História Moderna

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História Moderna
Prof. Ms. Fernando Carvalho de Assis
Araújo – PUCGO- Mestre em História
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MONARQUIAS NACIONAIS
ABSOLUTISTAS
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MONARQUIA
• CONCEITO: é uma forma de governo, onde o
Rei exerce o poder, seja através do
parlamento ou do executivo.
• MONARQUIA = PODER EXERCIDO PELO REI
• EXISTEM 02 TIPOS DE MONARQUIA :
MONARQUIA ABSOLUTISTA E MONARQUIA
PARLAMENTARISTA.
• CHEFE DE GOVERNO = REI - ABSOLUTISMO
• CHEFE DE ESTADO = REI - ABSOLUTISMO
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Dos tipos de Estados Absolutistas, o mais forte e centralizado foi o
modelo francês, e o mais brando foi o modelo inglês
• O processo de centralização do poder e a unificação
territorial das nações européias começaram com a
formação das monarquias nacionais, no século XIV.
Até esse momento o poder político estava
descentralizado nas mãos dos senhores feudais.
Em razão dos diversos interesses políticos e
econômicos convergentes estabeleceu-se, na
constituição do Estado centralizado, uma aliança
entre o rei, a burguesia e parcela da nobreza.
Gradativamente, os poderes da monarquia foram se
fortalecendo.
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O ABSOLUTISMO MONÁRQUICO
• Conceito: Sistema de governo
que predominou na Europa na
Idade Moderna, caracterizado
pela centralização dos poderes
nas mãos do Rei.
• Idade Moderna – Séculos XV XVIII
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TEÓRICOS DO DIREITO TEMPORAL DO
ABSOLUTISMO
• Nicolau Maquiavel (1469-1527): Em sua obra "O
Príncipe", fundamentava a necessidade de um
Estado Nacional forte e independente da Igreja e
encarnado na pessoa do chefe do governo (o
principe) que governaria baseado na razão, em
benefício coletivo; considerava válido todos os meios
utilizados para o alcance desses objetivos.
Thomas Hobbes (1588-1679): Em sua obra "Leviatã"
justificava o Absolutismo, advogando que os homens
acostumados com guerras e lutas, deveriam
transferir para o Estado a responsabilidade de zelar
pela proteção dos mais fracos diante da tirania dos
mais fortes. Segundo ele, o Rei era a garantia da paz
entre os súditos.
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TEÓRICOS DO DIREITO ESPIRITUAL DO
ABSOLUTISMO
• Jean Bodin (1530-1595): Em sua obra "Da
República" argumentava que a origem do
poder do Rei era divina, não havendo
impedimento
à
autoridade
real.
Bousset (1627-1704): Em sua obra"A Política
tirada das Sagradas Escrituras" reforçou a
doutrina do direito divino, que legitimava
qualquer governo, justo ou injusto; todo
governo é sagrado e revoltar-se contra ele é,
portanto, um sacrilégio.
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• MONARQUIA PARLAMENTAR – CHEFE
DE GOVERNO= 1 MINISTRO – CHEFE DE
ESTADO= REI (RAINHA);
• MONARQUIA ABSOLUTISTA – PODER
CONCENTRADO – CHEFE DE GOVERNO=
REI – CHEFE DE ESTADO=REI
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MERCANTILISMO
• Para seu fortalecimento, o Estado absolutista precisava
dispor de um grande volume de recursos financeiros
para a manutenção de um exército permanente e de
urna marinha poderosa, o pagamento dos funcionários
reais, a conservação do aparelho administrativo e
ainda o custeio dos gastos suntuosos da corte e das
despesas das guerras no exterior.
A obtenção desses recursos financeiros exigiu do
Estado absolutista uma nova política econômica,
conhecida como mercantilismo. Se na Idade Média, no
auge do feudalismo, a riqueza básica era a terra, na
Idade Moderna, no apogeu do absolutismo, os metais
preciosos (ouro e prata) passaram a ser a nova forma
de riqueza.
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MERCANTILISMO
• O absolutismo e o
mercantilismo constituíram,
pois, a dupla face do Antigo
Regime. O Mercantilismo foi a
política econômica dos Estados
modernos em sua fase de
transição para o capitalismo.
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Estrutura do Absolutismo
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CARACTERÍSTICAS DO MERCANTILISMO
• - Intervencionismo Estatal. Metalismo ou Bulionismo.
• - Protecionismo.
• - Incentivo à Manufatura.
• - Sistema Colonial.
