A crítica de Mouzelis António Pedro Dores 05 de Maio de 2014 Sociedade agil Soberano (consciência e poder) Igualdade Desigualdade • Superficialidade fechada da análise social Críticas à teoria social • Therborn – poder; vitalidade, existência • Lahire – disposições e campos como reduções da análise de Bourdieu ao poder e retirando a pluralidade aos objectos • Mouzelis – continuação escamoteada da redução e reificação dos objectos Componentes e funcionalidades da análise social Componentes Poder Desenvolvimento (existência) Afiliação (vitalidade) Funcionalidades De elevação De proibir Profissional Conjugal De constituição Marginal Cognitivo Fraternidade Básico Senso comum Maternidade Submissão Indice • Segredos sociais na teoria social • Limites cognitivos impostos aos objectos sociológicos • Apresentação das críticas de Mouzelis à ineficácia das teorias sociais Mundo do crime • Porque é que profissões próprias da economia paralela são desconsideradas pela teoria social? prostitutos, pederastas, proxenetas, traficantes, contrabandistas, mercenários, vigaristas, assassinos, ladrões, corruptos: porque não constam na lista de profissões? Como se aplicam os critérios de classificação de classes? (os mitras, os presos, os corruptos como classe sacrificial) Mundo da espionagem • Sistema secreto de perpetrar tortura • Experiências com exércitos próprios • Experiências médicas com presos, pobres ou doentes • Financiamento de intervenção política no estrangeiro através de redes de droga • Finantial hitman (política da dívida) John Perkins Mundo cognitivo como dado • O átomo e a história da sua imposição na vida científica e social • A luta pela ideia de Terra descentrada (Copérnico e Galileu) • A luta pela construção das ciências sociais (economia, sociologia e ciência política) à margem da geografia, da história, da teologia, do direito (humanidades) Ciência e tecnologia • A teoria social como pré-paradigmática • A sociologia da ciência separa ciências sociais e ciências • Bruno Latour (2007/05) Changer de société, refaire de la sociologie, Paris, La Découverte. Reassembling the social: an introduction to Actor– network theory, Oxford ; New York, Oxford: University Press, 2005 Inacessibilidades (tempo/espaço) em ciências sociais • Mecanismos (tecnológicos e sociais) • Voluntarismos (naturalização dos resultados das lutas – Randall Collins Sociologia da Filosofia) • Estados nascentes (Francesco Alberoni Génese) ambientes - ciclo emancipatório • Território – David Harvey (2011) Spaces of capital: towards a critical geography, NY, Routledge. Nicos Mouzelis (1995) Sociological Theory: What Went Wrong? – diagnosis and remedies, London, Routledge. Voluntarismo • Althusser propõe 3 tipos de teorização (Gen I – revisão bibliográfica ou estado da arte - Gen II metateoria e Gen III – teoria explicativa da história) • “These tools [Gen II of Parsons] systematically neglect the voluntaristic dimensions of social life” • Teoria da escolha racional / teoria do conflito / teoria pos-moderna são reacções ao estrutural funcionalismo Limites da crítica ao estrutural funcionalismo • A teoria pos-moderna faz bem em estabelecer a sociologia como uma das disciplinas das Ciências Sociais. Faz mal limitar-se às linguagens, discursos e textos. (Wallerstein, Abrir as Ciências Sociais) • Lembrar a ambição científica da sociologia Evolução na continuidade • Giddens, Elias e Bourdieu falharam superação de dilemas teóricos de Parsons (evitaram a sua linguagem mas mantiveram a sua lógica) Enriquecimento da análise • Estudo dos diferentes níveis Posição Situação (figuração) Interacção (normas) Disposições • Estabelecimento de margem para a agência (escolha, conflito, sedução) Remédios • Reducionismo (na interacção) e reificação (sem agência) podem ser superados na condição de a) se se admitir estruturas e interacção a todos os níveis • b) se se admitir instituição e agência a qq nível (grupos, comunidades, estado, instâncias internacionais) • c) admitir sociedade como camadas de cebola Sintese: reducionismo e reificação • A escolha racional não considera o contexto (micro) • Teleologias sem actor (macro) • Não permite análise de hierarquias na análise das práticas mais influentes em cada situação. Fim http://iscte.pt/~apad http://iscte.pt/~apad/estesp/trilogia.htm