Bárbaros e Reino Franco Bárbaros: Definição utilizada pelos romanos para identificar povos que não compartilhavam dos ideais e da cultura clássica (greco-romana). Após a Queda de Roma (Império Romano do Ocidente, em 476), os povos ditos bárbaros formaram reinos independentes na Europa. O único desses reinos que se desenvolveu e se destacou foi o Reino Franco. Reino Franco Fundado por Clóvis, líder dos francos e neto do conquistador bárbaro Meroveu. A Dinastia formada por Clóvis recebeu o nome de Dinastia Merovíngia. Dinastia Merovíngia Após a morte de Clóvis, seus sucessores passaram a ser conhecidos como “reis indolentes”, pois transferiam as obrigações administrativas aos Major Domus (Prefeitos do Palácio). Major Domus Pepino de Heristal: Transformou o cargo em vitalício e hereditário; Carlos Martel: Considerado o “salvador da cristandade”, por derrotar os árabes na Batalha de Poitiers (732); Pepino, o Breve: Conquistou a Lombardia e a entregou ao papa (Estados Pontifícios), conquistando o apoio do mesmo para derrubar os merovíngios e fundar a Dinastia Carolíngia. Dinastia Carolíngia Carlos Magno: Coroado pelo papa como o “Imperador do Ocidente” / dividiu o reino em marcas, ducados e condados e criou os missi dominici. Também criou as Escolas Palatinas. Após a morte da Carlos Magno, seu filho, Luís, o Piedoso, foi forçado a assinar o Tratado de Verdun (843), dividindo o Reino Franco entre seus três filhos: Carlos, o Calvo: França; Lotário: Lotaríngia; Luís, o Germânico: Germânia. Na França e em parte da Lotaríngia, a decadência do poder central resultou na fragmentação política que deu origem ao Feudalismo. Na Germânia e no restante da Lotaríngia, a aliança entre barões (nobres) e bispos (clero) em torno do imperador resultou em um novo império, o SIRG – Sacro Império Romano Germânico, também conhecido como 1º Reich. Esse Império só conheceu seu fim durante as invasões napoleônicas do início do século XIX.