LIVRE MERCADO: FANTASIA OU REALIDADE? A idéia de um mercado livre, de alguma maneira à margem da lei, é uma fantasia. O mercado não foi criado por vontade divina. É uma criação humana, é a totalidade, em constante transformação, do conjunto de critérios sobre os direitos e as responsabilidades individuais. O que é meu? O que é seu? Como definimos e combatemos as ações que ameaçam esses critérios: o furto, força a fraude ou a negligência? O que devemos e o que não devemos comercializar (drogas, sexo, votos, bebês)? Como devemos fazer cumprir essas decisões e que penas devem ser aplicadas às transgressões? À medida que uma cultura acumula respostas a essas perguntas, cria sua versão de mercado. Essas respostas não se encontram na lógica ou na análise somente. Diferentes culturas em diversas épocas têm respondido de maneiras distintas. As respostas dependem dos valores assumidos por uma sociedade: a importância dada à solidariedade, à prosperidade, à tradição, à religiosidade etc. nas sociedades modernas, o governo é considerado o agente principal, pois define e faz cumprir as normas que estruturam o mercado. Os juízes legisladores, assim como os executivos e administradores do governo, alteram e adaptam interminavelmente as regras do jogo; quase sempre de forma tácita, porém sempre sob a vigilância e, às vezes, sob a mão de interesses afetados pelos resultados de determinadas decisões. : 1. Do seu ponto de vista qual é a maior virtude do sistema de economia de mercado?Cite alguns exemplos de falhas de mercado. R. Com relação às suas virtudes pode-se colocar que a economia de mercado funciona com alto grau de eficiência e de liberdade econômica. Como exemplo de falhas pode-se citar o aparecimento de monopólios e oligopólios e práticas de comércio desleal, como o “dumping”; Efeitos externos, como a contaminação de rios pelas indústrias, prejudicando o agricultor que se utiliza de suas águas; etc. 2. Em um sistema de economia centralizada as empresas podem fixar o preço dos bens que produzem? R. Não. Em uma economia centralizada as empresas cumprem metas estabelecidas pelo poder central e os preços são fixados por este mesmo poder. 3. Em uma economia centralizada, quando para um determinado bem a quantidade demandada é maior que a ofertada, o que ocorre com o preço? R. Neste tipo de economia o preço não serve como sinalizador do comportamento de demandantes ou ofertantes. O poder central pode fazer uso de uma elevação de preços na busca de equilíbrio. 4. Como se resolvem os problemas fundamentais em uma economia mista? R. Em uma economia mista, o setor público colabora com a iniciativa privada nas respostas às perguntas sobre o que, como e para quem produzir para a sociedade. 5. Em uma economia centralizada, como se comporta o mercado, quem estabelece os preços? R. Este tipo de organização econômica é típico de países socialistas, onde não existem meios de produção privados. As questões econômicas fundamentais são resolvidas pelo poder central, que também estabelece os preços visando auxiliar no processo de distribuição dos diversos bens. 6. Quais são as principais funções do Estado e como ele se relaciona com o mercado em uma economia centralizada e em uma economia mista? R. Em uma economia centralizada a agência de planejamento, distribui as tarefas e os meios de produção, tanto materiais como financeiros e direciona a produção às diversas fábricas. Em uma economia mista, o setor público colabora com a iniciativa privada nas respostas às perguntas das questões econômicas fundamentais. Também faz o papel de regulador, é aquele quem define e faz cumprir as normas que regulam os mercados. 7. Quem faz os preços em uma economia de mercado? R. Em uma economia de mercado tanto os bens e serviços, quanto os recursos produtivos tem seus preços e quantidades determinados pelo livre jogo da oferta e da demanda.