• - Balança de Comércio Favorável
(Exportar + e Importar - )
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IMPORTANTE
• Como expressão econômica da aliança política
realeza-burguesia, o mercantilismo visava, por
um lado, ao enriquecimento dessa classe e, por
outro, ao fortalecimento do Estado. Nesse
sisterna econômico, o Estado exercia um rígido
controle sobre todas as atividades produtivas,
com o objetivo de aumentar a produção de
mercadorias, regulamentar os diversos tipos de
artigos produzidos e estabelecer um sistema de
tarifas alfandegárias para proteger o mercado
nacional contra a concorrência externa de outros
paises. O mercantilismo era, pois, uma forma de
nacionalismo baseado no intervencionismo
estatal, no dirigismo econômico e no
protecionismo alfandegário.
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As Monarquias Nacionais
• Contexto histórico:
• Passagem da Idade Média para os Tempos
Modernos;
• Transição do Feudalismo para o Capitalismo;
• Renascimento comercial e urbano;
• Ascenção econômico-social da burguesia.
• A Política de Alianças:
• A centralização monárquica;
• Aliança da burguesia com o poder real, tendo
em vista a centralização do poder político.
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A Monarquia Nacional
• Características básicas:
• Centralização do Poder Real;
• Organização de um exército
nacional;
• Formação de um aparelho
administrativo.
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Idade Moderna – características:
• Período entre a queda do Império Romano do
Oriente e a Revolução Francesa, em 1789.
• Principais marcos: - Séculos XV a XVIII
1. O Fortalecimento dos Estados Nacionais
Monárquicos;
2. A expansão marítima e colonial;
3. O Fortalecimento e expansão do capitalismo;
4. O Renascimento cultural e científico;
5. O Iluminismo e a fermentação revolucionária;
6. Independência dos EUA (1776).
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REFORMA E CONTRA-REFORMA
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Motivações da Reforma
• Novas Interpretações da Bíblia.
 Invenção da Imprensa (Gutenberg) = difusão
da Bíblia, surgindo novas interpretações.
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Correntes de pensamentos diferentes.
Santo Agostinho X São Tomás de Aquino
Santo Agostinho = “A salvação do
homem é alcançada pela fé”.
(1225-1274)
São Tomás de Aquino = “A
salvação do homem é alcançada
pela fé e pelas boas ações”.
(354-430)
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Crítica ao comportamento do clero.
Simonia = Para ganhar dinheiro, o alto clero iludia a
boa-fé de milhares de cristãos comercializando
relíquias religiosas, em geral falsas.
Indulgências = Venda do perdão dos pecados.
Mediante pagamento, destinado a financiar obras
da Igreja, os fiéis poderiam comprar a “salvação
eterna”.
Para piorar, boa parte dos sacerdotes desconhecia a própria
doutrina católica e demonstrava falta de preparo para
funções religiosas.
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Nova ética religiosa.
A Igreja censurava a usura e o lucro excessivo e
defendia o preço justo. Os comerciantes ficavam
divididos entre a busca do lucro e as obrigações
morais.
Os defensores dos lucros desejavam uma nova
ética religiosa. Essa necessidade foi atendida, em
grande parte, pela ética protestante (Calvino), que
surgiu com a Reforma.
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Sentimento nacionalista.
Havia conflitos políticos entre autoridades da
Igreja e alguns governantes das monarquias
européias.
Os reis passaram a considerar a Igreja uma
entidade estrangeira, enquanto esta, insistia ser
uma entidade universal.
Os países procuravam afirmar sua
independência em relação à Igreja, para que esta
não interferisse mais em seus assuntos.
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REFORMA LUTERANA
Martinho Lutero (1483-1546)
Nasceu na Alemanha e estudo
direito por influência do pai. Sua
forte inclinação para a vida
religiosa o fez ingressar na
Ordem dos Agostinianos (1505).
Em 1510 viajou a Roma e regressou
profundamente decepcionado com o clima de
avareza e corrupção do alto clero.
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Entre 1511 e 1513, Lutero aprofundou-se nos estudos
bíblicos e amadureceu novas idéias teológicas. Encontrou
uma frase que considerou muito importante nas epístolas
de São Paulo: “o justo se salvará pela fé”. Interpretou então
que a fé, e não as obras, seria o único instrumento de
salvação, graças à misericórdia divina.
Em 1517, com o objetivo de arrecadar dinheiro para a
reconstrução da Basílica de São Pedro, o papa Leão X
autorizou a concessão de indulgências para os fiéis que
contribuíssem financeiramente para a obra. Lutero, em
protesto, afixou um manifesto público (as 95 teses) na
Catedral de Wittenberg contrário a essa atitude e expondo
alguns elementos de sua doutrina religiosa.
