“e tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor, como igualmente o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada, ao falar acerca destes assuntos, como, de fato, costuma fazer em todas as suas epístolas, nas quais há certas coisas difíceis de entender, que os ignorantes e instáveis deturpam, como também deturpam as demais Escrituras, para a própria destruição deles. Vós, pois, amados, prevenidos como estais de antemão, acautelai- vos; não suceda que, arrastados pelo erro desses insubordinados, descaiais da vossa própria firmeza; antes, crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja a glória, tanto agora como no dia eterno.” 2. A Escritura pode ser difícil de entender. Os cristãos, ao longo dos séculos, tem tido grande conforto no verso 16, onde Pedro admite que há algumas coisas nos escritos de Paulo que são difíceis de entender. Mesmo Pedro, o grande Apóstolo, o primeiro de muitos na igreja primitiva, reconhecia que há algumas partes difíceis na Bíblia. Nem tudo é coisa simples. Os cristãos sempre acreditaram no que é chamado de “perspicuidade da Escritura”. Isso significa que a Escritura é clara – é possível entendê-la. Mas a doutrina da perspicuidade nunca implicou em dizer que todas as partes da Escritura são igualmente óbvias ou igualmente importantes. Perspicuidade significa que as partes principais são as partes mais óbvias. Significa que a mensagem da salvação é clara. Significa que os assuntos mais básicos e centrais da narrativa bíblica são claros, mesmo que você não seja o mais esperto, mesmo se você não recebeu muita educação, mesmo se você é uma criança. Todos nós podemos entender que Jesus é o Messias encarnado, que nós precisamos nos arrepender, crer em Cristo e obedecer seus mandamentos. Isso tudo é muito claro. Mas não significa que tudo é claro. Algumas partes requerem muito estudo. Algumas partes requerem atenção especial. Algumas doutrinas são complicadas. Algumas partes da Bíblia são muito difíceis. Basta perguntar a Pedro sobre Paulo. 3. O outro lado desse Segundo ponto é que mesmo as partes difíceis da Bíblia tem interpretações certas e erradas. Note, Pedro não diz “Algumas coisas em Paulo são difíceis de entender. Então, quem sou eu pra dizer o que é certo e o que é errado? Todos nós temos uma interpretação.” Não, ele diz “algumas coisas são difíceis de entender, as quais os ignorantes e instáveis torcem para sua própria destruição”. Pedro não pensava que só porque algo era difícil, não poderia haver uma resposta certa para esse problema. Alguns crentes tem uma certa preguiça mental. Eles desonram a Palavra, e o Deus da Palavra, com sua rápida acomodação na terra do “sei lá” e “não é uma questão de salvação, então, quem se importa?”. Eles dizem “entender a doutrina da eleição é difícil. Chegar a uma conclusão sobre homossexualismo é difícil. Chegar a algum lugar sobre os papéis dos homens e das mulheres é impossível.” Assim, desistimos e aceitamos que nenhuma interpretação pode ser melhor que outra. Pedro, por outro lado, não tem medo de dizer que a presença de alguns textos difíceis não exclui a presença de interpretações corretas e interpretações erradas. A IMPORTÂNCIA DA HUMANIDADE DE JESUS “CRISTOLOGIA” Termo teológico significa: “A Doutrina que estuda os atributos de Cristo e de sua Natureza”. Para nós quem de fato Jesus foi, é, e será? Vamos passar algum tempo aqui falando sobre a pessoa de Cristo, e a importância dEle na nossa redenção e nessa nova vida redimida. Alguns dos temas que vamos tratar serão: A importância da humanidade de Jesus Assumindo a natureza humana Capacitado pelo Espírito Crescendo em sabedoria Crescendo em fé Resistindo a tentação POR QUE A HUMANIDADE DO DEUS-HOMEM É IMPORTANTE? No exato momento em que a mais brutal de