Slide 1 - VVGouveia

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METODOLOGIA CIENTÍFICA
EVA MARIA LAKATOS
MARINA DE ANDRADE MARCONI
Disciplina de Metodologia Científica - Prof. Sônia Afonso
PósARQ – Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo
UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina
Ana Luisa Furquim Bezerra – Fabíola Bristot Serpa Gouveia
NOVEMBRO / 2007
ESTRUTURA DO LIVRO

CAP 1.
CIÊNCIA E CONHECIMENTO CIENTÍFICO

CAP 2.
MÉTODOS CIENTÍFICOS

CAP 3.
FATOS, LEIS E TEORIAS

CAP 4.
HIPÓTESES

CAP 5.
VARIÁVEIS

CAP 6.
PLANO DE PROVA: VERIFICAÇÃO
CIÊNCIA E CONHECIMENTO CIENTÍFICO
TIPOS DE CONHECIMENTO

CONHECIMENTO POPULAR
≠ CONHECIMENTO CIENTÍFICO
FORMA, MODO OU MÉTODO E OS INSTRUMENTOS DO
“CONHECER”

A CIÊNCIA NÃO É O ÚNICO CAMINHO DE ACESSO AO
CONHECIMENTO E À VERDADE.

O QUE LEVA AO CONHECIMENTO CIENTÍFICO E AO VULGAR
OU POPULAR É A FORMA DE O OBSERVAÇÃO.

4 TIPOS DE CONHECIMENTO: POPULAR, CIENTÍFICO,
FILOSÓFICO E RELIGIOSO.
CIÊNCIA E CONHECIMENTO CIENTÍFICO
CONCEITO E NATUREZA DA CIÊNCIA
CONCEITO DE CIÊNCIA:



PENSAMENTO RACIONAL, OBJETIVO, LÓGICO E CONFIÁVEL.
É SISTEMÁTICO, EXATO E FALÍVEL, OU SEJA, NÃO FINAL E DEFINITIVO,
POIS DEVE SER VERIFICÁVEL.
3 CRITÉRIOS: CONFIABILIDADE DE SEU CORPO DE
CONHECIMENTO, ORGANIZAÇÃO E MÉTODO.
NATUREZA DA CIÊNCIA:
 CONJUNTO DE PREPOSIÇÕES E ENUNCIADOS
HIERARQUICAMENTE CORRELACIONADOS, COMPROVADOS
PELA PESQUISA CIENTÍFICA

O ASPECTO TÉCNICO DA CIÊNCIA CORRESPONDE AO INSTRUMENTO
IDEOLÓGICO E AO ARSENAL TÉCNICO QUE INDICA A MELHOR MANEIRA
DE OPERAR EM CADA CASO ESPECÍFICO
CIÊNCIA E CONHECIMENTO CIENTÍFICO
COMPONENTES E CLASSIFICAÇÃO DA
CIÊNCIA
COMPONENTES DA CIÊNCIA:
- OBJETIVO OU FINALIDADE
- FUNÇÃO
- OBJETO - MATERIAL OU FORMAL
CLASSIFICAÇÃO E DIVISÃO DA CIÊNCIA
LÓGICA
FORMAIS
MATEMÁTICA
CIÊNCIAS
NATURAIS
FACTUAIS
SOCIAIS
FÍSICA
QUÍMICA
BIOLOGIA ETC.
ANTROPOLOGIA CULTURAL
DIREITO
ECONOMIA
POLÍTICA
PSICOLOGIA SOCIAL
SOCIOLOGIA
CIÊNCIA E CONHECIMENTO
CIENTÍFICO
CARACTERÍSTICAS DAS CIÊNCIAS FACTUAIS

O CONHECIMENTO CIENTÍFICO É TRANSMITIDO POR
INTERMÉDIO DE TREINAMENTO APROPRIADO SENDO
UM CONHECIMENTO OBTIDO DE MODO RACIONAL
CONDUZIDO
POR
MEIO
DE
PROCEDIMENTOS
CIENTÍFICOS.
RACIONAL
COMUNICÁVEL
GERAL
OBJETIVO
DEPENDE DE INV.
METÓDICA
EXPLICATIVO
FACTUAL
TRANSCENDENTE
AOS FATOS
PREDITIVO
VERIFICÁVEL
ABERTO
ACUMULATIVO
ÚTIL
ANALÍTICO
SISTEMÁTICO
CLARO E PRECISO
FALÍVEL
MÉTODOS CIENTÍFICOS
CONCEITO DE MÉTODO