Em 1520 foi excomungado.
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Martinho Lutero em frente a Igreja de Wittenberg,
após ter afixado as 95 teses
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Principais pontos do Luteranismo
• A fé cristã é o único caminho para a salvação eterna.
• A Bíblia é a única fonte para a fé.
• O livre exame é uma porta legítima para o entendimento da
Bíblia.
• Não aceita o culto aos santos católicos.
• Não adora imagens religiosas.
• Nega a autoridade do papa.
Em 1529, nobres alemães protestaram contra a Igreja
em prol da liberdade de crença. A partir desse protesto os
cristãos não-católicos passaram a ser chamados de
protestantes.
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REFORMA CALVINISTA
João Calvino (1509-1564) nasceu
na França, onde estudou teologia.
Aderindo às idéias dos protestantes foi
considerado herege e perseguido pelas
autoridades francesas.
Em 1534, fugiu para a Suiça, onde o
movimento reformista já se desenvolvia.
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Em 1536, Calvino publicou sua principal obra,
onde defendia que o ser humano estava
“predestinado” a merecer o céu ou o inferno, ou
seja, algumas pessoas haviam sido eleitas por Deus
para serem salvas, enquanto outras seriam
condenadas à maldição eterna.
Governou a cidade de Genebra (1541-1560), se
mostrando extremamente intolerante. Obrigava as
pessoas a seguirem um governo que mesclava
religião e política.
Chegou a queimar vivo o espanhol Miguel de
Servet (que dissecava os mortos) por negar o
“pecado original”.
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Principais pontos do Calvinismo
• A salvação eterna é predestinada por Deus.
• Pregava o estímulo ao trabalho e a legitimidade do lucro,
condenando o desperdício.
• A prosperidade econômica é um sinal de salvação.
• Condenava o jogo, o culto às imagens de santos, as danças
e o uso de roupas luxuosas.
Segundo o Calvinismo, as obras não interferiam na
salvação eterna, sendo uma vontade divina. Não podendo
interferi nessa vontade, cada pessoa deveria viver de
acordo com as suas possibilidades. Embora o luxo fosse
censurado, a acumulação de riquezas e o lucro não eram
imorais. Fez muito sucesso com a burguesia.
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Obra de Rembrandt retratando a burguesia
calvinista.
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REFORMA ANGLICANA
Henrique VIII, rei da Inglaterra de 1509 a 1547,
fora um fiel aliado do papa, recebendo o título
de “defensor da fé”. Entretanto, uma série de
questões o levaram a romper com a Igreja
católica e a fundar uma Igreja nacional: a Igreja
Anglicana.
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A Igreja era proprietária de muitas terras e
monopolizava o comércio de “relíquias sagradas”.
Setores da nobreza queriam apossar-se das terras e
dos bens da Igreja e, para isso, era preciso apoiar o
rei, a fim de enfraquecer o poder das autoridades
católicas.
Além disso, Henrique VIII teve seu pedido de
anulação de casamento com Catarina de Aragão
negado. Queria essa anulação pelo fato de Catarina
ter origem espanhola, por não ter dado um filho do
sexo masculino a Henrique e para pode se casar
com sua amante, Ana Bolena.
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Henrique conseguiu que o alto clero inglês e o
Parlamento reconhecessem seu divórcio. Em
1534, o Parlamento votou o Ato de Supremacia,
pelo qual Henrique VIII tornava-se chefe supremo
da Igreja da Inglaterra (Anglicana), sem grandes
modificações em termos de doutrina e culto em
relação à católica.
Ocorreram nos governos dos sucessores de
Henrique VIII, tentativas de implantar o
Calvinismo e também uma reação católica.
Somente com o governo de Elizabeth I (15581603) a Igreja Anglicana consolidou-se.
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Catarina de Aragão X Ana Bolena
X
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CONTRA-REFORMA
Diante do avanço protestante, a primeira reação
das autoridades da Igreja foi punir os principais
reformadores. Esperavam que as idéias dos
reformadores fossem sufocadas e o mundo cristão
recuperasse a unidade perdida.
A tática, entretanto, não deu certo e em
aproximadamente 50 anos, as igrejas protestantes
tiveram a adesão de cerca de 40% dos europeus
ocidentais.
Vejamos algumas das principais atitudes
tomadas pelas lideranças da Igreja que
caracterizaram a Contra-Reforma.
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Ordem dos Jesuítas
• Em 1534, o militar e religioso Ignácio de Loyola
fundou a Companhia de Jesus.
