Sistemática – inventariar, descrever e classificar a biodiversidade, e estabelecer as relações de parentesco entre as espécies. Taxonomia – descrição e classificação das espécies. Filogenia – relações evolutivas entre os organismos. Objetivo – classificar os seres vivos em categorias que possam ser referidas. Classificação artificial – utilização de critérios arbitrários (não reflete as semelhanças e diferenças fundamentais entre os seres vivos). Ex: quanto ao habitat, à forma de locomoção, ao tamanho (vegetais) Classificação natural – baseada nas relações de parentesco evolutivo entre os seres vivos (considera aspectos morfológicos, fisiológicos, reprodutivos, genéticos e ecológicos). 1ª classificação (Aristóteles) Reino Animal Reino Vegetal 2ª classificação (Haeckel, 1866) Reino Animal Reino Vegetal Reino Protista (bactérias, algas, fungos e protozoários) 3ª classificação (Copeland, 1956) Reino Animal Reino Vegetal Reino Protista Reino Monera (bactérias e cianobactérias) 4ª classificação (Whittaker, 1969) Reino Animalia Reino Plantae Reino Protista (Protoctista) Reino Monera Reino Fungi OBSERVAÇÕES: Margulies (1982) - classificação das algas pluricelulares no Reino Protoctista (ausência de tecidos organizados). Cavalier-Smith (1998) - sistema de seis Reinos (Monera, Protoctista, Fungi, Plantae, Animalia e Chromista). *Reino Chromista - algas com cloroplastos de quatro membranas (Phaeophyta, Chrysophyta e Bacillariophyta). Em 1758, Carl von Linne (Lineu) apresentou 5 categorias taxonômicas (Reino, Classe, Ordem, Gênero e Espécie). As categorias Filo, Família e Domínio foram criadas posteriormente. *No sistema de classificação de Lineu, a espécie é a unidade de classificação. Maior grau de parentesco REINO FILO CLASSE ORDEM FAMÍLIA GENÊRO ESPÉCIE CATEGORIAS TAXONÔMICAS Woese (1990) – propôs uma classificação dos seres vivos em três Domínios (análise do gene do RNA ribossômico). Archaea (bactérias metanogênicas, termófilas, halófilas e acidófillas) Bacteria (bactérias comuns) Eucaria (organismos eucariontes) Sistema binomial (2 nomes). 1º nome – refere-se à categoria Gênero, deve ser escrito com inicial maiúscula 2º nome – refere-se ao epíteto específico (define a espécie), deve ser escrito com inicial minúscula Nome em latim ou latinizado. Nome deve estar em destaque (sublinhado ou negrito ou itálico). Exemplo Crotalus terrificus - cascavel gênero epíteto específico (espécie) OBSERVAÇÕES 3 nomes: Anopheles (Nyssorhyncus) darlingii (mosquito prego) gênero subgênero espécie Rhea americana alba (ema branca) gênero espécie subespécie Tautomeria (repetição dos termos) Gorilla gorilla gênero epíteto específico (espécie) Baseada em relações de ancestralidade evolutiva entre espécies atuais ou já extintas. Proposição fundamental “Se uma novidade evolutiva surge e se mantém em uma determinada espécie, todas as espécies dela descendentes herdarão essa novidade”. *novidade evolutiva – característica que não estava presente nos ancestrais daquela espécie. CONCEITOS FUNDAMENTAIS - CLADÍSTICA Característica plesiomórfica : característica presente no ancestral (mais antiga). Característica apomórfica: característica derivada e hereditária de uma característica plesiomórfica (novidade evolutiva) – define grupo(s) descendente(s) de um ancestral. Sinapomorfia: compartilhamento de uma característica apomórfica por todos os descendentes de seu ancestral comum. CLADOGRAMAS Representações gráficas das relações filogenéticas entre diferentes grupos de seres vivos. Cladograma - vertebrados Grupo monofilético: inclui todas as espécies derivadas de um ancestral comum, inclusive o ancestral. Grupo parafilético: compreende um grupo de descendentes de um ancestral comum, mas não todos os descendentes desse ancestral. Grupo polifilético: reúne dois ou mais grupos monofiléticos que não inclui o ancestral comum a todos os grupos. DOMÍNIOS Archeae Bacteria Eucarya REINOS Monera Bacteria Protoctista Archaea Fungi Protoctista Plantae Fungi Plantae Animalia Animalia Bacteria Archaea Archaezoa Protozoa Chromista Fungi Plantae Animalia