CONJUNTO DAS ATIVIDADES SISTEMÁTICAS E RACIONAIS
QUE, COM MAIOR SEGURANÇA E ECONOMIA, PERMITE
ALCANÇAR O OBJETIVO (CONHECIMENTOS VÁLIDOS E
VERDADEIROS) TRAÇANDO O CAMINHO A SER SEGUIDO,
DETECTANDO ERROS E AUXILIANDO AS DECISÕES DO
CIENTISTA.

ANÁLISE: PROCESSO QUE PERMITE A DECOMPOSIÇÃO DO
TODO EM SUAS PARTES CONSTITUINTES, INDO SEMPRE DO
MAIS PARA O MENOS COMPLEXO.

SÍNTESE: PROCESSO QUE LEVA À RECONSTITUIÇÃO DO
TODO, PREVIAMENTE DECOMPOSTO PELA ANÁLISE. VAI
SEMPRE DO MAIS SIMPLES AO MAIS COMPLEXO.
MÉTODOS CIENTÍFICOS
CONCEITO DE MÉTODO
CONCEPÇÃO ATUAL DO MÉTODO:
 TEORIA DA INVESTIGAÇÃO, QUE ALCANÇA OS SEUS
OBJETIVOS, DE FORMA CIENTÍFICA, QUANDO CUMPRE
OU SE PROPÕE A CUMPRIR AS SEGUINTES ETAPAS:
1
2
DESCOBRIMENTO
DO PROBLEMA
3
COLOCAÇÃO
PRECISA DO
PROBLEMA
7
6
5
INVENÇÃO DE
NOVAS IDÉIAS
PROCURA DE
CONHECIMENTOS
RELEVANTES
OBTENÇÃO DE
DE
OBTENÇÃO
UMA SOLUÇÃO
SOLUÇÃO
UMA
4
TENTATIVA DE
SOLUÇÃO DO
PROBLEMA
8
INVESTIGAÇÃO
DAS
CONSEQUÊNCIAS
PROVA DA
SOLUÇÃO
9
CORREÇÃO
MÉTODOS CIENTÍFICOS
MÉTODO DE ABORDAGEM
MÉTODO INDUTIVO
 INDUÇÃO É UM PROCESSO MENTAL PELO QUAL,
PARTINDO DE DADOS PARTICULARES,
SUFICIENTEMENTE CONSTATADOS, INFERE-SE UMA
VERDADE GERAL OU UNIVERSAL NÃO CONTIDA NAS
PARTES EXAMINADAS.
MÉTODO DEDUTIVO
 PARTINDO DAS TEORIAS E LEIS, NA MAIORIA DAS VEZES,
PREDIZ A OCORRÊNCIA DOS FENÔMENOS
PARTICULARES
 O ARGUMENTO DEDUTIVO TEM O PROPÓSITO DE
EXPLICITAR O CONTEÚDO DAS PREMISSAS E SACRIFICA
A AMPLIAÇÃO DO CONTEÚDO PARA ATINGIR A
“VERDADE”.
MÉTODOS CIENTÍFICOS
MÉTODO DE ABORDAGEM
MÉTODO HIPOTÉTICO-DEDUTIVO
 INICIA PELA PERCEPÇÃO DE UMA LACUNA NOS
CONHECIMENTOS, SOBRE A QUAL FORMULA HIPÓTESES,
E PELO PROCESSO DE INFERÊNCIA DEDUTIVA, TESTA A
PREDIÇÃO DA OCORRÊNCIA DOS FENÔMENOS
ABRANGIDOS PELA HIPÓTESE.
MÉTODO DIALÉTICO
 PENETRA O MUNDO DOS FENÔMENOS ATRAVÉS DE SUA
AÇÃO RECÍPROCA, DA CONTRADIÇÃO INERENTE AO
FENÔMENO E DA MUDANÇA DIALÉTICA QUE OCORRE NA
NATUREZA E NA SOCIEDADE.
MÉTODOS CIENTÍFICOS
MÉTODOS DE PROCEDIMENTO
MÉTODOS DE PROCEDIMENTO: ETAPAS MAIS CONCRETAS
DE INVESTIGAÇÃO, COM FINALIDADE MAIS RESTRITA EM
TERMOS DE EXPLICAÇÃO GERAL DOS FENÔMENOS E
MENOS ABSTRATOS.







