Relação do tipo +

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Ecologia
Introdução, Cadeias alimentares,
Matéria e Energia no
Ecossistema.
Prof. Neyvan Rodrigues
1.1 - Relação da Ecologia com outras Ciências
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Ser
Vivo
Ser
Vivo
Ambiente
1.1 - Relação da Ecologia com outras Ciências
Botânica
Zoologia
Antropologia Microbiologia
Climatologia
Etc.
Demografia
História
ECOLOGIA
Sociologia
Zoogeografia
Genética
Fitogeografia
Economia
Física
Ciências Políticas
Geologia Oceanologia
Química
1.2 - Vocabulário Ecológico
Níveis de Organização dos Seres Vivos
Protoplasma
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Aparelho
Sistema
Organism
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(Espécie)
População
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1.2 - Vocabulário Ecológico
Níveis de Organização dos Seres Vivos
ESPÉCIE
São da mesma espécie organismos semelhantes,
intercruzáveis, cuja descendência é fértil
( capazes de se reproduzir ) .
Exemplos de cruzamentos entre espécies diferentes,
cujos descendentes são estéreis:
Em eqüinos: Burro x Égua = Mula
Em pássaros: Canário Belga x Pintassilgo = Pintagol
1.2 - Vocabulário Ecológico
Níveis de Organização dos Seres Vivos
Protoplasma
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Aparelho
Sistema
Organism
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(Espécie)
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1.2 - Vocabulário Ecológico
Níveis de Organização dos Seres Vivos
POPULAÇÃO
É o conjunto de organismos da mesma espécie,
que habita determinado espaço em um
determinado tempo.
Densidade Populacional se calcula dividindo
o número de indivíduos da mesma espécie
por unidade de espaço ( Área ou Volume)
D=
n ( número de indivíduos )
e ( unidade de espaço )
1.2 - Vocabulário Ecológico
Níveis de Organização dos Seres Vivos
COMUNIDADE ( BIOCENOSE )
É o conjunto de componentes bióticos que,
num determinado meio, trocam matéria e energia.
Pode-se dizer também, que é a associação
entre os seres vivos de diversas populações
de uma determinada área.
1.2 - Vocabulário Ecológico
Níveis de Organização dos Seres Vivos
Biocenose
Urubú
Cobra
Lagarto
Gavião
Piolho
Ema
Rhea americana
Gafanhoto
Cobra
Cachorro do Mato
Besouro
Sapo
Lagarto
1.2 - Vocabulário Ecológico
Níveis de Organização dos Seres Vivos
Exemplos de Desequilíbrios em Biocenoses, por introdução
de espécies exóticas ou eliminação de espécies autóctones
Eucalipto da Austrália no RS
Coelhos Europeus na Austrália
Proliferação das Caturritas
Proliferação dos Coelhos
por falta de predador
(controle pela Mixomatose)
Aguapés brasileiros nos EEUU
Proliferação por falta de
fungo que ataca suas folhas
1.2 - Vocabulário Ecológico
Níveis de Organização dos Seres Vivos
ECOSSISTEMA
É o conjunto de componentes bióticos e
abióticos que num determinado meio trocam
matéria e energia.
Ecossistema=
Biocenose + Meio Físico
1.2 - Vocabulário Ecológico
Níveis de Organização dos Seres Vivos
BIOSFERA
É a região do planeta que encerra os seres
vivos e na qual a vida é possível de uma
maneira permanente.
Regiões Parabiosféricas são aquelas nas quais a vida não é
permanente, mas sim esporádica. Ex. regiões polares e lua.
A Biosfera, por apresentar componentes bióticos e
abióticos trocando matéria e energia, pode ser
considerada um enorme ecossistema.
1.2 - Vocabulário Ecológico
Níveis de Organização dos Seres Vivos
Protoplasma
C
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Aparelho
Sistema
Organism
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(Espécie)
População
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1.3 - Fluxo da Energia nos
Ecossistemas
A energia necessária
para a manutenção dos seres vivos
vem, basicamente, de uma única fonte:
o sol.
A energia luminosa do sol é captada
pelas plantas e outros organismos
fotossintetizantes e convertida em
energia química, sendo armazenada
nos compostos orgânicos por eles
1.3 - Fluxo da Energia nos
Ecossistemas
1.3.1 - Fotossíntese:
Equação Reduzida
Clorofila
6 H2O + 6 CO2 -------------->C6H12O6 + 6 O2
Água
Gás Carbônico
673 Kcal
Glicose
Oxigênio
Obs. Uma caloria é a quantidade de energia
necessária para elevar de 1°C ( um grau
centígrado) a temperatura de uma grama de água
( 1 cm³ de H2O). A energia consumida neste
processo de construção de cada molécula de
glicose é de 673 Kcal ( 673.000 cal ).
1.3 - Fluxo da Energia nos
Ecossistemas
A respiração consiste na liberação de
energia a nível celular, resultando disso
molécula (s) menor (es) de matéria
inorgânica. Da conversão de moléculas
orgânicas maiores e complexas em
outras menores e simples, há sobra de
energia.
1.3 - Fluxo da Energia nos
Ecossistemas

