Uma Economia complexa e em transição a economia do país é hoje

Propaganda
Competitividade como
Instrumento do
Desenvolvimento
Reginaldo Arcuri
Secretário do Desenvolvimento
da Produção
Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior
Washington, novembro de 2002
Brasil - Uma Economia complexa e em
transição
• a economia do país é hoje uma
economia :
– que caminha para a consolidação
da estabilidade macroeconômica
– que possui uma estrutura
produtiva complexa e que se move
no sentido de aumentar o seu grau
de competitividade
Indicadores Macroeconômicos
Inflação (1)
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2.477
916
22,4
9,6
5,2
1,7
8,9
6,0
7,7
7,5 (2)
5,554
6,752
6,606
1,261
749
2,642
11,000
(2)
3,75
3,85
(2)
1,5 %
1,5 %
(2)
Saldo da Balança
Comercial (US$
milhões)
Superávit Primário
Consolidado do
setor Público (em
% PIB)
Taxa de
Crescimento do
PIB
0,36
4,9 %
5,9 %
4,2 %
0,98
2,7 %
3,3 %
3,29
0,1 %
0,8 %
4,4 %
2002
Indicadores relacionados à
competitividade
Produtividade
• Entre 1990 e 1999 cresceu a uma
taxa média de 4,75 % a.a.
Principais Setores
Siderurgia
Material Elétrico
10,67%
10,16%
Equipamentos
Eletrônicos
8,03%
9,35%
Automóveis,
Caminhões e
Ônibus
Indicadores relacionados à
competitividade
Qualidade
• Certificações ISO 9000 na economia
do país vis-à-vis outros países
25.000
20.000
Itália
Coréia do Sul
Brasil
Espanha
México
15.000
10.000
5.000
0
2001
Indicadores relacionados à
competitividade
9.825
7.815
5.306
Certificados no Ano
1996
1998
Total Acumulado
2000
1.582
2.010
1.565
1.263
2.478
893
948
636
595
354
1994
2.509
3.741
1992
225
370
61
96
129
1.585
1990
17
35
10.000
9.600
9.200
8.800
8.400
8.000
7.600
7.200
6.800
6.400
6.000
5.600
5.200
4.800
4.400
4.000
3.600
3.200
2.800
2.400
2.000
1.600
1.200
800
400
-
18
18
(Nº de Certificados Emitidos)
CRESCIMENTO DA CERTIFICAÇÃO NO
BRASIL - NBR ISO 9000
Até
14/10/2002
Indicadores relacionados à
competitividade
Imposto de Importação
• Redução na tarifa média do imposto de
importação no Brasil
35
30
25
20
15
10
5
0
1990
1993
1997
1999
2001
2002
Os Desafios
• Consolidar a estabilização
macroeconômica
• Aumento da competitividade –
avanço rápido
– Discrepâncias entre empresas ao longo
das cadeias produtivas
– Upgrade de competitividade em cadeias
não preparadas para abertura comercial
Impõe-se uma Política de
Competitividade para o País
Iniciativas principais
• Criação de novos instrumentos no
Programa Brasil de Classe Mundial.
Esse programa faz parte do PPA Plano Plurianual de Ações
– Destaque para o Programa Fóruns de
Competitividade
Fóruns de Competitividade
Diálogo permanente entre o setor
produtivo e o Governo
• promover o debate e a busca de
consenso em relação aos gargalos,
oportunidades e desafios de cada
uma das cadeias produtivas que se
entrelaçam na economia brasileira
Fóruns de Competitividade
Diálogo permanente entre o setor
produtivo e o Governo
• conjunto de ações e metas
desafiadoras para a solução dos
problemas e o aproveitamento das
oportunidades identificadas
• “Contratos de Competitividade”
firmados entre o Governo e a
iniciativa privada
Fóruns de Competitividade
Fóruns como eixo central da
política de competitividade
Construção
Civil
Turismo
Transporte
Aéreo
Couro e
Calçados
Fórum
Complexo
Eletrônico
Têxtil e
Confecções
Plásticos
Madeira
e Móveis
Fórum Têxtil e Confecções
• Obtenção do primeiro saldo
comercial positivo desde 1994
• Solução do problema da produção
interna de algodão
• Modernização na área de
confeccionados
• Apoio a pólos e arranjos produtivos
regionais, com foco na micro e
pequenas empresas do elo de
confecções
Fórum Têxtil e Confecções
Balanço Comercial da Cadeia
73,4
80
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
-384
-433
-810
-845
-1.018
-1.149
OBS.: COM FIBRA DE ALGODÃO
Fonte: SECEX
Em US$ 1000 FOB
Fórum Têxtil e Confecções
Produção/Consumo de Algodão
Brasil 1996-2002
1000 toneladas
Dados: Conab
1000,00
900,00
940,30
885,00
829,10
798,70
800,00
782,90
860,00
860,00
806,50
770,10
700,30
700,00
600,00
520,60
500,00
411,50
410,10
400,00
305,80
300,00
200,00
100,00
0,00
1996
1997
1998
Produção de Algodão
1999
2000
2001
Consumo Industrial de Algodão
2002
Fórum Têxtil e Confecções
Balança Comercial das Confecções
Dados: Alice/SDP
600.000
500.000
US$ MIL FOB
400.000
300.000
200.000
100.000
0
1999
2000
2001
ANOS
Exportação
Importação
Saldo Comercial
Fórum de Madeira e Móveis
Elo de maior valor estratégico:
Madeira/Florestas
• Principais Problemas: déficit de
florestas e necessidade de
certificação florestal.
