EFEMÉRIDES DO MÊS DE SETEMBRO DE 2013 (DIA, HORA E MINUTOS – HORÁRIO DE BRASÍLIA -3 HORAS DO TEMPO UNIVERSAL) Chuva de meteoros Alfa-Aurigídeas 25.08.2013 a 05.09.2013. Chuva de meteoros Piscídeas 01 a 30.09.2013. 1 – Domingo 3:16 - Ocultação da Lua encobrindo a estrela HD59686 da constelação de Gêmeos (Magnitude 5.4). Como a Lua está na fase minguante e a banda escura está virada para essa estrela, então haverá uma visibilidade razoável. O fenômeno acaba com a saída da estrela às 4:13 por trás da Lua. Usar um binóculo 50 mm x 7 para acompanhar o fenômeno. 3:30 – Máximo da chuva de meteoros Alfa-Aurigídeas, na constelação de Auriga ou Cocheiro. Numa altura sobre o horizonte que possibilita acompanhar o fenômeno. Usar um binóculo 50 mm x 7 para a observação. 2 – Segundafeira 3:49 – Aproximação da Lua minguante e o planeta Marte (Magnitude 1.6), visíveis acima do horizonte leste, na direção do nascer do Sol. 3 – Terça-feira 4:39 – Emersão da estrela HD78661 (Magnitude 6.4) da constelação de Câncer por trás da Lua, após ocultação que fora iniciada cerca de 1 hora antes, quando os dois astros estavam abaixo do horizonte, na direção do nascente (Leste). Usar um binóculo para o acompanhamento ou instrumento superior. A fase minguante com a redução do luar ajudará a identificar a pequena estrela vizinha da Lua e vê-las se afastando. O clarear das primeiras horas do dia e a luminosidade lunar podem atrapalhar a visão do fenômeno. 4 – Quarta-feira 4:36 – Aproximação entre os planetas Júpiter (Magnitude -2.0) e Marte (Magnitude 1.6) da Lua minguante sobre o horizonte Leste, pouco antes do amanhecer, na direção do nascente ou nascer do Sol. 3:19 – LUA NOVA. 5 – Quinta-feira 6 – Sexta-feira 17:55 – Aproximação entre o planeta Vênus (Magnitude -4.0) e a estrela Spica ou Alpha Virgo da constelação de Virgem (Magnitude 0.9), logo após o pôr do Sol. 19:00 – Luz zodiacal. Trata-se de um fenômeno celeste visível logo após o pôr do Sol (crepúsculo) e pouco antes do nascente (aurora) quando a luz de bilhões de pequenos meteoróides brilha e se concentra basicamente sobre a eclíptica (o plano do sistema solar pela qual, planetas, o Sol e a Lua, além de treze constelações parecem girar em torno da Terra ao longo do Ano). A ausência de luar, ajudará na verificação do fenômeno. A poluição luminosa das cidades, também impõe dificuldades à observação. 23:13 – Estrela branco-azulada Alpha Piscis Austrinus (Alpha do Peixe Austral), conhecida pelos árabes de “olho do peixe” ou Fomalhaut (Magnitude 1.1) na altura máxima dela sobre o horizonte, para esse dia. Ela é visível a olho nu, como várias Alphas e Betas de inúmeras constelações. 7 - Sábado Listamos vários asteróides para observação. Porém, a olho nu nessa relação nenhum deles é visível sem um binóculo ou telescópio, pois a vista não alcança algo tão apagado. Os melhores lugares para observá-los são lugares mais afastados dos centros das cidades e interior do Estado. Aliás, o interior de Pernambuco, região do sertão do Nordeste, é um dos melhores lugares do mundo para observação e fotografia de objetos celestes, como está instalado o Observatório do Projeto Impacton/Observatório Nacional com um telescópio de 1 (um) metro de diâmetro. 0:03 – Asteróide Julia (Magnitude 9.3), na constelação de Pegasus, na linha imaginária entre as estrelas HD222978 (Magnitude 6.5) e HD223425 (Magnitude 7.0) da constelação de Pegasus (procurar ao redor do centro do “quadrado de Pegasus”). 