Internet: Uma Visão Geral Wagner Meira Jr. e-Commerce, Systems Performance Evaluation, and Experimental Development Laboratory Organização e-speed • • • • Introdução Histórico Atualidade Serviços Internet Aspectos históricos Introdução e-speed • Uma rede de computadores é composta de – Computadores – ligações entre eles – Computadores especializados – Protocolos (“Software” que realizam os serviços da rede, geralmente invisíveis para o usuário final) ARPANET e-speed • Idéia inicial de uma rede de computadores (1962) – Advanced Research Projects Agency ARPA • Objetivo: – rede que permitisse o trabalho cooperativo em grupos mesmo que geograficamente distantes – compartilhamento de recursos escassos e-speed ARPANET (II) – Modelo de Paul Baran: comunicação digital via comutação de pacotes – Idéia: Não permitir a interrupção da comunicação devido a avarias locais – Internet herdou esta propriedade – Primeiro experimento: • Quatro universidades em janeiro de 1970: UCLA, STANFORD, Universidade da Califórnia (Sta. Bárbara) e Univ. de Utah • Comunidade acadêmica e militar ARPANET (III) e-speed – Rede se expandiu rapidamente: • variadas plataformas de software e hardware mostraram que a comunicação e cooperação entre sistemas é possível • Janeiro de 1971: 13 computadores • Abril de 1972: 23 computadores • Janeiro de 1973: 38 computadores – Linhas dedicadas de 56Kbps – Interface Message Processor (IMP): computadores comercialmente disponíveis CSNET e-speed • Motivados pelo sucesso da ARPANET • Rede que interligou todos os Departamentos de Computação dos EUA (1979) • Aproveitamento da experiência e do “software” existente na ARPANET. • Objetivo básico da experiência: comunicação entre as duas redes • Financiado pelo NSF CSNET (II) e-speed • Primeira rede heterogênea • Experimento realizado pelos grupos de pesquisa que poderiam propor e implementar os novos serviços como diretório único de pessoas • Grau de adesão de toda a comunidade e-speed USENET – Baseada numa arquitetura muito simples, não necessitava de comutação de pacotes – Voltada para serviços de correio eletrônico e transferência de arquivos – Estabelecimento de um novo serviço: o NEWS – Baseado no programa uucp (Unix to Unix Copy) que vinha incluído em todos os sistemas UNIX Nascimento da Internet e-speed • Implementação de toda a pilha do protocolo TCP/IP da ARPANET, na versão do UNIX escrito em Berkeley BSD • Versão distribuída gratuitamente para universidades para arquitetura VAX da DIGITAL • Estabelecimento do TCP/IP como padrão de fato. e-speed Nascimento da Internet – Surgimento da empresa SUN que aproveitou projetos da Stanford University Network – Sun popularizou o Unix versão BSD e facilitou a utilização de redes locais baseadas em TCP/IP – Surgimento da empresa CISCO, também por pessoas saídas da Universidade de Stanford – Missão da CISCO: fabricação de elementos ativos para a rede Internet Nascimento da Internet e-speed • Surgem os roteadores que viriam a substituir os IMPs • Hardware especializado para o TCP/IP traz duas consequências importantes – aumenta a eficiência – fabricação em larga escala barateia os equipamentos Proliferação de Redes e-speed – Anos intermediários da década de 80: • DECNET,VNET,BITNET,HEPNET,JANET,JUNE T,EARN,NETNORTH,FidoNET, etc... • Cada rede com seus serviços particulares – ARPANET começa a mostrar sinais de fadiga devido a baixa velocidade de linhas (56Kbps) – Criação da NSFNET com um backbone de 1.5Mbps com utilização restrita (sem fins lucrativos) e-speed Internet – Consolidação do padrão TCP/IP facilitou a interligação de várias redes independentes – A megarede resultante chamou-se de Internet – Não existe ainda nenhum órgão regulamentador – Manutenção da unidade da rede devido ao TCP/IP e ao mecanismo de definição de normas (RFC) Internet (II) e-speed • Ampla disponibilidade de “hardware” TCP/IP relativamente barato aliado a ampla disponibilidade de “software” TCP/IP praticamente gratuito levam a utilização deste protocolo mesmo em redes corporativas • Estas redes vêm sendo chamadas de Intranets desde o início