APLICAÇÃO E CONSERVAÇÃO

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APLICAÇÃO E CONSERVAÇÃO
DE IMUNIZANTES
Profa. Sibelle Silveira
HISTÓRICO
 1796
Edward infecta James e dá início ao processo
de vacinação
 1870
Louis Pasteur cria a primeira vacina com
bactéria viva atenuada
 1937
Iniciada a utilização da vacina contra a febre
amarela
 1961
Início da produção da vacina contra a varíola
 1973
Certificação internacional da erradicação da
varíola no Brasil . Instituição do Programa
Nacional de Imunização
 1974
Programa ampliado de Imunizações, criado pela
OMS
 1977
Definição das vacinas obrigatórias para
menores de 1 ano, em todo o Brasil e
aprovação do modelo da Caderneta de
Vacinações
 1980
Extingue a obrigatoriedade da vacinação contra
a varíola. Início dos Dias Nacionais contra a
Paralisia Infantil
 1983
A estratégia de “Dias Nacionais de Vacinação”
passa a ser recomendada pela OMS e pelo
Unicef e adotada por diversos países
 1986
Criação do “Zé Gotinha”, personagem símbolo
da erradicação da poliomielite
1989
Ocorrência do último caso de poliomielite
no Brasil
1992
Início da implantação da tríplice viral em
todas as unidades da federação
1998
Ampliação da vacinação contra a
Hepatite B em todo o Brasil
1999
Brasil inicia uso da vacina contra o
Haemophilus influenzae tipo B
 2010
H1N1, Meningocócita e pneumocócica
APRESENTAÇÃO
Este material é produto do trabalho
de revisão, com atualização, em
sala de vacinação, Representa
nossa busca pelo conhecimento e
estimular a todos a buscarem
sempre a qualificação profissional.
PORTARIA N°1602 DE 17 DE
JULHO DE 2006
Institui em todo o território nacional, os
calendários de Vacinação da Criança, do
Adolescente, do Adulto e do Idoso.
 Art. 4° - O cumprimento das vacinações será
comprovado por meio de atestado de vacinação
emitido pelos serviços públicos de saúde ou por
médicos em exercício de atividades privadas,
devidamente credenciados para tal fim pela
autoridade de saúde competente, conforme o
disposto no artigo 5° da Lei n° 6529/75.
§ 1º - O comprovante de vacinação deverá ser
fornecido pelos médicos e/ou enfermeiros
responsáveis pelas unidades de saúde.
§ 2º - As vacinas que compõem os calendários de
vacinação da criança, do adolescente, do adulto
e do idoso serão fornecidos gratuitamente pelas
unidades de saúde integrantes do SUS.
Art. 5º - Determinar que a Secretaria de
Vigilância em Saúde (SVS) adote as
medidas necessárias à implantação e ao
cumprimento do disposto desta Portaria.
IMUNIZAÇÃO
É a capacidade do organismo reconhecer o
agente causador da doença e produzir
anticorpos a partir da doença adquirida ou por
meio
da
vacinação,
ficando
protegido
temporária e permanentemente.
 SITUAÇÕES ESPECIAIS
- Epidemias
- Campanhas (Cobertura Vacinal)
Sistema Imunológico
Sua função é a de prevenir ou limitar
infecções causadas por vírus, bactérias
ou fungos.
A primeira linha de defesa do sistema
imunológico é a pele e as membranas
mucosas.
PRINCÍPIOS DA VACINAÇÃO
É a capacidade de tolerar o que é do corpo e de
estar reconhecendo o que não é do corpo e
manter o equilíbrio.
VACINA
Preparação contendo microorganismos vivos ou
mortos ou frações destes. As vacinas são
empregadas para produzir em um indivíduo
atividade específica contra um microorganismo.
MECANISMO DE RESPOSTA IMUNE
Vários fatores inerentes ao organismo que
recebe a vacina podem interferir no
processo de imunização.
- idade;
- doença de base ou intercorrente;
- tratamento imunodepressor.
