históricos cristo

Propaganda
Cristologia
Aula 11
Glorificação
Aulas previstas:
1. Introdução ( 6 slides)
7. O mistério da Redenção (15 slides)
2. Natal (10 slides)
8. Mediador e cabeça ( 10 slides)
3. Encarnação (10 slides)
9. Mistérios da vida terrena de
4. Unidade pessoal de Jesus
Cristo ( 6 slides)
Cristo ( 8 slides)
10. Paixão e morte (12 slides)
5. Cheio de graça e de
11. Glorificação (12 slides)
verdade ( 10 slides)
12. Frutos da Redenção ( 8 slides)
6. Outras características (10 slides)
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Para o racionalismo só são “históricos” os acontecimentos cujas causas e efeitos
são intra-mundanos e comprováveis pela experiência. Por isso, segundo a crítica
histórica, na mente dos discípulos, foi-se formando, pouco a pouco, a crença da
ressurreição, que realmente nunca aconteceu: foi a fé em Jesus que criou a
ideia da ressurreição.
 Outros autores, ainda que aceitando
a verdade da Ressurreição classificam-na como acontecimento “a-histórico”
ou “meta-histórico” e não “histórico”.
Risco de negá-la, porque, na linguagem
usual, o que não é histórico não se pode
dizer que tenha acontecido verdadeiramente.
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 A Escritura insiste de muitas formas na
realidade da Ressurreição (ex. Lc 24, 34:
“Na verdade, o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão!”). A Tradição repete que
Jesus ressuscitou verdadeiramente. É
um acontecimento real ocorrido num
momento preciso de lugar e de tempo,
com manifestações historicamente comprovadas por testemunhos fiáveis que no-lo
transmitiram.
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 Sinais suficientes para poder afirmar
que verdadeiramente sucedeu: o sepulcro
vazio e a comprovação pelas aparições de
Jesus ressuscitado.
 Goza pelo menos da mesma historicidade
que qualquer outro sucesso real acontecido
no passado.
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 CCE 643: «Perante estes testemunhos, é
impossível interpretar a Ressurreição de
Cristo fora da ordem física e não a
reconhecer como um facto histórico.
Resulta dos factos que a fé dos discípulos
foi submetida à prova radical da paixão
e morte de cruz do seu Mestre (...). Longe
de nos apresentar uma comunidade tomade exaltação mística, os evangelhos
apresentam-nos os discípulos abatidos (de ‘rosto sombrio”: Lc 24, 17) e
apavorados».
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 Por isso não creram nas santas mulheres que regressavam do sepulcro
e as suas ‘palavras pareciam-lhes como que um delírio’ (Lc 24, 11). Quando Jesus se manifesta aos onze na tarde de Páscoa, ‘censurou-lhes a sua
incredulidade e dureza de coração, por não terem dado crédito aos que O
tinham visto ressuscitado’ (Mc 16, 14)”.
CCE 644: “Pelo contrário, a sua fé na
Ressurreição nasceu – sob a acção da
graça divina – da experiência directa da
realidade de Jesus ressuscitado”.
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 “Acontecimento histórico comprovado pelo
sinal do sepulcro vazio e pela realidade dos
encontros dos Apóstolos com Cristo ressuscitado, nem por isso a Ressurreição deixa
de estar, naquilo que transcende e ultrapassa
a história, no próprio centro do Mistério da fé”
(CCE 647).
 A Ressurreição é objecto de fé enquanto:
1) intervenção transcendente do próprio Deus na história: é obra da Santíssima
Trindade;
2) glorificação de Cristo (perfeita participação da sua humanidade na vida divina);
3) ao sentido e valor salvífico que tem para nós (Cristo ressuscitado é nosso
Salvador que nos livra do pecado e nos comunica a vida de Deus).
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 Segundo as Escrituras, o Pai ressuscita Jesus (ex.
Act 2, 24), o Filho ressuscita por própria virtude e
poder (ex. Jo 10, 17-18), o Espírito Santo ressuscita
Jesus (ex. Rom 8, 11). É uma obra da omnipotência
divina comum às três Pessoas divinas da Santíssima
Trindade (ex. 2 Cor 13, 4).
 A Ressurreição de Cristo não é um regresso à vida
terrena, mas uma passagem à outra vida para lá do
tempo e do espaço. O Seu corpo é glorioso: é, ao
mesmo tempo, autêntico (material) e espiritual. Pode aparecer onde, quando e como quer (propriedades de agilidade e subtileza); é glorioso e incorruptível e imortal
(propriedades de glória e impassibilidade).
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 “A Ressurreição de Jesus é a verdade culminante da nossa fé em Cristo,
acreditada e vivida como verdade central pela primeira comunidade cristã,
transmitida como fundamental pela Tradição, estabelecida pelos documentos do Novo Testamento, pregada como parte essencial do Mistério Pascal,
ao mesmo tempo que a Cruz” (CCE 638).
 A Ressurreição de Cristo revela a sua divindade
(mas é precisa a fé para a captar e confessar, pois
nas suas aparições a divindade não é visível). Revela também que Cristo é o Salvador do mundo:
ainda que, desde a sua Encarnação, Jesus era o
Filho de Deus e o Messias, foi na sua Ressurreição
que se manifestou a sua condição de Salvador
poderoso de todos os que crêem n’Ele.
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 A Ressurreição de Cristo confirma a veracidade da sua doutrina.
É o “sinal de Jonas” (Mt 12, 38), o Templo reconstruído em três dias [“falava do
santuário do seu corpo” (Jo 2, 20-21)].
 Os judeus entenderam o significado das suas palavras: puseram guardas no
sepulcro e selaram-no (cfr. Mt 27, 62-66).
 A Ressurreição de Cristo é princípio e
causa da nossa ressurreição futura.
É também princípio da nossa ressur-reição espiritual, a fonte da nova vida
da alma.
A graça que nos liberta do pecado e nos faz justos provem do
Ressuscitado: é participação da vida divina, faz-nos filhos de Deus.
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A Ascensão do Senhor é um acontecimento ao mesmo tempo histórico e
transcendente.
 Com a Ascensão completa-se a manifestação da
glória de Cristo começada com a sua Ressurreição.
 Jesus Cristo, Cabeça da Igreja, precede-nos: com a
sua Ascensão, abriu-nos o acesso à vida e à felicidade de Deus no céu.
 Jesus Cristo, Sacerdote da nova e eterna Aliança,
no céu intercede sem cessar por nós. Constituído
Senhor com poder à direita do Pai, comunica-nos os dons divinos pela acção
do Espírito Santo.
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A versão grega do AT (LXX) traduziu o nome de Yahvé com que Deus se revelou a
Moisés (Ex 3, 14) por “Kyrios” (Senhor). Desde então, foi o nome mais habitual para
designar Deus.
 O NT utiliza o título “Senhor” para Jesus: expressa assim a divindade de Cristo.
 A acção de se sentar à direita do Pai
significa a entronização de Jesus como
Rei e a inauguração do seu reinado.
É Rei desde a sua Encarnação (cfr.
Lc 1, 33; Jo 18, 33-37), mas também
por nos ter resgatado com o preço de
seu sangue, e manifesta-se como “Rei dos reis e Senhor dos senhores” a partir
da sua glorificação.
O seu reino é sobrenatural, eterno e não terá fim.
O seu reinado é universal.
Ficha técnica
 Bibliografia
 Estes Guiões são baseados nos manuais da Biblioteca de Iniciação
Teológica da Editorial Rialp (editados em português pela editora Diel)
 Slides
 Original em português europeu - disponível em inicteol.googlepages.com
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