1:18 – Asteróide Nysa (Magnitude 10.5) na constelação de Baleia, próximo da estrela 26 Cetus catalogada como HD6288 (Magnitude 6.0). 2:40 – Asteróide Isis (Magnitude 10.6) na constelação de Baleia, na linha imaginária entre as estrelas 69 Cetus catalogada como HD14652 (Magnitude 5.2) e HD15633 (Magnitude 6.0). 3:03 – Asteróide Massalia (Magnitude 10.3), na constelação de Áries, sobre a linha imaginária entre as estrelas π ou PI Áries - HD17543 (Magnitude 5.2) e HD17414 (Magnitude 6.6). 3:29 – Asteróide Brasilia (Magnitude 15.1), na altura máxima dele sobre o horizonte, entre as estrelas G Cetus ou HD 19926 (Magnitude 5.5), HD20402 (Magnitude 6.9), HD19846 (Magnitude 8.5) e HD20665 (Magnitude 7.4) da constelação de Baleia. Difícil de ser observado, pois está numa escala de brilho baixíssima fora do alcance de nossa visão, possível à observação em lugares muito escuros como no interior do Estado com telescópios superiores a 400 milímetros de abertura ou menores como 200 milímetros, se forem automáticos, usando sensores fotográficos CCD (que registram em forma de fotografias). 3:49 – Asteróide Kleopatra (Magnitude 10.9), na constelação de Touro, sobre a linha entre as estrelas HD22615 (Magnitude 6.5) e BD+21 474 (Magnitude 8.8). 3:50 – O planeta Marte (Magnitude 1.6) visível como uma estrela vermelho-alaranjada, pálida e de brilho parado, cerca de 1 hora antes do amanhecer, a Leste ou na direção do nascente do Sol. Estará nas proximidades do aglomerado estelar aberto M44 (ou do Presépio) na constelação de Câncer. 19:08 – Asteróide Astraea (Magnitude 12.1) na constelação de Sagitário, próximo da estrela HD175687 (Magnitude 5.0). 19:38 - Asteróide Flora (Magnitude 9.7), na constelação de Sagitário, próximo da estrela HD182662 (Magnitude 8.4). 20:34 – Asteróide Juno (Magnitude 9.3) na constelação do Capricórnio, numa linha imaginária entre as estrelas HD193099 (Magnitude 8.0) e HD192920 (Magnitude 8.9), já nos limites com a constelação de Águia. Melhor procurar com um binóculo 50mm x 7 ou equipamento superior. 21:25 – Asteróide Iris (Magnitude 8.3) na constelação de Aquário, no centro do triângulo formado pelas estrelas HD202034 (Magnitude 7.2), HD202019 (Magnitude 7.3) e HD201311 (Magnitude 8.2). 23:25 – Asteróide Hermentaria (Magnitude 10.6), na constelação de Aquário, bem próximo da estrela HD219179 (Magnitude 7.5). 23:26 – Asteróide Hypatia (Magnitude 11.8), na constelação de Peixes, no centro do triangulo entre as estrelas HD219420 (Magnitude 6.7), HD219114 (Magnitude 7.5) e BD-00 4491 (Magnitude 9.5). 23:30 – Asteróide Bamberga (Magnitude 8.2), na constelação de Peixes, abaixo da linha entre as estrelas B Pisces catalogada como HD220009 (Magnitude 5.0) e HD219638 (Magnitude 8.9). 18:30 – Aproximação visual da Lua e o planeta Vênus (Magnitude –4.1). 8 - Domingo 19:45 – Máxima aproximação visual entre a Lua e o planeta Vênus (Magnitude –4.1), percebida acima do horizonte na direção Oeste, num local mais elevado e de paisagem sem obstrução de árvores. 9 – Segundafeira 17:54 – Aproximação em forma de triângulo entre a Lua e os planetas Saturno (Magnitude 0.7) e Vênus (Magnitude -4.1) logo após o pôr do Sol, acima do poente. 