MÉTODO HISTÓRICO
MÉTODO COMPARATIVO
MÉTODO MONOGRÁFICO
MÉTODO ESTATÍSTICO
MÉTODO TIPOLÓGICO
MÉTODO FUNCIONALISTA
MÉTODO ESTRUTURALISTA
FATOS, LEIS E TEORIAS
TEORIA E FATOS

SÃO ELEMENTOS DE UM MESMO OBJETIVO.

TEORIA É UM CONJUNTO DE PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
QUE SE CONSTITUEM EM INSTRUMENTO CIENTÍFICO
APROPRIADO NA PROCURA E NA EXPLICAÇÃO DOS FATOS.

FATOS SÃO COISAS QUE EXISTEM NO ESPAÇO E NO
TEMPO EM VIRTUDE DAS QUAIS UMA PROPOSIÇÃO É
VERDADEIRA.

NÃO EXISTE TEORIA SEM SER BASEADA EM FATOS, E A
COMPILAÇÃO DOS FATOS AO ACASO NÃO PRODUZ
CIÊNCIA.

O DESENVOLVIMENTO DA CIÊNCIA É UMA INTER-RELAÇÃO
CONSTANTE ENTRE TEORIA E FATO.
FATOS, LEIS E TEORIAS
TEORIA E FATOS
PAPEL DA TEORIA EM RELAÇÃO AOS FATOS:





ORIENTA OS OBJETOS DE ESTUDO
OFERECE UM SISTEMA DE CONCEITOS - SISTEMA DE
CONCEPTUALIZAÇÃO E DE CLASSIFICAÇÃO DOS FATOS
RESUME O CONHECIMENTO
PREVÊ FATOS
INDICA LACUNAS NO CONHECIMENTO
PAPEL DOS FATOS EM RELAÇÃO À TEORIA:




O FATO INICIA A TEORIA
O FATO REFORMULA E REJEITA TEORIAS
O FATO REDEFINE E ESCLARECE TEORIAS
O FATO CLARIFICA OS CONCEITOS CONTIDOS NA TEORIA
FATOS, LEIS E TEORIAS
TEORIA E LEIS
LEI
TEORIA
ASSINALA O MECANISMO
RESPONSÁVEL POR ESTE
PADRÃO
DECLARA A EXISTÊNCIA DE UM
PADRÃO ESTÁVEL EM EVENTOS
EXPRESSAM ENUNCIADOS DE
UMA CLASSE ISOLADA DE
FATOS
ESTRUTURAM AS UNIFORMIDADES
E REGULARIDADES EXPLICADAS E
CORROBORADAS PELAS LEIS, EM
UM SISTEMA CADA VEZ MAIS
AMPLO E COERENTE
A TEORIA É MAIS AMPLA QUE A LEI
A TEORIA OFERECE 2 ASPECTOS RELACIONADOS COM
FENÔMENOS: UM SISTEMA DE DESCRIÇÃO E UM SISTEMA DE
EXPLICAÇÕES GERAIS
FATOS, LEIS E TEORIAS
CONCEITOS E SISTEMAS CONCEITUAIS

CONCEITOS SÃO CONSTRUÇÕES LÓGICAS ELABORADAS
PELOS CIENTISTAS, DE TAL FORMA QUE PODEM CAPTAR
UM FATO POR ELES REPRESENTADO ATRAVÉS DE UM
SINAL CONCEITUAL.