• Os Jesuítas consideravam-se os “soldados de Cristo”
e tinham por missão, inicialmente, combater a
expansão do protestantismo.
• Sua principal estratégia foi investir na criação de
escolas religiosas. Também se empenharam na
catequese dos não-cristãos.
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Concílio de Trento
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Em 1545, o papa Paulo III convocou um concílio na cidade de
Trento. Em 1563, a Igreja apresentou um conjunto de decisões que
procuraram garantir a unidade da fé católica e a disciplina
eclesiástica:
Reafirmação dos sete sacramentos .
A crença na infalibilidade do papa.
Monopólio do clero católico na interpretação correta da Bíblia.
A salvação da fé depende da fé e das boas obras, negando a doutrina
da predestinação.
O dogma religioso tem como fonte a Bíblia e a tradição religiosa.
Cristo se faz presente no ato da eucaristia.
Elaboração de um catecismo, a criação de seminários para a
formação dos sacerdotes e a manutenção do celibato sacerdotal.
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O Concílio de Trento
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A Volta da Inquisição
Os Tribunais da Santa Inquisição foram criados
em 1231 para investigar e punir “crimes contra a fé
católica”, foram, com o tempo, reduzindo suas
atividades em diversos países.
Com o avanço do protestantismo, o Tribunal foi
reativado em meados do século XVI. Uma de suas
atribuições foi criar uma lista de livros proibidos aos
católicos, o Index librorum prohibitorum. Além
disso, receberam do papa autorização para utilizar
até mesmo a tortura como forma de obter a
confissão dos acusados.
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Renascimento
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RENASCIMENTO CULTURAL –
XIV e XVI
• Itália: berço do Renascimento
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• Em oposição à cultura feudal, o Renascimento foi um
movimento cultural que expressou a mentalidade
burguesa.Ocorreu na Europa durante os séculos XIV, XV, XVI.
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História Moderna
FLORESÇA: capital das artes
• Cidade do renascimento.
Depois da "longa noite de
trevas" que foi a idade
média, a humanidade
renasceu para a cultura. Esse
renascimento começou em
Florença, quando poetas,
pintores, escultores e
arquitetos criaram entre os
séculos XIII e XV uma
quantidade infinita de obras
de arte.
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História Moderna
MECENATO...
• Lourenço de Médici
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• Mecenas:
burguesia,princípes e até
Papas financiaravam e
protegiam as artes e os
artistas
• Entre as famílias mais ricas
de Florença contavam-se os
Médicis, que acabaram por
controlar o governo da
cidade e tornar-se mecenas
generosos.
História Moderna
Os seus fundamentos são:
• antropocentrismo,
• racionalismo
• individualismo em oposição ao teocentrismo e
às concepções da filosofia escolástica. A
ciência ocupou o seu lugar. Esta nova
concepção se expressou nas Artes Plásticas e
na Literatura e fez desenvolver o estudo da
Medicina, da Física, entre outras
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História Moderna
Arte: Uso da perspectiva/
profundidade
Hedonismo
Humanismo: volta aos valores da
Antiguidade Clássica
Valorização
do NU
A mulher vem cobrir o
amor, representando
a moral da
modernidade
O Sopro da vida:
Representando
•
pensamento cristão e
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mitologia
Assis
Araújo
O Nascimento de Vênus
História Moderna
Classicismo:
Grego/Romano
Descobrir o Mundo...Descobrir o
Homem
• “O homem é a medida
de todas as
coisas”:Tratava-se na
verdade de valorizar as
pessoas em si,
encontrar nelas as
qualidades e as virtudes
negadas pelo
pensamento católico
medieval.
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História Moderna
• O ideal de universalidade: Os renascentistas acreditavam que
uma pessoa poderia vir a aprender e saber tudo o que se
conhece.
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História Moderna
MIGUEL ANGELO
• O grandioso esquema
compositivo para o teto da
capela Sistina estabelece
uma narrativa do velho
testamento, desde o
Gênesis ao Dilúvio, a que se
juntou, na parede do altar,
uma enorme composição
plena de dramatismo,
interpretando o Julgamento
Final (1536-1541).
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História Moderna
FASES DO RENASCIMENTO:
TRECENTO
•
(em referência ao século
XIV) manifesta-se
predominantemente na
Itália, mais
especificamente na
cidade de Florença, pólo
político, econômico e
cultural da região.
• Giotto, Boccaccio e
Petrarca estão entre seus
representantes.
