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 O termo mundo grego compreende uma vasta região, a
qual se estende pelo sul da Península Balcânica e as ilhas
que rodeiam esta porção continental, nos mares Jônio,
Egeu e Mediterrâneo. Além disso o termo aplica-se a toda
uma série de áreas de colonização grega, fruto do
expansionismo gerado pela Primeira e Segunda Diáspora.
 Relevo acidentado, acompanhado por um litoral
entrecortado, aliados a um clima árido.
PESCA, NAVEGAÇÃO E COMÉRCIO MARÍTIMO.
 Isolamento entre as regiões (dificuldade de comunicação
terrestre entre as pequenas planícies férteis continentais e
entre o continente e as ilhas e colônias.).
CONSTITUIÇÃO DE ESTADOS AUTÔNOMOS E RIVAIS,
O QUE JAMAIS OCASIONOU EM UM ESTADO
UNIFICADO.
 Período mais remoto da história grega;
 Civilização Cretense: civilização marítimo-comercial, que
dominava as rotas do Mediterrâneo.
Talassocracia cretense;
 Ondas migratórias (Aqueus, Eólios, Jônicos e Dórios);
Aqueus (2000 e 1700 a.C): região do Peloponeso;
Eólios (1700 e 1400 a. C): região da Tessália;
Jônicos(1700 e 1400 a. C): região da Ática, futura
cidade de Atenas;
Dórios (1200 a.C): última onda migratória dos indoeuropeus rumo à Grécia Continental.
O terror causado pela invasão fez com que as populações
já sedentarizadas procurassem refúgio nos isolados vales
do interior da Grécia, ou se deslocassem para as ilhas do
Egeu e para o litoral da Ásia Menor, Esse processo de
dispersão é denominado de Primeira Diáspora.
A invasão dos dórios e a Diáspora resultante dela
assinalaram o fim do Período Pré-Homérico e o início
do Período Homérico.
 A destruição feita pelos dórios proporcionou um
desaparecimento das organizações sociais e políticas avançadas
do mundo grego;
Desaparecimento da vida urbana;
Volta à economia rural e ao isolamento;
Genos ou Comunidades Gentílicas.
 escassa fertilidade do solo
 crescimento demográfico
Condenação dos
Genos
 A necessidade de defesa levou os genos a um processo
de união, fundindo-se em unidades maiores, as fratrias, e a
seguir as tribos. Esse processo recebe o nome de
Cinesismo, e foi nele que surgiram as grande unidades
políticas gregas, as pólis, cidades que por manterem a
autonomia política, constituíram-se em cidades-estado.
 concentração de terra e de poder na mão de uma
pequena parte da população;
 Marginalização social e política  saída das regiões do
Mediterrâneo  SEGUNDA DIÁSPORA
 Evolução das cidades-estado na Grécia:
RIVALIDADE
 Divisão social, conflitos internos e expansionismo como marcas
das cidades gregas. Exceção de Esparta.
 Esparta e Atenas são as principais cidades-estado.

A SOCIEDADE Ateniense era dividida em:
EUPÁTRIDAS: proprietários de terra, faziam parte
da aristocracia e possuíam influência política;

GEORGÓIS: pequenos proprietários, sem direito
político;

DEMIURGOS: comerciantes que não tinham
direitos políticos, mas lutavam por eles;



THETAS: camponeses, sem direitos políticos;
METECOS: estrangeiros, sem direitos políticos;
ESCRAVOS: eram capturados em guerra, eram
utilizados em várias atividades econômicas. Não
tinham direitos políticos.

 Fundada na península da Ática por volta do séc. X a. C;
 Economia agrícola comandada pela elite proprietária
(eupátridas);
 Primeira forma política: MONARQUIA;
 Por volta de VIII a.C verificou-se um movimento da
aristocracia eupátrida para exercer um controle mais próximo
do poder.
 MONARQUIA substituída por um regime OLIGÁRQUICO
(Oligos vem do grego que significa “poucos”);
MONARQUIA
OLIGARQUIA
DEMOCRACIA
TRABALHO DOS
LEGISLADORES
DRÁCON: 621 a.C organização e registro de leis por escrito. O Código
de Drácon, ao contrário de uma conquista popular, foi uma tentativa
dos eupátridas de, através de um código de leis severíssimas, conter a
agitação social realizada pelos demos*
* Demos (povo em grego), utilizado para designar a massa livre desprovida de
direitos políticos, incluindo aí os comerciantes ricos e a camada miserável
fortemente ameaçada de escravidão.