Há dois mecanismos básicos de resposta
imune: os inespecíficos e os específicos.
FATORES INESPECÍFICOS
Os fatores inespecíficos da resposta
imune são constituídos por mecanismos
superficiais e mecanismos profundos que
dificultam a penetração, a implantação
e/ou a multiplicação dos agentes
infecciosos, tais como:
- Inflamação, fluxo lacrimal, salivar, biliar e
urinário, “flora” microbiana normal
(microbiota) da pele e de mucosas.
FATORES ESPECÍFICOS
A evolução biológica levou ao
aprimoramento da resposta imune dos
organismos superiores, quanto aos
agentes infecciosos, possibilitando
proteção específica e duradoura contra os
patógenos pelos quais foram estimulados.
EX: VACINA
IMUNIDADE
IMUNIDADE CELULAR (LINFÓCITO T)
Imunidade mediada por células.
IMUNIDADE HUMORAL (LINFÓCITO B)
Imunidade mediada por anticorpos.
IMUNIDADE
IMUNIDADE ATIVA (Anticorpos + Cel. T)
É a resistência após o contato com antígenos
estranhos.
Ex: Vacinas (tétano, raiva, diftéria etc..)
 IMUNIDADE PASSIVA OU HEREDITÁRIA
(somente anticorpos).
É a resistência baseada em anticorpos pré
formados em outros organismos.
Ex: A passagem de IgA da mãe para o feto
durante a gravidez (Sarampo , rubéola,
Hepatite)
COMPONENTES DAS VACINAS
a) líquido de suspensão: constituído
geralmente por água destilada ou
solução fisiológica, podendo conter
proteína.
b) conservantes: estabilizadores e
antibióticos: pequenas quantidades
de substâncias antibióticas ou
germicidas são incluídas na
composição de vacinas para evitar o
crescimento de contaminantes.
COMPONENTES DAS VACINAS
c) adjuvantes: compostos contendo
alumínio são comumente utilizados para
aumentar o poder imunogênico de
algumas vacinas.
EX: (tetânico e diftérico).
Reações alérgicas podem ocorrer se a
pessoa vacinada for sensível a algum
desses componentes;
CONTRA-INDICAÇÕES
Vacinas de bactérias atenuadas ou vírus atenuados
 AIDS (principalmente o BCG)
 Câncer
 Imunodeprimidos
 Grávidas (exceto alto risco)
ADIAMENTO
 Até 3 meses após uso de imunossupressores
 Uso de sangue
 Durante doenças agudas febris graves
NÃO CONSTITUEM CONTRAINDICAÇÃO À VACINAÇÃO:
doenças benignas comuns
afecções recorrentes infecciosas ou
alérgicas das vias respiratórias
diarréia leve ou moderada,
desnutrição;
antecedente familiar de convulsão;
tratamento sistêmico com corticosteróide
alergias, exceto as relacionadas a
componentes de determinadas vacinas;
prematuridade ou baixo peso no
nascimento. (Exceto o BCG, que deve ser
aplicado somente em crianças com >2kg).
i)internação hospitalar - crianças
hospitalizadas podem ser vacinadas.
SORO
Preparação de fração do plasma que contém
anticorpos de animais. Conferem imunização
passiva, com efeito imediato, mas duração
transitória.
SORO HOMÓLOGO
Preparação de fração de plasma que contém
anticorpos humanos. Conferem imunização
passiva, com efeito imediato, mas duração
transitória.
SITUAÇÕES ESPECIAIS
Surto ou epidemia
Campanha de Vacinação
Vacinação de escolares
Vacinação de gestantes
PODER IMUNIZANTE
Capacidade de agente biológico de estimular a
resposta imune do hospedeiro, conforme as
características desse agente, a imunidade
obtida pode ser de curta ou longa duração.
DOSE IMUNIZANTE
Quantidade de antígeno que se administra para
produzir resistência.