10 – Terça-feira 19:20 – Ocultação da Lua sobre a estrela 33 Libra da constelação de Libra (Magnitude 6.6). O final do encontro será às 20:01 quando o ponto luminoso reaparecerá atrás da Lua. A luminosidade da parte clara da Lua fará com que 33 Libra pareça um fraco ponto de luz. A Lua minguante permitirá se acompanhar a trajetória da fraca estrela. Melhor se observado com binóculo ou equipamento superior. 19:20 - Lua próxima das estrelas Antares (Magnitude 1.0), Alniyat (Magnitude 2.9), Dschubba (Magnitude 2.2) e Graffias (Magnitude 2.5) da constelação de Escorpião. 11 – Quartafeira Observação: como a Lua está na fase crescente e com menos da metade iluminada pelo Sol, será possível contemplar melhor os astros mais brilhantes da constelação do Escorpião. 12 – Quintafeira 13:25 – LUA NO QUARTO CRESCENTE. 13 – Sexta-feira 18:30 – Luz zodiacal. Trata-se de um fenômeno celeste visível logo após o pôr do Sol (crepúsculo) e pouco antes do nascente (aurora) quando a luz de bilhões de pequenos meteoróides brilha e se concentra basicamente sobre a eclíptica (o plano do sistema solar pela qual, planetas, o Sol e a Lua, além de treze constelações parecem girar em torno da Terra ao longo do Ano). A luminosidade da Lua pode diminuir a intensidade do fenômeno. A poluição luminosa das cidades, também impõe dificuldades à observação. 15 – Domingo 20:08 – Lua no perigeu (Magnitude –11.3), a distância de 361.080.900 quilômetros (aproximadamente, a menor distância entre os centros da Terra e da Lua). 20:23 – Aproximação visual entre a Lua e o planeta Netuno (Magnitude 7.8). O planeta Netuno não é visível a olho nu. A lua estará muito iluminada, ofuscando os demais objetos do céu, em especial dos que aparentemente estão perto dela. 17 – Terça-feira 20:59 – Ocultação pela Lua da estrela 51 Aquarius catalogada como HD212404 da constelação de Aquário (Magnitude 5.7). Saída da estrela por trás da Lua, às 21:17. A claridade da Lua pode atrapalhar esta observação, além dos prejuízos da poluição luminosa das cidades. 2:30 – Aproximação visual da Lua e a estrela Kappa Pisces HD220825 da constelação de Peixes (Magnitude 4.9). Às cerca de 3:23 estará na aproximação máxima entre os dois objetos. O intenso brilho da companheira da Terra dificulta a visão de objetos mais fracos. 19 – Quintafeira 3:01 – Ocultação da Lua sobre a estrela 9 Piscis catalogada como HD220858 da constelação de Peixes (Magnitude 6.2). Terminará com o reaparecimento da estrela por trás da Lua às 3:48. A Lua estará quase completamente com sua face voltada para a Terra iluminada e poderá ficar mais difícil de ver objetos de brilho fraco como este. Bom para um telescópio de 150 milímetros ou maior. 3:50 – LUA CHEIA. 22:00 – Máximo da chuva de meteoros Piscídeas, na constelação de Peixes. O momento em que alcançará a altura máxima dessa constelação no céu será aproximadamente às 00:20 do dia 20.09.2013. Numa altura sobre o horizonte que possibilita acompanhar o fenômeno. Usar um binóculo 50 mm x 7 para a observação. 20 – Sexta-feira 18:46 – Aproximação da Lua e o planeta Urano (Magnitude 5.7). Urano não é visível a olho nu e a claridade da Lua poderá dificultar a visão do planeta com um binóculo. Além de pouco depois a Lua aparecer com grande parte de sua face iluminada pelo Sol, atrapalhar mais ainda a visão do distante planeta azulado. 