Passado o impacto inicial, a luta social foi retomada
com intensidade, obrigando os eupátridas a uma
nova atitude, uma abordagem mais política do
conflito.
 Reforma de Sólon em 594 a.C: visando quebrar a unidade do
demos, Sólon estabeleceu um critério censitário para a
participação política, ou seja, ela estaria condicionada ao grau
de riqueza do indivíduo. Ao mesmo tempo aboliu a escravidão
por dívida e criou outros mecanismos de organização política, o
Conselho dos Quatrocentos (Bulé) e a Assembléia popular
(Eclésia). Com isso, pretendia atrair o apoio dos comerciantes
ricos e amenizar a luta da grande massa.
 Os resultados não saíram como o esperado;
 A instabilidade e a incapacidade da aristocracia de
garantir a manutenção de seu poder abriu espaço ao
surgimento das tiranias*, fruto da ascensão popular e de
sua luta pelo poder
Desagrado das Oligarquias  perdeu poder
REFORMAS
Desagrado das camadas populares 
queriam mudanças mais radicais.
* O termo “tirania” para os gregos não tinha a mesma conotação do que para nós
hoje (governo que oprime o povo), mas sim de um governo acima das leis, mesmo
que com características populares.
Com isso surge as tiranias, através dos Tiranos que
usurpavam o poder, promovendo profundas alterações
na vida de Atenas.
Pisístrato (561 a 527 a.C)  chega ao poder através de um golpe
popular;
Foi sucedido pelos seus filhos, Hiparco e Hípias (até 510 a.C), que
foram derrubados pela reação aristocrática que impôs um novo tirano.
Iságoras  governo curto, cedendo a uma reação popular que impôs
um novo tirano.
Clístenes (até 507 a.C)  fim da resistência aristocratica; ascesão do
demos no poder.
 A reforma de Clístenes implantou a DEMOCRACIA
em Atenas.
A democracia ateniense foi um sistema que estabeleceu a
igualdade política apenas entre os cidadãos, adultos e filhos
de pai e mãe atenienses, que constituíam uma minoria (cerca
de 10% da população), da qual estavam excluídas mulheres, os
estrangeiros (metecos*) e, naturalmente, a massa de escravos.
* O termo meteco refere-se ao habitante livre destituído de direitos políticos. Como
a reforma estendeu a participação política a todos os cidadãos, praticamente os
únicos homens adultos e livres em Atenas que não possuíam a cidadania eram os
estrangeiros. Por isso a tendência a associar o meteco ao estrangeiro, o que não
necessariamente é verdade. Por exemplo, um escravo liberto passava a ser um
homem livre, porém não obtinha a cidadania, sendo igualmente um meteco.
Por mais limitada que fosse a cidadania, a
reforma de Clístenes representou uma
conquista inestimável. Foi ela quem
inaugurou o conceito de democracia,
firmando o princípio de igualdade jurídica
entre todos os cidadãos que caracteriza as
democracias até os dias de hoje. Para Atenas,
ela significou o fim das lutas sociais,
inaugurando um período de paz interna que
fez do século seguinte, o século V a.C, o
apogeu de Atenas e do Mundo Grego.
 Fruto da invasão dos dórios e de sua ocupação sobra a
península do Peloponeso.
 A disponibilidade de terras tornou-a independente do
comércio para prover as necessidades básicas, ao mesmo
tempo em que a massa de messênios submetidos ao trabalho
compulsório era capaz de atender as necessidades de mão-deobra.
 Para a manutenção da ordem interna, os dórios foram
obrigados a voltarem ao militarismo, criando uma estrutura
rígida, aristocrática e fechada.
Propriedades familiares ou coletivas desapareceram,
passando as terras mais férteis à propriedade do Estado,
que estabeleceu uma rígida estrutura social.
 A sociedade espartana era dividida em:
• Espartanos, Espartíatas ou Esparciatas: cidadãos de origem Dória,
detentores das terras e controladores da estrutura político-militar. Eram os
únicos a possuírem direitos políticos.
• Periecos: descendentes das populações da Lacônia, que aceitaram
pacificamente a dominação dória, eram uma camada de agricultores
livres, cultivando em terra periféricas e pouco férteis, que se dedicavam
ao comércio e artesanato local. Não tinham direitos políticos, porém eram
livres.