ANTÍGENO ou IMUNÓGENOS
É uma substância viva ou inativada capaz
de produzir uma resposta imune.
São moléculas que reagem com
anticorpos
ANTICORPO
É uma molécula protéica – imunoglobina
produzida pelos linfócitos B para ajudar a
eliminar um antígeno.
Linfócito B – é produtor de Anticorpos.
HAPTENOS – São pequenas moléculas
que não são imunogênicas.
VACINAS INATIVADAS (MORTAS)
- Vírus
- Bactérias
(Geralmente são microorganismos inteiros)
Ex: - Tríplice bacteriana (contém macerado de
bactéria de Bordetella pertussis)
- Tríplice acelular (contém fragmentos da
bactéria morta).
Fragmentos de microorganismos que podem ser
PROTEÍNAS ou POLISSACARÍDEOS.
VACINAS DE VÍRUS VIVO ATENUADO
(ENFRAQUECIDO)
São lábeis, perdem a capacidade de
provocar a doença mas ao mesmo tempo
tem a capacidade de evitar a doença.
Os vírus replicam no organismo
VACINAS DE VÍRUS VIVO ATENUADO
(continuação)
Deve replicar para ser efetiva
Resposta imune semelhante a infecção natural
Geralmente efetiva com uma dose única
Ex: BCG (em São Paulo a dose é única e em
alguns estados faz-se reforço aos 10 anos de
idade).
Nota: Não deve ser dada em imunossuprimidos,
gestantes e soropositivos. Ex: BCG e febre
amarela
VACINAS INATIVADAS (MORTAS)
VACINAS INATIVADAS (MORTAS)
São frações protéicas que se aglutina, portanto
a doença não se manifesta.
Ex: Hemófilo influenza A (gripe)
 EVENTOS ADVERSOS
Ocorre devido a:
Interferência com anticorpos circulantes
Instabilidade imunológica
OBSERVAÇÃO
A vacina de SARAMPO não está mais no
esquema de aplicação aos 9 meses,
porque é considerado que a criança tenha
anticorpo circulante. O próprio anticorpo
da criança neutraliza a vacina do
sarampo.
A criança toma a SCR não como reforço
de sarampo, mas para proteger contra
CAXUMBA.
NOTA: No caso de estupro aplicar
IMUNOGLOBULINA CONTRA HEPATITE
B dentro de 72 horas.
CUIDADOS COM IMUNOBIOLÓGICOS
 Prazo de validade
Conservação (Temperatura)
Transporte
Armazenamento
Dose
Coloração da Vacina
Diluição
Tempo de Validade após diluição
REAÇÃO PÓS-VACINAL
BCG – cicatriz quelóide, úlcera maior que
1 cm de diâmetro, abscesso subcutâneo
DPT – rubor, edema e dor local,
abscesso, febre alta, sonolência,
irritabilidade, vômito, choro persistente,
convulsão.
DT – dor, eritema, edema, febre, cefaléia,
mal estar
Tríplice Viral – ardência, enduração,
eritema local, febre discreta, cefaléia,
irritabilidade, conjuntivite
Sarampo – dor, rubor, calor, abscesso,
febre exantema, cefaléia, urticária, edema
labial.
REDE DE FRIO
CONCEITO:

Sistema de conservação (armazenamento,
transporte e manipulação) dos imunobiológicos
desde a produção até administração.