de 1996 e-speed Internet (III) – A NSF percebeu que a rede escapava de seus propósitos originais e sua capacidade de investimento e anunciou em 1994 sua retirada em 1995 acabando com a restrição ao tráfego comercial – A resposta da comunidade empresarial foi imediata, explosiva e surpreendente – O uso da rede continua aumentando em ritmo exponencial Nascimento do World Wide Web - WWW e-speed • Até o surgimento do WWW (1994) os principais serviços da Internet eram: – correio eletrônico – serviço de news – login remoto – transferência de arquivos • Crescimento nunca antes observado incorporando todos os serviços existentes até então Nascimento da WWW e-speed – Utilização de paradigmas: • • • • • hipertextos multimídia arquitetura cliente/servidor comunicação segura interface agradável e lúdica, fácil de ser aprendida e usada • facilidade de disponibilização de informações – Visor (Browser) disponível praticamente em qualquer plataforma sendo uma interface universal. Busca de Informações e-speed • Dezembro de 1995: surgimento do sistema de indexação AltaVista • Memoriza endereços e conteúdos pela visitação periódica de todas as páginas atingíveis por um robô e realiza uma indexação eficiente do material • A partir dos dados é possível consultar páginas de acordo com assuntos e-speed Internet no Mundo http://www.isoc.org/infosvc/map.gif A Internet no Brasil e-speed • • • • • RNP - Rede Nacional de Pesquisa Iniciativa do MCT Extensão da Internet no Brasil Lançada oficialmente em 1990 Rede Acadêmica e de Pesquisa (até 1995) RNP - Histórico e-speed • Iniciativas regionais: – 1988 (setembro) - primeira linha BITNET entre LNCC (Rio de Janeiro) e U. Maryland (EUA) – 1988 (outubro) - primeira rede BITNET cooperante (ANSP); segunda linha BITNET entre FAPESP (São Paulo) e Fermilab (EUA) – 1989 (maio) - terceira linha BITNET entre UFRJ (Rio de Janeiro) e UCLA (EUA) RNP - Histórico e-speed • Acessos diretos à redes internacionais: – BITNET (desde 1988); – HEPnet - High Energy Physics Network (desde 1991); – Internet (desde fevereiro de 1991). e-speed Internet/BR - Diretrizes – Aberto para qualquer interessado – Papel prioritário - iniciativa privada – Alocação de endereços IP e registro de domínios - RNP – Backbones nível 1 - Pontos de Interconexão de Redes -PIR (RJ, SP e BSB) – Padrões de Engenharia de Redes - IETF – Concessionárias - apenas meio fisico – Comitê Gestor Internet/BR - Estratégia e-speed • Cobertura Nacional e ampla capilaridade – Ligações Internacionais a 2 Mbps – Backbone nacional de alta velocidade: • 10 Linhas de 2 Mbps • 19 Linhas <= 256 Kbps • Operação continuada de alocacão de numeros IP e registro de dominios Internet/BR - Estratégia e-speed • Frentes de Atuação: – Coordenação – Operação – Informação – Difusão e capacitação • Vasta gama de aplicações • Baixo custo para o usuário final Componentes da Internet hoje e-speed – Provedores de Backbone • • • • MCI GlobalOne Sprint Nacionais: – RNP, Embratel, – IBM, GlobalOne – Provedores de Acesso – Provedores de Informação – Usuários e-speed Internet no Brasil - RNP http://www.rnp.br/1.3.bone.html e-speed Internet no Brasil - Embratel http://www.embratel.net.br/internet/backbone.html e-speed Internet no Brasil Embratel http://www.embratel.net.br/internet/backbone.html e-speed Serviços Internet – Endereçamento – E-mail – Login remoto / Terminal Remoto – Finger – News – FTP – Gopher –WWW – WAIS e-speed Nomes e Endereços – Toda interface conectada a uma rede TCP/IP é identificada por um único endereço IP – Um nome pode ser assinalado para qualquer dispositivo que possua um endereço IP – Mais fáceis de lembrar e de escrever corretamente. Lembre-se: Txukahamae não é um bom nome! Mais difícil de lembrar que um IP. – Geralmente, podem ser utilizados nomes ou números sem distinção. Conversão é feita automaticamente pelo sistema antes de enviar e-speed Hierarquia de Domínios – Não há uma base central de dados com toda informação de hosts na Internet. – Informação distribuída entre milhares de servidores de nomes organizados de forma hierárquica similarmente a