Remidos pelo Cristo encarnado – 01-11-2015

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“e tende por salvação a longanimidade de nosso
Senhor, como igualmente o nosso amado irmão
Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi
dada, ao falar acerca destes assuntos, como, de fato,
costuma fazer em todas as suas epístolas, nas quais
há certas coisas difíceis de entender, que os
ignorantes e instáveis deturpam, como também
deturpam as demais Escrituras, para a própria
destruição deles.
Vós, pois, amados, prevenidos como estais de
antemão, acautelai- vos; não suceda que, arrastados
pelo erro desses insubordinados, descaiais da vossa
própria firmeza; antes, crescei na graça e no
conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus
Cristo. A ele seja a glória, tanto agora
como no dia eterno.”
2. A Escritura pode ser difícil de entender. Os
cristãos, ao longo dos séculos, tem tido grande
conforto no verso 16, onde Pedro admite que há
algumas coisas nos escritos de Paulo que são
difíceis de entender. Mesmo Pedro, o grande
Apóstolo, o primeiro de muitos na igreja primitiva,
reconhecia que há algumas partes difíceis na
Bíblia. Nem tudo é coisa simples.
Os cristãos sempre acreditaram no que é chamado de
“perspicuidade da Escritura”. Isso significa que a Escritura é
clara – é possível entendê-la. Mas a doutrina da
perspicuidade nunca implicou em dizer que todas as partes
da Escritura são igualmente óbvias ou igualmente
importantes. Perspicuidade significa que as partes principais
são as partes mais óbvias. Significa que a mensagem da
salvação é clara. Significa que os assuntos mais básicos e
centrais da narrativa bíblica são claros, mesmo que você não
seja o mais esperto, mesmo se você não recebeu muita
educação, mesmo se você é uma criança.
Todos nós podemos entender que Jesus é o Messias
encarnado, que nós precisamos nos arrepender, crer
em Cristo e obedecer seus mandamentos. Isso tudo é
muito claro. Mas não significa que tudo é claro.
Algumas partes requerem muito estudo. Algumas
partes requerem atenção especial. Algumas doutrinas
são complicadas. Algumas partes da Bíblia são muito
difíceis. Basta perguntar a Pedro sobre Paulo.
3. O outro lado desse Segundo ponto é que mesmo as
partes difíceis da Bíblia tem interpretações certas e
erradas. Note, Pedro não diz “Algumas coisas em Paulo
são difíceis de entender. Então, quem sou eu pra dizer o
que é certo e o que é errado? Todos nós temos uma
interpretação.” Não, ele diz “algumas coisas são difíceis de
entender, as quais os ignorantes e instáveis torcem para
sua própria destruição”. Pedro não pensava que só porque
algo era difícil, não poderia haver uma resposta certa para
esse problema.
Alguns crentes tem uma certa preguiça mental. Eles desonram a
Palavra, e o Deus da Palavra, com sua rápida acomodação na
terra do “sei lá” e “não é uma questão de salvação, então,
quem se importa?”. Eles dizem “entender a doutrina da eleição
é difícil. Chegar a uma conclusão sobre homossexualismo é
difícil. Chegar a algum lugar sobre os papéis dos homens e das
mulheres é impossível.” Assim, desistimos e aceitamos que
nenhuma interpretação pode ser melhor que outra. Pedro, por
outro lado, não tem medo de dizer que a presença de alguns
textos difíceis não exclui a presença de interpretações corretas
e interpretações erradas.
A IMPORTÂNCIA DA HUMANIDADE DE JESUS
“CRISTOLOGIA”
Termo teológico significa: “A Doutrina que estuda os atributos
de Cristo e de sua Natureza”.
Para nós quem de fato Jesus foi, é, e será?
Vamos passar algum tempo aqui falando sobre a pessoa de
Cristo, e a importância dEle na nossa redenção e nessa nova
vida redimida.
Alguns dos temas que vamos tratar serão:
A importância da humanidade de Jesus
Assumindo a natureza humana
Capacitado pelo Espírito
Crescendo em sabedoria
Crescendo em fé
Resistindo a tentação
POR QUE A HUMANIDADE DO DEUS-HOMEM É IMPORTANTE?
No exato momento em que a mais brutal de todas as guerras atingia
seu ápice na Europa, Dietrich Bonhoeffer sugeriu talvez a mais
importante pergunta para a fé cristã: “Quem é de fato Cristo para
nós hoje?”