CONSERVAÇÃO
• Nível Nacional, Central e Estadual: Câmaras frias a
- 20º C
• Nível Regional e Municipal: Freezer a – 20º C
• Nível Local: geladeiras entre +2º C a +8º C
OBSERVAÇÕES
Imunobiológicos que podem ser
congelados:
- Poliomielite
- Sarampo
- Febre amarela
OBSERVAÇÕES
Imunobiológicos que NÃO podem ser
congelados:
BCG
- DPT
- Raiva
- dt
- Hepatite B
- DT
- Febre Tifóide
- Toxóide Tetânica - Soros
REDE DE FRIO
ORGANIZAÇÃO EXTERNA:
• Refrigerador distante de fontes de calor e
afastado da parede (20 cm)
• Tomada exclusiva
• Exclusivo para imunobiológicos
• Evitar duplex (refrigeração diferente)
REDE DE FRIO
ORGANIZAÇÃO INTERNA:
• Bandejas perfuradas
• Primeira prateleira (virais)
• Segunda prateleira (bacterianas, toxóides,
soros)
• Embalagem original
• Distância entre as embalagens e parede do
refrigerador
CONTINUAÇÃO
• Verificar temperatura duas vezes ao dia,
registrar no mapa afixado na porta da geladeira
• Manter prateleiras organizadas com prazo de
validade mais próximo do vencimento para
serem usadas primeiro
• Evitar abrir o refrigerador desnecessariamente
• Fazer previsão da quantidade a ser usada
CAIXA TÉRMICA:
•
•
•
•
•
+ 2º C a + 8º C
Não usar gelo fora do saco plástico
Evitar luz solar e calor
Controlar temperatura (termômetro e gelo)
Desprezar sobras de BCG, vacinas contra
Sarampo, Febre Amarela
• Lavar, enxugar e guardar caixa em local
protegido
LIMPEZA DO REFRIGERADOR:
• A cada 15 dias ou gelo acima de 1 cm
• Transferir para caixa térmica
• Desligar tomada, abrir porta, deixar
descongelar
• Limpar com pano umedecido (água e sabão
neutro), enxugar
• Ligar refrigerador, recolocar termômetro
• Manter portas fechadas por 3h
SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA:
Em caso de cortes de energia, defeitos
no refrigerador:
• Manter os imunobiológicos dentro da geladeira
por 6h – conservação perfeita
• Transferir para caixas térmicas ou outro serviço
• Identificar caixa de força elétrica, chave e
manutenção
• Informar nível superior
ATENÇÃO
SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA:
• Registrar informações da ocorrência: motivo,
hora, reutilização ou não, nº lotes, quantidade,
data de validade do lote, condições de
armazenamento, leitura da última temperatura,
tempo de exposição.
• Transporte:
-
Comunicar data e horário (evitar noturno)
Motorista treinado
Tamanho adequado da caixa
Proporção de gelo: 1/3 ( não podem ser
congelados)
- Proporção de gelo: 2/3 (podem ser congelados)
- Vedar caixa com fita adesiva
- Identificar caixa com conteúdo e destinatário
PROCEDIMENTOS NA
SALA DE VACINAÇÃO:
Lavagem das mãos
PROCEDIMENTOS
• Temperatura
• Impressos
• Cliente – caderneta – vacina –
reações – condições de saúde
• Lavar as mãos
• Preparar vacina
• Criança: glúteo ( de bruços entre as
pernas da mãe), braços (colo),
gotas (colo, cabeça inclinada)
• Registrar vacinas na caderneta,
ficha, mapa, diário
• Orientar próximas vacinas
CARACTERÍSTICAS
GERAIS DAS DOENÇAS
IMUNOPREVENÍVEIS
TÉTANO
AGENTE ETIOLÓGICO: Clostridium tetani
– bacilo gram-positivo anaeróbico.
RESERVATÓRIO: Trato intestinal do
homem e animais domésticos,
especialmente o cavalo.
TÉTANO
 MODO DE TRANSMISSÃO:
• Neonatal: Contaminação do coto umbilical com
esporos do C. tetani
• Acidental: Contaminação de ferimentos (às
vezes insignificantes, embora as queimaduras
e tecidos necrosados favoreçam especialmente
o desenvolvimento do bacilo anaeróbico); não
transmite pessoa a pessoa.