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• Nascimento de Jesus Giotto
Quatrocentos
• (século XV) o Renascimento espalha-se
pela península itálica, atingindo seu
auge. Neste período atuam
• Botticelli
• Leonardo da Vinci
• Rafael
• Michelangelo (que já prenuncia certos
ideais anti-clássicos utilizando-se da
linguagem clássica, o que caracteriza o
Maneirismo, a etapa final do
Renascimento, considerados os três
últimos o "trio sagrado" da
Renascença.
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História Moderna
• Auto-retrato de
Leonardo da Vinci
CINQÜECENTO:
• Estilo Barroco
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• O Renascimento torna-se no
século XVI um movimento
universal europeu, tendo, no
entanto, iniciado sua
decadência. Ocorrem as
primeiras manifestações
Maneiristas e a Contra
Reforma instaura o Barroco
como estilo oficial da Igreja
Católica.
História Moderna
CINQÜECENTO:
• Na literatura atuaram Ludovico
Ariosto Torquato Tasso e Nicolau
Maquiavel, já na pintura eram
Rafael e Michelangelo.
•
• Biblioteca do Vaticano
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História Moderna
O Renascimento marcou o declínio
das bibliotecas de tipo monástico:
as primeiras coleções particulares
dos humanistas podem ser
consideradas como o ponto de
partida das bibliotecas modernas
• Michelangelo:
Capela Sistina
particular do Juízo
Final
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Nicolau Maquiavel
"O homem prudente deve seguir
sempre as vias traçadas pelos
grandes personagens…".
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História Moderna
ARQUITETURA
• Avanços arquitetônicos
possibilitaram o
desenvolvimento do
estilo gótico.
Uso de Arcos
Perspectiva
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História Moderna
 Cúpula da Santa Maria del Fiore, em
Florença, Itália.
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História Moderna
Leonardo da Vinci
• Foi um dos mais
notáveis pintores do
Renascimento e
possivelmente seu
maior gênio, por ser
também anatomista,
engenheiro,
matemático músico,
naturalista, arquiteto e
escultor.
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História Moderna
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História Moderna
Sorriso
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Profundidade
História Moderna
Revela tridimensionalidade, presença,
individualidade e profundidade psicológica não
encontradas em obras anteriores.
• O casamento de
Arnolfini, pintado
em óleo sobre
madeira por Jan van
Eyck em 1434
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História Moderna
• A Escola de Atenas, de Rafael Sanzio é uma obra exemplar da
relação do Renascimento com o Humanismo e o Classicismo
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História Moderna
• Cúpula da Santa Maria
del Fiore, em Florença,
Itália.
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História Moderna
• Cidadão do mundo, em
constante desejo de
enriquecimento
pessoal, científico,
literário e humano, o
humanista encontra
nas cartas um meio
privilegiado de saciar a
sua sempre viva sede
de conhecimento.
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História Moderna
• O físico e astrônomo italiano Galileu afirmava
que a Terra girava ao redor do Sol, contra as
crenças da Igreja Católica, segundo a qual a
Terra era o centro do Universo. Negou-se a
retratar-se, apesar das ordens de Roma, e foi
sentenciado à prisão perpétua.
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História Moderna
Heliocentrismo
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Geocentrismo
História Moderna
Colonização inglesa e francesa na
América
As 13 colônias e a presença francesa
no continente americano...
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Os primeiros peregrinos...
• 1620 – Famílias no Mayflower  busca de uma Terra
Prometida (não edificada, mas para edificar)
 Imigrantes: Pequena burguesia
Artesãos
Comerciantes
Camponeses
Pequenos prorprietários rurais
Recordando:
Calvinista:
Trabalho honesto
Poupança
Sucesso no trabalho
Sinais da benção de
Deus, da graça, da
salvação...
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Todos calvinistas
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Os puritanos e presbiterianos...
• Recordando:
• Calvinista:
Sinais da benção
de Deus, da graça,
da salvação..
• Trabalho honesto
• Poupança
• Sucesso no trabalho
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Em 1620...
• Início da colonização
• Nova Inglaterra (atual estado de Massachusetts)
 Núcleo de Playmouth.
• Atualmente são chamados de
Pilgrim fathers (pais peregrinos – os pais da
Pátria)
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Motivos da colonização tardia...
 Conflitos externos e guerras dinásticas
 Conflitos internos religiosos (após Reforma
Anglicana)
Anglicanos x Puritanos x Católicos
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Motivos da imigração...
Cercamentos
Religião
Baixos salários nas fábricas
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Fundação das Treze Colônias...
  Vieram pessoas de todos os grupos sociais
  Maioria ingleses, mas também holandeses,
suecos, irlandeses e outras nacionalidades.
