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A TERCEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Também chamada de Revolução tecnológica
No mundo: a partir da 2ª Guerra Mundial (EUA, Ex-União
Soviética e em alguns países Europeus.
Avanços Científicos e tecnológicos em vários campos a
partir de 1940 (tanto indústria quanto na agricultura, na
pecuária, no comércio e na prestação de serviços)
Muitos deles se originaram nos laboratórios da indústria
de guerra, no período da Guerra Fria (1945-1960)
(disputa hegemonia mundial)
Progressos na eletrônica, na computação, na
automação, na metalúrgica, na química, no
aproveitamento da energia atômica, na biotecnologia, na
genética etc.
CARACTERÍSTICAS ECONÕMICAS, POLÍTICAS,
SOCIAIS E CULTURAIS DESSE PERÍODO
•CRESCENTE INTERNACIONALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO
CAPITALISTA E RECONCENTRAÇÃO DO CAPITAL EM
CONGLOMERADOS TRANSNACIONAIS E NOS
PRINCIPAIS OLIGOPÓLIOS DOS PAISES CENTRAIS
(FUSÕES/ COMPRA E VENDA/ ENTRE EMPRESAS
CONSEQUÊNCIAS: Reconcentração do poder
econômico e financeiro, diminuição do nível de
concorrência ocasionando a formação de oligopólios e
monopólios (Poder de tecnologias e de domínio de
mercados
•DESLOCAMENTO DO PODER DECISÓRIO DA ESFERA
PÚBLICA(ESTADO) PARA A ESFERA PRIVADA (EMPRESA)
•APROFUNDAMENTO DO DESEMPREGO E BUSCA DA
TERCEIRIZAÇÃO
•NECESSIDADE MÃO DE OBRA ESPECIALIZADA
•O SABER FAZER SIGNIFICA PODER – EXIGÊNCIA DE
EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL QUALIFICADA
•GLOBALIZAÇÃO DA ECONOMIA MUNDIAL
(INTERNACIONALIZAÇÃOI DA PRDUÇÃO E DAS
FINANAÇAS, DIVISÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO
•TOMADA DE CONSCIÊNCIA DA QUESTÃO AMBIENTAL
DIFICULDADES DE INSERÇÃO DO BRASIL NA 3ª REV
INDUSTRIAL
•Situação do Estado Brasileiro: dívidas internas e externas e
assim tem-se pouco investimento na educação e pesquisa
científica, aumentando a dependência tecnológica
•Mau uso do dinheiro público, corrupção administrativa,
superfaturamento de obras públicas e falta de fixação de
prioridades nacionais
•Falta de uma política científica e tecnológica (cortes de
verbas)
•Crise monetária e financeira internacional dos anos 70
•Clientelismo na prática política: favorece liberação de
verbas para projetos que garantam “votos” e financiamento
de campanhas.
•O "neoliberalismo" constituiu-se enquanto alternativa política
e econômica na Europa em resposta à crise econômica dos
anos 70.
•A base teórica que os animava destacava que o poder
excessivo dos sindicatos e a pressão crescente sobre os
gastos estatais, particularmente aqueles relacionados às
políticas sociais, corroíam as bases para a acumulação de
capitais e a geração de poupanças para posterior
reinvestimento.
•Desse modo, articulou-se um discurso e uma prática política
que privilegiava uma forte desregulamentação da
economia, uma sensível diminuição dos gastos sociais do
Estado, um aumento nos índices de desemprego e políticas
de privatizações.
•A década de 80 foi fortemente influenciada por argumentos
contrários ao Estado de Bem-estar social
•Ainda que não tenhamos nenhum Estado de Bem-estar, a
crítica neoliberal encontrou campo propício no continente
diante de estados desenvolvimentistas em profunda crise de
financiamento, relacionada com o endividamento externo
e a crescente fuga de capitais.