TÉTANO
IMUNIDADE:
• Pela vacina – duração de dez anos, após três
doses
• Por anticorpos maternos – imune ao tétano
neonatal
• Pela imunpglobulina homóloga ou heteróloga
antitetânica – imunidade transitória
• A doença não confere imunidade
COQUELUCHE
 AGENTE ETIOLÓGICO: Bacilo de coqueluche:
bordetella pertussis
 RESERVATÓRIO: O homem
 MODO DE TRANSMISSÃO: Pessoa a pessoa, pelas
secreções nasofaríngeas, especialmente na fase
catarral (início da doença)
 IMUNIDADE:
• Pela doença
• Pela vacina
DIFTERIA
 AGENTE ETIOLÓGICO: Corynebacterium
diphteriae, bacilo gram-positivo
 RESERVATÓRIO: O homem, sendo freqüente o
portador assintomático.
 MODO DE TRANSMISSÃO: Contato com
doente ou portador (exsudato e secreções das
mucosas do nariz, faringe ou lesões cutâneas
ou com objetos contaminados por suas
secreções).
DIFTERIA
 IMUNIDADE:
• Pela vacina
• A infecção natural, em geral, não confere
imunidade permanente
• Por anticorpos maternos. Filhos de mães
imunes apresentam imunidade nos primeiros
meses de vida
• Pelo soro antidiftérico – temporário e de curta
duração
BCG
TUBERCULOSE:
AGENTE ETIOLÓGICO: Bacilo de Koch
ou Mycobacterium tuberculosis e M. bovis.
RESERVATÓRIO: O indivíduo infectado,
especialmente o bacilífero
BCG
 FONTE DE INFECÇÃO: O paciente que elimina
grandes quantidades de bacilos no escarro
(bacilífero)*. O gado bovino e outros mamíferos.
 MODO DE TRANSMISSÃO: De pessoa a
pessoa, pelas gotículas de Wells eliminadas
pelas tosses de pacientes bacilíferos.
 PERÍODO DE INCUBAÇÃO: Variável; entre a
infecção e a doença pode haver um período de
latência de anos.
BCG
 TRANSMISSIBILIDADE: Enquanto o doente
eliminar os bacilos selvagens , ou seja, sem
efeito de quimioterapia.
 SUSCETIBILIDADE: Universal; é maior em
desnutridos, alcoólatras e indivíduoas
imunodeprimidos.
 IMUNIDADE: A infecção, a doença e a vacina
BCG conferem imunidade relativa e de duração
variável.
PARA QUE SERVE O TESTE COM PPD?
Exame que ajuda na suspeita de TB.
É o teste tuberculínio com PPD.
 PPD é uma substância extraída de proteínas do
bacilo de Koch, que é injetada na pele. Se o
organismo já foi infectado pelo bacilo, isto é se
já o conhece, ele irá reagir, determinando que o
local da injeção fique vermelho e entumecido.
Isso não quer dizer que a pessoa já esteja
doente, mas somente que seu organismo já
tomou contato com obacilo (foi infectado)
anteriormente.O teste tuberculinio é também
conhecido como reação de Mantoux.
PROCEDIMENTO
Materiais
- Algodão;
- Álcool a 70%;
- Seringa para injeção intradérmica de1 ml
com agulha hipodérmica curta;
- Régua milimétrica;
- Tuberculina PPD para Teste de Mantoux,
Frasco com 1,5 ml.
ATENÇÃO
Armazenamento:
As soluções de tuberculina devem ser
armazenadas em ambiente refrigerado, de
2 a 8ºC e protegido da luz solar (validade
de 6 meses, em geral), a sobra deve ser
armazenada em ambiente refrigerado a 2°
a 8ºC e ser utilizada no máximo em 24
horas.
APLICAÇÃO
PROCEDIMENTO
 Injeção intradérmica de 0,1 ml de solução de
tuberculina
 A área mais apropriada é o terço médio ventral
do antebraço, de preferência esquerdo. Anotar
na ficha do paciente o braço onde foi aplicado o
PPD.
 Quando a injeção é realizada corretamente, se
forma uma pápula pálida com aproximadamente
10 mm de largura e que se mantém endurecida
por cerca de dez minutos.
LEITURA
 O resultado deve ser avaliado após 3 a 4 dias
da injeção (72 a 96 horas).