  Persuasão:
William Penn  Convenceu muitos ingleses
“...nova vida em um Novo Mundo, uma lugar sem injustiças e
pecados...”
 Núcleos separados marcados por forte
autonomia (base de toda a formação da nação
norte-americana mais tarde)
 
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Algumas diferenças entre colonização
ibérica e inglesa...
Colonização inglesa
Colonização ibérica
-Forte noção de autonomia
-Inglaterra não encontrou
riquezas imediatas
-Inglaterra enfraquecida por
conflitos internos
-Grande parte das decisões
permaneceu na esfera local
-Noção de desligamento da
Pátria natal (não voltariam
mais)
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- O Estado supervisiona a
produção
- O Estado concentra em suas
mãos todas as decisões nas
colônias
- Quem vinha buscava
riquezas para usufruir na
Península Ibérica
- Nenhuma identificação de
nacionalismo com a região.
História Moderna
Características das colônias do Norte
PURITANOS
 Massachusetts
 Conecticut
 Rhode Island
 New Hampshire
Colônias do Norte = Nova Inglaterra
Invernos rigorosos  não se encaixavam no modelo mercantilista
Pequenas propriedades particulares  produção diversificada
Base da produção: familiar
Excedente da produção: mercados locais e regionais.
Policultura + criação de gado+pesca+indústrias navais
Mão – de - obra especializada local
Comércio intenso
No topo: ricos comerciantes  pequenos proprietários rurais comerciantes 
artesãos  trabalhadores braçais
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Caça as bruxas...
Nova Inglaterra: região de forte intolerância
religiosa
 Domínio quase exclusivo de puritanos
 Período de “caça às bruxas”
 Condenação à prisão por uma simples
blasfêmia
 Exemplo: Salém (atual Denver)  adolescentes
acusaram algumas mulheres de bruxas e todas
foram enforcadas
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Outras fontes de riquezas...
Região de excelentes portos
Desenvolvimento da indústria
naval
Comércio Triangular
Navios sulistas sempre
carregados de mercadorias
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Mapa do Comércio Triangular
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O Sul monocultor e escravista...
Virginia
Carolina do Norte
Carolina do Sul
Maryland
Geórgia
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Região propícia para uma
economia exportadora
mercantilista
IMPLANTAÇÃO DO
SISTEMA DE PLANTATION
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Sistema de Plantation...
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Formas de Trabalho...
Servidão por Contrato
 Pessoas pobres
 Passagens pagas pelo latifundiário
 Prestação de serviços sem remuneração
para pagar a passagem (sete a nove
anos)
 Retribuição: pedaço de terra (20 hectares)
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Assis Araújo
História Moderna
Colonização da América Espanhola
A Espanha iniciou a sua expansão marítima
comercial em 1492, logo depois que ocorreu o
processo de formação da monarquia nacional
(Reino de Castela e Aragão);
Cristovão Colombo foi o navegante escolhido
para buscar novas terras. Mas acreditava que
poderia chegar as Índias pelo Oriente. Porém, não
sabia que havia terras nessa região.
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História Moderna
Colonização da América Espanhola
2 – As disputas ibéricas: os tratados ultramarinos
A corrida expansionista de Portugal e Espanha gerou, já na segunda metade do século
XV, inevitáveis conflitos e inúmeras controvérsias acerca do direito de posse sobre as
terras descobertas ou a descobrir. Com o objetivo de definir os direitos de cada país,
formularam-se diversos tratados:
TRATADO DE TOLEDO(1480): Esse tratado, que
garantia a Portugal as terras a descobrir ao sul das ilhas
Canárias, constituiu uma importante vitória da
diplomacia lusitana, pois assegurava a Portugal a rota
das Índias pelo sul da África.
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História Moderna
 BULA INTERCOETERA( 1493):
Determinava a partilha do
mundo
ultramarino entre espanhóis
e portugueses. Um meridiano
situado 100 léguas a oeste
do arquipélago de Cabo Verde
destinava a Portugal todos os
Conforme o Trat. de Toledo
territórios a leste e à Espanha,
as terras localizadas a oeste
do meridiano.
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História Moderna
Sentindo-se prejudicados, os portugueses contestaram energicamente a BULA
INTERCOETERA e exigiram sua reformulação. Depois de um período de
negociações entre os dois países, um acordo foi celebrado em 1494, na cidade
de Tordesilhas, na Espanha.
 TRATADO DE TORDESILHAS:
Substituindo a linha divisória
anterior por outra, situada a 370
léguas das ilhas de Cabo
Verde. Com esse tratado,
tornavam-se mais amplas
para Portugal as possibilidades
de conquistar terras no Atlântico
Ocidental, cuja existência já
era do conhecimento dos
portugueses.
