Professor Rodrigo de Aquino Gomes Missão Design é uma atividade criativa cuja finalidade é estabelecer as qualidades multifacetadas de objetos, processos, serviços e seus sistemas, compreendendo todo seu ciclo de vida. Portanto, design é o fator central da humanização inovadora de tecnologias e o fator crucial para o intercâmbio econômico e cultural. Tarefas O design procura identificar e avaliar relações estruturais, organizacionais, funcionais, expressivas e econômicas, visando: ampliar a sustentabilidade global e a proteção ambiental (ética global); oferecer benefícios e liberdade para a comunidade humana como um todo, usuários finais individuais e coletivos, protagonistas da indústria e comércio (ética social); apoiar a diversidade cultural, apesar da globalização do mundo (ética cultural); dar aos produtos, serviços e sistemas, formas que expressem (semiologia) e sejam coerentes com (estética) sua própria complexidade. O design diz respeito a produtos, serviços e sistemas concebidos a partir de ferramentas, organizações e lógica introduzidos pela industrialização - não apenas quando produzidos por meio de processos seriados. O adjetivo "industrial" associado ao design deve relacionar-se ao termo indústria, ou no seu sentido de setor produtivo, ou em seu sentido mais antigo de "atividade engenhosa, habilidosa". Assim, o design é uma atividade que envolve um amplo espectro de profissões nas quais produtos, serviços, gráfica, interiores e arquitetura, todos participam. Juntas, essas atividades deveriam ampliar ainda mais - de forma integrada com outras profissões relacionadas - o valor da vida. Dessa forma o termo designer se refere a um indivíduo que pratica uma profissão intelectual, e não simplesmente oferece um negócio ou presta um serviço para as empresas. “Ao realizar o ato de projetar, o indivíduo que o faz não somente projeta uma forma ou um objeto mas necessariamente se projeta naquela forma ou naquele objeto. Quero dizer com isto, muito simplesmente, que a coisa projetada reflete a visão do mundo, a consciência do projetista e, portanto, da sociedade e da cultura às quais o projetista pertence (...). Toda sociedade projeta (investe) na sua cultura material os seus anseios ideológicos e/ou espirituais, e se aceitarmos essa premissa, logo é possível conhecer uma cultura – pelo menos em parte – através do legado de objetos e artefatos que ela produz ou produziu.” – Rafael Cardoso Denis “Projetar é ter objetivos, função social. Um projeto que não leve em consideração as realidades circundantes – tecnológicas, sociais, culturais, econômicas, ecológicas – não é um projeto viável para a sociedade.” Claudio Ferlauto “ Um projeto de design gráfico é um conjunto de elementos visuais – textuais e/ou não textuais – reunidos numa determinada área preponderantemente bidimensional e que resulta exatamente da relação entre estes elementos. Num projeto gráfico, os componentes tipográficos (ou seja, as “letras”) são tratados com a mesma importância visual que, por exemplo, um desenho ou uma foto.” André Villas Boas “ O designer gráfico escreve documentos verbo-visuais, combinando, dimensionando, enquadrando e editando imagens e textos. As estratégias visuais do design não são absolutos universais: elas geram, exploram e refletem convenções culturais.” Jacques Derrida “Design é uma atividade, uma práxis que participa da configuração de objetos, sejam eles bidimensionais, tridimensionais ou virtuais. Em outras palavras, o designer dá forma (conforma) algo que antes existia apenas no mundo das idéias, dos desejos, das necessidades; ou transforma algo já existente, incorporando novos valores, tecnologias etc. [...]. O importante é considerar que o designer configura artefatos, levando em consideração aspectos de natureza produtiva, social, utilitária, cultural, política, ideológica etc. Esses aspectos formam uma complexa trama de variáveis interdependentes que medeiam a configuração dos objetos e permitem diferentes interpretações sobre ela. “ Gustavo Amarante Bomfim Contexto Internacional Industrial Design Object Design Public Design Furniture Design Automobile Design Computer Design Hardware Design Packaging Design Food Design Jewelery Design Sound Design Lighting Design Textile Design Equivalência Aproximada Contexto nacional Design Industrial Design de objeto Design de Equipamento Urbano Design de Mobiliário Design Automobilístico Design de Computador Design de Máquinas e Design de Produtos Equipamentos Design de Embalagem Design de Alimento Design de Jóias Design de Sistema de Som Design de Sistemas de Iluminação Design Têxtil Contexto Internacional Communications Design Contexto nacional Software Design Equivalência Aproximada Design de Sistemas de comunicação Design Gráfico Design de Identidade Corporativa Design de Sistemas de Informação Design de Editoração Design de Meios de Comunicação Design de Programas Fashion Design Design de Moda Design de Moda Interior Design Design de Interiores Design de Ambientes Commercial Design Corporate Design Information Design Tabletop Design Media Design Design Gráfico Contexto Internacional Re-Design Equivalência Aproximada Redesign Contexto nacional Redesign Conceptual Design Counterdesign Antidesign Radicaldesign Avant-Garde Design Bio-Design Eco-Design Universal Design Design Conceitual Counterdesign Antidesign Radicaldesign Avant-Garde Design Biodesign Ecodesign Design Universal Design Conceitual Interface Design Design de Interfaces Design de Interfaces A primeira consistia em nunca aceitar algo como verdadeiro sem conhecê-lo evidentemente como tal: isto é, evitar cuidadosamente a precipitação e a prevenção; não incluir nos meus juízos nada que não se apresentasse tão clara e distintamente à minha inteligência a ponto de excluir qualquer possibilidade de dúvida. A segunda era dividir o problema em tantas partes quantas fossem necessárias para melhor poder resolvê-lo. A terceira, conduzir por ordem os meus pensamentos, começando pelos objetos mais simples e mais fáceis de conhecer, para subir pouco a pouco, gradualmente, até o conhecimento dos mais compostos; e admitindo uma ordem mesmo entre aqueles que não apresentam nenhuma ligação natural entre si. Por último, sempre fazer enumerações tão completas, e revisões tão gerais, que tivesse certeza de nada ter omitido.