1.3.2 - Respiração
1.3.2.1 - Aeróbica ( Com O2 ) :
C6H12O6 + 6 O2
Kcal Oxigênio
Glicose
----------->
6 H2O + 6 CO2 + 673
Água
Gás Carbônico
Energia
Obs. Ocorre na maioria dos Seres Vivos
1.3.2.2
Anaeróbica
(
Sem
O
2) :
Enzimas
C6Glicose
H12O6 -------------> 2Álcool
C2H
5OH + 2CO2 + 28 cal
Etílico Gás Carbônico Energia
Obs. Ocorre em Leveduras, Bactérias, Vermes Parasitas,etc.
1.4 - Cadeias Alimentares
Na natureza, nenhum organismo vive isolado.
Todos, direta ou indiretamente, são
interdependentes. Uma cadeia alimentar é
uma sucessão de seres vivos, ordenada de
tal maneira que todos possam sobreviver
obtendo alimento na sua biocenose.
Pirâmide Energética
etc.
Consumidor 4°
Consumidor 3°
Consumidor 2°
Fotossíntese
Seres Heterotróficos
1.4 - Cadeias Alimentares
Consumidor 1°
Seres Autotróficos
Fungos & Bactérias (Decompositores-Seres Heterotróficos)
Produtores
1.4 - Cadeias Alimentares
Numa cadeia alimentar predatista observa-se
que em cada nível trófico ascendente, há
uma tendência de aumento do volume
corpóreo e uma diminuição do efetivo
populacional das espécies participantes da
biocenose.
1.4 - Cadeias Alimentares
Parte da energia introduzida pelos vegetais
de um ecossistema é consumida para a
realização das funções vitais de todos os
componentes da comunidade. A sobra é
devolvida para o meio de forma entrópica, e
jamais será utilizada por outro ser vivo.
Conclui-se portanto, que
FLUXO
vivemos
na dependência
de novas fotossínteses dos vegetais.
Energia
1.5 - Ciclos Biogeoquímicos
O
transporte de matéria nos
ecossistemas reside na existência de
circuitos nos quais os diversos
elementos são constantementes
reciclados. Os seres vivos têm
necessidade de mais de 40 elementos
Matéria
para fazer a síntese de seu
protoplasma.
CICLO
1.5 - Ciclos Biogeoquímicos
Os elementos mais importantes para os
seres vivos são o Carbono, o Hidrogênio, o
Oxigênio, o Nitrogênio o Fósforo e o
Enxofre. A estes acrescentam-se outros,
necessários em quantidades menores, como
o Cálcio, o Ferro, o Potássio, o Magnésio, o
Sódio, etc.
HIPÓTESE GAIA
"O Universo se parece mais com um grande pensamento
do que com uma grande máquina."
Sir James Jeans (1877-1946) Astrofísico inglês
"A Terra é um Ser Vivo"
Por Lutzemberger
http://www.bio2000.hpg.ig.com.br/a_hipotese_de_gaia.htm
HIPÓTESE GAIA
A Terra como Ser Vivo é uma idéia planificada pelo Cientista
inglês James Lovelock. Segundo ele, “a Terra precisa ser
entendida e estudada como um sistema fisiológico fechado,
da mesma forma que o médico estuda a interdependência
das funções orgânicas do corpo humano”. Estas idéias são
A Hipótese Gaia, nome que homenageia a deusa grega Gaia
(GEO em latim), personificação da terra.
Ecologia : conceito
OIKÒS – CASA
 LOGOS –Estudo.
Ecologia estuda as
relações entre os
seres vivos e
desses com o
ambiente.
Cuida da
preservação e
restauração da
natureza.

Habitat e nicho ecológico

O lugar que um
organismo ocupa no
ecossistema é o seu
habitat ; o seu papel ,
o seja , a sua função ,
é o seu nicho
ecológico .
Objeto de estudo
da Ecologia:
População,
Comunidade, Ecossistema e
Biosfera.

A área da superfície da Terra, onde há a presença de seres vivos, é
chamada biosfera (região do planeta que inclui todos os organismos
vivos e ambientes sobre a crosta da Terra) e pode conter
ecossistemas muitos pequenos como, por exemplo, bosques,
campinas, lagos e estepes.

A todos os indivíduos de uma espécie de organismos, se denomina
população ( conjunto de indivíduos de uma mesma espécie, presente em
determinado local, em um determinado tempo). Cada ecossistema contém
diversas populações. Um ecossistema pode conter uma população de
árvores, uma população de esquilos e uma população de gafanhotos. As
partes vivas de um ecossistema são chamadas comunidades (conjunto de
populações de diversas espécies que interagem em um determinado local,
num determinado período). A comunidade está conformada pelas
populações de muitas espécies que interatuam umas com as outras.


Um sistema é um grupo de partes que estão conectadas e
trabalham juntas.
A terra está coberta de coisas vivas e não-vivas que interatuam
formando sistemas, também chamados ecossistemas (sistemas
ecológicos). Um típico ecossistema contém coisas vivas (
componentes bióticos) como por exemplo árvores e animais, e
coisas não-vivas (componentes abióticos) como substâncias
nutrientes e água.
COMPONENTES DE UMA CADEIA
ALIMENTAR:
PRODUTORES: AUTÓTROFOS:

FOTOSSÍNTESE

QUIMIOSSÍNTESE
CONSUMIDORES: HETERÓTROFOS:

HERBÍVOROS

CARNÍVOROS

ONÍVOROS
DECOMPOSITORES: SAPRÓFAGOS:

(FUNGOS E BACTÉRIAS)
Seres autotróficos são capazes de
elaborar seu próprio alimento a partir
da energia solar; processo
denominado fotossíntese. As plantas,
que fazem os produtos alimentícios,
são chamadas produtores. O alimento
produzido é utilizado por células vivas
para fazer mais células e formar a
matéria orgânica, como a lã e a
gordura. Os produtos orgânicos de
organismos vivos são algumas vezes
denominados biomassa
(“ peso”da matéria viva).
Cadeia Alimentar