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História Moderna
3 – A França contesta o Tratado de Tordesilhas
A contestação francesa ao Tratado de Tordesilhas teve no
monarca Francisco I o mais veemente representante. Em 1540
chegou a dizer que
“ ‘ o sol brilhava tanto para ele como para os outros’ e que
‘gostaria de ver o testamento de Adão para saber de que forma
este dividiria o mundo ...’ Declarou também que só a ocupação
criava o direito, que descobrir um país, isto é, vê-lo ou
atravessá-lo, não constituía um ato de posse e que considerava
como domínio estrangeiro unicamente ‘ os lugares habitados e
defendidos’. São essas as bases da colonização moderna”.
MOUSNIER, Roland. História geral das civilizações. Os século XVI e XVII. P. 163.
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História Moderna
5 – A América Pré-Colombiana
5.1 – Os Maias(Séculos VII ao IX)
SOCIEDADE
A sociedade Maia era dividida em
quatro camadas:
Nobres: chefes, guerreiros e
administradores;
Sacerdotes: controlavam a religião
e a produção cultural;
Povo: exercia todas as funções
produtivas;
Escravos: prisioneiros de guerra.
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História Moderna
 ECONOMIA
Praticavam a agricultura( milho, algodão, feijão, tomate, batata e cacau.
Utilizavam a irrigação e as queimadas como técnicas de cultivo.
Praticavam o artesanato, fabricando tecidos de algodão, peças de cerâmica, objetos de
ouro e cobre
Praticavam o comércio baseado na troca de produtos.
RELIGIÃO
Eram politeístas; adoravam os animais, as plantas e as pedras.
 CURIOSIDADES
A organização política era baseada em cidades autônomas, tais como Palenque e
Yaxchilán. Não chegou a se formar ali um império centralizado.
Conheciam os eclipses solares e o movimento dos planetas;
Desenvolveram o calendário, a escrita hieroglífica;
Na matemática, criaram o símbolo para representar o zero e desenvolveram noções
sobre
o princípio do valor negativo.
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História Moderna
• 5.2 – Os Astecas ( séculos XII ao XVI)
 SOCIEDADE
A sociedade asteca estava organizada da seguinte forma:
Governante supremo: comandante militar, dirigia a política externa;
Grupo dominante: sacerdotes e chefes guerreiros;
Pochtecas: grandes comerciantes;
Povo: trabalhadores urbanos e rurais;
Escravos: prisioneiros de guerra;
 ECONOMIA
 Praticavam a agricultura( milho,
feijão, melão, baunilha, cacau, cacau
algodão e tabaco).
 Utilizavam a irrigação e o sistema de
Chinampas como técnicas de cultivo.
 Praticavam o artesanato fabricando roupas(para o consumo), cerâmicas, jóias e
tecidos( para o mercado urbano).
 Praticavam o comércio a distância e usavam o cacau como moeda.
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História Moderna
 RELIGIÃO
 A religião dos astecas sofreu muitas influências de vários povos por eles
conquistados. Eram politeístas e praticavam rituais de sacrifícios
humanos.
 CURIOSIDADES
 A arquitetura era caracterizada pela organização urbanística das cidades,
que eram construídas em torno de praças matematicamente planejadas;
 Desenvolveram o calendário solar;
 Na matemática, eram hábeis em cálculos aplicados à arquitetura, criaram
um sistema numérico vigesimal.
 Eram habilidosos nos trabalhos de ourivesaria. Esculpiam o jade e o cristal
de rocha, representando figuras humanas e animais. Faziam máscaras
rituais em ouro maciço, incrustadas de jade e turquesa.
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História Moderna
5.3 – Os Incas (Séculos XIII ao XVI)
 SOCIEDADE
A sociedade inca estava organizada
de forma hierárquica:
Inca (Filho do sol): Imperador;
Alta Nobreza: família do Inca , altos
funcionários e sacerdotes;
Nobreza: curacas ( chefes locais)
juízes e comandantes militares;
Camada Média: artesãos, militares,
e contabilistas;
Camponeses: massa da população;
Escravos: ligados aos curacas e ao Inca.
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História Moderna
 ECONOMIA
 Praticavam a agricultura( mandioca, abacate, milho, feijão, algodão,
amendoim e batata , milho);
 Utilizavam a irrigação, canais, aquedutos, represas e sistema de terraços
como técnicas de cultivo. Usavam o guano (excremento de aves marinhas)
como adubo;
 Domesticavam a lhama e o porquinho da índia;
 Praticavam o artesanato fabricando cerâmicas, objetos de ouro e tecidos.