todas as guerras atingia seu ápice na Europa, Dietrich Bonhoeffer sugeriu talvez a mais importante pergunta para a fé cristã: “Quem é de fato Cristo para nós hoje?” Em resumo, Ele é retratado de várias formas: como um bebe inofensivo na manjedoura, como um ser tão sobre-humano que acaba eclipsado por Maria, como um mágico ou guru, como uma figura impotente sangrando na cruz, como um líder socialista revolucionário, somente como um homem histórico ou até mesmo mais um profeta como os outros das outras religiões, veio fez o bem e morreu como um qualquer. POR QUE A HUMANIDADE DO DEUS-HOMEM É IMPORTANTE? “rios de água viva” João 7.38 diz: “Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva.” Assim a pergunta que se impõe para nós hoje é: “Quem é de fato Cristo para nós hoje?” HERESIAS ANTIGAS A RESPEITO DA HUMANIDADE DE JESUS Ele afirmou que os agnósticos ensinavam uma teoria “que nem os profetas pregaram, nem o Senhor ensinou, nem os apóstolos transmitiram.” Irineu de Lyon (130-202) ALGUMAS HERESIAS ANTIGAS Docetismo O docetismo recebeu esse nome por causa do verbo grego (dokeo), que significa “parecer”. Sua tese central era que Jesus apenas parecia humano. IJoão 1.1-4; 2.22-23; 4.1-6; 5.1-5; 5.6-12 ALGUMAS HERESIAS ANTIGAS Docetismo (O marcionismo foi uma seita religiosa cristã do século II. Foi uma das primeiras a ser acusada de heresia. Foi estabelecida por Marcião de Sinope (110-160), filho de um bispo. Propagou-se na Ásia Menor e na antiga Roma. Foi considerada herética e Marcião excomungado em 144). Marcião é às vezes chamado de o filósofo do gnosticismo, em alguns aspectos essenciais ele propôs ideias que se alinham bem com o pensamento gnóstico. Assim como os gnosticos, Marcião argumentava que Jesus era essencialmente um espírito aparecendo aos homens e não totalmente humano. ALGUMAS HERESIAS ANTIGAS Apolinarismo Apolinário, bispo de Laodiceia, na Síria: negou a existência de uma alma humana racional na natureza humana de Cristo, sendo esta substituída nele pelo “Logos” divino. Dessa forma, seu corpo seria, então, uma forma glorificada de humanidade. O apolinarismo, em comparação, é uma mutilação da humanidade de Jesus. Ele assumiu uma natureza humana genuína, mas incompleta. “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós…” João 1.14 , carne seria o único aspecto envolvido na natureza humana. A sua alma era dividida. ALGUMAS HERESIAS ANTIGAS Nestorianismo Nestório, patriarca de Constantinopla: argumentou haver em Cristo duas pessoas distintas, uma humana e outra divina, completas de tal forma que constituiriam dois entes independentes. Maria seria apenas Christotokos (genitora de Cristo), e não Theotokos (genitora de Deus), porque o corpo de Jesus pertenceria à natureza humana, e não à divina. ALGUMAS HERESIAS ANTIGAS Eutiquismo Eutico, era abade (superior aos monges) de um mosteiro de Constantinopla: afirmava que a natureza divina de Cristo absorveu a natureza humana. Então, Cristo teria uma única natureza, a divina, revestida de carne humana, posição conhecida como monofisismo. (monofisismo é o ponto de vista cristológico que defende que, depois da união do divino e do humano na encarnação histórica, Jesus Cristo, como encarnação do Filho ou Verbo (Logos) de Deus, teria apenas uma única “natureza", a divina, e não uma síntese de ambas.) RECENTES DEPRECIAÇÕES DA HUMANIDADE DE JESUS Karl Barth - (1886 - 1968) foi um teólogo cristão-protestante, pastor da Igreja Reformada e um dos líderes da teologia dialética e da neoortodoxia protestante). “Jesus Cristo de fato é também o rabino de Nazaré, sobre quem historicamente é tão difícil de obter informação, e quando tal conhecimento é obtido, Jesus é apresentado como alguém cuja atividade é simplesmente tão trivial quanto a de outros fundadores