Diagnóstico do HIV/AIDS

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Diagnóstico do HIV/AIDS
Dezembro 2009
Ana Paula Pietrowski Bertuol
Médica Infectologista- PM Florianópolis
Diagnóstico do HIV/AIDS

Os métodos de detecção da infecção pelo
HIV é ponto chave para a saúde pública,
proporcionando o melhor tratamento e
métodos de prevenção da doença.
Diagnóstico do HIV/AIDS

1.
2.
O diagnóstico do HIV não é apenas a
interpretação de um teste laboratorial, inclui o
exame físico, história da doença e testes
laboratoriais em duas fases:
Teste altamente sensível e
Outro teste muito específico.
Diagnóstico do HIV/AIDS

O exame deve ser confidencial, possuir
consentimento do paciente e ter
aconselhamento pré e pós-teste. É sempre
importante relatar no prontuário o
CONSENTIMENTO do paciente.
E o Ministério da Saúde recomenda que o
teste seja realizado 60 dias após a
possível infecção.
Diagnóstico do HIV/AIDS

Ensaios de Triagem: Alta sensibilidade.
ELISA 3G (S>98%). Geralmente + 6 a 12
semanas após exposição;
Ensaios Confirmatórios: Alta especificidade.
1) WESTERN BLOT(WB) é o padrão, mais caro e
trabalhoso (E>95%);
2) Imunoflurescência (IFA);
3) Radioimumoensaio (RIA).
Janela Imunológica

Em geral, ELISA 3G a janela imunológica é
de 22 dias, 16 dias quando é usado o
teste de antígeno p 24 e de 12 dias
quando usado o RNA viral.
Diagnóstico do HIV/AIDS
No Brasil a triagem é realizada pela
ELISA ou detecção do antígeno p24; o
resultado pode ser reagente ou não
reagente.
 Se reagente: WB ou imunofluorescência
cujo resultado pode ser positivo,
negativo ou indeterminado.

Diagnóstico do HIV/AIDS
falso-positivo e falso-negativo

Os testes de triagem para detecção do HIV
foram projetados para ter o máximo de
qualidade possível. Isso ocorre por que o
impacto de um falso-negativo é, sem
dúvidas, maior que um falso-positivo (que é
passível de teste confirmatório).
Diagnóstico do HIV/AIDS
falso-positivo e falso-negativo

ELISA falso-negativo são raros, mas
podem ocorrer quando existe pouca
afinidade do anticorpo ou quando existem
poucos anticorpos (infecção recente).
Diagnóstico do HIV/AIDS
falso-positivo e falso-negativo

Falso-positivo também ocorrem nos
usuários de álcool, doença reumática,
sífilis, neurocisticercose, doenças
produtoras de anticorpos policlonais,
vacinação recente para hepatite B e
antirábica e em mulheres multíparas.
Diagnóstico do HIV/AIDS
falso-positivo e falso-negativo

Infecções agudas também podem causar
falso-positivo como dengue, malária,
hepatite B e hanseníase.
Diagnóstico HIV/AIDS
O dx do HIV deve ser feito pelos exames
sorológicos aliados ao exame físico e história do
paciente.
 O primeiro exame deve ser o mais sensível e o
confirmatório o mais específico possível.
 Um primeiro exame (ELISA) reagente e o
confirmatório negativo faz pensar em algumas
possibilidades: ou o paciente não está infectado
(falso-positivo), está na janela imunológica
iniciando a soroconversão ou possui infecção
pelo HIV-2.

HIV + sem tratamento
Exame Físico
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