Apresentação

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Zooplâncton de Regiões Polares
Alunos: Adelite Floriano Carlos
Cecilia Rondinelli
Ronaldo Mitsuo Sato
Tatiane Rossi
IOB0128 – Zooplâncton
Docente responsável: Luz Amelia Veja Perez
Sumário:
1- Introdução
2- Região Ártica
3- Região Antártica
4- Métodos de coleta
5- Estudo de caso
1- Introdução
 Poucas espécies são restritas às áreas polares, mas
incluídas nessa categoria muitas delas apresentam
distribuição bipolar.
 A bipolaridade pode ter surgido de animais que foram
transportados por correntes de fundo que ligam a região
sul à norte, ou vice-versa.
 Outra teoria alternativa propõe que espécies
cosmopolitas antepassadas foram deslocadas das baixas
latitudes por competição, permitindo que populações
remanescentes sobrevivem nas altas latitudes.
1- Introdução
 Exemplo de bipolaridade: Gymnosomata (Mollusca,
Gastropoda)
 Clione limacina (hemisfério norte) X C. antarctica (hem. sul)
1- Introdução
 Biomas Polares são as regiões cobertas permanentemente ou
sazonalmente por gelo e constantemente frias (temperatura da
superfície do mar abaixo de 5°C)
 O gelo tem alto albedo e sombreia a coluna d'água abaixo dele,
dessa forma, nas estações em que o oceano está congelado, a
coluna d'água é totalmente ou quase sem luz.
 A composição das comunidades zooplanctônicas depende
basicamente da advecção local e da cobertura de gelo
 Enquanto copépodos são comuns aos dois sistemas (Oceano
Ártico e Oc. Antártico), a maior diferença é a presença de
eufausiáceos na Antártica e de apendiculários tunicados no
Ártico ((Deibel and Daly, 2007)
2- Região Ártica
 O Ártico pode ser divido
basicamente em duas regiões:
uma região central coberta
permanentemente por gelo e
outra que sazonalmente está
coberta por gelo.
 Infelizmente, dados sobre o
plâncton da Região Ártica são
escassos, para a maioria das
áreas eles são fragmentados no
espaço e no tempo (Daase and
Eiane, 2007)
2- Região Ártica
 A mais completa lista de
espécies de qualquer
“polynya” do Ártico tem sido
compilada para a
“Northwater Polynya”
 As espécies mais abundantes
foram os copépodos Oithona
similis, Metridia longa,
Oncaea borealis,
Pseudocalanus ssp.,
Microcalanus pygmaeus,
Calanus hyperboreus, C.
glacialis, C. finmarchicus e
apendiculárias Oikopleura
ssp. (Tabela 1)
Tabela 1 – Abundância de espécies de zooplâncton (# de animais.m-2). NOW
East, estações na costa leste da Groenlândia. NOW West, estações a oeste
da costa da Ilha Ellesmere. Valores simples são médias, e NR = espécie não
reportada.
(Todas imagens a seguir foram retiradas do sítio eletrônico do
“Árctic Ocean Diversity”, http://www.arcodiv.org/ )
 Oithona similis
 Metridia longa
(não foi encontrado imagem de Pseudocalanus ssp.)
 Oncaea borealis
 Mycrocalanus pygmaeus
Calanus finmarchicus é a espécie dominante em biomassa no
Atlântico Norte (Palanqueand Batten, 2000). Essa espécie não se
reproduz no Oc. Ártico(Conover and Huntley, 1991; Hirche and
Kosobokova, 2003) – ver Tabela 1, Estreito de Barrow.
 Calanus hyperboreus
 Região do Estreito de
Barrow (isolada de contato
direto com Oc. Atlântico)
Tabela 1 – Abundância de espécies de zooplâncton (# de animais.m-2). NOW
East, estações na costa leste da Groenlândia. NOW West, estações a oeste
da costa da Ilha Ellesmere. Valores simples são médias, e NR = espécie não
reportada.
2- Região Ártica
 A Polynya da Ilha St.
Lawrence é
fundamentalemente
diferente das outras, sendo
circundada apenas de 2 a 3
meses por ano, e sofre
influência da corrente
Anadyr, que trás altos níveis
de nutrientes inorgânicos
(Springer et al., 1989).
 Como resultado as taxas de
produção primária são 5 a 10
vezes maior que em seu
entorno.