•Assim, a década de 90 começa marcada por um intenso
debate político em torno do tamanho e das atribuições do
Estado, da reestruturação produtiva e da inserção do
Brasil numa economia cada vez mais globalizada, com
óbvias conseqüências políticas e sociais.
• Desde a eleição de Fernando Collor de Mello em
1989, os esforços do Poder Executivo têm se
orientado na promoção de políticas, cuja
justificativa se dá em torno da necessidade de
diminuição do "tamanho" do Estado,
"modernizando-o", uma vez que as estruturas
do estado desenvolvimentista mostraram-se
esgotadas.
• Essas transformações nas áreas de atuação
do Estado, colocadas como condição sine qua
non à nova fase de desenvolvimento
econômico e social, contribuiriam sobremaneira
na atração de novos investimentos, permitindo
uma retomada do desenvolvimento econômico e
social, estagnado pela crise da década de 80,
além de melhor inserção do Brasil no cenário
internacional.
• Tais transformações vão desde a privatização de
empresas estatais, passando pela crescente
desregulamentação dos mercados
financeiros, controle sobre o déficit público,
pagamento dos compromissos externos,
política monetarista, a reformulação do
serviço público federal e uma série de
reformas constitucionais que variam desde o
fim de certos direitos sociais até alterações na
legislação eleitoral, tudo isso permeado por um
discurso em torno das virtudes que um mercado
desregulamentado pode fornecer.
• este projeto é inspirado no chamado
"Washigton Consensus“
• Estas medidas não impediram que uma
crise social abalasse determinados
países e a pobreza e a desigualdade não
diminuiram
• A grave crise social no Brasil, assume contornos
dramáticos diante do crescente desemprego
estrutural decorrente das transformações no
mundo do trabalho, pode abortar as expectativas
neoliberais
Emprego
•A transformação setorial do emprego
•A destruição dos empregos de baixa
qualificação
•A precariedade do emprego
•A desigualdade salarial do emprego
•Desemprego e integração social
•O crescimento sem criação de emprego
Pólos tecnológicos: concentração espacial de instituições
de ensino e pesquisa e de empresas envolvidas no estudo
e aplicação de novas tecnologias ou das chamadas
tecnologia de ponta.
Importante porque promove a interação entre as diversas
instituições, concentram atividades industriais e de
serviços e dinamizam outros setores da economia,
contribuindo para promover a comunidade onde se
encontram.
POLOS TECNOLÓGICOS BRASILEIROS
O 1º início na década de 1950 em São José dos Campos
(instalação do ITA e na década seguinte o INPE) ambos
projetos governamentais de industrialização do país.
São Carlos (universidades federal e Estadual) obtenção de
novos materiais como cerâmicas resistentes ao calor
Cidades de SP, RJ, Curitiba, Florianópolis, Campina
Grande (PB) e Campinas – junto as universidades – pólos
de informática
RJ, Porto Alegre, Fortaleza e Campinas pesquisas na área
de química fina e de biotecnologia.
PROCURA DE INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS (NÃO SÓ AS
DE PONTA): baratear custo de produção, ganhar
competitividade e melhorar a qualidade dos produtos.
PROBLEMAS PARA ISSO: Apenas 0,8% do PIB é destinado a
pesquisas (países avançados 3%)
Não possuímos cultura de pesquisa, portanto a educação formal
e a investigação científica e tecnológica não são prioridades
O QUE ALGUNS AUTORES DEFENDEM:
•ENFRENTAMENTO DA QUESTÃO EDUCACIONAL
•PESQUISA CIENTÍFICA E TECNOLOGICA DEVE SUBSIDIAR
O SISTEMA PRODUTIVO
•ALTERAÇÃO DA PRÁTICA CLIENTELISTA
•POLITIZAR A SOCIEDADE
•FAZER REFORMA DO ESTADO
•MODELO ECONÔMICO QUE PROMOVA A REDISTRIBUIÇÃO
DE RENDA
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