de uma religião, e até mesmo quanto a de representantes posteriores de sua própria religião.” Nota - (Church Dogmatics, em 1936, v1 na página 188) RECENTES DEPRECIAÇÕES DA HUMANIDADE DE JESUS Rudolf Bultmann - (1884 - 1976) foi um teólogo alemão. A cristologia de Bultmann, não concentra sua atenção em um conjunto de fatos sobre Jesus, mas em seu significado existencial. Em vez disso, o significado deve ser encontrado em Gálatas 6.14 “Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo.” Do mesmo modo acontece com a ressurreição, tem significado para nós, e não com o Jesus histórico. Nota - Essas afirmações estão no livro de Bultmann, chamado - “New Testament and mythology, 1961, pg 37. “Mas eu então julgava de outro modo. Considerava meu Senhor Jesus Cristo apenas um homem de extraordinária sabedoria, a quem ninguém poderia igualar. Sobretudo seu miraculoso nascimento de uma virgem, que nos ensina a desprezar os bens temporais para adquirir a imortalidade. Pareciame ter merecido, por decreto da Providência divina, uma soberana autoridade para ensinar os homens… …mas nem suspeitava o mistério que se encerra nestas palavras: o Verbo se fez carne. Somente conhecia, pelas coisas que dele nos deixaram escritas, que comeu, bebeu, dormiu, passeou, que se alegrou, se entristeceu e pregou, e que essa carne não se juntou a teu Verbo senão com alma e inteligência humanas”. Agostinho de Hipona – Confissões, Livro 7 A CRISTOLOGIA NA REFORMA Os principais documentos confessionais dos séculos XVI e XVII ensinaram sobre a pessoa de Cristo. Eles resumem a posição luterana e reformada da época. Martinho Lutero no Catecismo Menor, o segundo Credo diante da pergunta “Que significa isso?”. “Creio em Jesus Cristo, verdadeiro Deus, nascido do Pai desde a eternidade, e também verdadeiro homem, nascido da Virgem Maria, é meu Senhor, que me remiu a mim, homem perdido e condenado, me resgatou e salvou de todos os pecados, da morte e do poder do diabo; não com ouro ou prata, mas com seu santo e precioso sangue e sua inocente paixão e morte, para que eu sirva em eterna justiça, inocência e bem-aventurança, assim como ele ressuscitou da morte, vive e reina eternamente. Isto é certíssima verdade.” A CRISTOLOGIA NA REFORMA A pergunta 21 do Breve catecismo de Westminster que trata da pessoa de Cristo, e aborda as duas naturezas: “Quem é o Redentor dos eleitos de Deus?” “O único Redentor dos eleitos de Deus é o Senhor Jesus Cristo, que sendo Eterno Filho de Deus, se fez homem, e assim foi e continua a ser Deus e homem em duas naturezas distintas, e uma só pessoa, para sempre.” A CRISTOLOGIA NA REFORMA A pergunta 22 diz: “Como Cristo sendo o Filho de Deus, se fez homem?” “Cristo, o Filho de Deus, fez-se homem tomando um verdadeiro corpo e uma alma racional, sendo concebido pelo poder do Espirito Santo no ventre da virgem Maria, e nascido dela, mas sem pecado.” A CRISTOLOGIA NA REFORMA “Cristo, o celeste Mediador, assume, na encarnação, a natureza humana para a redenção da humanidade. O nosso firme apoio esta no fato de que Deus se apropriou da nossa carne, dos nossos ossos, para que fosse um de nós; não relutou em assumir a nossa humanidade, e se tornou comum conosco, sendo Filho de Deus e Filho do Homem. Foi em tudo semelhante a nós, a fim de que pudessemos vencer o pecado e a morte, sendo garantida a nossa vida eterna”. João Calvino – As Instiututas – livro II cápitulo XII A CRISTOLOGIA NA REFORMA “… visto que do ventre da Virgem para si escolheu um templo em que habitasse, e Aquele que era o Filho de Deus se fez o Filho do Homem, não mediante confusão de substância, mas em virtude de unidade de pessoa. Pois, na verdade, afirmamos que a Divindade foi tão associada e unida à humanidade, que sua propriedade permaneceu integral a