Tabela 2 – Abundância de zooplâncton na Polynya de St. Lawrence
Espécies de Apendiculárias
 Oikopleura vanhoeffeni
 Fritillaria borealis
Espécie de quetognato
 Sagitta elegans
2Região
Ártica
 Um notável vazio sobre o entendimento da ligação entre
a produção primária e secundária nos oceanos é carente
de conhecimento e isso ocorre com o plâncton gelatinoso
(Raskoff, Purcell and Hopcroft, 2004)
 Predições de quando, onde e como esses animais afetam
o fluxo de material e energia que fluem pelas cadeias
alimentares oceânicas são limitadas, especialmente no
Oceano Ártico.
 Estudo realizado na Bacia do Canadá com veículo
submersível controlado remotamente (ROV) permitiu
observar as espécies de zooplâncton gelatinoso, das quais
os grupos principais foram cnidários, ctenóforos,
quetognatos e tunicados pelágicos.
2- Região Ártica
 Os organismos mais comuns na superfície foram os
ctenóforos Mertensia ovum e Bolinopsis infundibulum,
sendo essas duas espécies mais abundantes.
M. ovum
2- Região Ártica
 Números surpreendentes de sifomedusas Atolla tenella
foram encontradas em águas profundas da Bacia.
Espécies Antárticas
Copépodes: grupo dominante no zooplâncton, Metridia
gerlachei,
Calanoides
acatus
e
Euchaeta
Antarctica(Hopkins,1985).
Migração vertical noturna: E. superba, e migração sazonal:
Rhincalanus gigas e Calanoides acatus.
Tendência a formar enxames: E. superba, o anfípodo
Parathemisto gaudichaudii e Salpa thompsoni.
Diferentes hábitos alimentares, E. superba e C. acatus são
herbívoros, E. triancantha é onívora e Parathemisto
gaudichaudii e Sagitta gazellae.
Mackintosh (1934) identificou os seguintes grupos
zooplanctônicos baseados na temperatura da água
em que foram capturados.
- Espécies de água quente
- Espécies generalizadas
- Espécies de água fria
Espécies de água quente
a)Praticamente confinadas à água acima de 3o C.
Euphausia vallentini
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Subfilo: Crustacea
Classe: Malacostraca
Subclasse: Eumalacostraca
Ordem: Euphausiacea
Família: Euphausiidae
Gênero: Euphausia
-Pico de acasalamento em
outubro-novembro;
-Rápido crescimento até maio;
-Crescimento é zero no inverno
devido a uma mínima atividade
alimentar;
-Nível mais alto de alimentação
entre agosto e início de outubro
e é coincidente
com a
maturação, o crescimento e o
início do acasalamento;
-Importante para a pesca e
alimentação de outros animais.
b)Espécies típicas de águas
quentes.
Eucalanus sp
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Subfilo: Crustacea
Classe: Maxillopoda
Subclasse: Copepoda
Ordem: Calanoida
Família: Eucalanidae
Gênero: Eucalanus
http://www.obs-vlfr.fr/LOV/ZooPart/Gallery/album51/RG1a_14426?full=1
Candacia sp








Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Subfilo: Crustacea
Classe: Maxillopoda
Subclasse: Copepoda
Ordem: Calanoida
Família: Candaciidae
Gênero: Candacia
http://www.coml.org/medres/highlights2006/hopcroft/5.jpg
Copépode predador, de 2 milímetros de comprimento. Possui
grandes garras na boca, grande parte escondida abaixo do
animal.
Heterorhabdus sp
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Subfilo: Crustacea
Classe: Maxillopoda
Subclasse: Copepoda
Ordem: Calanoida
Família: Heterorhabdidae
Gênero: Heterorhabdus
Par de pereopodos natatórios do calanoide
copépode Heterorhabdus sp.
http://www.nikonsmallworld.com/images/gallery2007/thumbs/thumbMi
chels-10558-3.jpg
Pleuromamma robusta
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Subfilo: Crustacea
Classe: Maxillopoda
Subclasse: Copepoda
Ordem: Calanoida
Família: Metridinidae
Gênero: Pleuromamma
Species Pleuromamma xiphias
copepodes.obs-banyuls.fr/.../small_2832.jpg
Calanus simillimus
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Subfilo: Crustacea
Classe: Maxillopoda
Subclasse: Copepoda
Ordem: Calanoida
Família: Calanidae
Gênero: Calanus
Euphausia triacantha
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Subfilo: Crustacea
Classe: Malacostraca
Ordem: Euphausiacea
Família: Euphausiidae
Gênero: Euphausia
c)Espécies de água quente
encontradas em regiões frias.