estrutura de file systems do UNIX – DNS tem um domínio raiz (root) no topo da hierarquia de domínios que é servida por um grupo de servidoras de nomes chamadas root servers – Diretamente abaixo do domínio raiz estão os domínios de topo - top levels Domínios Top-Levels e-speed – Há dois tipos básicos de domínios top-level: • Geográficos • Organizacional – Geográficos: • Cada país no mundo possui um domínio top-level – .br - Brasil – .uk - Inglaterra – .jp - Japão Domínios top-level e-speed • Organizacionais – Utilizados dentro dos EUA • • • • • • COM - organizações comerciais EDU - Instituições educacionais GOV - Agências governamentais MIL - Organizações militares NET - Organizações de suporte a rede ORG - N.D.A Endereçamento Hierárquico e-speed • turquesa.dcc.ufmg(.edu).br TLD Instituição Departamento Computador País e-speed Alocação de domínios – Autoridade conferida ao NIC - Network Information center – Solicita-se criar um domínio abaixo de algum toplevel e é tranferida a autoridade deste domínio para o solicitante – No Brasil, a autoridade sobre o domínio top-level .br está com a FAPESP - primeira instituição brasileira na Internet – Da mesma forma, deve-se “registrar” um domínio para ganhar a autoridade sobre ele – Uma vez criado o domínio, você tem autoridade para criar sub-domínios dentro deste Funcionamento com autoridade e-speed • Se um servidor de nomes recebe uma requisição para a qual não possui informação, ele irá passar a requisição para um servidor autoritário. • Um servidor autoritário é o servidor responsável pelas informações corretas sobre o domínio. • Quando o servidor com autoridade responde à requisição o servidor local grava (cache) as informações para utilização futura. e-speed Correio Eletrônico e-mail – Serviço de troca de mensagens similar ao sistema de correios – Um dos primeiros serviços na Internet e de maior utilidade – Comunicação um-para-um – Serviços baseados em e-mail: • • • • Listas de discussão Transferência de arquivos Consultas a bases de dados Compras e-speed Correio Eletrônico Como funciona? Usuário escreve uma carta em seu computador pessoal, incluindo arquivos, imagens, filmes, etc... Carta é armazenada no provedor de acesso para ser enviada posteriormente e-speed Computador do provedor de acesso localiza o computador do provedor que irá receber a correspondência e a envia via Internet Correio Eletrônico Como funciona? provedor recebe a correspondência e armazena em uma caixa de correio e-speed Correio Eletrônico Como funciona? Todas as correspondências que são direcionadas para um mesmo endereço são armazenadas em uma única caixa postal Usuário conecta no provedor e transfere o conteúdo de sua caixa postal para seu computador pessoal Elementos do sistema de correio eletrônico e-speed • Agentes de Usuários – programa/serviço que faz a composição, leitura, recebimento, resposta e manipulação de caixas postais • Agentes de transferência – Programas/Serviços responsáveis pelo encaminhamento da mensagem da origem para o seu destino Formato de uma mensagem de correio eletrônico e-speed – Envelope • Contém toda a informação necessária para a entrega da correspondência • Endereço do destinatário – Cabeçalho • Informações sobre postagem que será utilizado pelo recipiente para ler o corpo da mensagem – Corpo da Mensagem • Mensagem em si e-speed Enviando um e-mail – Formato de Endereços alguem@localização.com.br – Formato de uma mensagem • Cabeçalho: – – – – – – To: e-mail do Recipiente Cc: e-mail para cópia carbono Bcc: e-mail para blind cc From: Criador da mensagem Sender: E-mail do remetente Received: Linha adicionada por cada agente de transporte no caminho percorrido pela mensagem Enviando um e-mail e-speed • Formato da mensagem – Cabeçalho (cont.) • • • • • • • Date: Reply-to: Message-Id: In-Reply-To: References: Keywords: Subject: Enviando um e-mail e-speed • MIME - Multipurpose Internet Mail Extensions – mensagens em línguas com acentos (ex. Português) – mensagens em línguas com alfabeto não latino (ex. Russo) – mensagens em línguas sem alfabelto (ex. Chinês) – Permite