Aula_sobre_Rochas_estrutura_e_forma_de_relevo_1_serie_Parte_II

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As estruturas e as
formas de relevo

AGENTES
INTERNOS E
EXTERNOS DO
RELEVO

A FORMAÇÃO
DAS PAISAGENS
1ª série EM – Colégio Nossa Senhora do Monte Calvário Parte II
Prof. Gerson Diniz Lima
PRINCIPAIS TIPOS DE RELEVO
PLANÍCIES

Superfícies pouco acidentadas, mais ou menos planas,
geralmente situadas a poucos metros do nível do
mar, mas que podem ocorrer em altitudes maiores.

Os processos de sedimentação superam os
processos de erosão.

São áreas de relevo relativamente recentes.
As planícies podem ser classificadas
em:
A) COSTEIRAS OU
MARINHAS
Próximas aos oceanos
B) CONTINENTAIS
Planície aluvional ou fluvial
Rio Negro
-
Planície Lacustre - Portugal
PLANALTOS

Apresentam superfícies irregulares ou mais ou
menos planas.

Os processos de erosão predominam e
superam os de sedimentação.

Situam-se acima de 200 m, podendo
ultrapassar os 2 mil metros de altitude.

Em suas bordas, aparecem escarpas ou
cuestas, comumente chamadas de serras.
PLANALTOS
Escarpas – Timor Leste
Planaltos residuais de Franca - SP
Cuesta
Cuesta é uma formação de relevo que se apresenta em regiões onde se intercalam
rochas de diferentes resistências ao desgaste erosivo.
As cuestas apresentam declives mais inclinados na parte que corresponde às rochas
mais resistentes e encostas suaves na parte correspondente à existência de rochas
menos resistentes à erosão.
As cuestas são formas de relevo tabular, onde escarpas íngremes
limitam um topo plano, formado por terras de maiores altitudes, que
se contrapõem a terras mais baixas e de vertentes suaves.
Escarpa
MONTANHAS

Maiores elevações do relevo terrestre.

São constituídas de agrupamentos de morros
e vales.

Conforme sua formação, podem ser jovens
(formadas no Terciário), portanto mais
elevadas
Montanhas Rochosas - EUA
Monte Everest - Nepal
Cordilheira dos Andes
DEPRESSÕES
são regiões geográficas mais baixas do que as áreas em sua volta.
Dividem-se em:
 DEPRESSÕES RELATIVAS – situam-se abaixo
do relevo circundante, mas acima do mar.
Apresentam altitudes entre 100 e 500 metros ou
mais.
Ex.:Vale do Paraíba do Sul

DEPRESSÕES ABSOLUTAS – se situam abaixo
do nível do mar.
Ex.: Mar Morto
DEPRESSÃO RELATIVA
Depressão relativa em
Guaratinguetá - SP
DEPRESSÃO ABSOLUTA
VULCANISMO

É a expulsão de materiais
magmáticos do interior da Terra
para sua superfície.

Vulcão é a montanha formada a
partir de erupções, com uma
cratera pela qual saem as lavas.

A maioria dos vulcões localizase nas bordas das placas
tectônicas.

Onde elas colidem, as erupções
são mais violentas
Atividade vulcânica
Kilauea (Havaí)
Os vulcões são comuns em zona de encontro de placas
tectônica
Círculos de fogo. Cerca de 80% dos vulcões ativos localizam-se no chamado Círculo
de Fogo do Pacífico, que vai da Cordilheira dos Andes às Filipinas e Oceania,
passando pela costa oeste da América do Norte e costa leste da Ásia. O monte Etna
pertence ao chamado Círculo de Fogo do Atlântico, que envolve América Central,
Antilhas, Açores, Cabo Verde, Mediterrâneo e Cáucaso. Os círculos de fogo
coincidem com os limites das placas tectônicas.
ABALOS SÍSMICOS OU
TERREMOTOS


São movimentos naturais da
crosta terrestre que se
propagam por meio de
vibrações.
Os agentes que provocam terremotos se
desenvolvem no interior da Terra,
podem ser a partir de movimentos de
placas tectônicas ou tectonismo e por
atividade vulcânica ou vulcanismo, ambos
acumulam uma grande quantidade de
energia que para ser liberada é expelida
pelas fendas das rochas e aberturas de
vulcões, essa liberação é o terremoto
propriamente dito.
São captados por aparelhos
chamados sismógrafos.
Hipocentro – local de
origem do terremoto.
 Epicentro – local onde ele
se manifesta.