Pareuchaeta sp
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Subfilo: Crustacea
Classe: Maxillopoda
Subclasse: Copepoda
Ordem: Calanoida
Família: Euchaetidae
Gênero: Paraeuchaeta
Pareuchaeta norvegica
http://www.marecol.gu.se/digitalAssets/1043/1043149_PareuchaetanorvegicaESr.jpg
Euchaeta Antarctica
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Subfilo: Crustacea
Classe: Maxillopoda
Subclasse: Copepoda
Ordem: Calanoida
Família: Euchaetidae
Gênero: Paraeuchaeta
jaffeweb.ucsd.edu/pages/celeste/Intro/PhotoA.gif
Euphausia frigida
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Subfilo: Crustacea
Classe: Malacostraca
Ordem: Euphausiacea
Família: Euphausiidae
Gênero: Euphausia
Espécies generalizadas
Primno macropa
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Subfilo: Crustacea
Classe: Malacostraca
Ordem: Amphipoda
Família: Phrosinidae
Gênero: Primno
http://marketplace.digitalrailroad.net
Vive em águas profundas
Spongiobranchia australis
Reino: Animalia
Filo: Gastropoda
Classe:Heterobranchia
Ordem: Clionoidea
Família:Pneumodermatidae
Gênero: Spongiobranchia
Caracteristicas
:
corpo
alongado, violeta/marrom,
cabeça arredondada, boca
branca, semi séssil, tem um
longo apêndice, barbatanas
alongadas.
Tamanho
máximo: 22 mm
Distribuição: Argentina;Ilhas
Falkland;
Subantárticas:
Geórgia do Sul, ilhas
Sandwich do Sul; Antártica:
Península Antártica, Mar de
Weddell; ; d'Orbigny, A.
1834.
Thysannoessa sp
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Subfilo: Crustacea
Classe: Malacostraca
Subclasse: Eumalacostraca
Superordem: Eucarida
Ordem: Euphausiacea
Família: Euphausiidae
Gênero: Thysannoessa
Espécie:Thysanoessa macrura,
Thysanoessa spinifera
Rhincalanus giga
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Subfilo: Crustacea
Classe: Maxillopoda
Subclasse: Copepoda
Superordem: Gymnoplea
Ordem: Calanoida
Família: Rhincalanidae
Gênero: Rhincalanus
Em
adaptação
ao
ambiente, desenvolve as
suas gônadas e coloca
um elevado volume de
ovos após estimulação
por
um
florescimento
induzida por adubação
com ferro.
e) Espécies Neutras
Haloptilus sp
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Subfilo: Crustacea
Classe: Maxillopoda
Ordem: Calanoida
Família: Augaptilidae
Gênero: Haloptilus
Espécie: Haloptilus spiniceps
Euchirella sp
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Subfilo: Crustacea
Classe: Maxillopoda
Subclasse: Copepoda
Superordem: Gymnoplea
Ordem: Calanoida
Família: Aetideidae
Gênero: Euchirella
Espécie:Euchirella splendens
http://www.tafi.org.au/zooplankton/imagekey/
Solmundella sp
Reino: Animalia
Filo: Cnidaria
Classe:Hydrozoa
Ordem:Narcomedusae
Família: Aeginidae
Gênero: Solmundella
Espécie: Solmundella
bitentaculata
http://www.tafi.org.au/zooplankton/imagekey/
Tem apenas dois longos tentáculos e
conspícua.
O guarda-chuva pode ser de até 72
mm de largura, mas normalmente é
muito menor.
Possui 8 bolsas estômacais (O'Sullivan 1982a).
Ocorrem em qualquer lugar entre a superfície e cerca de
1000 m (O'Sullivan 1982).
Cyllopus spp.
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Subfilo: Crustacea
Classe: Malacostraca
Ordem:Amphipoda
Família: Cyllopodidae
Gênero: Cyllopus
Espécies: Cyllopus lucasii,
Cyllopus magellanicus
f)Espécies encontradas em
todas as isotermas, mas com
uma ligeira preferência por
água fria.