• Política definida: aumento da oferta
de madeira e certificação florestal
Fórum de Madeira e Móveis
Elo Madeira/Florestas
• Resultados:
– Criação de linhas de financiamento para
o plantio e reforma de maciços
– Criação do Sistema Brasileiro de
Certificação Florestal
Fórum de Madeira e Móveis
Elo de maior valor adicionado:
Móveis
• Principais Problemas: reduzida
inserção internacional; os móveis
não são exportados com marca
própria.
• Política definida: aumento das
exportações de móveis com maior
valor agregado (volume e qualidade)
Fórum de Madeira e Móveis
Elo de maior valor adicionado:
Móveis
• Resultados:
– Treinamento com oficinas de design
instaladas em arranjos produtivos
regionais (pólos).
– Projeto do Núcleo de Inteligência
Competitiva Econômica e de Mercado.
– Negociações em curso para a
formatação de um acordo de livre
comércio com o México
Fórum Complexo Eletrônico
• Entrada em operação da nova Lei de
Informática
• Projeto para a viabilização da
produção local de semicondutores
• Elaboração dos parâmetros de
política industrial para decisão do
padrão de TV Digital
Fórum Complexo Eletrônico
BALANÇA COMERCIAL DA CADEIA PRODUTIVA DA
INDÚSTRIA ELETROELETRÔNICA
15.000
11.693
(US$ Milhões)
10.000
5.000
9.878
12.500
11.887
10.848
9.865
10.465
7.745
4.423
2.909
2.680
4.512
3.173
2.886
3.192
3.390
0
-5.000
-4.553
-7.198
-10.000
1996
-8.784
1997
-7.961
1998
Exportação
-6.692
1999
-7.464
2000
Importação
-7.988
2001
Saldo
-7.075
Jan-Set/02 Jan-Set/01
Fórum Transporte Aéreo
• Modificações na estrutura de
tributos na cadeia
• Adequação da legislação aduaneira
para agilizar a substituição de
componentes aeronáuticos
Fórum Construção Civil
• Utilização dos instrumentos de
financiamento como indutores da
normalização e qualidade
• Desenvolvimento do projeto “Casa
1.0”
• Criação pelo Governo Federal do
Programa de Subsídios à Habitação
de interesse social
Fórum Construção Civil
• Atualização/ampliação do Sistema
de Normas Técnicas da cadeia
• Apoio ao processo de ampliação dos
métodos de construção de base
industrial
– Divulgação de casos de sucesso e
financiamento à exportação de casas
populares
Instrumentos de Apoio à
Competitividade
Programas Nacionais do MDIC
• Programa Brasileiro do Design –
PBD
• Desenvolvimento de Fornecedores e
Uso do Poder de Compra
• Programa Ciclo Brasil
• Prêmio Produto Brasileiro de Classe
Mundial – Brasil Premium
Instrumentos de Apoio à
Competitividade
Programas Nacionais do MDIC
• Programa de Agregação de Valor às
Exportações
Instrumentos de Apoio à
Competitividade
• Ex –Tarifários
• Processos Produtivos Básicos –
PPB’s
• Fórum Permanente das
Microempresas e Empresas de
Pequeno Porte
• Fórum dos Secretários Estaduais de
Desenvolvimento, Indústria e
Comércio
Instrumentos de Apoio à
Competitividade
Instrumentos de Crédito
Instrumentos de Apoio à
Competitividade
Instrumentos de Apoio
Tecnológico e de Qualidade
•
•
•
•
•
Fundos Setoriais
Embrapa
Finep
Sebrae
Movimento Brasil Competitivo
Instrumentos de Apoio à
Competitividade
Instrumentos de Defesa
Comercial
• MDIC
• MRE
Promoção Comercial
• Diplomacia Comercial
• APEX
Conclusão
O desafio da estabilização
macroeconômica no Brasil está
associado ao aumento da
competitividade geral das
empresas no país. Há uma
interpendência
substantiva
entre esses dois objetivos.
Estabilização
macro
<=>
aumento da competitividade
Continuação:
2. O aumento da competitividade
demanda políticas públicas =>
uma política de competitividade
3. A política de competitividade deve
ter como foco induzir as empresas a
desenvolverem
iniciaticvas
nas
várias frentes que determinam a sua
competitividade
final
=>
produtividade, qualidade, inovação,
marketing =>
Continuação:
=> A política de competitividade
deve contemplar as diferenças entre
as diversas cadeias e as diferenças
ao longo de cada uma delas
4.O
conjunto
de
políticas,
programas e instrumentos já
disponíveis no Governo configuram
uma política de competitividade
consentânea
com
os
novos
requisitos do país =>
Continuação:
=> Há um grande instrumento de
diálogo com o setor empresarial e
com os trabalhadores, os Fóruns de
Competitividade. Neles é possível,
para cada cadeia produtiva , o
mapeamento das oportunidades e
problemas de cada cadeia e a
coordenação dos diferentes entes
governamentais na concepção e
implementação
de
políticas
adequadas;
Continuação:
=> Esse diálogo é alimentado por
um amplo conjunto de programas
e instrumentos governamentais ,
que contemplam os diversos
ângulos
da
competitividade
empresarial;
Continuação:
=> Já existe uma base de
conhecimentos
e
informações
suficientes para lastrear o desenho
de políticas eficazes. Cabe um
destaque para a conclusão dos
Estudo da Competitividade das
Cadeias Integradas no Brasil,
realizado em parceria com algumas
das mais importantes universidades
brasileiras (Unicamp, USP, UFRJ).
Continuação:
=> Esse estudo, além de apontar as
vulnerabilidades competitivas e as
oportunidades presentes nas 20
cadeias
produtivas
analisadas,
avança na proposição de linhas de
política mais recomendáveis para
cada uma.
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