21 – Sábado 4:00 – Máxima luz zodiacal. Trata-se de um fenômeno celeste, dependendo da época do ano, visível logo após o pôr do Sol (crepúsculo) e pouco antes do nascente (aurora) quando bilhões de pequenos meteoróides são iluminados por partículas e radiação solar e se concentraria basicamente sobre a eclíptica (o plano do sistema solar pelo qual, os planetas, o Sol e a Lua, além de treze constelações dão a impressão que giram em torno da Terra ao longo do ano). Nesse dia, a luminosidade do luar atrapalhará a observação. A poluição luminosa pode dificultar ou não permitir a observação nos grandes centros urbanos. 18:00 – Equinócio da Primavera. O Sol passa do hemisfério celeste norte para o hemisfério celeste sul e atinge um ponto da constelação de Libra (chamado também de ponto vernal). Horário aproximado. 22 - Domingo 18:00 – Aproximação em forma triangular entre os planetas Vênus (Magnitude –4.1), Saturno (Magnitude 0.7) e Mercúrio (Magnitude –0.1). Deve-se virar para a direção oeste ou poente do Sol. 17:24 – Aproximação do planeta Vênus da estrela Alpha 2 ou Zuben Elgenubi da constelação de Libra (Magnitude 2.7). Os dois objetos serão visíveis sobre o limite do horizonte até praticamente às 19:53. Deve-se virar para a direção oeste ou poente do Sol. 24 – Terça-feira 17:39- Aproximação ou triangulação entre os planetas Mercúrio (Magnitude -0.1) visível poucos minutos após o pôr do Sol, na direção do poente, Vênus (Magnitude -4.1) e Saturno (Magnitude 0.7). 17:43 - Aproximação entre Mercúrio e a estrela Spica ou Alpha Virgo HD116658 da constelação de Virgem (Magnitude 0.9). O máximo que é possível ver até por volta das 18:18 quando atinge o limite para serem vistos acima do horizonte, oeste ou onde o Sol se põe. Lua na constelação de Touro onde dois aglomerados de estrelas destacados, como as Plêides e as Hiades. 25 – Quartafeira 0:03 – Aproximação da Lua e a estrela Alpha Taurus ou Alpha do Touro ou popularmente conhecida por Aldebaran (Magnitude 0.8) e catalogada sob o nome HD29139. O luar ofuscará a luz avermelhada do “olho do touro”. 0:48 - LUA NO QUARTO MINGUANTE. 27 – Sexta-feira 5:16 - Lua no Apogeu (maior distância entre o centro da Terra e da Lua, cerca de 398.514.900 km). Nesse momento, a mesma não será visível, pois estará abaixo do horizonte. 28 – Sábado EVENTO OBSERVACIONAL: 4:00 - Cometa, descoberto em 2012, C/2012 S1 (ISON) (magnitude estimada em 9.0), cruza a constelação de Câncer em direção à do Leão, nas proximidades do planeta Marte (o “planeta vermelho”) ao amanhecer. O astro nebuloso é esperado entrar na zona de visibilidade de binóculos ou pequenos telescópios, mas talvez ainda não permita fotografias de uma cauda, por exemplo, com câmeras semi-profissionais EVENTO DE OBSERVAÇÃO CELESTE ou profissionais (DSLR) adaptadas em instrumentos amadores, mas seria uma primeira tentativa de observá-lo na alta madrugada, também em grandes cidades. O observador deverá usar mapas, aplicativos ou programas gratuitos de computador para procurar o objeto e não confundi-lo com outros astros como estrelas débeis ou galáxias nas redondezas e parecem pequenas manchas (nebulosas) e existem nessa área do céu. E a Lua por estar na fase minguante atrapalharia a observação do objeto, que se apresentaria como uma mancha alongada. Nesse instante o ponto de referência será a constelação de Leão, onde o objeto estará a cerca de 2 graus Norte do planeta Marte, numa área de poucas estrelas fracas e invisíveis a olho nu. Pode-se procurar nas proximidades do arco formado pelas estrelas HD81361 (Magnitude 6.3), vizinha no momento de Marte, descendo para HD81193 (Magnitude 