Slide 1 - Geografiatotal

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POTENCIALIDADES DO BRASIL
• É o quinto país em área (8.547.403 km²), sendo
suas terras quase totalmente favoráveis à
ocupação humana (ECÚMENO).
• Além de ter a quinta maior população mundial e
a maior população da América do Sul.
O Brasil se destaca na América do Sul como
potência econômica. Seu PIB responde por
45% do PIB da região.
Um imenso país
Dividir em macroregiões que se individualizem por
Condições
A DIVISÃO REGIONAL DO
IBGE(2004)
• O Brasil, segundo o IBGE, está dividido em 5
grandes regiões.
• Cada uma dessas regiões apresenta
características do quadro natural, da
demografia e da economia que as
individualizam.
Em 1941 foi feita a primeira
divisão regional do Brasil sob a
tutela do IBGE, o país foi
dividido em 5 grandes regiões;
Norte, Nordeste, Leste, Centrooeste e Sul.
A divisão regional de 1969 levou
em conta as novas descobertas
do território em função do
avanço tecnológico e também a
mudança do país no tocante à
urbanização e industrialização,
foi uma divisão de múltiplos
aspectos; os naturais, os
sociais e os econômicos.
As 5 regiões que conhecemos
hoje , são as praticamente as
mesmas de 1969 com a exceção
de Tocantins presente na região
Norte e a supressão da sua área
da região Centro Oeste.
Nenhuma divisão feita no Brasil foi
mais marcante do que essa dos
três complexos regionais que
identifica com bastante precisão o
Brasil da Amazônia e sua
intimidade com a natureza, o Brasil
do Nordeste com os seus graves
problemas sociais e o Brasil do
Centro-Sul, dinâmico e forte na sua
economia.
AMAZÔNIA
• Espaço gigantesco com aproximadamente 5
milhões de Km² ou 60% do país.
• Apenas 7% dos brasileiros vivem nessa
imensidão de planícies e terras baixas.
• Grandes extensões de rios navegáveis e
grande potencial hidroelétrico já avaliado e
parcialmente utilizado.
• Clima equatorial quente e úmido com a
presença da exuberante floresta Amazônica.
NORDESTE
• Região com cerca de 1,5 milhão de km2
abrangendo cerca de 18% do território
nacional.
• População estimada em 30% de todos os
brasileiros,
• É sem dúvida uma região problema, mas não
devido à seca que ocorre em apenas uma das
várias partes do seu território.
• A maior parte da população desse território
nordestino concentra-se na faixa mais úmida
que é a zona da mata.
• O que individualiza o nordeste é o seu quadro
social marcado pela pobreza e a sua economia
tradicional
CENTRO-SUL
• Com 2 milhões de km², representa cerca de 25% do
território e quase 70% da população do país.
• É a região mais populosa e a mais povoada do país,
marcada por um grande dinamismo nas atividades
econômicas, possuindo os melhores índices de
desenvolvimento humano (IDH).
• Em 1960 as regiões sul e sudeste somadas
apresentavam 91% do valor da transformação
industrial e agropecuária do país e em 1994
representavam 78% do PIB nacional.
• PIB de SP equivalia ao PIB de 21 estados da
federação formadores das regiões norte, nordeste ,
centro oeste e sul.
Posição geográfica no globo terrestre
• Cortado no extremo norte pela linha do
equador e ao sul pelo Trópico de Capricórnio, o
Brasil situa-se, em sua quase totalidade, nas
zonas de baixas latitudes (zona intertropical).
Tendo como referências os principais paralelos e
meridianos, o território brasileiro está assim
posicionado:
Distância norte–sul - Em linha reta, a distância
norte–sul do País se estende por 4.394,7 km,
determinado tipos climáticos bastante variados.
Distância leste–oeste - Em virtude de sua
grande extensão longitudinal (distância leste
oeste, representando 4.319,4 km em linha reta),
compreende quatro fusos horários que variam
de duas a cinco horas para menos se tomar-se
por base a hora do Meridiano de Greenwich
(GMT).