Certos organismos consomem
produtos elaborados pelos
produtores, a estes organismos
se denomina consumidores. Os
consumidores podem comer
plantas (chamados de
herbívoros), carne
(carnívoros), ou assimilar
matéria orgânica morta
(decompositores, como fungos
e bactérias).
TEIA ALIMENTAR:
Um conjunto de cadeias alimentares.
NÍVEL TRÓFICO:
Posição do organismo numa cadeia alimentar.
PLANTA
>
HERBÍVORO
>
CARNÍVORO
1º Nível Trófico
2º Nível Trófico
3ºNível Trófico
Pirâmides ecológicas

Representam na forma
gráfica as transferências de
matéria e de energia nos
ecossistemas , mostrando
as relações entre os
diferentes níveis tróficos em
termos de quantidade. Como
há perda de energia e
matéria adquirem forma de
pirâmides. Podem ser :
1° - Pirâmide de
números Indica o número de
indivíduos em cada nível
trófico . Ex : em um campo com
5000 plantas são necessárias
para alimentar 300 gafanhotos ,
que servirão de alimento para
apenas uma ave .
Pirâmides ecológicas
2° - Pirâmide de biomassa : É
expressa em termos de
quantidade de matéria
orgânica por unidade de
área , em um dado momento
.

3° - Pirâmide de energia
: indica a biomassa
acumulada em
calorias(Kcal).
A energia não é acumulada,
a medida que vai passando
de um consumidor para o
outro diminui, sendo
perdida.
Fluxo Unidirecional de
Energia
Fluxo Unidirecional de
Energia
A ENERGIA FLUI DE PRODUTORES PARA DECOMPOSITORES

UNIDIRECIONAL
A ENERGIA DECRESCE A CADA NÍVEL TRÓFICO
POR ISSO:
AS CADEIAS ALIMENTARES SÃO NORMALMENTE COMPOSTA
DE POUCOS NÍVEIS TRÓFICOS
Neyvan Rodrigues
A maioria dos seres vivos
depende de outras espécies para
sobreviver. Uma espécie
geralmente explora a outra, mas
duas espécies podem, algumas
vezes, juntar forças na luta pela
sobrevivência...
RELAÇÕES INTRAESPECÍFICAS

Quando realizada entre indivíduos da mesma espécie.

Harmônicas: Quando nenhum ser é prejudicado.
Sociedade (+/+): Quando não há dependência
anatômica. Ex: Abelhas e Formigas.
Colônia (+/+): Quando há dependência anatômica. Ex:
Caravela e Estafilococos.
•
•