 A reação positiva se observa quando há uma
infiltração nodular, plana e irregular (pápula),
acompanhada de área eritematosa
(avermelhada), Deve-se medir o tamanho
apenas do nódulo (pápula) com uma régua
milimétrica, medir só a pápula, não medir a área
vermelha em volta.
INTERPRETAÇÃO
 0 – 4 mm = Não reator: Indivíduo não infectado
pelo M. tuberculosis ou com hipersensibilidade
reduzida.
 5 – 9 mm = Reator fraco: Indivíduo vacinado
com BCG ou infectado por M. tuberculosis ou
outras micobactérias.
 ≥ 10 mm = Reator forte: indivíduo infectado pelo
M. tuberculosis, (doente ou não) e indivíduos
vacinados com BCG nos útimos dois anos.
OBSERVAÇÃO
Um teste cutâneo negativo não exclui a
doença em pacientes imunocomprometidos e pacientes com tuberculose
avançada podem ser anérgicos (não
reagir). Pacientes vacinados com BCG
poderão ter o teste positivo. Um teste
tuberculínico negativo não pode ser o
único critério para excluir o diagnóstico de
tuberculose.
SARAMPO
 AGENTE ETIOLÓGICO: Vírus do Sarampo
(Paramixóvirus)
 RESERVATÓRIO: O homem
 Modo de Transmissão: De pessoa a pessoa,
pelas secreções nasofaríngeas.
 PERÍODO DE INCUBAÇÃO: Sete a 18 dias
SARAMPO
 TRANSMISSIBILIDADE: Desde o período prodrômico,
em geral quatro dias antes, até quatro dias após o início
da erupção.
 SUSCETIBILIDADE: Universal
 IMUNIDADE:
• Pela doença
• Pela Vacina
• Por anticorpos maternos. Após nove meses de idade,
cerca de 80% das crianças já perderam esses
anticorpos.
POLIOMIELITE
 AGENTE ETIOLÓGICO: Entrovírus das família
picornarviridae, denominado polivírus de três
sorotipos I, II, III.
 RESERVATÓRIO: O homem
 MODO DE TRANSMISSÃO: De pessoa a
pessoa, pelas secreções nasofaríngeas (de uma
a duas semanas após a infecção), pela água e
pelos alimentos contaminados com fezes de
doentes ou portadores.
POLIOMIELITE
PERÍODO DE INCUBAÇÃO: 2 a 30 dias
(em geral de 7 a 12 dias)
TRANSMISSIBILIDADE: 7 a 10 dias antes
do início dos sintomas, até cerca de seis
semanas após (em geral uma semana
após)
POLIOMIELITE
 SUSCETIBILIDADE: Pela infecção natural por
vírus selvagem (imunidade duradoura ao tipo
antigênico específico de polivírus causador da
infecção).
Universal, mas somente de 0,1 % a 2% dos
infectados desenvolvem a forma paralítica.
 IMUNIDADE : Pelos anticorpos maternos, nas
primeiras semanas de vida. Pela vacina.
HEPATITE B
 AGENTE ETIOLÓGICO: Vírus da Hepatite B
 RESERVATÓRIO: O homem
 MODO DE TRANSMISSÃO:
• Pelo sangue: transfusão, contaminação de
feridas, lacerações, uso de seringas
contaminadas e secreções vaginais.
• Pelo sêmen: atividades sexuais.
• De mãe para filho, no período perinatal ou no
útero.
HEPATITE B
PERÍODO DE INCUBAÇÃO: 45 a 160
dias: 60 a 90 dias em média.
TRANSMISSIBILIDADE: de 2 a 3 meses
antes dos sintomas, durante a fase aguda
da doença, podendo persistir por vários
anos até o resto da vida, no caso do
portador crônico.