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o
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a
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Quinto do Mundo
Participação (%) do Brasil na
Superfície Emersa Total do Planeta
O Brasil dispõe de uma superfície total de
8.547.403,5 km2. Figura como a 5 nação do
mundo em área total, superada apenas pelos
países indicados na tabela abaixo:
SANTA CATARINA
• O Estado de Santa Catarina está localizado na
macro região Sul do Brasil. Possui 95.318 km2
e ocupa apenas 1,11% do território brasileiro e
16,57% da região Sul.
• Apresenta fronteira ao norte com o Estado do
Paraná, ao sul com o Rio Grande do Sul, ao
oeste com a Argentina e a leste é banhado
pelo Atlântico.
Formação geológica do Brasil
O Brasil é formado
predominantemente por terrenos
antigos datados do pré-cambriano,
recobertos em grandes extensões
por espessos mantos
sedimentares antigos e recentes.
Escudos Cristalinos
Os escudos cristalinos abrangem cerca de
36% da superfície brasileira, datando 32%
do Arqueozóico e 4% do Proterozóico
(presença de minerais metálicos e pedras
preciosas).
Bacias Sedimentares
Cerca de 64% do território brasileiro é coberto
por bacias sedimentares, parte de formação
antiga (paleo-mesozóico) e parte de formação
recente (cenozóico).Presença de jazidas de
carvão mineral e de petróleo.
Relevo do Brasil
• As baixas altitudes que caracterizam o relevo
brasileiro deve-se:
• - por ser formado em grande parte por terrenos muito
antigos;
• - ter sofrido intenso desgaste por processos erosivos;
• - pela ausência de dobramentos modernos
(Cenozóico).
• É um país de planaltos baixos e de planícies também
baixas hoje divididas em planícies verdadeiras e
depressões relativas.
Diversas classificações do
relevo no Brasil
Segundo Aroldo de Azevedo, há no Brasil 2
planaltos e 4 planícies
Segundo a classificação do professor Aziz
Ab'Saber , há no Brasil 7 planaltos e 3 planícies
O professor Jurandyr Ross identifica as depressões
além dos já conhecidos planaltos e planícies e como
muda o critério altimétrico, mudarão também os
planaltos e as planícies numa versão inovadora.
Planalto da Guianas
• Está assentado sobre o Escudo das Guianas, de base
cristalina, ocupa a porção mais setentrional do país.
• Este bloco pode ser entendido em duas sub-partes:
• a região serrana onde se localizam os picos mais
elevados do país como o Pico da Neblina com 3014m
e o pico 31 de Março com 2992m , ambos na serra do
Imeri.
• Planalto Norte-Amazônicos com altitudes de 200m a
300m de altitude.
Planalto Brasileiro
Trata-se de um grande setor de terras
entremeadas de escudos cristalinos e
bacias sedimentares antigas, ocupa a
porção central, oriental e sul do país.
Subdividido em:
Central; Nordestino; Serras e planaltos do
Leste e Sudeste; Meridional e Uruguaio
Sul-Rio-Grandense
PLANALTO CENTRAL
• Como seu próprio nome diz, esse planalto está
posicionado no setor central do Brasil, abrangendo
terras meridionais da região Norte, da porção
ocidental do Nordeste, quase todo o Centro oeste e
uma pequena porção do Sudeste referente ao
noroeste de MG (segundo Aroldo Azevedo).
• É uma região formada por planaltos cristalinos
bastante desgastados intercalados a planaltos
sedimentares de aspecto tabuliforme denominados
chapadas ou chapadões.
Planalto Atlântico-Setor Nordestino
• O setor nordestino com a presença de
chapadas ou serras, nomes que são utilizados
alternadamente para os mesmos acidentes
geográficos.
• Segundo Ab'Saber esse seria o Planalto
Nordestino, segundo Ross a depressão
sertaneja somada à do São Francisco com uma
forma planáltica notável que é o Planalto de
Borborema.