•
•
Desarmônica: Quando pelo menos um dos seres é
prejudicado.
Canibalismo (+/-): Quando um ser devora o outro.
Competição (-/-): Quando há competição, que pode ser
por espaço, alimento ou sexual.
CLASSIFICAÇÃO
INTRA-ESPECÍFICA
INTERESPECÍFICA
(homotipicas)
(heterotipicas)
Interação entre
seres da mesma
espécie.
Interação entre
seres de espécies
diferentes.
INTRA-ESPECÍFICA / INTERESPECÍFICA
HARMÔNICAS
Não há prejuízo
para nenhuma
das partes
associadas.
Podem gerar
interações do
tipo: (+/+) ou (+/0)
DESARMÔNICAS
Pelo menos um
indivíduo sai
prejudicado.
Podem gerar
interações do
tipo:
(+/-), (0/-) ou (-/-)
RELAÇÕES INTRA-ESPECÍFICAS
HARMÔNICAS
COLÔNIA :
Relação do tipo +/+
Agrupamento de
indivíduos da mesma
espécie que são
estruturalmente
ligados uns aos
outros.
COLÔNIA
HETEROMORFAS:
Com diferenciação
morfológica entre os
indivíduos e divisão de
trabalho.
ISOMORFAS ou
HOMOMORFA:
Todos indivíduos são
iguais e não há divisão
de trabalho.
COLÔNIA
SOCIEDADES:
Relação do tipo +/+
Caracteriza-se
pela cooperação
entre indivíduos
da mesma
espécie que têm
independência
física uns dos
outros.
SOCIEDADE
SOCIEDADE
RELAÇÕES INTERESPECÍFICAS
HARMÔNICAS
MUTUALISMO:
Relação do tipo +/+
Relação entre espécies
diferentes onde ambas
são beneficiadas e não
podem viver
separadamente.
Ex:bacteriorrizas,
micorrizas,protozoários
+ panca do boi
Líquens:
Associação de
algas e fungo
Micorrizas- fungo/raízes
Ruminantes / Bactérias
do seu trato digestivo.
MUTUALISMO
PROTOCOOPERAÇÃO:
Relação do tipo +/+
Relação entre
espécies diferentes,
na qual ambas se
beneficiam; contudo,
tal associação não é
obrigatória, podendo
cada espécie viver
isoladamente.
PROTOCOOPERAÇÃO
PROTOCOOPERAÇÃO
INQUILINISMO:
Relação do tipo +/0
Associação entre
indivíduos de
espécies diferentes,
onde um ser vivo
utiliza o outro, como
moradia - suporte ou
abrigo.
As epífitas ( as bromélias e as orquídeas )
que vivem sobre os troncos de árvores.
INQUILINISMO
O peixe Fierasfer (peixe agulha) refugiase no interior do pepino-do-mar
(equinodermo).
COMENSALISMO:
Relação do tipo +/0
Envolve indivíduos
de espécies
diferentes, na qual
um deles se alimenta
das sobras ou restos
da alimentação do
outro, sem qualquer
prejuízo.
COMENSALISMO
RELAÇÕES INTRA-ESPECÍFICAS
DESARMÔNICAS
COMPETIÇÃO:
Relação do tipo -/-
Relação em que
indivíduos da
mesma espécie lutam
por algum
componente do
ambiente.
COMPETIÇÃO
•Animais competem pelo território, pelo
alimento e por parceiros na reprodução.
•Vegetais competem pelos nutrientes
do solo, luz, água, etc.
A competição é um dos fatores
limitantes do crescimento das
populações naturais e está intimamente
relacionada com o processo evolutivo
por seleção natural.
CANIBALISMO:
Relação do tipo +/-
É uma relação entre
indivíduos da
mesma espécie na
qual um indivíduo
se alimenta do
outro. Ex: aranhas,
louva-deus
CANIBALISMO
RELAÇÕES INTERESPECÍFICAS
DESARMÔNICAS
PREDATISMO:
Relação do tipo +/-
Relação em que o
indivíduo predador
captura e mata um
indivíduo de outra
espécie, a presa,
que lhe servirá de
alimento.
PREDAÇÃO
Quando o animal utiliza
plantas como alimento,
fala-se em herbivoria.
Plantas carnívoras são
um raro exemplo em
que o predador é uma
planta.
O predatismo é um fator limitante do
crescimento das populações naturais.
O predatismo é fundamental também
nos processos evolutivos por seleção
natural.
No processo evolutivo a relação
PRESA-PREDADOR favoreceu, em
ambos, a perpetuação de
características que garantem ora o
sucesso do predador ora o da presa.
Mimetismo:
Algumas espécies não-venenosas
apresentam certas características,
preservadas por seleção natural, que
lhes conferem semelhanças com
espécies venenosas ou não palatáveis.
Camuflagem:
Um organismo se assemelha a outro
ou a um aspecto do meio ambiente, de
modo que fique imperceptível pelo
menos quando não está em
movimento.
PARASITISMO:
ECTOPARASITAS (externos)
Relação do tipo +/-
Relação entre seres
de espécies
diferentes, em que
um deles (parasita)
vive no corpo do
outro (hospedeiro),
do qual retira
alimentos.
ENDOPARASITAS
(internos)
PARASITISMO
O cipó-chumbo é um
exemplo de planta
holoparasita da seiva
elaborada das plantas
que lhe são hospedeiras.
A erva-de-passarinho é
uma planta classificada
como hemiparasita, pois
retira a seiva bruta das
plantas que lhes são
hospedeiras.
Embora os parasitas possam causar a
morte do hospedeiro, em muitos
casos trazem-lhes apenas prejuízos.
Os herbívoros que consomem plantas
inteiras são considerados predadores
e parasitas quando consomem partes
das mesmas sem porém causar-lhes a
morte.
AMENSALISMO OU ANTIBIOSE:
Relação do tipo +/-
Associação em
que uma espécie
libera substâncias
tóxicas que inibem
o crescimento ou
não deixa a outra
espécie se
reproduzir.
amensalismo
COMPETIÇÃO:
Relação do tipo -/-
Ocorre quando duas
populações de
espécies diferentes,
em uma mesma
comunidade,
apresentam nichos
ecológicos
semelhantes.
competição
Princípio de Gause
(Princípio da exclusão competitiva)
O Princípio de Gause diz respeito ao processo
de competição inter-específica que acontece
quando duas espécies diferentes habitam um
mesmo ambiente e têm nichos muito
semelhantes. Assim duas espécies não podem
ocupar um mesmo nicho por muito tempo, uma