Em resumo, Ele é retratado de várias formas: como um bebe
inofensivo na manjedoura, como um ser tão sobre-humano que
acaba eclipsado por Maria, como um mágico ou guru, como uma
figura impotente sangrando na cruz, como um líder socialista
revolucionário, somente como um homem histórico ou até mesmo
mais um profeta como os outros das outras religiões, veio fez o bem
e morreu como um qualquer.
POR QUE A HUMANIDADE DO DEUS-HOMEM É IMPORTANTE?
“rios de água viva” João 7.38 diz:
“Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios
de água viva.”
Assim a pergunta que se impõe para nós hoje é: “Quem é de fato
Cristo para nós hoje?”
HERESIAS ANTIGAS A RESPEITO DA HUMANIDADE DE JESUS
Ele afirmou que os agnósticos
ensinavam uma teoria “que nem
os profetas pregaram, nem o
Senhor ensinou, nem os apóstolos
transmitiram.”
Irineu de Lyon (130-202)
ALGUMAS HERESIAS ANTIGAS
Docetismo
O docetismo recebeu esse nome por causa do verbo grego
(dokeo), que significa “parecer”.
Sua tese central era que Jesus apenas parecia humano.
IJoão 1.1-4; 2.22-23; 4.1-6; 5.1-5; 5.6-12
ALGUMAS HERESIAS ANTIGAS
Docetismo
(O marcionismo foi uma seita religiosa cristã do século II. Foi uma das
primeiras a ser acusada de heresia. Foi estabelecida por Marcião de
Sinope (110-160), filho de um bispo. Propagou-se na Ásia Menor e na antiga
Roma. Foi considerada herética e Marcião excomungado em 144). Marcião é
às vezes chamado de o filósofo do gnosticismo, em alguns aspectos
essenciais ele propôs ideias que se alinham bem com o pensamento gnóstico.
Assim como os gnosticos, Marcião argumentava que Jesus era
essencialmente um espírito aparecendo aos homens e não totalmente
humano.
ALGUMAS HERESIAS ANTIGAS
Apolinarismo
Apolinário, bispo de Laodiceia, na Síria: negou a existência de uma alma
humana racional na natureza humana de Cristo, sendo esta substituída
nele pelo “Logos” divino.
Dessa forma, seu corpo seria, então, uma forma glorificada de
humanidade.
O apolinarismo, em comparação, é uma mutilação da humanidade de
Jesus.
Ele assumiu uma natureza humana genuína, mas incompleta.
“E o Verbo se fez carne e habitou entre nós…” João 1.14 , carne seria o
único aspecto envolvido na natureza humana. A sua alma era dividida.
ALGUMAS HERESIAS ANTIGAS
Nestorianismo
Nestório, patriarca de Constantinopla: argumentou haver em Cristo
duas pessoas distintas, uma humana e outra divina, completas de
tal forma que constituiriam dois entes independentes.
Maria seria apenas Christotokos (genitora de Cristo), e não
Theotokos (genitora de Deus), porque o corpo de Jesus pertenceria
à natureza humana, e não à divina.
ALGUMAS HERESIAS ANTIGAS
Eutiquismo
Eutico, era abade (superior aos monges) de um mosteiro de
Constantinopla: afirmava que a natureza divina de Cristo absorveu a
natureza humana.
Então, Cristo teria uma única natureza, a divina, revestida de carne
humana, posição conhecida como monofisismo. (monofisismo é o ponto
de vista cristológico que defende que, depois da união do divino e do humano
na encarnação histórica, Jesus Cristo, como encarnação do Filho ou Verbo (Logos)
de Deus, teria apenas uma única “natureza", a divina, e não uma síntese de
ambas.)
RECENTES DEPRECIAÇÕES DA HUMANIDADE DE JESUS
Karl Barth - (1886 - 1968) foi um teólogo cristão-protestante, pastor
da Igreja Reformada e um dos líderes da teologia dialética e da neoortodoxia protestante).
“Jesus Cristo de fato é também o rabino de Nazaré, sobre
quem historicamente é tão difícil de obter informação, e quando
tal conhecimento é obtido, Jesus é apresentado como alguém cuja
atividade é simplesmente tão trivial quanto a de outros
fundadores de uma religião, e até mesmo quanto a de
representantes posteriores de sua própria religião.” Nota - (Church
Dogmatics, em 1936, v1 na página 188)
RECENTES DEPRECIAÇÕES DA HUMANIDADE DE JESUS
Rudolf Bultmann - (1884 - 1976) foi um teólogo alemão.