Calanus propinquus
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Subfilo: Crustacea
Classe: Maxillopoda
Subclasse:Copepoda
Ordem: Calanoida
Família: Calanidae
Gênero: Calanus
Calanoides acutus
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Subfilo: Crustacea
Classe: Maxillopoda
Subclasse: Copepoda
Ordem: Calanoida
Família: Calanidae
Gênero: Calanoides
www.photo.antarctica.ac.uk/.../247/10006205
Vibilia antarctica
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Subfilo: Crustacea
Classe: Malacostraca
Subclasse:
Eumalacostraca
Superordem: Peracarida
Ordem:Amphipoda
Família: Vibiliidae
Gênero: Vibilia
http://www.divediscover.whoi.edu/expedition10/daily/critter/images/amphipod-n.jpg
Espécies de água fria
g)Espécies de água fria que ocorrem em grande número em
qualquer parte sul da isoterma de 3º C.
Cleodora sulcata
Reino: Animalia
Filo: Mollusca
Classe: Gastropoda
Ordem:Pteropoda
Família: Cavolinidae
Gênero: Cleodora
Salpa fusiformis
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Subfilo: Urochordata
Classe: Thaliacea
Ordem:Salpida
Família: Salpidade
Gênero: Salpa
Possui taxas de crescimento de até 40%
de aumento do comprimento corporal,
por dia medido em algumas populações
Os indivíduos dentro de uma cadeia estão
alinhados na mesma direção que o eixo da
cadeia, facilitando a natação relativamente
rápida dos agregados.
www.poppe-images.com/.../950000/thumb/951684.jpg
Tomopteris sp
Reino: Animalia
Filo: Annelida
Classe: Polychaeta
Subclasse: Palpata
Ordem: Aciculata
Família:Tomopteridae
Gênero: Tomopteris
Limacina helicina
Reino: Animalia
Filo: Mollusca
Classe: Gastropoda
Ordem: Thecosomata
Família: Limacinidae
Gênero: Limacina
Esta subpolar / polar espécie pode atingir tamanhos de até 1
centímetro.
A partir do Golfo do Alasca, está ameaçada pela acidificação
do oceano.
Clione antarctica
Reino: Animalia
Filo: Mollusca
Classe: Gastropoda
Subclasse:Opisthobranchia
Ordem: Gymnosomata
Família: Clionidae
Gênero: Clione
http://www.aad.gov.au/imglib/small/20070207-limacina-helicina
Clione limacina foi anteriormente considerado como tendo uma
distribuição bipolar, mas Gilmer & Lalli (1990) mostram muitas diferenças
do norte e o sul do hemisfério e passou a se considerar que as
populações do sul deveriam ser considerado como uma espécie distinta,
C. antarctica (Smith, 1902).
Possui uma relação de simbiose com um anfípodo Antártico, Hyperiella
dilatata.
Metridia gerlachei
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Subfilo: Crustacea
Classe: Maxillopoda
Subclasse: Copepoda
Superordem: Gymnoplea
Ordem: Calanoida
Família: Metridinidae
Gênero: Metridia
http://www.springerlink.com/content/kxbpveycg3w3q24k/
É uma das espécies mais abundantes na Antártica;
Vive dispersa por toda coluna de água.
Euphausia superba
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Subfilo: Crustacea
Classe: Malacostraca
Ordem:Euphausiacea
Família: Euphausiidae
Gênero: Euphausia
Pode chegar a 6 cm de comprimento, cada adulto pesa cerca de 2 g e
vive em torno de 6 anos. Em biomassa, elas são as espécies mais
numerosas, cerca 400 milhões de toneladas.
É uma espécie chave no ecossistema antártico .
Realiza migração vertical noturna, também formam aglomerados à
superfície durante o dia para se alimentar e reproduzir.
h)espécies típicas das regiões
mais fria, que raramente ou
nunca abordam a convergência.
Haloptilus ocellatus
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Maxillopoda
Subclasse: Copepoda
Ordem: Calanoida
Família: Augaptilidae
Gênero: Haloptilus
Eurisus antarcticus
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Malacostraca
Subclasse:Eumalacostraca
Ordem: Amphipoda
Família: Eusiridae
Gênero: Eusirus
photos.mongabay.com/07/11-creature.jpg
Anfípodo antárctico gigante, de quase 100 milímetros.