a inclusão de arquivos de vários tipos de dados (ex. audio, vídeo, planilha) Enviando um e-mail e-speed – Tipos MIME: • Text – Plain, Richtext • Image – GIF, JPEG • Áudio – BASIC • Application – Octet-stream • Multipart Como ler um e-mail e-speed – Programas • • • • Netscape Outlook Eudora Protocolos de acesso a caixas postais – POP3 - transferência de toda a caixa – IMAP - transferência mensagem/mensagem – Serviços • leitura e tratamento de correio eletrônico através de páginas WWW, geralmente gratuitos (ex. HOTMAIL www.hotmail.com) e-speed Correio Eletrônico Características – Sem confirmação – Não existem, por enquanto, serviços de correio eletrônico similares aos “courrier” do correio tradicional onde pode-se escolher pagar mais para que a correspondência seja entregue mais rápido – Sem autenticação de remetente • Problema é contornado por sistemas de criptografia externos (assinaturas digitais) e-speed Listas de E-mail – Cada usuário interessado inscreve-se na lista – Para cada e-mail direcionado para a lista é enviada uma cópia para cada um dos participantes – Tipos de listas: • quanto a inscrição – fechadas, abertas • quanto à postagem – abertas, moderadas e-speed Listas de E-mail Aplicações – Discussões sobre assuntos diversos – Marketing via Internet • Ponto Frio – Publicação de Boletins • Novidades sobre produtos – Autodesk Autocad Users List • Informações sobre segurança – CERT, etc. • Anúncios em geral – Apache users list e-speed Lista de e-mail Exemplos Lista de e-mail de promoções da loja www.shoppingplanet.com e-speed Lista de e-mail Exemplos Lista de informações sobre o produto AutoCAD enviada duas vezes por mês e-speed Transferência de arquivos via e-mail – Envia-se um e-mail solicitando um arquivo em um servidor – O servidor localiza o arquivo automaticamente e responde à requisição com uma mensagem de e-mail contendo o arquivo solicitado codificado (uuencode, mime, etc) – Elimina a necessidade de permanecer “online” enquanto o servidor recebe o e-mail com os arquivos Aplicações de transferência de arquivos por e-mail e-speed • Atualização de drivers/software • correção de bugs e-speed Terminal Remoto Login Remoto – Permite a utilização de um computador remotamente como se estivesse no local • Possibilita a utilização de recursos escassos. Ex.: CENAPAD MG/CO pode ser acessado de qualquer parte da internet e se trabalhar em seus supercomputadores como se estivesse localmente. – Utilizado também em serviços que requerem interatividade • Consultas a bancos de dados • Compras (ex. cdromsonline.com) Terminal Remoto e-speed • Necessário – Conta na máquina remota: • Identificação de usuário • Senha • Geralmente somente para comandos texto e interface para controle de processamento em lote • Muito sensíveis a latência da rede Terminal Remoto Funcionamento por sessão e-speed • Usuário inicia a sessão abrindo uma conexão com o computador remoto telnet nome.computador.com.br • Fornece identificação e senha • Realiza o seu trabalho no computador remoto • Finaliza a sessão no computador remoto e automaticamente fecha-se a conexão e-speed Terminal Remoto - Exemplo e-speed Finger – serviço de informação sobre usuários nos sistemas UNIX • Através de combinações com shell scripts é possível utilizar este recurso para divulgar informações pela rede • Um projeto como usuário UNIX e informações de seu andamento são disponibilizadas através de finger [email protected] por exemplo. • [email protected] para listar as promoções disponíveis nas lojas e-speed USENET News – Serviço criado para racionalizar as listas de discussão por e-mail – Comunicação um-para-muitos – Uma única cópia das mensagens por sistema – Serviço baseado em comunicação entre sistemas comumente chamado de alimentação (feed) – Ofertas e necessidades e-speed USENET News Como funciona USENET News Como funciona 1 e-speed 2 4 3 Usuário escreve um artigo e envia para o servidor de News que ele acessa USENET News Como funciona 1 e-speed 2 4 3 Em um primeiro momento cópias são enviadas para os servidores adjacentes a este USENET News Como