Serras e Planaltos do Leste e Sudeste
• Essa é a porção do relevo brasileiro que se destaca
por vários motivos, um deles é devido à grande
ocupação humana e econômica , a sua riqueza
mineral e destaca-se também por ser a área de relevo
mais "movimentado" com presença da Serra do Mar,
a Serra da Mantiqueira, a Serra do Espinhaço, a Serra
da Canastra , num complexo montanhoso identificado
como "mar de morros" de origem cristalina muito
antigos, extremamente trabalhados , com formas que
se assemelham a "meia laranja" ou ao "pão de
açúcar".
PLANALTO MERIDIONAL
• Esse planalto ocupa quase a totalidade da
porção sul do Brasil, abrangendo parte do
Sudeste (SP) e também parte do Centro Oeste
MS) e a quase totalidade da região Sul,
coincidindo em muito com a Bacia sedimentar
Paranaica.
• Esse planalto é dividido em duas partes, a
Depressão Periférica e o Planalto ArenitoBasáltico.
A Depressão Periférica corresponde a uma grande
faixa alongada de sedimentos antigos paleomesozóicos,
encaixada entre o Planalto Atlântico e os Planaltos da
Bacia do Paraná, é contínuo de SP até o estado de SC,
passando pelo PR.
O planalto Arenito-basáltico apresenta uma topografia
com caída do leste para oeste. Os rios dessa área como
o Tietê, Ivaí, Iguaçu correm para o interior do país e não
diretamente para o litoral.
Ocorre a formação de um tipo de "serras" muito
particular denominado relevo de cuestas, com uma
borda abrupta de um lado e um declive suave na
direção inversa , as cristas dessas cuestas são
denominadas "frentes de cuestas".
PLANÍCIE AMAZÔNICA
• A Planície Amazônica é uma fina faixa de
planícies ao longo do rio Amazonas e seus
afluentes, correspondendo apenas a 5%
daquela grande área.
• Os 95% restantes da antiga planície, são hoje
classificados como sendo baixos planaltos
amazônicos ou como depressão marginal norte
ou depressão marginal sul amazônicas.
PLANÍCIE DO PANTANAL
• Essa unidade do relevo nacional acha-se localizada
na porção ocidental do MS, corresponde a uma área
de sedimentação recente, do quaternário e por esse
motivo não apresenta altitudes superiores a 100
metros, sendo a mais típica planície brasileira,
unanimidade entre os diversos pesquisadores.
• Corre por esse terreno a bacia do rio Paraguai , com
rios navegáveis que na época das chuvas acaba por
apresentar uma grande extensão de terras alagadas
mas não pantanosas como sugere o nome da região.
PLANÍCIES E TABULEIROS
LITORÂNEOS
• Essa planície corresponde a uma faixa que inicia na
região Norte , estendendo-se até a região Sul , ora
mais larga ora mais estreita.
• É interrompida às vezes pela presença das estruturas
cristalinas, principalmente na região Sudeste.
• Na fachada oriental do Nordeste ocorrem as Barreiras
que são pequenas falésias sedimentares próximo às
praias.
• Bem ao sul do país há formação de lagoas ou lagunas
muito grandes como a Lagoa Mirim e a Lagoa dos
Patos que tem na saída de sua imensa restinga a
importante cidade portuária do Rio Grande
RELEVO DE SANTA CATARINA
• Observando-se o mapa do relevo de Santa
Catarina, nota-se um relevo bem acidentado
com grande predominância das terras
planálticas, 77% do território acha-se acima
dos 300 metros e 64% dentro da faixa dos 800
metros a 1000 metros acima do nível do mar.
• A altitude média das terras catarinenses é a
maior do país se comparada com todas as
demais unidades da federação
CLIMA DO BRASIL
• O Brasil tem 92% de suas terras encaixadas entre os
trópicos de Câncer e de Capricórnio, é um país
eminentemente tropical.