delas irá sempre prevalecer, pois é mais
adaptada àquele habitat.
Esse mecanismo pode determinar o controle
da densidade das duas populações que
estão interagindo, a extinção de uma delas
ou ainda a especialização do nicho
ecológico.
ESCLAVAGISMO: um caso especial
É um tipo de interação interespecífica
na qual uma espécie captura e faz uso
do trabalho, das atividades e até dos
alimentos de outra espécie.
Dependendo do caso pode ser
classificada como harmônica ou
desarmônica produzindo diferentes
efeitos: +/+ ou +/-
ESCLAVAGISMO
HARMÔNICA OU
DESARMÔNICA???
A relação entre
formigas e pulgões
(Afídeos) é um caso
clássico de
esclavagismo. Ex:
Passaros que chocam
os ovos de outros
passaros.
QUANTOS DIFERENTES TIPOS DE
RELAÇÕES ECOLÓGICAS PODEM
SER IDENTIFICADAS NA FIGURA
ABAIXO?
Colônia
HARMÔNICAS
INTRA-ESPECÍFICA
Sociedade
DESARMÔNICAS
Competição
Canibalismo
RELAÇOES
ECOLÓGICAS
HARMÔNICAS
Protocooperação
Mutualismo
INTERESPECÍFICA
Comensalismo
Inquilinismo
Predatismo
DESARMÔNICAS
Parasitismo
Competição
Esclavagismo ???
Amensalismo
Biogeoquímica
Ciência que estuda a troca de materiais entre os
componentes bióticos e abióticos dos ecossistemas.
Todos os elementos químicos naturais apresentam um
movimento dinâmico nos ecossistemas transitando
constantemente entre o meio físico e os organismos.
Constituição da Atmosfera
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Reservatório: Meio Marinho
361 Milhões de Km² da
Superfície da Terra ( 70 % ).
A - Sem Inclusão dos Seres Vivos
1.5.1 - Ciclo da Água
Evaporação Diária Cont. = 160 km³
Precipitação Diária Mar. = 775 km³
Evaporação Diária Mar. = 875 km³
Ventos = 100 Km³ Diários
Rios e Lençóis Freáticos = 100 Km³
O consumo médio diário per
capita é de dois litros de H2O
para uma pessoa de 60 Kg.
1.5.1 - Ciclo da Água
B - Com Inclusão dos Seres Vivos
Devolve H2O pela
Transpiração e
Gutação
H20 nos Alimentos
Devolve H2O pela
Decomposição da Planta
H2O pela
Dessedentação
Direta
Absorve H20 pela Raiz
Devolve H2O pela Excreção e
Decomposição do Corpo
Ciclo da Água
Ciclo do Carbono
Reservatório: Atmosfera
N2 ----------------------> 78,00%
O2 ----------------------> 21,00%
G.N obres---------------> 0,97%
CO2 ----------------------> 0,03%
1.5.2 - Ciclo do Carbono
CO2
Respiração
CO2
CO2
Respiração
Carbono nos Alimentos
Fotossíntese
Morte e
Decomposição
CO2
Decomposição
dos Produtos
da Excreção
Morte e
Decomposição
CO2
CO2
Petróleo
Carbono da Combustão dos Combustíveis Fósseis Carvão
Turfa
CO2
Efeito de Estufa do CO2
Mais Radiações Luminosas
Menos Radiações Térmicas
1.5.2 - Ciclo do Carbono
Mais Temperatura
Efeito de Estufa
+ Radiação Luminosa
Radiação Luminosa
- Radiação Térmica
+T
+CO2
Radiação Térmica
Degelo da Atual Glaciação
+T
Componentes
Entrada
Saída
Ciclo do Fósforo
Retirado
colheitas
Esterco animal e
fertilizantes
orgânicos
Fertilizantes
minerais
Resíduo
de plantas
Fósforo orgânico
•Microbiológico
•Resíduo de planta
•Humus
Lixiviação
(pouco comum)
Deposição
atmosférica
Mineral primário
(apatita)
Absorção
planta
Solução do
solo
•HPO4-2
•H2PO4-1
Escoamento
e erosão
Superfície mineral
(argila, óxidos de
Fe e Al,
carbonatos)
Componentes
secundários
(CaP, FeP, MnP, AlP)
Componentes
Entrada
Saída
Ciclo do Potássio
Retirado
colheita
Residuo
plantas
Esterco animal
e fertilizantes
orgânicos
Fertilizante
mineral
Escoamento e
erosão
Absorção
planta
Potássio
trocável
Solução do
solo (K+)
Lixiviação
Potássio
mineral
Potássio
fixado
Componentes
Entrada
Ciclo do Enxofre
S atmosférico
Deposição
atmosférica
Volatilização
Retirado
colheita
Fertilizantes
minerais
Esterco animal
e fertilizantes
orgânicos
Resíduo
planta
S elementar
Absorvido ou
S mineral
Escoamento
e erosão
Absorção
planta
S reduzido
S orgânico
Sulfato
(SO4- )
Lixiviação
Saída
Componentes
Entrada
Saída
Ciclo do Nitrogênio
Nitrogênio
atmosférico
Fixação
atmosférica
e deposição
Retirado
colheita
Esterco animal
e fertilizantes
orgânicos
Fixação industrial
(Fertilizantes comerciais)
Volatilização
Resíduo de
plantas
Escoamento e
Erosão
Fixação biológica
por
leguminosas
Absorção
plantas
Desnitrificação
Nitrogênio
orgânico
Amônio
NH4++
Nitrato
NO3Lixiviação
Ciclo do Nitrogênio
Ciclo do Nitrogênio
Reservatório: Atmosfera
N2 ----------------------> 78,00%
O2 ----------------------> 21,00%
G.N obres---------------> 0,97%
CO2 ----------------------> 0,03%
1.5.3 - Ciclo do
Nitrogênio
N2 atmosférico
N2 atmosférico
descargas
elétricas
N nas proteínas
nitratos
morte e decomposição
bactérias
desnitrificantes
nitratos
cianofíceas
(algas azuis)
Bactérias fixadoras de N2 (em nódulos)
nitratos
O HOMEM AFETA O CICLO DA ÁGUA:
O HOMEM AFETA O CICLO DA ÁGUA:
O HOMEM AFETA O CICLO DO CARBONO
AQUECIMENTO GLOBAL
Após a revolução industrial, a emissão de poluentes
derivados da queima de combustíveis fósseis têm aumentado
muito, intensificando o efeito estufa. Isso é, os poluentes permitem
a passagem de luz até a superfície terrestre mas, aprisiona o calor
emanado por essa superfície, alterando a temperatura média do
planeta.
Ciclo do Nitrogênio
Rotação de Culturas
Milho consorciado com amarante e
leguminosas
em base de rotação despensa, pesticidas e
adubos químicos para aumentar a fertilidade
do solo
Foto: T.L.GETTINGS/RODALE

