O Sistema Solar

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O SISTEMA SOLAR
Escola secundária de S. João da talha
No âmbito da disciplina de Biologia e Geologia – 10ºano
Prof. Elvira Monteiro
Trabalho elaborado por:
Ricardo Dias nº18
Susana Bento nº23
Introdução
Ao longo deste trabalho vamos falar acerca das teorias e ideias propostas por
alguns cientistas sobre a formação do sistema solar e também, sobre os planetas
que constituem o sistema solar e as suas características.
Formação do Sistema Solar
Durante muito tempo, os cientistas que estudaram a formação do sistema solar baseavam-se nas ideias
catastrofistas , ideia que foi defendida George Cuvier e que referia que as alterações ocorridas no planeta Terra eram
consequências fenómenos súbitos causados por acontecimentos catastróficos.
Muitos dele reformularam teorias ou ideias para explicar a formação do sistema solar:
Hipótese da Colisão das Estrelas
Hipótese de Chamberlain
Teoria Nebular
Teoria Nebular Reformulada
Apesar de muitas hipóteses e teorias, a que é realmente aceite é a Teoria Nebular Reformulada. Assim pensa-se que
o Sistema Solar terá tido origem há cerca de 4.600 m.a numa nébula primitiva. O material que se encontra no centro
desta nuvem formou o Sol. Os gases e as poeiras que rodeavam esta estrela começaram a arrefecer e formaram dois tipos
distintos de planetas:
 Os planetas Telúricos, mais próximos do Sol;
Os planetas Gasosos, mais distantes do Sol.
Hipótese da Colisão das Estrelas
Uma das muitas hipóteses sobre a formação do Sistema Solar defendida por
Buffon em 1776, mencionava que esta formação resultou da colisão entre duas
estrelas, em que teria sido o Sol o primeiro a formar-se sem qualquer planeta a
girar à sua volta e que depois desta formação uma estrela vagueando pelo
espaço teria chocado com o Sol, arrancando-lhe alguns “pedaços”. Esses pedaços
depois da condensação em redor do Sol teriam originado os planetas.
Fig.1 - Colisão das estrelas
Hipótese de Chamberlain
Esta hipótese foi defendida por Chamberlain (1900) e
defendia uma possível aproximação das estrelas sem
colisão por acção dos campos gravíticos, estas seriam
de tal maneira deformadas que pequenas porções
seriam arrancadas, originando os planetas.
Fig.1 - Aproximação das
estrelas
Teoria Nebular e Teoria Nebular Reformulada
Em 1755, o filósofo Imannuel Kant defendeu a hipótese de que uma
nuvem de gases e poeiras turbilhonante e fria se encontrava na
origem do Sistema Solar. Esta teoria foi reformulada, mais tarde em
1796 por Pierre Simon de Laplace.
Segundo as suas ideias, essa nuvem teria sido animada de um
movimento de rotação em torno si própria e, como consequência
das forças de gravitação da sua matéria foi-se contraindo. Nesse
continuo movimento de rotação as partículas centrais originaram o
sol e as restantes formaram os planetas. Esta teoria ficou conhecida
como Teoria Nebular Reformulada
fig. 3 - Processos de
formação do sistema
solar - Teoria nebular
reformulada
Tipos de planetas
Um planeta principal é um corpo celeste que gira em torno do
sol, tem massa suficiente para ter gravidade própria, assume
uma forma arredondada e domina claramente a sua órbita.
Um planeta anão é um corpo celeste semelhante ao planeta
principal, pois contém órbita em torno do sol, possuindo uma
forma arredondada mas não possui uma órbita desimpedida.
Podemos distinguir planetas anões de planetas principais
através do facto de que os primeiros não possuem força
gravítica suficiente para removerem pequenos corpos cujas
órbitas os levem a colidir. Plutão é um exemplo de um Planeta
Anão.
Fig.5 – Plutão, um
planeta anão
Os planetas que giram em torno de outros planetas chamamse planeta secundários.