HEPATITE B
SUSCETIBILIDADE: Geral
IMUNIDADE:
Pela infecção natural
Pela vacina
Pela imunoglobulina
MENINGITES MENINGOCÓCICAS
 AGENTE ETIOLÓGICO: Bactéria Neisseria
Meningitides com sorogrupos do tipo A, B, C e
D, Y, W-135, 29-E e sorotipos.
 RESERVATÓRIO: O homem
 MODO DE TRANSMISSÃO: Direta pelas
secreções nasofaríngeas.
 PERÍODO DE INCUBAÇÃO: Em média, 3 a 4
dias, podendo variar de 2 a 10 dias.
MENINGITES MENINGOCÓCICAS
 TRANSMISSIBILIDADE: Perdura até o desaparecimento
do meningococo das secreções nasofaríngeas, o que
ocorre, geralmente, 24 horas após o início do tratamento
adequado.
 SUSCETIBILIDADE: Universal, porém baixa.
 IMUNIDADE:
Pela doença
As vacinas contra a meningite conferem imunidade
relativa e de curta duração.
PNEUMOCÓCICAS 10 CONJUGADA
 AGENTE ETIOLÓGICO: Pneumococcos
Causadores de pneumonia, otite, menigite entre
outras.
 RESERVATÓRIO: O homem
 MODO DE TRANSMISSÃO: Direta pelas
secreções nasofaríngeas (tosse e espirro).
 PERÍODO DE INCUBAÇÃO:
PNEUMOCÓCICAS 10 CONJUGADA
 TRANSMISSIBILIDADE:
 SUSCETIBILIDADE: Universal, porém muito
comum em crianças.
 IMUNIDADE:
FEBRE AMARELA
 AGENTE ETIOLÓGICO: Vírus da Febre
Amarela.
 RESERVATÓRIO: O homem, os primatas e o
mosquito transmissor.
 MODO DE TRANSMISSÃO: Picada do
mosquito transmissor infectado.
 PERÍODO DE INCUBAÇÃO: 3 a 6 dias em
média.
FEBRE AMARELA
 TRANSMISSIBILIDADE: De 1 a 2 dias antes do
início dos sintomas e durante os 3 a 5 primeiros
dias da doença.
 SUSCETIBILIDADE: Geral
 IMUNIDADE:
Pela doença
Pela vacina
Por anticorpos maternos, até o 6º mês de
idade.
RAIVA
 AGENTE ETIOLÓGICO: Vírus da Raiva –
família Rabdoviridae.
 RESERVATÓRIO: Os mamíferos – animais
domésticos (cães e gatos), animais selvagens
(morcegos, macacos, raposas, sagüis).
 MODO DE TRANSMISSÃO: Transmissão
direta. A saliva do animal penetra com
mordedura, arranhadura ou lambedura de
ferimentos e mucosas.
RAIVA
 PERÍODO DE INCUBAÇÃO:
No homem é muito variável, de dias até anos.
Está intimamente relacionado com :
- Localização e gravidade da mordedura,
arranhadura ou lambedura por animais
infectados.
- Proximidades de troncos nervosos.
- Quantidade de partículas virais inoculadas.
● No cão, esse período varia entre 10 dias a 2
meses ou mais.
RAIVA
TRANSMISSIBILIDADE:
Em cães e gatos, a eliminação do vírus pela
saliva se dá de 2 a 5 dias antes do
aparecimento dos sinais clínicos,
permanecendo durante toda a evolução da
doença.
Em outros animais pode variar de espécie para
espécie.
RAIVA
SUSCETIBILIDADE: Universal
Não se conhece a existência de imunidade
natural no homem.
A imunidade pode ser adquirida pela vacinação
pré e pós-exposição.
RUBÉOLA
 AGENTE ETIOLÓGICO: Vírus da Rubéola
 RESERVATÓRIO: O homem
 MODO DE TRANSMISSÃO: Contato direto
pelas secreções nasofaríngeas.
 PERÍODO DE INCUBAÇÃO: 14 a 21 dias, em
média 17 dias.
RUBÉOLA
 TRANSMISSIBILIDADE: 5 a 7 dias antes e
durante toda a fase do exantema.
