FIXISMO ou CRIACIONISMO – espécies imutáveis Um ser supremo criou todas as coisas EVIDÊNCIAS EVOLUTIVAS ANALOGIA: exercem a mesma função, mas sem a mesma origem embrionária, portanto, SEM parentesco evolutivo. EVOLUÇÃO CONVERGENTE OU CONVERGÊNCIA EVOLUTIVA Ex: Asa aves e insetos HOMOLOGIA: derivam de estruturas já existentes em um mesmo ancestral comum exclusivo podendo ou não estar modificadas para exercer a mesma função. Ex. ossos dos braços e membros anteriores dos cavalos. Nesse caso não desempenham a mesma função DIVERGÊNCIA EVOLUTIVA Relações de parentesco evolutivo são realizados apenas com CARACTERES HOMÓLOGOS ÓRGÃOS VESTIGIAIS: indicam parentesco evolutivo Em alguns indivíduos podem ter tamanho reduzido e não terem função e em outros o contrário. Página 511 FÓSSEIS: qualquer indício da presença de organismos que viveram em tempo remotos na Terra. Página 512 Importância: Informações sobre formas de vida em tempos remotos com condições ambientais distintas da atuais fornecendo indícios de parentescos com espécies atuais EVIDÊNCIAS MOLECULARES: RNA, DNA e proteínas presentes em TODAS os seres vivos Comparações dessas estruturas determina o grau de proximidade entre as espécies LOGO Quanto MAIOR a semelhança entre as sequências de bases nitrogenadas dos ácidos nucléicos ou quanto maior a semelhança entre as proteínas MAIOR a proximidade evolutiva entre elas IDÉIAS DE LAMARCK “Formas de vida mais simples surgem a partir de matéria inanimada por geração espontânea e progridem a um estágio de maior complexidade e perfeição” Princípio Evolutivo baseado em duas leis fundamentais: LEI DO USO E DESUSO: no processo de adaptação ao meio, o uso de determinadas partes do corpo do organismo faz com que elas de desenvolvam e o desuso faz com que se atrofiem LEI DA TRANSMISSÃO DE CARACTERES ADQUIRIDOS: alterações do corpo do organismo provocadas pelo uso ou desuso são transmitidas aos descendentes. Página 513 Primeiro cientista a questionar o fixismo e a introduzir o conceito de adaptação dos organismos ao meio DARWIN Contestou a imutabilidade das espécies Thomas Matthus princípios que regem as populações humanas, a falta de recursos disponiveis acarretaria na disputa entre os organsmos TEORIA DA SELEÇÃO NATURAL O crescimento populacional seria limitado por recursos impostos pelo meio e apenas aqueles indivíduos com características mais vantajosas teriam condições de sobreviver e deixar descendentes 1859 – Publicação do livro “A origem das espécies” Duas idéias centrais: -todos os organismos descendem, com modificações, de ancestrais comuns (imutabilidade das espécies) - o principal agente de modificações é a ação da seleção natural sobre as variações individuais (indivíduos melhores adaptados tem mais chance de sobrevivência) Tais estudos e observações impulsionaram a genética com os estudos de Mendel, surgimento dos mecanismos de herança e desenvolvimento dos estudos para explicar os mecanismos da evolução das espécies Anteriormente apenas as mutações contribuíam para a evolução Neodarwinismo ou teoria sintética da evolução– concilia a seleção natural como fatores da genética, considera a população como unidade evolutiva Conjunto gênico população – é conjunto dos genes presentes nessa população, quanto maior o conjunto gênico, maior a variabilidade genética LOGO: a população está evoluindo quando se verificam alterações na frequência dos seus genes PRINCIPAIS FATORES EVOLUTIVOS: -Aumento de variabilidade genética - mutação e permutação -Atuam sobre a variabilidade genética já estabelecida migração, deriva genética, e seleção natural MUTAÇÃO -Cromossômicas (alterações no número ou forma dos cromossomos) -Gênicas (alterações nas sequências de bases nitrogenadas durante a duplicação do DNA codificando uma nova proteína). Podem ser provocadas por agentes mutagênicos (radiação, química) Não para adaptação do indivíduo ao meio e sim ao acaso podendo ser mantidas ou não, quando em células germinativas são transmitidas aos descendentes PERMUTAÇÃO Trocas de partes entre cromossomos homólogos estabelecendo novas combinações entre genes aumentando a variedade de tipos de gametas MIGRAÇÃO Entrada ou saída de indivíduos em uma população possibilitando a introdução de genes novos na população, contribuindo para a variabilidade genotípica dessa população, estabelecendo um fluxo gênico que tende a diminuir as diferenças genéticas entre as populações SELEÇÃO NATURAL Seleção de indivíduos mais adaptados, ou seja, com a maior probabilidade de sobreviver e deixar descendentes em determinado ambiente, eliminando aqueles desvantajosos para essa mesma condição. Página 518 DERIVA GENÉTICA Alteração na frequência dos genes ocorre ao acaso e não a seleção natural. Ex. Fogo numa floresta restando apenas alguns indivíduos podendo não ser representativo da população original. Princípio do fundador – estabelecimento de nova população a partir de poucos indivíuos que migraram de uma população original FORMAÇÃO DE NOVAS ESPÉCIES Isolamento geográfico - raças geográficas ou subespécies que ainda podem cruzar entre si caso o isolamento não seja por um longo espaço de tempo Isolamento geográfico longo não haverá mais possibilidade do cruzamento entre as populações originando o isolamento reprodutivo surgindo assim uma nova espécie (especiação). Especiação com isolamento reprodutivo chama-se alopátrica Logo: espécie é um grupo de indivíduos capazes de cruzar entre si e produzir descendentes férteis, isolados reprodutivamente de outras espécies, não há fluxo gênico entre duas espécies. ESPECIAÇÃO SEM ISOLAMENTO GEOGRÁFICO Especiação simpátrica: plantas poliplóides, quando são produzidos gametas diplóides (2n) Gametas 2n fecundam formando indivíduos 4n (tetraplóide) MAS Se um gameta 2n (produzido por um ind. 4n) fecunda um gameta n=ind. 3n (híbrido estéril), pois não há emparelhamento correto de cromossomos na meiose Cladogênese – conjunto de processos que promovem a especiação Anagênese – mudanças evolutivas que ocorrem dentro de uma espécie MECANISMOS RESPONSÁVEIS PELO ISOLAMENTO REPRODUTIVO Processos pré-zigóticos ou pós-zigóticos Processos pré-zigótigos: não há encontro entre os gametas masculinos e femininos -Isolamento estacional ou temporal: épocas de reprodução diferentes -Isolamento comportamental acasalamento diferentes ou etológico: rituais de -Isolamento ecológico: populações em mesma área geográfica, mas em diferentes microambientes -Isolamento mecânico: incompatibilidade entre as peças genitais -Isolamento gamético: incompatibilidade entre os gametas Processos pós-zigóticos: - Inviabilidade do híbrido: o embrião não completa o desenvolvimento ou indivíduo morre antes de atingir a idade da reprodução - Esterilidade do híbrido: o híbrido é incapaz de produzir gametas funcionais (jumento e égua - mula) Irradiação adaptativa: processo pelo qual uma espécie se espalha por vários ambientes e origina um número grande de espécies diferentes (tentilhões de Darwin)