 Praticavam o comércio local, baseado na troca de produtos.
 RELIGIÃO
 Eram politeístas e adoravam o sol, a terra, a lua, o mar e as montanhas.
 Realizavam ritualmente sacrifícios humanos
 CURIOSIDADES
 Estavam organizados em um império de grande extensão.
 Na arquitetura, destacavam-se por apresentar grandes construções de
pedra e adobe (destaque para as cidades de Machu Picchu e Cuzco);
 Na matemática, criaram um sistema numérico decimal. Usavam os
quipos(cordões com nós) para fazer cálculos;
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História Moderna
História . Aula 01
A arte maia
Colonização da América Espanhola
A arte asteca
A arte inca
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História Moderna
6 – A Estrutura política metropolitana
O processo de exploração da América colonial foi marcado pela pequena
participação da Coroa, devido à preocupação espanhola com os problemas
europeus, fazendo com que a conquista fosse comandada pela iniciativa particular,
mediante o sistema de CAPITULAÇÕES .
 CAPITULAÇÕES – Contratos em que a Coroa concedia permissão para
explorar, conquistar e povoar terras, fixando direitos e deveres
recíprocos.
 CASA DE CONTRATAÇÃO – Criada em 1503 e sediada em Sevilha; era
responsável pelo controle de todo o comércio realizado com as
colônias da América e foi responsável pelo estabelecimento do regime
de porto único.
 CONSELHO DAS ÍNDIAS – Criado em 1524, por Carlos V; a este órgão
cabia as decisões políticas em relação às colônias, nomeando vice-reis
e capitães gerais, autoridades militares e judiciais.
 JUÍZES DE RESIDÊNCIA – Cargo responsável por apurar irregularidades
na gestão de algum funcionário da metrópole na colônia.
 VISITADOR – Cargo responsável por fiscalizar um órgão metropolitano
ou mesmo um vice-reino, normalmente para apurar abusos
cometidos.
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História Moderna
7 – A Estrutura política colonial
Nas colônias, o poder dos adiantados (responsáveis pela
colonização) foi
eliminado com a formação dos Vice–reinados
e das Capitanias Gerais.
O território colonial foi dividido em 4 Vice-reinados:
 Nova Espanha;
 Peru;
 Rio da Prata;
 Nova Granada;
Posteriormente, o território foi redividido, surgindo as
Capitanias Gerais, áreas consideradas estratégicas ou
não colonizadas. Os Vice-reis eram nomeados pelo
Conselho das Índias e possuíam amplos poderes.
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História Moderna
Nas colônias, havia outras duas
instâncias de poder:
AUDIÊNCIAS – Formadas pelos
ouvidores; possuíam a função
judiciária na América.
Com o tempo, passaram a ter
funções administrativas.
CABILDOS – Eram equivalentes às
câmaras municipais e somente
podiam participar os elementos da
elite colonial. Estavam subordinados
às leis espanholas, mas tinham
autonomia para promover a
administração local e municipal.
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História Moderna
8– A Exploração Colonial
A exploração do ouro e, principalmente, da
prata passou a ser o eixo da colonização
espanhola, durante os séculos XVI e XVII.
A produção colonial foi organizada a partir da
exploração da mão-de-obra indígena.
 Formas de exploração dos nativos:
MITA – Os indígenas eram tirados de suas
comunidades para trabalhar nas minas por
um prazo determinado e sob um
pagamento irrisório.
ENCOMIENDA - A Coroa encomendava a
captura de indígenas a um intermediário encomendero – e os distribuía aos
colonizadores, que recebiam o índio como
seu servo.
A servidão era justificada como um pagamento
de tributos, feitos pelos índios em forma de
serviço, por receberam proteção e
educação cristã.
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Mina da Potosí
9– A Sociedade Colonial
Organizada com base na exploração
estabelecida
pelo
mercantilismo
metropolitano, a sociedade colonial
apresentava no topo da escala hierárquica
os chapetones (espanhóis da metrópole
que ocupavam altos postos militares e
civis) e o clero.
A aristocracia colonial era constituída de
espanhóis nascidos na América os criollos
(grandes proprietários e comerciantes
que, por constituírem a elite colonial,
participavam das Câmaras Municipais ,
denominadas cabildos.
Abaixo deles, vinham os mestiços e, em
seguida,
os
escravos
negros
(numericamente insignificante) e os índios,
grupo mais populoso, submetido à mita e
à encomienda .
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