Diphyes antarctica
Reino: Animalia
Filo: Cnidaria
Classe: Hydrozoa
Subclasse:Hydroidolina
Ordem:Siphonophorae
Família: Diphyidae
Gênero: Diphyes
www.mnhn.fr/.../imgLibre/13126_DiphyescomlF.jpg
Vanadis antarctica
Reino: Animalia
Filo: Annelida
Classe: Polychaeta
Subclasse: Palpata
Ordem: Aciculata
Família: Alciopidae
Gênero: Vanadis
http://images.aad.gov.au/img.py/29be.jpg
Um verme marinho que faz parte do macrozooplancton.
Calycopsis borchgrevinki
Reino: Animalia
Filo: Cnidaria
Classe: Hydrozoa
Subclasse:Hydroidolina
Ordem:Anthoathecatae
Família: Bythotiaridae
Gênero: Calycopsis
www10.gencat.net/dursi/antartida/imgf/f41_53.jpg
As gônadas estão embutidas nas dobras do estomago; uma
espessa mesogleia sem estrutura, está presente nos tentáculos
i) Espécies neríticas
Antarctomysis maxima
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Subfilo: Crustacea
Classe: Malacostraca
Ordem: Mysida
Família: Mysidae
Gênero: Antarctomysis
Vive principalmente na
Geórgia do Sul e nas
Ilhas Orkney do Sul, a
produção de ovos é
maior para fêmeas na
Geórgia do Sul, os
jovens são incubados
no inverno em ambos
os sítios e são liberadas
na Primavera.
Euphausia crystallorophias
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Malacostraca
Ordem: Euphausiacea
Família: Euphausiidae
Gênero: Euphausia
http://peterbrueggeman.com/nsf/fguide/alexan13t.jpg
Também chamado de krill-do-gelo.
Substitui a Euphausia superba em zonas ocupadas por
banquisas.
Encontrada a profundidades entre os 300 e os 650 m.
É uma importante fonte de alimento para predadores costeiros.
Larvas de peixe
A diversidade da ictiofauna neste
ambiente se limita a apenas cerca de
300 espécies, representando 49
famílias de peixes teleósteos
(Barrera-Oro, 2002). A família
Nototheniidae é a mais representativa
e as espécies mais abundantes em
2002/03 foram Pleuragramma
antarcticum, Lepidonotothen. kempi ,
Chionodraco rastrospinosus e
Trematomus scotti.
Pleuragramma antarcticum
http://images.aad.gov.au/img.py/2291.jpg
Importância do zooplâncton antártico
O krill Antartico
Sete espécies: uma do género Thysanoessa
Seis espécies do género Euphausia:
E. superba
E.crystallorophias
E. frigida
E. longirostris
E. triacantha
E. Vallentini
www.thebetterhealthstore.com/.../krill.jpg
Bioluminescentes: possui fotóforos
 Importância Econômica
Comissão para a Conservação dos Recursos Marinhos
Vivos do Antártico (CCRMVA)
 Importância Ecológica
Derretimento de gelo
Perturbações dos ecossistemas
Australianos descobrem centenas de novas
espécies no oceano Antártico
France Presse, em Sydney
Centenas de novas espécies marinhas foram descobertas nas profundezas do oceano Antártico,
anunciaram nesta quarta-feira (8) cientistas australianos. Um total de 274 espécies de peixes,
antigos corais, moluscos, crustáceos e esponjas foram encontradas entre vulcões extintos, a
uma profundidade de 3.000 metros.
Segundo os cientistas da organização de pesquisa científica e industrial da Commonwealth
(CSIRO, nas siglas em inglês), foram encontradas também montanhas submarinas de 500
metros de altura e cânions maiores que o Grand Canyon, nos Estados Unidos.
DivulgaçãoEspécie Ophiacantha brittlestar descoberta por australianos no oceano Antártico;
eles dizem ter achado 274 espécies As descobertas foram realizadas em reservas marinhas a
100 milhas náuticas (185 km) ao sul da ilha australiana da Tasmânia, durante duas viagens da
equipe do CSIRO, em novembro de 2006 e abril de 2007, graças ao uso de novas tecnologias,
vídeo, sonar e a tomada de mostras do fundo marinho.
Kate Wilson, uma cientista do CSIRO, afirma que se sabe
mais sobre a superfície de Marte que sobre o fundo dos oceanos.
Em águas australianas, por exemplo, mais de 40% das criaturas
encontradas por nossos cientistas, durante uma viagem, nunca
haviam sido vistas antes', disse.