7.1), HD81163 (Magnitude 7.1), HD81418 (Magnitude 8.7) e HD81506 (Magnitude 7.5), tendo como um ponto central do cometa ao redor de HD81580 (Magnitude 8.2) e HD81977 (Magnitude 7.5). Para tanto, será necessário, no mínimo, um binóculo 50mm x 7 ou 80mm x 20, ou equipamento mais potente (desde que telescópio de distância focal curta ou longa adaptada com redutor focal). Além disso, deve-se ter em mente que a poluição luminosa das cidades poderá atrapalhar ou inviabilizar a visão do objeto. E bairros mais distantes do centro e, especialmente, o interior do Estado tem melhores condições de observação. Observação: em média, a cada século pelo menos uns 6 (seis) cometas são visíveis sem a ajuda de nenhum aparelho óptico. Pode ser que o Cometa C/2012 S1 (ISON) seja um dos mais brilhantes do século XXI. Porém, talvez não o espetáculo de um novo cometa “Halley” (passagem de 1910) ou até se torne bem mais brilhante que este, por que, há especulações que se trate de um cometa ainda jovem ou que deu poucas passagens em torno do Sol e tenha mais massa, por isso pode ter uma maior aproximação solar e vaporizar bem mais dos gases congelados e ficar mais brilhante. Outra hipótese é que somente apresentaria melhores condições de boa visibilidade nos países do hemisfério norte, onde entrará no outono, das noites serão praticamente iguais aos dias nos países do norte (Europa, América do Norte e Ásia), tem baixa inclinação do Sol e menor insolação, por subir pouco em relação ao horizonte, fazendo com o que um amanhecer ou anoitecer se torne mais demorado e intenso. Ao final do ano, no Brasil será verão (dias aos poucos mais longos que as noites) e para o hemisfério norte seria inverno época do ano em que as noites começam a durar mais tempo que os dias e que o amanhecer ou anoitecer também são mais longos, instantes melhores para enxergar o céu noturno, que no hemisfério sul, onde se entrará na estação da primavera no dia 22 de setembro 2013 em que a oscilação do movimento do Sol pender para o hemisfério celeste sul. No verão a partir do dia 21 de dezembro, embora, especialmente na nossa posição geográfica há pouca diferença entre a duração entre o horário diurno e noturno. Também a própria posição dos observadores em relação às possíveis divisões do cometa (cabeça, coma e cauda) pode ser decisiva para enxergar melhor o objeto. Se o cometa resistir no caminho fisicamente perto do Sol e não se despedaçar ou se chocar contra ele, o momento de melhor visibilidade a olho nu (sem instrumentos) seriam os meses de outubro, novembro e dezembro sempre ao entardecer ou amanhecer, mas se especula que, nesse período, possa chegar a ser observado em plena luz do dia. 2:44 – Cometa C/2011 F1 (LINEAR) (Magnitude estimada em 13.1), na altura máxima dele sobre o horizonte, nos limites das constelações de Reticulum (Retículo) e Dorado (Dourado), entre as estrelas HD24307 (Magnitude 7.5) e HD24863 (Magnitude 6.4). Precisará de um telescópio de 200 mm ou mais para observá-lo. Lembrando que a poluição luminosa da cidade pode até impedira observação. Melhor visto nos bairros mais distantes do centro ou no interior do Estado. 4:00 - Cometa C/2012 V2 (LINEAR) (Magnitude estimada em 12.4), numa altura voltada para o leste ou nascente que permitirá a observação perto das estrelas duplas visuais, ou aparentes, HD76376 (Magnitude 5.7) e HD76377 (Magnitude 7.0) na constelação de Hydra. Precisará de um telescópio de 200 mm ou mais para observá-lo. Melhor visto nos bairros mais distantes do centro ou no interior do Estado. 