 Hilotas*: descendentes dos povos sublevados
(“revoltados”), que constituíam a esmagadora maioria da
população, tornaram-se propriedade do Estado, tendo a
função única de cultivar a terra, a fim de prover o sustento
dos espartíatas.
 Cada família espartíata recebia do Estado um lote de terra e de seis a
oito hilotas para trabalharem na terra. Aos periecos ficava reservada
uma atividade marginal, complementar ou meramente voltada à
subsistência.
* Há algumas imprecisões usuais na definição da condição social do hilota. Suas
condições de trabalho e vida aproximam-no daquilo que estamos habituados a ver
como escravos. Entretanto, num ponto de vista mais conceitual, a noção de
escravidão está ligada ao conceito de mercadoria, pressupondo a possibilidade de
compra e venda, o que não ocorria com o hilota. Assim, o conceito mais correto
para ele é o de servo, e não escravo. Entretando, é comum a definição de hilota
como escravo.
POLÍTICA:
 monopólio total do poder nas mãos dos espartíatas, os quais
detinham a exclusividade da cidadania;
 No topo de sua estrutura estava a Gerúsia, o conselho dos
anciões, que era composto por 28 membros vitalícios, chefes das
principais famílias espartíatas, que realmente tinham o poder em
Esparta;
 O poder executivo era exercido por cinco éforos, que eram
indicados pela Gerúsia;
 Assembléia dos Cidadãos exercia apenas funções consultivas,
pois decidia-se por aplausos.
 DIARQUIA: governo de dois reis, com funções religiosas e militares,
em nada parecidas com a função dos reis em regimes tipicamente
monárquicos.
 Estrutura garantida por um código de leis, atribuídas a Licurgo. Tinham caráter
sagrado, portanto imutável, e asseguravam aos cidadãos espartíatas totais
privilégios.
 Educação rigidamente religiosa, imposta pelos Espartíatas.
 As crianças (perfeitas) ficavam com suas famílias até sete anos, quando os
meninos eram entregues aos cuidados do Estado, tendo uma rígida educação
militar. Dos 18 aos 60 serviam ao exército, podendo casar-se apenas aos 30 anos
quando recebiam seu lote de terra e passavam a ser cidadãos.
 A evolução das cidades gregas ao longo do período Arcaico
gerou modelos diversos e antagônicos. Se ,por um lado, ao longo
desse período, os contatos entre elas foram bastante limitados, é
no período Clássico que esses modelos vão entrar em choque,
gerando rivalidades cada vez mais intensas, as quais, no limite,
levaram ao declínio do Mundo Grego.
 As profundas transformações geradas pelo comércio em Atenas trouxeram a
estabilidade política e social através da reforma de Clístenes.
 Política imperialista para garantir a posse dos mercados externos (Ásia
Menor)
Durante a evolução dos persas, Ciro I iniciou um expansão que atingiu seu
apogeu com Dario I, nesse período esse reinado entrou em choque com o
imperialismo ateniense, o que conduziu as GUERRAS MÉDICAS.
 Teve origem em 496 a.C, quando as cidades gregas da Jônia rebelaram-se
contra o domínio dos persas, liderados por Mileto e apoiadas militarmente por
Atenas;
 A consequência foi a destruição de Mileto (494 a.C), a conquista persa da
Trácia e da Macedônia (492 a.C) e a exigência de submissão da Grécia,
recusada por Atenas e Esparta
 Essa recusa levou à guerra, na qual, evidentemente, as atenções persas
concentraram-se, inicialmente, sobre Atenas.
 No confronto com os Persas, os gregos saíram-se vitoriosos.
As batalhas decisivas para a vitória grega foram:
 Batalha de Maratona (490 a.C) – atacados na planície de Maratona, os
gregos, sob o comando de Milcíades, derrotaram os exércitos persas;
 Desfiladeiro de Termópilas : o exército espartano comandado por Leônidas
é derrotado por Xerxes.
 Batalha Naval de Salamina (480 a.C) – os gregos derrotaram os persas,
graças, principalmente, à frota ateniense;
 Batalha de Platéia (479 a.C) – o exército comandado pelo rei de Esparta,
infligiu dura derrota aos persas. Xerxes é derrotado.
 Paz de Címon ou Calias : os persas se comprometiam a abandonar o mar
Egeu.