A cristologia de Bultmann, não concentra sua atenção em um
conjunto de fatos sobre Jesus, mas em seu significado existencial.
Em vez disso, o significado deve ser encontrado em Gálatas 6.14 “Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso
Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim,
e eu, para o mundo.”
Do mesmo modo acontece com a ressurreição, tem significado para
nós, e não com o Jesus histórico.
Nota - Essas afirmações estão no livro de Bultmann, chamado - “New Testament and
mythology, 1961, pg 37.
“Mas eu então julgava de outro modo.
Considerava meu Senhor Jesus Cristo
apenas um homem de extraordinária
sabedoria, a quem ninguém poderia
igualar. Sobretudo seu miraculoso
nascimento de uma virgem, que nos
ensina a desprezar os bens temporais
para adquirir a imortalidade. Pareciame ter merecido, por decreto da
Providência divina, uma soberana
autoridade para ensinar os homens…
…mas nem suspeitava o mistério que se
encerra nestas palavras: o Verbo se fez
carne. Somente conhecia, pelas coisas
que dele nos deixaram escritas, que
comeu, bebeu, dormiu, passeou, que se
alegrou, se entristeceu e pregou, e que
essa carne não se juntou a teu Verbo
senão com alma e inteligência
humanas”.
Agostinho de Hipona – Confissões, Livro
7
A CRISTOLOGIA NA REFORMA
Os principais documentos confessionais dos séculos XVI e XVII ensinaram sobre a
pessoa de Cristo.
Eles resumem a posição luterana e reformada da época.
Martinho Lutero no Catecismo Menor, o segundo Credo diante da pergunta
“Que significa isso?”.
“Creio em Jesus Cristo, verdadeiro Deus, nascido do Pai desde a eternidade, e
também verdadeiro homem, nascido da Virgem Maria, é meu Senhor, que me
remiu a mim, homem perdido e condenado, me resgatou e salvou de todos os
pecados, da morte e do poder do diabo; não com ouro ou prata, mas com seu
santo e precioso sangue e sua inocente paixão e morte, para que eu sirva em
eterna justiça, inocência e bem-aventurança, assim como ele ressuscitou da
morte, vive e reina eternamente. Isto é certíssima verdade.”
A CRISTOLOGIA NA REFORMA
A pergunta 21 do Breve catecismo de Westminster que trata da pessoa de Cristo,
e aborda as duas naturezas:
“Quem é o Redentor dos eleitos de Deus?”
“O único Redentor dos eleitos de Deus é o Senhor Jesus Cristo, que sendo
Eterno Filho de Deus, se fez homem, e assim foi e continua a ser Deus e
homem em duas naturezas distintas, e uma só pessoa, para sempre.”
A CRISTOLOGIA NA REFORMA
A pergunta 22 diz:
“Como Cristo sendo o Filho de Deus, se fez homem?”
“Cristo, o Filho de Deus, fez-se homem tomando um verdadeiro corpo e uma
alma racional, sendo concebido pelo poder do Espirito Santo no ventre da
virgem Maria, e nascido dela, mas sem pecado.”
A CRISTOLOGIA NA REFORMA
“Cristo, o celeste Mediador, assume, na
encarnação, a natureza humana para a redenção
da humanidade.
O nosso firme apoio esta no fato de que Deus se
apropriou da nossa carne, dos nossos ossos, para
que fosse um de nós; não relutou em assumir a
nossa humanidade, e se tornou comum conosco,
sendo Filho de Deus e Filho do Homem. Foi em
tudo semelhante a nós, a fim de que pudessemos
vencer o pecado e a morte, sendo garantida a
nossa vida eterna”.
João Calvino – As Instiututas – livro II cápitulo XII
A CRISTOLOGIA NA REFORMA
“… visto que do ventre da Virgem para si
escolheu um templo em que habitasse, e Aquele
que era o Filho de Deus se fez o Filho do
Homem, não mediante confusão de substância,
mas em virtude de unidade de pessoa. Pois, na
verdade, afirmamos que a Divindade foi tão
associada e unida à humanidade, que sua
propriedade permaneceu integral a cada
natureza, e todavia dessas duas é constituído
um único Cristo”.