cada natureza, e todavia dessas duas é constituído um único Cristo”. João Calvino – As Instiututas – livro II cápitulo XIV EVIDÊNCIAS BÍBLICAS DA HUMANIDADE DE JESUS Há ampla evidência bíblica de que Jesus foi uma pessoa plenamente humana, não lhe faltando nenhum dos elementos essenciais da humanidade que constituem cada um de nós. Em primeiro lugar - ele tinha um corpo plenamente humano. Ele nasceu, em vez de ter descido repentinamente na Terra, sendo concebido no útero de uma mãe humana e gestado como qualquer outra criança. As terminologias utilizadas nos registros de seu nascimento são as mesmas usadas para nascimentos humanos comuns usadas na bíblia. Jesus também teve uma típica árvore genealógica, como é indicado em Mateus e Lucas. Ele teve antepassados e supõe-se que recebeu genes deles, assim como todo ser humano. EVIDÊNCIAS BÍBLICAS DA HUMANIDADE DE JESUS Em segundo lugar - tanto o nascimento de Jesus como sua vida indicam que ele teve uma natureza física humana. Lemos que ele cresceu “em sabedoria, em estatura e em graça diante de Deus e dos homens” (Lc. 2.52). Jesus cresceu fisicamente, sendo nutrido por alimento e água. Ele não tinha força física ilimitada. EVIDÊNCIAS BÍBLICAS DA HUMANIDADE DE JESUS Em terceiro lugar - Jesus tinha a mesma fisiologia e as mesmas limitações físicas que outros seres humanos. Ele sentiu fome “E, depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome.” Mateus 4.2, Teve sede “Depois, vendo Jesus que tudo já estava consumado, para se cumprir a Escritura, disse:Tenho sede!” João 19.28, Teve fadiga "Estava ali a fonte de Jacó. Cansado da viagem, assentarase Jesus junto à fonte, por volta da hora sexta.” João 4.6 EVIDÊNCIAS BÍBLICAS DA HUMANIDADE DE JESUS Em quarto lugar - Jesus sofreu fisicamente e morreu, como qualquer outra pessoa. Isso fica evidente em toda a historia da crucificação, mas talvez mais claramente em João 19.34, em que lemos que uma lança foi enfiada em seu lado, e água e sangue misturados escorreram dali, indicando sua morte. João expõe isso de forma muito vivida em I João 1.12: “O que era desde o princípio, o que temos ouvido, o que temos visto com os nossos próprios olhos, o que contemplamos, e as nossas mãos apalparam, com respeito ao Verbo da vida (e a vida se manifestou, e nós a temos visto, e de la damos testemunho, e vo-la anunciamos, a vida eterna, a qual estava com o Pai e nos foi manifestada)” EVIDÊNCIAS BÍBLICAS DA HUMANIDADE DE JESUS Em quinto lugar - Jesus era plena e genuinamente humano no aspecto psicológico. Ele amou - João 13.23; João 11.3; Marcos 10.21; Jesus teve compaixão - Mateus 9.36; 14.14; 15.32; 20.34 - A palavra usada em todos esses textos é a mesma - (splagchnizomai) ser movido pelas entranhas. Jesus então foi comovido pela miséria humana. Ele ficou triste - Mateus 26.36-37 Ele sentiu alegria - João 15.11; 17.13 Ele sentiu irá e angustia - Marcos 3.5 Ele sentiu indignação - Marcos 10.14 EVIDÊNCIAS BÍBLICAS DA HUMANIDADE DE JESUS Em sexto lugar - nas ações intelectuais de Jesus, descobrimos que tinha um conhecimento extraordinário. Vemos exemplos de Jesus usando sua capacidade divina, ele conhecia o pensamento dos seus amigos (Lucas 9.47), de seus inimigos (Lucas 6.8) e podia identificar o caráter de Natanael (João 1.47-48). Jesus sabia que a mulher samaritana tivera cinco maridos e estava, no presente, vivendo com um homem com quem não era casada (João 4.18). Ele sabia que Lázaro já estava morto (João 11.14). Ele sabia que Judas era o traidor (Mateus 26.25), ele sabia que Pedro o negaria (Mateus 26.34), e de fato Jesus sabia de tudo que ia acontecer com ele (João 18.4). EVIDÊNCIAS BÍBLICAS DA HUMANIDADE DE JESUS Exemplo Jesus declara que ele não sabia o dia e nem a hora da sua segunda vinda. Marcos 13.32 Talvez podemos