 SUSCETIBILIDADE: Universal
 IMUNIDADE:
Pela doença
Pela vacina
Por anticorpos maternos, após o 9º mês de
vida cerca de 80% das crianças já perderam
estes anticorpos.
CAXUMBA
 AGENTE ETIOLÓGICO: Vírus da parotidite
infecciosa-gênero Paramoxivirus.
 RESERVATÓRIO: O homem
 MODO DE TRANSMISSÃO: Disseminação de
gotículas e pelo contato direto com a saliva de
uma pessoa infectada.
 PERÍODO DE INCUBAÇÃO: De 12 a 25 dias,
em média 18 dias.
CAXUMBA
 TRANSMISSIBILIDADE:
De 6 a 7 dias de parotidite, principalmente nas 48 horas
antes, até 9 dias depois do início da doença.
Na urina, o vírus pode estar presente até o 14º dia após
o início da doença.
 SUSCETIBILIDADE: Universal
 IMUNIDADE:
Pela infecção natural
Pela doença
Pela vacina
INFLUENZA
 AGENTE ETIOLÓGICO: Vírus da Influenza Tipo A, B e
C – família Orthomyxovírus.
 RESERVATÓRIO: O homem (suspeita-se que os
animais sejam fonte de novos subtipos do vírus).
 MODO DE TRANSMISSÃO: Transmissão direta-aérea.
 PERÍODO DE INCUBAÇÃO: Em média de 1 a 5 dias.
INFLUENZA
 TRANSMISSIBILIDADE: Em média de 3 a 7
dias, iniciando-se com os sintomas clínicos.
 SUSCETIBILIDADE: Universal
 IMUNIDADE:
Pela doença
Pela vacina, imunidade contra o vírus utilizados
na vacina e reforço contra as cepas afins que
produzam infecção anterior.
HAEMOPHILUS INFLUENZAE B
 AGENTE ETIOLÓGICO: Forma capsulada da
bactéria Haemophilus Influenzae b (Hib),
principalmente.
 RESERVATÓRIO: O homem
 MODO DE TRANSMISSÃO: Transmissão direta
por gotículas e secreções nasofaríngeas.
 PERÍODO DE INCUBAÇÃO: De 2 a 4 dias.
HAEMOPHILUS INFLUENZAE B
TRANSMISSIBILIDADE:
Enquanto
a
bactéria estiver presente no organismo,
até 24 a 48 horas após o início da
antibioticoterapia.
SUSCETIBILIDADE: Universal
IMUNIDADE: A imunidade aumenta com a
idade...
HAEMOPHILUS INFLUENZAE B
podendo ser induzida por vários cocos,
streptococus, pneumoniae, algumas cepas da
Escherichia coli e outras bactérias, promovendo
imunidade cruzada. Portanto, a partir de 3 anos,
a suscetibilidade vai diminuindo
*
As principais infecções causadas pelo
Haemophilus Influenzae b são: meningite,
septicemia, pneumonia, epiglotite, celulite,
artrite séptica, osteomielite e pericardite.
* VACINAS PARA O TRABALHADOR
 dt (Dupla Adulto)
 Hepatite A e B
 Febre Amarela
 Hemófilo Influenza A
Pneumococo
Tríplice Viral
BCG (Tuberculose)
* Serviços de Saúde e Normas de Vacinação
(ANVISA)
PREPARO DE VACINAS
INJETÁVEIS
ABERTURA DA EMBALAGEM DA SERINGA
LUBRIFICAÇÃO DA ROLHA DE
BORRACHA DO ÊMBOLO
APOIO DA SERINGA
DESINFECÇÃO DA TAMPA DE BORRACHA
COM ALGODÃO SECO OU EMBEBIDO EM
ÁLCOOL 70%
Aspiração da Vacina
Aplicação da vacina
Perguntas
a)Em que crescemos?
b)O que aprendemos?
c)Foi válido ou não?
BIBLIOGRAFIA
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