Rotação de Culturas
Cada paisagem contém uma
história.
Fileiras de colheitas variadas
indicam
que a roça é diversificada,
em pequena escala, permitindo que
os predadores e os
polinizadores naturais realizem a sua
tarefa

Um campo de mil acres,
sem uma única erva daninha
à vista,
indica o uso nocivo de
pesticidas e herbicidas
A biosfera compreende o conjunto dos
ecossistemas do planeta e pode ser
dividida em biociclos:
oBiociclo terrestre, epinociclo: Conjunto de
ecossistemas de terra firme.
oBiociclo dulcícola, limnociclo: Ecossistemas de
água doce.
oBiociclo marinho, talassociclo: Ecossistemas de
água salgada.
Talassociclo é o conjunto dos ecossistemas
marinhos. Fatores abióticos que influenciam na
distribuição dos seres vivos: luminosidade,
temperatura, salinidade, pressão, oxigenação e
correntezas.
Quanto à luminosidade:
Zona eufótica – de 0 a 100 metros, com muitas
algas e animais.
Zona disfótica – de 100 a 300 metros, com fraca
luminosidade.
Zona afótica – abaixo de 300 metros, apenas
com animais adaptados à escuridão.
•Quanto à profundidade e à superfície:
- Zona das marés – ficando parte do dia exposta ao ar atmosférico e
parte submersa
- Plataforma Continental – até 200m de prf. É iluminada, 2/3 dos
peixes e frutos do mar
-Zona oceânica ou batial – de 200 a 2000 metros, fica abaixo da
plataforma continental, onde as correntezas são reduzidas e a fauna é
escassa.
-Zona abissal – 2000 a 6000 metros, representa a maior dos oceanos,
com alguns animais adaptados à grande profundidade (pressão) e
microrganismos decompositores.
- Zona hadal – entre 6000 e 11000 metros.
LIMNOCICLO
O Limnociclo é o conjunto de ecossistemas de águas doces e
pode ser dividido em duas partes:
1-Águas lóticas: segmento formado por rios, riachos e
corredeiras, em que a água se desloca rapidamente.
2-Águas lênticas: segmento formado por lagos, lagoas,
represas e pântanos, em que a água fica praticamente parada.
Ecologia de Populações e
Comunidades
Prof. Neyvan Rodrigues
Conceitos

POPULAÇÃO- conjunto de organismos da mesma
espécie.Habitam mesma área em dado intervalo de tempo.

COMUNIDADE consiste no conjunto de todas as populações
de uma certa área

POTENCIAL BIÓTICO- capacidade de
proliferação/reprodução/crescimento

RESISTÊNCIA AMBIENTAL-conjunto de fatores abióticos que
podem influenciar no crescimento da população.
Variações da população

O número de indivíduos pode variar modificando o
tamanho das populações. Os principais fatores são:
-
emigração
-
imigração
-
natalidade
-
mortalidade
Esses fatores podem modificar
a chamada densidade populacional que pode ser
descrita pela fórmula:

D = n. de indivíduos/área
Densidade Populacional
Crescimento Populacional

A população pode crescer infinitamente, mas existe uma curva
real de crescimento modificada pela chamada resistência do
ambiente. O tamanho de qualquer população é determinado
pelo seu potencial biótico, que é exponencial (isto é, 2, 4, 8,
16, 32).
Crescimento Populacional
medida que a população atinge os limites de algum recurso
disponível, como alimento, espaço, oxigênio dissolvido na água
etc, há equilíbrio e estabilidade de uma geração para a seguinte.
Crescimento Populacional
Fatores bióticos e abióticos
(como temperatura,
clima,tipo de solo,
competição,parasitis-mo,
predatismo) desempenham
um papel na regulação
natural da abundância dos
organismos.
Curva de Crescimento
Populacional
Curva de Crescimento Populacional
A- CRESCIMENTO EXPONENCIAL
B-RESISTÊNCIA AMBIENTAL
C-CRESCIMENTO REAL DA POPULAÇÃO
Relações Ecológicas
Intra-específicas
Harmônicas

|Colônia
|Sociedade
Desarmônicas

|Canibalismo
|Competição
Sucessão Ecológica
É a substituição seqüencial de espécies
em uma comunidade; compreende todas as
etapas desde a colonização das espécies
pioneiras até o clímax.

Sucessão Ecológica

Para cada ambiente há um tipo de comunidade clímax possível. O
clímax de uma sucessão que leva ao aparecimento de um deserto é
diferente do clímax que origina uma floresta. Mas é considerado
clímax porque é o desenvolvimento máximo que as condições
físicas
daquela
região
permitem.
Sucessão Ecológica

.
Diz-se que uma sucessão
ecológica é primária quando
tem início num terreno novo,
totalmente desabitado.
Quando a sucessão se faz a
partir de uma comunidade
antiga, é chamada de
secundária.
Biomas
Biomas


São grandes ecossistemas constituídos
por comunidades que atingiram o
estágio-clímax. Tem aspectos
semelhantes em todo o seu território.
Existem biomas de terra firme e biomas
aquáticos.
Biomas de terra firme
Tundra
Tundra

Regiões próximas do Círculo Polar
Ártico.

Flora: musgos, liquens e plantas
herbáceas.

Fauna: renas, caribus, boisalmiscarados, raposas-azuis, algumas
espécies de aves e insetos (verão).
Taiga
Taiga



Bioma localizado ao sul da tundra
ártica. Tem invernos rigorosos.
Flora: pinheiros, abetos e outras várias
espécies de coníferas.
Fauna: ursos, lobos, raposas, lebres,
esquilos...
Floresta
Temperada
Floresta temperada



Típico da Europa, América do Norte,
Japão e América do Sul. Tem estações
bem definidas.
Flora: carvalhos, samambaias, liquens...
Fauna: insetos, aves e mamíferos
(veados, esquilos, raposas...).
Floresta Tropical
Floresta tropical

América Central e Sul e África, Ásia e
Austrália.