funciona 1 e-speed 2 4 3 Neste momento os usuários 2 e 3 já têm acesso ao artigo escrito por 1 USENET News Como funciona 1 e-speed 2 4 3 Apesar do servidor poder receber duas cópias apenas uma ficará armazenada USENET News Como funciona 1 e-speed 2 4 3 O usuário 2 responde ao artigo escrito por 1 e o processo se inicia novamente Componentes do sistema de News e-speed – Leitor - “News Reader” • TIN - Unix • TRN - Unix • Netscape Collabra - WWW – Servidores • responsáveis pela transferência, manutenção, expiração de artigos – Artigo • Texto sobre determinado assunto “publicado” em um “grupo” de um servidor de News e-speed USENET News – Artigos são divididos em grupos organizados hierarquicamente. Principais hierarquias: • • • • • • alt comp news rec sci soc – Sub-grupos separados por . • comp.infosystems.intranet e-speed USENET News – Grupos podem ser globais ou locais. – Mais de 7.500 grupos globais de discussão diferentes – Abrangem temas que variam • • • • • • Shows de TV Debates sobre esportes Política Cultura Informações científicas Suporte e-speed Transferência de Arquivos – Transferência de arquivos propriamente dita entre máquinas da rede – Processo interativo • Caminhamento por árvores – Significado do FTP anônimo • Distribuição de arquivos públicos para a rede • Utilização – Atualizações de software – Correções de Bug – Distribuição de software gratuíto – Artigos científicos Utilização de servidores FTP e-speed • Integração com serviços de informação mais sofisticados como Gopher e WWW • Clientes em qualquer sistema, desde micros até grande porte • Abusos: software pirata, materiais de gosto discutíveis e legalidade discutível também. e-speed FTP Exemplos e-speed FTP Exemplos e-speed FTP Exemplos FTP Exemplos de utilização e-speed • Drivers – ftp.motorola.com (Motorola) – ftp.3com.com (3Com) – ftp.creaf.com (Creative Labs) • Anti-virus – ftp.mcafee.com • Correções de Bugs – ftp.microsoft.com Gopher e-speed – Serviço de informação através de menus • Informação hierárquica – Permite a integração com transferência de arquivos – Permite a utilização de mecanismos de busca – Vem sendo substituído sistematicamente por informações via WWW e-speed Servidor de Gopher Exemplo World Wide Web e-speed – Serviço de informação via páginas • • • • Hipertexto Imagens Sons Animações – Maior flexibilidade na definição de documentos – Integração com todos os outros serviços – Interface comum entre as plataformas – Facilidade de se oferecer serviços na Internet e-speed WWW - Introdução – Utilidade da Web – Conceitos básicos da Web • • • • • • Hipertexto Linguagem de Tags HTML Conceito de URL O que é um Web Browser? O que é um Web Server? Servidores e Browsers – Direções Futuras e-speed Utilização da Web – W W W é a ferramenta mais “gráfica” da Internet e com maiores possibilidades de integração – Serviço com maior crescimento na Internet – Palavras ou imagens destacadas em um documento são portas de acesso a novos documentos, imagens, sons, etc. – Com um browser (programa para visualização) pode-se acessar os links através de apontar e clicar do mouse e-speed Utilização da Web – Museus virtuais – Jornais, revistas - distribuição da informação – Negócios com catálogos eletrônicos com fotos, preços e pedidos via rede – Universidades Virtuais – Informação de instituições governamentais – Turismo virtual – Religião Conceitos básicos da Web e-speed • • • • • • Hipertextos Linguagem de tags HTML Conceito de URL O que é um World Wide Web Browser? O que é um World Wide Web Server? HTTP e-speed O que é um hipertexto? – Capacidade de se referenciar dentro do próprio documento um documento correlato e oferecer uma “porta de acesso” a esse outro documento – Poder da WEB vem da capacidade de se referenciar documentos de vários tipos utilizando uma enorme variedade de serviços, tanto em documentos do mesmo servidor como documentos em servidores distintos O que é um hipertexto? Texto com referência a Texto C, basta clicar aqui para mudar para Texto D C B Texto com referência a Texto A, basta clicar aqui para mudar para Texto C Texto