dizer que ele tinha o conhecimento necessário para realizar sua missão, entretanto, em algumas coisas ele não tinha assim como nós. Todas as ações de Jesus eram capacitadas pelo Espirito, veremos isso na terceira aula. EVIDÊNCIAS BÍBLICAS DA HUMANIDADE DE JESUS Em sétimo e último - Jesus teve uma vida religiosa. Jesus participava dos cultos na sinagoga, a fazia de forma habitual e regular. (Lucas 4.16) A sua vida de oração é uma evidencia clara de sua devoção e dependência do Pai, Jesus orava regularmente. As vezes por longos períodos e com grande intensidade, como no jardim do Getsêmani. Antes do seu importante passo da escolha de seus 12 discípulos Jesus orou a noite toda. (Lucas 6.12) EVIDÊNCIAS BÍBLICAS DA HUMANIDADE DE JESUS Conclusão dessas afirmações – É evidente, que para os discípulos e autores do NT, não havia dúvidas sobre a humanidade de Jesus. Quando depois da ressurreição houve dúvidas se era um espirito, Jesus convidou a confirmar por si mesmos a genuinidade de sua humanidade: “Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpaime e verificai, porque um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu t enho.” Lucas 24.39 “Se Jesus não foi humano, então jamais alguém foi.” – Louis Berkhof – Teologia Sistemática pg.324 IMPLICAÇÕES DA HUMANIDADE DE JESUS A doutrina da plena humanidade de Jesus tem grande importância para a fé e a teologia cristã. 1 - A morte expiatória de Jesus é realmente eficaz para nós. Não foi um estranho à espécie humana que morreu na cruz. Ele era um de nós e, assim, pode verdadeiramente oferecer um sacrifício em nosso lugar. Assim como o sacerdote do AT, Jesus foi um ser humano que ofereceu sacrifício em lugar de seus semelhantes. IMPLICAÇÕES DA HUMANIDADE DE JESUS 2 - Jesus pode realmente se compadecer de nós e interceder por nós. Ele experimentou tudo o que poderíamos sofrer. Quando estamos com fome, cansados, solitários, ele compreende plenamente, pois passou por tudo isso. Hebreus 4.15 “Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecerse das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semel hança, mas sem pecado." IMPLICAÇÕES DA HUMANIDADE DE JESUS 3 - Jesus manifesta a verdadeira natureza da humanidade. Apesar de pretendermos, às vezes, tirar nossas conclusões sobre o que é a humanidade com base em um exame indutivo de nós, ou dos que estão a nossa volta, estes são apenas exemplos imperfeitos de humanidade. Jesus não somente disse o que é a humanidade perfeita, ele a demonstrou. IMPLICAÇÕES DA HUMANIDADE DE JESUS 4 - Deus não é totalmente transcendente. Ele não esta completamente distante da humanidade. Se, em determinada época, ele realmente pôde viver entre nós como um ser humano real, não é de se surpreender que também possa atuar no âmbito humano, como de fato ainda atua. IMPLICAÇÕES DA HUMANIDADE DE JESUS 5 - Jesus é nosso exemplo. Ele não é uma espécie de superstar celestial, mas alguém que viveu onde nós vivemos. Portanto, podemos olhar para ele como um modelo de vida cristã. Os padrões bíblicos para o comportamento humano, que nos parecem tão difíceis de atingir, são vistos em Jesus como possíveis aos seres humanos. Sem dúvida precisa haver dependência plena da graça de Deus. O fato de que Jesus achou necessário orar e depender do Pai é uma indicação de que nós precisamos depender dele da mesma forma. Com João, nos alegramos porque a encarnação foi real e completa: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.” João 1.14 “ESTE MATERIAL FOI USADO NA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL DA IGREJA BATISTA PARQUE INDUSTRIAL, E FICA ASSIM PROIPIDA A CÓPIA E DIVULGAÇÃO DESSE MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO DE DENIS OLIVEIRA (diretor da EBD ibpi) ou de DEIVERSON DE ARAUJO (professor)”