Típico de regiões de clima quente e úmido.

Flora: árvores altas, plantas epífitas, ervas
rasteiras, musgos e liquens.

Fauna: grande variedade de invertebrados,
aves, répteis, anfíbios e mamíferos.
Campos


Predomina vegetação herbácea. São
classificados em estepes e savanas.
EUA, Ásia, América do Sul e na África
Campos - Estepes


Campos formados por gramíneas.
Existem roedores, carnívoros e insetos.
Campos - Savanas


Formados por gramíneas, arbustos e
árvores esparsas.
Existem mamíferos (zebras, girafas,
leões, tatus, pacas...).
Desertos
Desertos


África (Saara) e na Ásia (Gobi)
Solo pobre em água e poucas chuvas.
Temperatura variada.

Flora: rala e espaça, com gramíneas e raros
arbustos.

Fauna: cobras, lagartos e roedores,
escorpiões.
Biomas do Brasil
Floresta amazônica


Situa-se em regiões de clima quente,
com altos índices de chuva.
Grande variedade vegetal e animal.
Mata atlântica


Ocorre nas encostas das montanhas,
nas margens do Oceano Atlântico.
Constituída por árvores de grande
porte.
Mata de araucárias


Predominam espécies de coníferas
(como o pinheiro-do-paraná). RS, PR,
SC.
Tem temperaturas moderadas e muitas
chuvas.
Cerrado
Presente nos estados de Minas Gerais,
Goiás, Tocantins e Mato Grosso, com
clima quente e muitas chuvas.
 As árvores têm casca grossa e troncos
retorcidos.
 O solo é pobre em certos
nutrientes minerais.