• As temperaturas médias estão entre os 20ºC e os
28ºC , sem os rigores e as amplitudes térmicas que
ocorrem em tantos outros países, alguns dos quais
com maior extensão territorial , mas dotados de
limitações que não conhecemos como os desertos, as
geleiras, os invernos prolongados com temperaturas
diárias abaixo de zero graus.
Latitude
• Quanto ao Brasil, temos cerca de 4.300km de
norte a sul e 92% do nosso território entre os
trópicos de Câncer e de Capricórnio, dados que
nos conferem predominância de temperaturas
elevadas com pequenas amplitudes térmicas.
• A amplitude térmica será maior quanto maior a
latitude (distância da linha do Equador) e
quanto maior a continentalidade (distância dos
efeitos benéficos das grandes massas de água
como os oceanos).
Altitude
• Apenas 0,5% do seu território acima de
1200 metros e que 80% do território está
entre 0 e 500 metros acima do nível do
mar, do que se conclui que temos vocação
para temperaturas elevadas, além de
facilitar o deslocamento de várias massas
de ar que atuam no nosso clima
CONTINENTALIDADE e MARITIMIDADE
• O Brasil tem uma grande extensão territorial no
sentido leste/oeste, são mais de 4.300km.
Devido a esse fator os climas das regiões
interiores apresentam maiores amplitudes
térmicas diárias e menores índices
pluviométricos anuais (continentalidade).
• Na faixa litorânea, a presença de correntes
oceânicas quentes acentua ainda mais a
estabilidade das amplitudes térmicas tanto
diárias quanto anuais e justificam, em parte, a
maior pluviosidade anual (maritimidade).
Observe a influência da altitude nas temperaturas
Veja a influência da latitude nas temperaturas
MASSAS DE AR
No Brasil temos 5 massas de ar diferentes atuando nos
climas , são 2 delas formadas nas proximidades da linha
do Equador, 2 em ambientes tropicais e 1 formada na
região polar austral.
Tipos climáticos do Brasil
CLIMA EQUATORIAL
Clima quente e úmido, com temperaturas médias
mensais em torno dos 25 graus, amplitudes
térmicas inferiores a 3 graus, não apresenta estação
seca , as chuvas são regularmente distribuídas o
ano todo, os índices pluviométricos anuais estão
entre 2000mm e 2500 mm.
CLIMA TROPICAL
Clima quente com temperaturas médias superiores a 20
graus, amplitudes térmicas em torno de 5 graus.
Apresenta duas estações bem definidas: uma chuvosa
(verão) e outra seca (inverno). Os índices pluviométricos
estão por volta dos 1500mm/ano.
CLIMA TROPICAL DE ALTITUDE.
Clima tropical, com regime de chuvas concentradas no
verão e secas no inverno. As temperaturas são amenas
para a latitude, em função das maiores altitudes; as
temperaturas situam-se entre 18º e 22ºC. Os índices
pluviométricos estarão em torno dos 1500mm/ano.
CLIMA SEMI-ÁRIDO
Encontrado no sertão do Nordeste brasileiro e no norte
de Minas Gerais. Apresenta médias térmicas superiores
a 24ºC e amplitudes baixas. As precipitações ficam
entre 250e 700 mm/ano. Além de escassas, as chuvas
estão mal distribuídas no tempo e no espaço.
CLIMA SUBTROPICAL
Apresenta as menores médias de temperatura, entre
12º e 18ºC. As amplitudes térmicas podem superar
10ºC. O inverno é marcante no planalto Meridional
(maior altitude), com ocorrência de geada e eventuais
nevascas. A pluviosidade em torno de 1500 mm/ano a
2000mm/ano. As chuvas se distribuem de forma regular
o ano todo.
CLIMA de SANTA CATARINA
TROPICAL ÚMIDO
Na faixa litorânea do país, do nordeste oriental até o
Sudeste do país encontramos, nas áreas de planície
litorânea e na encosta do Planalto Atlântico, um clima
marcado pelo alto índice pluviométrico e pelas elevadas
temperaturas médias anuais. As altas precipitações
estão ligadas principalmente ao mecanismo das chuvas
orográficas.
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