CAUSAS DOS TERREMOTOS

Causas vulcânicas

Causas Tectônicas
ABALOS SÍSMICOS
Maremoto – Ilha de Hokkaido - Japão
Terremoto – Califórnia (EUA)
Tsunâmi – Indonésia
Escala Richter
- Inferiores a 3,5 graus: raramente são notados.
- De 3,5 a 5,4 graus: geralmente sentido, mas raramente causa danos.
- Entre 5,5 a 6 graus: provocam pequenos danos em edifícios bem
estruturados, no entanto, seus efeitos são arrasadores em edifícios de
estrutura precária.
- De 6,1 a 6,9 graus: causa destruição em áreas de até 100 quilômetros de
raio.
- De 8 a 8,5 graus: é considerado um abalo fortíssimo, causando destruição
da infraestrutura.
- De 9 graus: destruição total.
O poder de destruição de um terremoto não está relacionado apenas à sua magnitude,
ou seja, nem sempre um sismo de maior magnitude será mais destrutivo que um de
menor magnitude. Vários fatores influenciam nesse fenômeno: profundidade do
hipocentro (ponto interior onde ocorre a fratura principal), a distância entre o ponto e
o epicentro (local onde é registrada a maior magnitude dos abalos), as condições
geológicas e a estrutura de engenharia dos edifícios atingidos.
AGENTES EXTERNOS OU EXÓGENOS
Tempertura, vento, chuvas, rios, oceanos,geleiras,
microorganismos, cobertura vegetal,o homem.
As forças externas são, portanto, modeladoras e atuam de forma
contínua ao longo do tempo geológico. Ao agirem na superfície
da crosta, alteram o relevo por meio de dois processos:
intemperismo e erosão
INTEMPERISMO ou METEORIZAÇÃO



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
É o processo de decomposição das rochas, quando expostas à
atmosfera.
Pode ser químico, físico ou biológico.
Químico: desintegração das rochas pela ação da água
(decomposição).
Físico: desintegração das rochas devido às oscilações de
temperatura (desagregação)
Biológico: desintegração das rochas devido à ação dos seres
vivos.
Intemperismo Físico: provoca a dilatação e a
contração das rochas, fragmentando-as.Outro
exemplo é o congelamento das águas nas fissuras
das rochas, fato comum nas regiões polares e de
elevadas altitudes.
Intemperismo químico: resulta sobre tudo da ação
da água sobre as rochas, semelhante à de um
solvente, provocando a decomposição das rochas
Intemperismo biológico
É produzido pelas bactérias, produzindo
a decomposição biótica de materiais
orgânicos.
Erosão: é o resultado da ação de
algum agente, como chuva, geleira,
rio ou oceano que provoca o
transporte de material
Mas qual é a diferença entre intemperismo e erosão?
Intemperismo correponde ao processo de alteração, ou
seja, de transformação das estruturas físicas (através da
desagregação), ou químicas (através da decomposição) das
rochas da superfície terrestre. Já a erosão corresponde ao
transporte dos fragmentos de rochas desgastadas, ou seja, o
deslocamento de materiais intemperizados.
Tipos de erosão causados por agentes externos
I) Rios – Erosão fluvial (Grand Canyon)
III) Chuvas – Erosão pluvial
II)
Ventos – Erosão eólica
IV) Geleiras – Erosão Glaciária
Fiordes – Noruega
Morainas – Bolívia
Morainas: O nome mais comum para os sedimentos das geleiras é o
de morenas ou morainas.
Restinga;
Fjords- são golfos fundos e estreitos, bem comum no litoral
norueguês, eles se formam quando os vales, cavados pela ação do gelo,
são invadidos pelas águas do mar.
Restinga: é a acumulação feita nas entradas das baías, formando-se
lagoas costeiras
.
Recife: acumulação de carapaças de animais marinhos, antigas praias
e restingas que se consolidaram em rocha sedimentar, próxima à praia,
diminuindo a ação das ondas. O recife pode ser de origem arenosa ou
de coral (biológica).
V) Mar – Erosão Marinha
Tômbolos (ligam uma ilha ao continente)
A Restinga da Marambaia
(RJ)
Falésia de Torres (RS)
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