Fig.6 – Saturno, um planeta
principal
Constituintes do sistema Solar
O Sistema Solar é constituído por uma estrela central, o Sol e que em torno
da estrela giram 8 planetas principais, dezenas de planetas secundários,
alguns planetas anões, satélites naturais e alguns pequenos corpos do
sistema solar (asteróides e cometas).
Os planetas principais que constituem o sistema
solar são:
• Mercúrio;
•Vénus;
•Terra;
•Marte;
•Júpiter;
•Saturno;
•Úrano;
•Neptuno;
fig.4 – sistema solar
Sol
É a estrela central do sistema solar.
Todos os corpos do sistema solar giram
em seu redor .
A sua massa é 332 900 vezes maior que
a massa da terra.
Mercúrio
Mercúrio é o planeta do sistema solar que se encontra mais
próximo do sol.
Distância média ao sol: 57.9
(milhões de km)
Período de translação: 88 dias
Período de rotação: 58.6 dias
Diâmetro equatorial: 4878
(km)
Temperatura superficial: - 170 a 430
( C)
Nº de Satélites naturais: 0
Vénus
Este planeta apesar de estar mais longe do sol que mercúrio é o
mais quente do sistema solar, pois a sua atmosfera é composta
por gases tóxicos, na sua maioria dióxido de carbono.
Distância média ao sol: 108
(milhões de km)
Período de translação: 224.7 dias
Período de rotação: 243 dias
Diâmetro equatorial: 12 100 km
Temperatura superficial: 464
Nº de satélites naturais: 0
Terra
Pensa-se que o planeta terra é o único
que possui vida devido a três condições
fundamentais:
• Existência de água no estado liquido
• Atmosfera
• Distância ao sol
Distância média ao sol: 149 (milhões de km)
Período de translação: 356 dias
Período de rotação: 23.9 horas
Diâmetro equatorial: 12 756
Temperatura superficial: 15
Nº de satélites: 1
Marte
É o último planeta telúrico e o último antes da cintura
de asteróides que separa os planetas telúricos dos
gasosos. Actualmente foi encontrada água no estado
sólido neste planeta.
Distância média ao sol: 228 milhões de km
Período de translação: 687 dias
Período de rotação: 24,5 horas
Diâmetro equatorial: 6787 km
Temperatura superficial: -40
Nº de satélites naturais: 2
Júpiter
É o primeiro planeta depois da cintura de
asteróides, é o maior planeta do sistema solar.
Distância ao sol: 778 milhões de km
Período de translação: 11,8 anos
Período de rotação: 9.5 horas
Diâmetro equatorial: 142 800 km
Temperatura superficial: -120
Nº de satélites naturais: 63
Saturno
É o segundo maior planeta após Júpiter mas é o de
menor densidade.
Distância ao sol: 1427 milhões de km
Período de translação: 29.4 anos
Período de rotação: 10 horas
Diâmetro equatorial: 120 600 km
Temperatura superficial: -180
Nº de satélites naturais: 47
Úrano
A característica mais notável deste planeta é a estranha inclinação do seu eixo de
rotação quase noventa graus em relação com o plano da sua órbita.
Distância média ao sol: 2870 milhões de km
Período de translação: 84,0 anos
Período de rotação: 16 horas
Diâmetro equatorial: 51 800 km
Temperatura superficial: - 210
Nº de satélites naturais: 27
Neptuno
É o último planeta do sistema solar desde reclassificação
de Plutão a planeta anão.
Distância ao sol: 4497 milhões de km
Período de translação: 164,8 anos
Período de rotação: 18 horas
Diâmetro equatorial: 49 100 km
Temperatura superficial. -220
Nº de satélites naturais: 13
Conclusão
Com a realização deste trabalho podemos concluir que o nosso sistema solar é
muito complexo, tendo vários planetas com características os diferenciam uns
dos outros.
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