João Calvino – As Instiututas – livro II cápitulo XIV
EVIDÊNCIAS BÍBLICAS DA HUMANIDADE DE JESUS
Há ampla evidência bíblica de que Jesus foi uma pessoa plenamente humana,
não lhe faltando nenhum dos elementos essenciais da humanidade que
constituem cada um de nós.
Em primeiro lugar - ele tinha um corpo plenamente humano.
Ele nasceu, em vez de ter descido repentinamente na Terra, sendo concebido
no útero de uma mãe humana e gestado como qualquer outra criança.
As terminologias utilizadas nos registros de seu nascimento são as mesmas
usadas para nascimentos humanos comuns usadas na bíblia.
Jesus também teve uma típica árvore genealógica, como é indicado em
Mateus e Lucas.
Ele teve antepassados e supõe-se que recebeu genes deles, assim como todo
ser humano.
EVIDÊNCIAS BÍBLICAS DA HUMANIDADE DE JESUS
Em segundo lugar - tanto o nascimento de Jesus como sua vida indicam que
ele teve uma natureza física humana.
Lemos que ele cresceu “em sabedoria, em estatura e em graça diante de
Deus e dos homens” (Lc. 2.52).
Jesus cresceu fisicamente, sendo nutrido por alimento e água.
Ele não tinha força física ilimitada.
EVIDÊNCIAS BÍBLICAS DA HUMANIDADE DE JESUS
Em terceiro lugar - Jesus tinha a mesma fisiologia e as mesmas limitações
físicas que outros seres humanos.
Ele sentiu
fome “E, depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome.”
Mateus 4.2,
Teve
sede “Depois, vendo Jesus que tudo já estava consumado, para se cumprir a
Escritura, disse:Tenho sede!” João 19.28,
Teve fadiga "Estava ali a fonte de Jacó. Cansado da viagem, assentarase Jesus junto à fonte, por volta da hora sexta.” João 4.6
EVIDÊNCIAS BÍBLICAS DA HUMANIDADE DE JESUS
Em quarto lugar - Jesus sofreu fisicamente e morreu, como qualquer outra
pessoa.
Isso fica evidente em toda a historia da crucificação, mas talvez mais claramente
em João 19.34, em que lemos que uma lança foi enfiada em seu lado, e água e
sangue misturados escorreram dali, indicando sua morte.
João expõe isso de forma muito vivida em I João 1.12: “O que era desde o princípio, o que temos ouvido, o que temos visto com os
nossos próprios olhos, o que contemplamos, e as nossas mãos apalparam,
com respeito ao Verbo da vida (e a vida se manifestou, e nós a temos visto, e de
la damos testemunho, e vo-la anunciamos, a vida eterna,
a qual estava com o Pai e nos foi manifestada)”
EVIDÊNCIAS BÍBLICAS DA HUMANIDADE DE JESUS
Em quinto lugar - Jesus era plena e genuinamente humano no
aspecto psicológico.
Ele amou - João 13.23; João 11.3; Marcos 10.21;
Jesus teve compaixão - Mateus 9.36; 14.14; 15.32; 20.34 - A palavra usada em
todos esses textos é a mesma - (splagchnizomai) ser movido pelas entranhas.
Jesus então foi comovido pela miséria humana.
Ele ficou triste - Mateus 26.36-37
Ele sentiu alegria - João 15.11; 17.13
Ele sentiu irá e angustia - Marcos 3.5
Ele sentiu indignação - Marcos 10.14
EVIDÊNCIAS BÍBLICAS DA HUMANIDADE DE JESUS
Em sexto lugar - nas ações intelectuais de Jesus, descobrimos que tinha um
conhecimento extraordinário.
Vemos exemplos de Jesus usando sua capacidade divina, ele conhecia o
pensamento dos seus amigos (Lucas 9.47), de seus inimigos (Lucas 6.8) e podia
identificar o caráter de Natanael (João 1.47-48).
Jesus sabia que a mulher samaritana tivera cinco maridos e estava, no presente,
vivendo com um homem com quem não era casada (João 4.18).
Ele sabia que Lázaro já estava morto (João 11.14).
Ele sabia que Judas era o traidor (Mateus 26.25), ele sabia que Pedro o negaria
(Mateus 26.34), e de fato Jesus sabia de tudo que ia acontecer com ele (João
18.4).
EVIDÊNCIAS BÍBLICAS DA HUMANIDADE DE JESUS
Exemplo Jesus declara que ele não sabia o dia e nem a hora da sua segunda vinda.
