Fósseis Fósseis são restos ou vestígios preservados de plantas ou animais mortos que existiram em eras geológicas passadas. Quando os restos ou vestígios possuem menos de um milhão de anos, são denominados subfósseis (somente com mais de um milhão de anos - 1Ma - são considerados fósseis). Fósseis com 200 milhões de anos de parte de uma cicadácea e uma conífera, encontradas no leste da Groenlândia (foto: Jennifer McElwain).] O trabalho de escavação em General Salgado - FAPERJ Após a morte dos organismos, no ciclo natural da vida, as partes moles entram em processo de decomposição devido à ação das bactérias, e as partes duras (ossos, dentes, conchas, madeira,etc.) ficam sujeitas às condições ambientais, culminando com sua destruição total. A fossilização representa a quebra deste ciclo e, portanto, deve ser sempre vista como um fenômeno excepcional. No decorrer do tempo geológico, apenas uma percentagem ínfima das espécies que um dia habitaram a biosfera terrestre preservou-se nas rochas. Muitas espécies surgiram e desapareceram sem deixar vestígios, existindo portando muitos hiatos no registro paleontológico (CASSAB, 2004). Mas às vezes um organismo inteiro é preservado, o que pode ocorrer quando as criaturas ficam presas em resina de âmbar; ou então quando são enterradas em turfeiras, depósitos salinos, piche natural ou gelo. Como são datados os fósseis? Em geral, a datação utiliza-se de tecnologia avançada e conhecimentos sofisticados. O processo de datação mai importante para os fósseis animais, dentre vários outros, é o que utiliza o elemento quimico Carbono 14 ou C14. Como todos os corpos orgânicos possuem pequenas quantidades de carbono radiativo, com a morte esse elemento começa a transformar-se e decair. Como é conhecida a taxa e ritmo de desaparecimento do C14, fazse então o cálculo. Entretanto, depois de 50 mil anos a quantidade de C14 que fica na estrutura óssea é demasiadamente pequena, tornando-se díficel uma datação precisa do fóssil. Mas existem outras formas que tem mais tempo de vida, tornando a datação dos fósseis possível. Teorias sobre a evolução das espécies 1. Teoria de Lamarck Naturalista francês que ainda estudou medicina, física e meteorologia, publicou a teoria que hoje chamamos de “lamarckismo” no seu livro “Philosophie Zoologigue” (1809). Jean – Baptiste Pierre Antoine de Monet (1744-1829), conhecido como Chevalier de Lamarck A teoria de Lamarck baseou-se em dois princípios básicos: 1. o conceito de que é uma característica intrínseca dos seres vivos evoluírem para um nível de complexidade e perfeição cada vez maiores, motivo pelo qual Lamarck acreditava que os seres haviam evoluído de microorganismos simples originados de matéria não viva (teoria da geração espontânea, bastante popular na época de Lamarck), para organismos mais complexos; 2. O segundo princípio foi o do “uso e desuso”, que o foi o ponto crucial da teoria de Lamarck e dizia, basicamente, que o que não é usado atrofia e o que é usado se desenvolve sendo passado para as gerações futuras. Ou seja, órgãos, membros e outras características dos seres vivos que fossem usadas acabariam se desenvolvendo e passando de geração para geração. Ocorrendo a transmissão hereditária das características adquiridas. 2. Teoria de Darwin Charles Darwin, 12 de fevereiro de 1809, em Shrewsbury, Inglaterra. Darwin na velhice O navio Beagle, que não era maior que uma carruagem, parte da Inglaterra no final de 1831. Desce pela costa oriental da América do Sul (veja mapa acima) e faz paradas em Salvador, Rio de Janeiro, Montevidéu e região da Terra do Fogo, onde Darwin descobre os fósseis gigantes em Punta Alta (Argentina). Em 1834, o navio entra no Pacífico, sobe a costa oriental da América do Sul e chega ao arquipélago de Galápagos. Na volta para casa, passa pela Nova Zelândia, Austrália, Oceano Índico e Cabo da Boa Esperança, contornando a costa africana. Durante suas viagens, escrevia cartas para amigos pesquisadores principalmente Alfred Wallce, considerado co-autor da teoria da evolução) - e colecionava “coisas” interessantes (penas, rochas, insetos, fósseis) que mais tarde se tornaram seu grande acervo de investigação. A teoria da evolução de Darwin ficou conhecida como Darwinismo e pode ser resumidamente enunciada: Durante a transição de gerações, considerável número de indivíduos falece, antes mesmo de procriarem. Os que sobrevivem e geram descendentes são aqueles selecionados e adaptados ao meio devido às relações com os de sua espécie e também ao ambiente onde vivem. A cada geração, a seleção natural favorece a permanência das características adaptadas, constantemente aprimoradas e constantemente melhoradas. É a evolução das espécies. Exemplo dos bicos de tentilhões de Galápagos. 3. Neodarwinismo Embora a teoria da seleção natural de Darwin esteja correta em linhas gerais, os cientistas logo se perguntaram qual era a causa da variação das espécies. O neodarwinismo respondeu a esta pergunta salientando que a causa da variação genética das populações ocorre por dois fatores fundamentais: o aparecimento de fenômenos aleatórios como as mutações (mudanças no material genético) e a recombinação genética (intercâmbio de genes entre os cromossomos na formação das células sexuais). Para lembrar: A seleção natural escolhe os indivíduos com variações mais favoráveis e permite que tenham uma descendência maior. A variabilidade genética permite que indivíduos diferentes sejam formados dentro das populações de uma mesma espécie. Com conjuntos gênicos diferentes, cada indivíduo "responde" às variações ambientais de acordo com os genes que expressa. Assim sendo, alguns indivíduos, dependendo de suas respostas a tais variações, podem contribuir com um número maior ou menor de descendentes para a sua população. Aqueles que produzem menos descendentes podem ser considerados como "menos aptos" para as características ambientais vigentes, e aos poucos vão sendo eliminados da população, até desaparecerem completamente. Assim, podemos dizer que é a variabilidade genética que permite a ação da "mão invisível" da seleção natural. A semelhança entre os embriões (de morcego, rato e cavalo, respectivamente) é um indício do parentesco entre as espécies Semelhanças entre órgão e estruturas Evolução da espécie humana Sugestão de pesquisa: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cronologia_da_evolu%C3%A7%C3%A3o_humana Fósseis humanos Já tivemos muitas descobertas emocionantes de restos humanos fossilizados. A partir desses fósseis os cientistas foram capazes de aprender um bocado a respeito do homem primitivo. A primeira dessas descobertas foi feita em 1856, no vale Neander, próximo a Düsseldorf, Alemanha, quando alguns operários descobriram restos humanos fossilizados de cerca de 120 000 anos. O homem de Neandertal, como ficou conhecido, era de baixa estatura e testa curta, porém seu cérebro tinha um tamanho mais ou menos igual ao do homem moderno. Em 1868, em Cromagnon, França, foram descobertos os restos mais antigos do homem moderno. Esses hominídeos viveram há cerca de 35 000 anos e eram mais altos e mais delicados que o homem de Neandertal. Cuidado com a postura!!!!! Tarefa • Individual ou grupo de até 3 alunos • Pag. 38/39 do livro • Data de entrega: – 7ºA : – 7ºB : – 7ºC :