4:45 – Cometa C/2011 J2 (LINEAR) (Magnitude estimada em 14.4), numa altura voltada para o leste ou nascente descendo em direção ao norte que permitirá a observação entre as estrelas 37 Ursa Major ou HD91480 (Magnitude 5.1) e HD90875 (Magnitude 8.7). Precisará de um telescópio de 300 mm ou mais para observá-lo. Melhor visto nos bairros mais distantes do centro ou no interior do Estado. 4:55 – Cometa P/1998 U3 (JAGER) (Magnitude estimada em 12.6), na altura máxima dele sobre o horizonte, nas proximidades das estrelas HD41467 (Magnitude 6.1), HD41636 (Magnitude 6.3) e bem próximo de HD40958 (8.6) da constelação de Auriga (Cocheiro). Precisará de um telescópio de 200 mm ou mais para observá-lo. Melhor visto nos bairros mais distantes do centro ou no interior do Estado. 5:14 – Cometa 2P/ (ENCKE) (Magnitude estimada em 11.4), na altura máxima dele sobre o horizonte sobre uma linha imaginária entre as estrelas HD44004 (Magnitude 6.7) e HD44612 (Magnitude 7.2) da constelação de Auriga (Cocheiro). Precisará de um telescópio de 150 mm ou mais para observá-lo. Espera-se uma cauda mais longa do que o habitual para um cometa de brilho tão fraco. Melhor visto nos bairros mais distantes do centro ou no interior do Estado. 3:00 - Aproximação da Lua e o planeta Júpiter (Magnitude –2.2). 1:10 – O planeta Júpiter (Magnitude –2.2), como uma estrela branca de brilho parado ao leste na direção do nascer do Sol. 30 – Segundafeira 1:22 - Aproximação do planeta Júpiter (Magnitude –2.2) da estrela Wasat ou Delta Gemini (Magnitude 3.5) na constelação de Gêmeos, também catalogada como HD56986. O agora fraco brilho da Lua minguante ajudará na observação do fenômeno. Muito bom para ser acompanhado por um binóculo e acompanhar toda a extensão. No restante da noite, continuará a aproximação entre os dois astros até a claridade do dia impedir a observação. Está no horário de Brasília. Listamos os principais (mais brilhantes) objetos e fenômenos celestes deste mês. Nem todos os lugares do Brasil um fenômeno ocorre ao mesmo tempo: pode acontecer um pouco antes do previsto, de até quase 1 (uma) hora de diferença, exemplo da ocultação de estrelas pela Lua, etc, devido à curvatura da Terra e diferenças geográficas de latitude e longitude. Aqui relacionamos para todos os tópicos a posição e hora relativa ao Observatório Astronômico do Alto da Sé, em Olinda, que varia muito pouco para o restante da Região Metropolitana do Grande Recife. Magnitude é uma escala decrescente de brilho. Geralmente, menos de 1.0 até 5.0 ou 6.0 o objeto é visível a olho nu (nas grandes cidades, a média não passa de 3.0, talvez 4.0). Além disso, só captando a luz pelos instrumentos óticos, com aberturas em milímetros (mm), como binóculos e telescópios considerando os diferentes modelos e capacidades no diâmetro das objetivas (lentes ou espelhos) como também os efeitos da luminosidade da Lua e poluição luminosa das grandes e médias cidades, os astros podem ficar apagados ou invisíveis. Cuidado na compra de equipamentos no Brasil, não adquira um “pilantroscópio”: recomendamos os http://www.armazemdotelescopio.com.br/loja/ ou http://www.astroshop.com.br/ .Referências: software Cartes du Ciel (versão 3.8) sites www.cometography.com, http://www.rea-brasil.org/cometas