Marcos 13.32
Talvez podemos dizer que ele tinha o conhecimento necessário para realizar sua
missão, entretanto, em algumas coisas ele não tinha assim como nós.
Todas as ações de Jesus eram capacitadas pelo Espirito, veremos isso na terceira
aula.
EVIDÊNCIAS BÍBLICAS DA HUMANIDADE DE JESUS
Em sétimo e último - Jesus teve uma vida religiosa.
Jesus participava dos cultos na sinagoga, a fazia de forma habitual e regular.
(Lucas 4.16)
A sua vida de oração é uma evidencia clara de sua devoção e dependência do Pai,
Jesus orava regularmente.
As vezes por longos períodos e com grande intensidade, como no jardim do
Getsêmani.
Antes do seu importante passo da escolha de seus 12 discípulos Jesus orou a
noite toda. (Lucas 6.12)
EVIDÊNCIAS BÍBLICAS DA HUMANIDADE DE JESUS
Conclusão dessas afirmações –
É evidente, que para os discípulos e autores do NT, não havia dúvidas sobre a
humanidade de Jesus.
Quando depois da ressurreição houve dúvidas se era um espirito, Jesus convidou
a confirmar por si mesmos a genuinidade de sua
humanidade: “Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpaime e verificai, porque um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu t
enho.” Lucas 24.39
“Se Jesus não foi humano, então jamais alguém foi.” – Louis Berkhof – Teologia
Sistemática pg.324
IMPLICAÇÕES DA HUMANIDADE DE JESUS
A doutrina da plena humanidade de Jesus tem grande importância para a fé e a
teologia cristã.
1 - A morte expiatória de Jesus é realmente eficaz para nós.
Não foi um estranho à espécie humana que morreu na cruz.
Ele era um de nós e, assim, pode verdadeiramente oferecer um sacrifício em
nosso lugar.
Assim como o sacerdote do AT, Jesus foi um ser humano que ofereceu sacrifício
em lugar de seus semelhantes.
IMPLICAÇÕES DA HUMANIDADE DE JESUS
2 - Jesus pode realmente se compadecer de nós e interceder por nós.
Ele experimentou tudo o que poderíamos sofrer.
Quando estamos com fome, cansados, solitários, ele compreende plenamente,
pois passou por tudo isso.
Hebreus 4.15 “Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecerse das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semel
hança, mas sem pecado."
IMPLICAÇÕES DA HUMANIDADE DE JESUS
3 - Jesus manifesta a verdadeira natureza da humanidade.
Apesar de pretendermos, às vezes, tirar nossas conclusões sobre o
que é a humanidade com base em um exame indutivo de nós, ou dos
que estão a nossa volta, estes são apenas exemplos imperfeitos de
humanidade.
Jesus não somente disse o que é a humanidade perfeita, ele
a demonstrou.
IMPLICAÇÕES DA HUMANIDADE DE JESUS
4 - Deus não é totalmente transcendente.
Ele não esta completamente distante da humanidade.
Se, em determinada época, ele realmente pôde viver entre nós como um
ser humano real, não é de se surpreender que também possa atuar
no âmbito humano, como de fato ainda atua.
IMPLICAÇÕES DA HUMANIDADE DE JESUS
5 - Jesus é nosso exemplo.
Ele não é uma espécie de superstar celestial, mas alguém que viveu onde nós
vivemos.
Portanto, podemos olhar para ele como um modelo de vida cristã.
Os padrões bíblicos para o comportamento humano, que nos parecem tão difíceis
de atingir, são vistos em Jesus como possíveis aos seres humanos.
Sem dúvida precisa haver dependência plena da graça de Deus.
O fato de que Jesus achou necessário orar e depender do Pai é uma indicação de
que nós precisamos depender dele da mesma forma.
Com João, nos alegramos porque a encarnação foi real e completa:
“E o Verbo se fez carne e habitou entre nós,
cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória,
glória como do unigênito do Pai.”
João 1.14
“ESTE MATERIAL FOI USADO NA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL DA IGREJA BATISTA PARQUE INDUSTRIAL, E FICA ASSIM
PROIPIDA A CÓPIA E DIVULGAÇÃO DESSE MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO DE DENIS OLIVEIRA (diretor da EBD ibpi) ou de
DEIVERSON DE ARAUJO (professor)”
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