com referência a Texto B, basta clicar aqui para mudar para Texto D D e-speed A Texto com referência a Texto B, basta clicar aqui para mudar para Texto C e-speed Linguagem de tags HTML – Dentro da WEB os documentos são todos na forma de textos marcados com tags que são comandos de formatação do texto, nos quais podem ser adicionado imagens, sons, etc. – A estrutura básica do Tag é um comando de início de formatação seguido do texto a ser formatado desta forma seguido de um Tag de fim de formatação. – Simples criação, podendo ser criado tanto em editores de textos simples como vi ou edit (MSDOS) como em programas mais sofisticados como Corel Web Creator, Microsoft Publisher sem que haja distinção entre um e outro Exemplo de página HTML e-speed <HTML> <HEADER> <TITLE> Título da página </TITLE> </HEADER> <BODY> Aqui vem o texto da página. </BODY> </HTML> Conceito de URL e-speed – Cada link no hipertexto é composto de dois componentes: • âncora, pode ser texto ou imagem • URL, Universal Resource Locator - Endereço onde encontrar o recurso – Descreve o protocolo que deve ser utilizado para o acesso ao documento, o servidor que oferece o documento, a localização do documento dentro do servidor e o nome do documento. http://www.info.cern.ch/hypertext/DataSources/WWW/Geographical.html O que é um web browser? e-speed • Funções – adquirir o documento via rede a partir de uma URL – interpretar o documento HTML e apresentar o documento para o usuário com informações de formatação – Deve entender vários protocolos: gopher, http, ftp, news Web browsers Netscape e-speed Comandos de Navegação Link para outro documento Web Browsers Internet Explorer e-speed Comandos de Navegação O que é um web server? e-speed • Servidor que “conversa” sob protocolo HTTP • Como mostrado na figura anterior, pode executar programas para atuarem como gateways para outros servidores (maioria dos gateways já estão disponíveis na Internet) • Facilidade de se desenvolver gateways para sistemas que não são diretamente acessíveis por TCP/IP • Tratamento de formulários Protocolo HTTP e-speed • HyperText Transfer Protocol • Protocolo simples • Cada requisição de documento de um Web Browser para um Web Server é uma nova conexão • Cada requisição de um documento HTML gera uma abertura de conexão, transferência do documento e o fechamento da conexão e-speed Protocolo HTTP – Versão HTTP/1.0 suporta a negociação de tipo de dados entre o Servidor Web e o Web browser, pela adição de cabeçalho MIME (Multimedia Internet Mail Extentions) para o protocolo. – HTML utiliza o tipo MIME de “text” e o subtipo MIME de “html” descrito como text/html – Há vários outros tipos MIME como • • • • image/gif text/plain image/tiff image/jpeg Servidores e Browsers e-speed – Servidores • • • • NCSA HTTP server (www.ncsa.gov) Apache HTTP Server (www.apache.org) Netscape (www.netscape.com) Microsoft (www.microsoft.com) – Browsers • Mosaic • Netscape Navigator • Internet Explorer e-speed Servidor HTTP Apache Direções Futuras e-speed • Três direções principais – Melhorias em HTML – Transações seguras – Nomenclatura uniforme • Objetivo: Melhorar Comercialização na Internet Melhorias em HTML e-speed – HTML 4.0 • • • • • tabelas formulários folhas de estilo tags que faltavam na versão 2.0 suporte a equações matemáticas somente na versão 3.1 – Validação • Verificar se o código está correto sem testar em vários browsers Transações seguras e-speed • Prover níveis mais elevados de segurança nas transações • Atualmente adequado para fornecer catálogos, não é muito seguro para transferências de números de cartão de crédito, senhas, e outros • Serviços baseados em criptografia de chave pública Nomenclatura Uniforme e-speed • URL oferece limitações • Identifica apenas instância de um documento e não o documento em si. • URN - Universal Resource Name – Único assim como ISBN Comercialização e-speed • Sistemas já estão vindo com Web ready - servidores e browsers • Microsoft Office e toda a linha 97 todo voltado para a edição para Inter/Intranets WAIS - Wide Area Informartion Servers e-speed • Primeiro sistema de procura de documentos na rede. Era utilizado de maneira complementar ao WWW e ao Gopher • Atualmente caiu em desuso pela criação dos mecanismos de procura e indexação na Internet atual. e-speed Novos Serviços – Novos serviços baseados nos serviços existentes: – Data mining – Busca restrita a um determinado assunto. Por exemplo: consulta de preços de livros nas livrarias virtuais • Stream de vídeo – Transmissão de vídeo através da rede. Pode ser ao vivo ou gravado • Stream de áudio – Transmissão de áudio através da rede. • Difusão pessoal (“pushing”) – Transmissão de determinados assuntos escolhidos pela pessoa diretamente para o seu terminal e-speed Data mining e-speed Stream de Vídeo e-speed Stream de Áudio Difusão pessoal Pushing e-speed Netscape Netcaster Informações sobre assuntos escolhidos pelo usuário são direcionadas para seu computador frequentemente. Aplicações Internet e-speed • Inúmeras aplicações: – Informações – Comércio – Serviços de utilidade pública, educação – Operações Financeiras – Entretenimento – Bancos de Dados – Informações governamentais – Notícias Intranet Comunicação Empresarial e-speed • Serviços: basicamente os mesmos da Internet, somente operados localmente no ambiente da empresa/instituição • Aplicações • Como construir sua Intranet? e-speed O que é Intranet? Rede privada de comunicações baseada no TCP/IP e tecnologia Web Utilização de serviços Internet em uma empresa e-speed • Funcionar como ferramenta Midleware • Melhorar comunicação entre funcionários • Reduzir quantidade de papéis • Informação disponível on-line facilita criação de serviços externos para a Internet Site Internet de uma empresa e-speed • Além de publicidade deve atingir: • Melhor comunicação com clientes e fornecedores • Oferecer serviços de solução de dúvidas de clientes • Informação objetiva sobre a empresa e-speed Requisitos de Sistema e de Rede – Conexão de rede dedicada 24 horas de operação por dia 7 dias na semana – Banda de passagem suficiente para que não ocorra atrasos na interatividade (deve ser medida) – Dependendo dos serviços oferecidos, processamento adequado da(s) servidora(s) – Espaço em Disco • Deve ser bem avaliado Por que construir uma Intranet? e-speed – Características: • • • • Facilidade de uso Independência de plataforma Rapidez de implementação Alcance global – Resultados esperados: • Incrementar produtividade • Redução de custos, melhorar as comunicações • Ganho de vantagens competitivas Quem está implantando Intranets? e-speed • De acordo com pesquisas da Alexander & Associates: – Hoje • 46% usam intranets – Em três anos • 70% usarão intranets Extranets e-speed • Companhias estão extendendo suas intranets para incluir conexões de rede para seus fornecedores e parceiros. A esta extensão é dado o nome de Extranet. Fatores de sucesso para a Intranet e-speed • Excelente desempenho • Gerenciamento • Segurança Desempenho e-speed • Enorme crescimento do tráfego nas Intranets • Aplicações demandam mais volume de tráfego e menores tempos de resposta • Provavelmente deve-se expandir a capacidade de transmissão das redes locais • Utilização de switches (banda reservada por usuário) Aplicações para Intranets e-speed • Informações corporativas • Reservas de Viagens • Construção de Help-desks – Registros de problemas para consultas futuras • Video Conferência • Aprendizado à distância • Redes pessoais de difusão – PointCast Voice-Mail e-speed – Serviços • Funciona basicamente como um “secretária eletrônica” • Pode ser mais sofisticado para entender os “toques” no teclado de um telefone “por tom” • Aplicações – Sistemas de auto-atendimento • Saldo bancário • Solicitação de serviços • Solicitação de informações Voice Mail e-speed – Vantagens: • Tudo que você precisa para utilizar é um telefone que disque “por tom” • Pode-se acessar praticamente de qualquer local • Facilidade de aprendizado • Atendimento automatizado • Aumento do volume de atendimento – Desvantagens • Deve-se ter procedimentos bem definidos para que funcione • Muitas opções podem torná-lo cansativo de utilizar