LIGA DE DELOS
 A supremacia econômica, militar e populacional de Atenas sobre as cidades
membro da Liga de Delos, fez com que esta se transformasse no instrumento do
imperialismo ateniense. Já em 450 a.C., o tesouro da Liga, fruto de contribuições
de todas as cidades, foi transferido para Atenas, sintetizando a hegemonia que
ela passaria a deter sobre a Liga. Mais que isso, utilizando seu poderio militar,
Atenas passou a interferir nas questões internas das cidades aliadas. Os
Estados-membros que quiseram retirar-se foram obrigados a permanecer pela
força, sujeitos ao pagamento de pesado tributo. Colônias de cidadãos atenienses
foram instaladas em seus territórios, e as cidades que se revoltaram, como
Naxos e Tasos, foram totalmente destruídas, para servir de exemplo às demais.
 Entretanto, o imperialismo ateniense gerou reações nas demais
cidades gregas, a quais tenderam a se organizar sob a proteção e
liderança de Esparta, em uma liga denominada Confederação do
Peloponeso ( Esparta, Corinto, Megara e Tebas) ou Liga do
Peloponeso, dividindo a Grécia em dois blocos rivais.
 Em 432 a.C., a cidade de Corinto, até então aliada de Esparta, rebelou-se
contra esta a fim de expandir sua influência no mar Jônio.
 Reação espartana  Guerra do Peloponeso (431 – 404 a.C.).
 Após 10 anos de guerra (Esparta vencia em terra e Atenas no mar
resultando em equilíbrio) estabeleceu-se uma trégua de 50 anos, a Paz de
Nícias. A guerra do Peloponeso durou aproximadamente 28 anos.
 Em 413 a.C., Atenas rompeu com a trégua, tentando tomar a cidade de
Siracusa, na Sicília. A expedição à Sicília foi um desastre absoluto; a frota
foi perdida e 40.000 atenienses, aprisionados, foram escravizados. As
hostilidades prosseguiram, com sucessivas derrotas de Atenas, até a
vitória definitiva de Esparta na batalha de Egos-Potamos;
 A vitória espartana significou o fim da hegemonia de Atenas e o início
da hegemonia de Esparta;
 início da decadência grega;
 “Suicídio coletivo das cidades gregas” Jeanne Romilly
 Esparta após vencer, tentou continuar com a política imperialista
ateniense, oprimindo as cidades gregas com governos oligárquicos e
guarnições militares;
 Como retribuição à ajuda, Esparta entrega o controle do litoral da Ásia
Menor aos persas, anulando ,assim, as conquistas das guerras médicas;
 A hegemonia espartana durou pouco mais de três décadas.
 371 a.C. na Batalha de Leutras o exército tebano derrotou Esparta com
uma nova formação tática, a falange.
A derrota para Tebas aliada a uma grande revolta dos
hilotas, fez com que Esparta destruísse seu poderio e
deixasse o caminho aberto para a hegemonia tebana
(371 a 362 a.C)
Em 362 a.C Atenas e Esparta voltaram a se unir para derrotar
a hegemonia Tebana;
 VITÓRIA DOS GREGOS.
PORÉM ...
 Esse período de guerras deixou efeitos
drásticos na Grécia, que enfraquecida abriu
caminho para a imposição do domínio
Macedônico sobre os gregos.
 A Macedônia é uma região no nordeste da Grécia;
 Era alvo desprezado pelas cidades imperialistas:
Solos inférteis;
 sem saída para o mar.
 Felipe II  processo de crescimento interno e expansionismo.
Centralizou o poder;
 investimento pesado no poderio militar (organização militar semelhante ao
dos tebanos.).
 Aproveitou da rivalidade das cidades-gregas;
 Aumentou seu poder;
 vitória da Queronéia sobre os exércitos de Tebas e Atenas;
 submissão de toda a Grécia.
 Liga de Corinto: cidades gregas foram obrigadas a permanecer sob a
liderança da Macedônia. Esse foi o fim da Grécia como região independente,
situação que estendeu ao longo de mais de vinte séculos.
 Século III a I a.C;
 336 a. C morte de Felipe II
 Sobe ao trono seu filho, Alexandre Magno;
 mescla de uma sólida formação cultural (educação em Atenas, por Aristóteles)
aos dotes de um grande general;
 consolidação do domínio macedônico sobre a Grécia;
 Expansão
 violência com os revoltados;
 forças macedônicas e gregas contra os persas em 334 a.C
 dominação de todo o império persa, estendendo-se ao Egito e
ao atual território da Índia, criando o maior império que já existiria
até então;
 323 a.C morte de Alexandre Magno;
 divisão dos Reinos Helenísticos pelos generais
 Enfraquecimento que resultou no domínio Romano de 197 a 31
a.C.
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