Melanoma da Coróide É o câncer primário mais comum a acometer o olho nos pacientes adultos. A incidência anual de melanoma ocular é de aproximadamente 4 casos para cada milhão de habitantes e ele é semelhante ao melanoma de pele, apesar de menos freqüente. O melanoma pode acometer diferentes partes do olho, desde a parte mais externa (pálpebra e conjuntiva), até as estruturas internas, como a iris, o corpo ciliar e a coróide. O parte do olho mais acometida pelos melanomas é a coróide, camada do olho entre a esclera e a retina. Esta parte do olho não é visível a olho nu, sendo necessário dilatar a pupila e examinar com equipamentos especias para ver as doenças que afetam esta parte do olho. Os fatores de risco para esta doença são: os pacientes de raça branca com cabelos loiros e olhos claros, idade avançada, presença de nevus (pintas) no fundo de olho ou de melanocitose óculo-dermal (nevus de Ota). Nevus são como pintas, presentes desde o nascimento do paciente e que podem sofrem transformação maligna e dar origem a um melanoma. Acredita-se que fatores ambientais como exposição ao sol não tenham importância como fator de risco para o aparecimento do melanoma intra ocular, em oposição aos casos de melanoma de pele, nos quais a exposição ao sol é fator de risco. Como funciona o sistema de segurança por reconhecimento de íris. Ele transforma o desenho dos seus olhos em um código exclusivo para você. Mais especificamente, o dispositivo de segurança vai examinar as características da íris, aquela parte colorida do olho que, quando vista por um microscópio, se parece com uma almofada fofa, cheia de pequeninos vales e montanhas. A combinação desse "relevo ocular" com as várias nuances de pigmentação da íris faz com que cada uma delas seja única no mundo - nosso próprio rosto, por exemplo, abriga duas íris diferentes! A idéia de usar essa característica para identificar pessoas decolou na década de 90, quando foi criada uma técnica para converter a textura da íris em informações digitais. Apesar de eficiente, o método tem um problema inusitado: ele pode falhar com pessoas mais velhas. "Com o número de idosos aumentando, cresce também a quantidade de cirurgias de catarata. Esse tipo de operação muda a forma da íris, o que pode atrapalhar o sistema de segurança", diz o oftalmologista Paulo Augusto Mello, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Se o reconhecimento da íris pegar mesmo, não vai faltar quem precise fazer recadastramento de olho depois de aposentado...