As expedições do CSIRO encontraram um total de 123 montanhas
submarinas, disse o especialista Nic Bax, ao destacar que nessas zonas
vivem milhares de animais submarinos. O cientista também destacou
que alguns dos corais que se pode ver sob as águas antárticas
"provavelmente
existem há 2.000 anos".
Coleta de dados:
 Mergulho;
 Fotografia;
 Ecossonda;
 Submersíveis.
Coleta de dados:
obtenção de amostras
 Bombas de sucção;
 Redes de coleta:
 Rede de
plâncton
(simples);
Coleta de dados:
obtenção de amostras
•
Rede bongô;
Coleta de dados:
obtenção de amostras
• Rede de
nêuston;
• Redes com
mensageiro.
Análise da amostra
 Lupa;
 Microscópio;
 Planktonscan (fornece as medidas de cada
indivíduo, com tamanho, área, volume e biomassa).
Migração vertical
alterações sazonais
• Primavera e verão: distribuídos por toda
coluna de água com preferência para
profundidade menor que 250 metros;
• Outono e inverno: distribuídos por toda a
coluna de água porém mais concentrados
em profundidade maior que 250 metros.
Migração Vertical Diurna
alterações sazonais
 Segundo Atkinson and Peck (1988), a migração vertical
diurna em regiões frias não está diretamente
relacionada à variações sazonais;
 Já, segundo Vinogradov (1968), ela está intimamente
relacionada à espécie, apresentando como principais
alterações a amplitude e a intensidade da migração.
Migração Horizontal
 Está relacionada à correntes e massas de água.
Programa Biomassa (Investigação Biológica de
Sistemas e Estoques Marinhos Antárticos)
 Programa multidisciplinar que teve como principal
objetivo a compreensão dos sistemas biológicos e
estoques do Mar do Sul;
 Utilização de métodos acústicos para determinar
distribuição e abundância;
 Destaque ao estudo do krill Euphausia superba.
Efeito potencial da formação de gelo em copépodes
pelágicos Antárticos: salinidade induziu mortalidade
de Calanus propinquus e Metridia gerlachei
 Tolerância a Salinidade foi testada de 34 a 85 e
comparada a tolerância de Tubelários.
 Copépodes sobreviveram somente a salinidade de 34
(salinidades mais elevadas causou a morte dos
indivíduos em questão de dias)
 Tubelários sobreviveram em uma salinidade de até 75
 Mar de gelo Antártico é composto de de um grupo
específico de organismos (comunidade simpágica),
constituída desde bactérias até metzoários
 Salinidade pode varias de 0 a 100
 Grande quantidade do gelo desaparece no verão e
forma-se novamente no inverno.
 No inverno a quantidade de biomassa no gelo excede
parcialmente a disponibilidade oceânica do alimento
para o zooplâncton herbívoro
 Os copépodos em questão alimentam-se dessas algas
diretamente no lado interior da placa de gelo
 Estágios de vida de duas espécies (Paralabidocera
antarctica e Stephos longipes) se dão dentro do gelo
em determinada época do ano
 Calanoides abundantes não foram observados abaixo
dessas placas de gelo
 Tolerância salinidade foi testada nas dias espécies em
questão e em um metazoário de espécie desconhecida
que vive no gelo
 Salinidade variou de 34 a 85
 Sobrevivência dos animais foi verificada todos os dias
 Quando ficavam inoperantes eram removidos do poço
 Tolerância diferente
 Quase
todos os metazoários sobreviveram em
salinidades intermediárias (45-65)
 Até
salinidade
65
moviam-se
rapidament,e
respondiam a estimulações luminosas
 Para os Copépodes foi observada uma sensibilidade
maior, tolerando uma salinidade de apenas 34
 Demonstra capacidade fisiológica restrita dos dois
copépodes
 Tolerância para bactérias que vivem nesse ambiente
chega a 90 e algas a 150
Grazing de amphipodas abaixo do
gelo em algas de gelo marinho
 Taxa de ingestão foi escolhida como principal
indicador
 Observações de comportamento foram feitas e
somente indivíduos saudáveis e ativos foram
escolhidos
 Foram colocados em tubos de ensaio de plástico com
água do mar filtrada
 Foram colocados blocos de gelo com algas de biomassa
conhecida para os indivíduos
 Quando o gelo derreteu os indivíduos foram retirados
e foi medida a biomassa das algas
Bibliografia
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