SINERGIA AMBIENTAL
Segundo a hipótese de Gaia, palavra
grega que designa a Mãe-Terra, a
flora, a fauna, o clima e os ciclos
biogeoquímicos da Terra são
interligados e qualquer mudança em
uma parte do sistema afeta o todo.
Além de interferir nos ambientes através
da produção de resíduos e poluentes, a
humanidade tem alterado o seu
equilíbrio, quando introduz espécies
estranhas em ecossistemas naturais, ou
leva inúmeras espécies à extinção.
A interferência em comunidades
equilibradas pode colocar em risco toda
a intrincada trama de relações, que levou
centenas ou milhares de anos para se
estabelecer.
INVASÃO
BIOLÓGICA
EXTINÇÃO
DE ESPÉCIES
INVASÃO BIOLÓGICA
Introdução de espécies novas
Ocorre quando uma espécie exótica
animal ou vegetal, introduzida em
determinado ambiente, se estabelece
e passa a se propagar dominando
espécies nativas, expulsando-as e
gerando conseqüente perda de
biodiversidade e alterações nos ciclos
ecológicos naturais.
INVASÃO BIOLÓGICA
Introdução de espécies novas
A problemática não está no número
de espécies invasoras presentes
numa área, mas sim em seu nível de
agressividade e de dominação das
espécies nativas.
No entanto, nem todas espécies
exóticas introduzidas em novos
ambientes se tornam invasoras.
Etapas do processo de invasão
“Facilitação” pode ser uma
perturbação natural, como fogo ou
uma tempestade, ou antropogênica,
como alterações no uso da terra,
fogos controlados, ou construção
de infraestruturas.
EXTINÇÃO DE ESPÉCIES
A extinção é um fator natural do processo de
evolução biológica.
Fenômenos naturais, como a desertificação, a
glaciação, as atividades vulcânicas e os
meteoros, foram responsáveis pelo extermínio de
uma enorme quantidade de espécies, entre elas
os dinossauros.
Embora seja um processo natural na história da
Terra, estudos apontam que a taxa de extinção de
espécies causada pela ação humana é de 100 a
1.000 vezes maior do que o índice natural.
PRINCIPAIS CAUSAS DE EXTINÇÃO
NO BRASIL
O
desmatamento e degradação dos
ambientes naturais.
 O avanço da fronteira agrícola.
 A caça de subsistência e a caça
predatória.
 A apanha ou captura ilegais (tráfico)
na natureza.
 A introdução de espécies exóticas.
De acordo com a União Internacional
para a Conservação da Natureza
(UICN), um quarto do 1,5 milhão de
espécies conhecidas pelo homem
corre o risco de desaparecer até a
metade do século XXI, se mantidas
as atuais condições de poluição
ambiental.
POLUIÇÃO DO
AR
•Inversão térmica
• Chuva ácida
• Efeito estufa
• Camada de ozônio
A poluição , seja do ar,
da água ou do solo,
pode ser entendida
como qualquer
alteração ambiental
causada pelo acréscimo
de materiais ou energia,
naturais ou estranhas
ao ambiente, que
provoque desequilíbrio
e prejudique a vida.
A poluição é
geralmente
conseqüência
da atividade
humana.
POLUIÇÃO DO AR
Calcula-se que 60% da poluição, nas
regiões das grandes cidades, sejam
decorrentes dos veículos
automotores.
Outras fontes problemáticas são
indústrias e queimadas, agravadas
pelas condições climáticas.
Poluente
Óxidos de Enxofre
(SOx)
Fontes
Antropogênicas
Naturais
Óxidos de Azoto (Nos)
Antropogênicas
Naturais
Processos
Combustão (refinarias,
centrais térmicas, veículos
diesel)
Processos Industriais
Vulcanismo
Processos biológicos
Combustão (veículos e
indústria)
Emissões da vegetação
Antropogênicas
Refinarias
Petroquímicas
Veículos
Evaporação de combustíveis e
solventes
Monóxido de Carbono
(CO)
Antropogênicas
Combustão (veículos)
Naturais
Emissões da vegetação
Dióxido de Carbono
(CO2)
Antropogénicas
Combustão
Naturais
Fogos flosrestais
Chumbo (Pb)
Antropogênicas
Efeito
Afeta o sistema respiratório
Chuvas ácidas
Danos em materiais
Afeta o sistema respiratório
Chuvas ácidas
Poluição fotoquímica
Incluem compostos tóxicos e
carcinogênicos
A qualidade do ar urbano tem
causado sérios problemas às
condições de vida das pessoas, das
plantas e dos animais que vivem
nas cidades e arredores.
Compostos Orgânicos
Voláteis (COV)
Antropogênicas
Partículas
Naturais
CFC's e Halons
Antropogénicas
Gasolina com chumbo
Incineração de resíduos
Combustão
Processos industriais
Condensação de outros
poluentes
Extração de minerais
Erosão eólica
Vulcanismo
Aerossóis
Sistemas de refrigeração
Espumas, sistemas de
combate a incêndios
Reduz a capacidade de transporte de
oxigênio no sangue
Efeito de estufa
Tóxico acumulativo
Anemia e destruição de tecido cerebral
Alergias respiratórias
Vector de outros poluentes (metais
pesados, compostos orgânicos
carcinogênicos)
Destruição da camada de ozono
Contribuição para o efeito de estufa
INVERSÃO TÉRMICA
Condição atmosférica, observada em
dias frios, na qual uma camada de ar frio
é aprisionada por outra de ar quente, de
modo que a primeira não pode se elevar.
Em ambientes industrializados, a
inversão térmica leva à retenção de
poluentes nas camadas mais baixas e
próximas do solo, podendo ocasionar
problemas de saúde.
DIAS SEM INVERSÃO TÉRMICA
• A radiação solar aquece a crosta terrestre.
• A crosta terrestre aquece a camada de ar
acima que, menos densa, sobe deslocando
para baixo as camadas superiores mais frias.
• As correntes de convecção assim
formadas, renovam o ar junto ao solo
minimizando, em ambientes urbanos, os
efeitos da poluição.
DIAS COM INVERSÃO TÉRMICA
Nos dias de inverno a incidência obliqua dos
raios solares aquece as camadas superiores
da atmosfera, que se sobrepõem as camadas
mais baixas e mais frias caracterizando a
INVERSÃO TÉRMICA.
Em dias de inversão térmica, as camadas
mais baixas e frias estagnadas junto ao
solo impedem a convecção, a renovação
do ar e a dissipação dos poluentes.
CHUVA ÁCIDA
A queima de carvão, de combustíveis
fósseis e os poluentes industriais,
lançam dióxido de enxofre e de
nitrogênio na atmosfera que
combinam-se com o hidrogênio, aí
presente sob a forma de vapor de
água, formando substâncias como os
ácidos súlfurico e nítrico que
precipitam na forma de chuvas
ácidas.
Como se forma a Chuva Ácida
A chuva ácida pode manifestarse tanto no local de origem,
como a centenas de quilômetros
de distância.
CHUVA ÁCIDA
PREJUÍZOS E EFEITOS
Acidificação do solo.
Corrosão de materiais usados nas
construções como casas, represas,
turbinas hidrelétricas, etc.
Corrosão de
monumentos
históricos.
EFEITO ESTUFA
Principais gases e suas fontes
H2O - vapor de água
CO2 - dióxido de carbono
CH4 - metano
CFCs - clorofluorcarboneto
Queima de combustíveis fósseis resíduos
agrícolas e de florestas, entre outras
fontes.
Substâncias originadas a partir do cultivo
do arroz, e das criações de gado.
A CAMADA DE OZÔNIO
Concentração de gás ozônio
situada na alta atmosfera, entre 10 e
50 Km da superfície da Terra.
Funciona como um filtro solar,
protegendo todos os seres vivos
dos danos causados pela radiação
ultravioleta do Sol.
EFEITOS DA EXPOSIÇÃO AOS
RAIOS UV-B
•Danos à visão,
• Supressão do sistema
imunológico
• Câncer de pele.
Cada 1% de perda de ozônio causa 50
mil novos casos de câncer de pele e
100 mil novos casos de cegueira no
mundo.
Poluição das águas
- Eutrofização das águas – aumento de nutrientes
minerais e orgânicos nos ecossistemas aquáticos através
de descartes de resíduos industriais e domésticos.
- Poluição térmica das águas – usinas elétricas, refinarias
e siderúrgicas instalam-se às margens de rios usando as
águas frias do rios para esfriar caldeiras e devolvem água
aquecida para o ambiente, provoca desprendimento de
oxigênio provocando floração e desequilíbrio ambiental.
- Maré Negra – derramamento de petróleo e derivados em
corpos d´água.
POLUIÇÃO DO SOLO
Lixo Urbano – destino adequado em aterros
sanitários e programas de coleta seletiva.
Desmatamentos e queimadas – origem na
urbanização, aumento da fronteira agrícola e
pecuária
Poluição Radioativa
Catástrofes
mundiais
em
usinas
atômicas ou nucleares além do destino
dos rejeitos atômicos ou lixo atômico.
Poluição Sonora
Excesso de barulho nas grandes cidades,
ou seja, níveis de decibéis acima do
permitido por lei provocando surdez com o
passar dos anos.
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