FUNÇÃO DE ANALISAR A REALIDADE E COMUNICAR OS
SEUS RESULTADOS.
NÍVEIS DO SISTEMA CONCEPTUAL:
 CONCEITO
 SISTEMA CONCEPTUAL
 SISTEMA CONCEPTUAL DE ORDEM SUPERIOR
FATOS, LEIS E TEORIAS
CONCEITOS, CONSTRUCTOS E TERMOS
TEÓRICOS
CONCEITO
EXPRESSA UMA ABSTRAÇÃO,
FORMADA MEDIANTE A
GENERALIZAÇÃO DE
OBSERVAÇÕES PARTICULARES
EX: PESO, COMPRIMENTO,
ALTURA.
CONSTRUCTO
NÃO PODEM SER FACILMENTE
LIGADOS AOS FENÔMENOS
QUE REPRESENTAM
EX: MASSA, FORÇA,
APRENDIZAGEM, PAPEL.
FUNÇÃO DOS CONCEITOS E CONSTRUCTOS:
• ORGANIZAR A REALIDADE
• GUIAR A INVESTIGAÇÃO
• DESIGNAR POR ABSTRAÇÃO
• PREVER OUTROS PROBLEMAS
FATOS, LEIS E TEORIAS
DEFINIÇÃO OPERACIONAL DOS CONCEITOS




INFORMA COMO SE PODE RECONHECER E REPRODUZIR A
REALIDADE QUE ESTÁ ATRÁS DO CONCEITO.
CONSISTE NA REDUÇÃO PROGRESSIVA DO CONCEITO
ABSTRATO A CERTO NÚMERO DE CONCEITOS
COMPONENTES ATÉ ATINGIR E ESPECIFICAR OS
REFERENTES DA REALIDADE
IDENTIFICAÇÃO DOS COMPONENTES
ESPECIFICAÇÃO DOS REFERENTES
VANTAGEM:
 PERMITE QUE DIFERENTES CIENTISTAS REPRODUZAM AS
EXPERIÊNCIAS DESCRITAS E OBTENHAM OS RESULTADOS,
REFORÇANDO A COMPROVAÇÃO DE HIPÓTESES E DE
TEORIAS, OU REJEITANDO-AS
FATOS, LEIS E TEORIAS
REQUISITOS DA TEORIA
DESIDERATOS DA TEORIA CIENTÍFICA OU SINTOMAS DE VERDADE:
CORREÇÃO SINTÁTICA
REQUISITOS
SINTÁTICOS
SISTEMATICIDADE OU
UNIDADE CONCEITUAL
PROPOSIÇÕES BEM
FORMADAS E COERENTES
UNIÃO DOS CONCEITOS
FATOS, LEIS E TEORIAS
TEORIA
REQUISITOS
SEMÂNTICOS
EXATIDÃO LINGUÍSTICA
MINIMIZAR AMBIGUIDADES
E IMPRECISÕES
INTERPRETABILIDADE
EMPÍRICA
COMPARAÇÕES PARA
DECIDIR A CONFORMIDADE
REPRESENTATIBILIDADE
SIMPLICIDADE
SEMÂNTICA
PREVER EFEITOS
NÍVEIS OBJETIVOS DE
ORGANIZAÇÃO
FATOS, LEIS E TEORIAS
TEORIA
REQUISITOS
EPISTEMOLÓGICOS
COERÊNCIA EXTERNA
COERENTE COM
CONHECIMENTOS ACEITOS
PODER EXPLANATÓRIO
ALCANCE X PRECISÃO
PODER DE PREVISÃO
PREVER E PROGNOSTICAR
NOVOS FATOS
PROFUNDIDADE
EXPLICAR COISAS
ESSENCIAIS
EXTENSIBILIDADE
FERTILIDADE
ORIGINALIDADE
EXPANDIR PARA ABRANGER
NOVOS DOMÍNIOS
GUIAR E SUGERIR
NOVAS IDÉIAS
SER NOVA
FATOS, LEIS E TEORIAS
TEORIA
ESCRUTABILIDADE
REQUISITOS
METODOLÓGICOS
REFUTABILIDADE OU
VERIFICABILIDADE
CONFIRMABILIDADE
SIMPLICIDADE
METODOLÓGICA
PRESSUPOSTOS
CONTROLÁVEIS
CASOS QUE POSSAM
REFUTAR A TEORIA
ACEITAÇÃO DA TEORIA
PROVAS EMPÍRICAS
HIPÓTESES
DEFINIÇÕES
1º PASSO PARA A PESQUISA CIENTÍFICA :
FORMULAÇÃO DO PROBLEMA : PERGUNTA DE PESQUISA
HIPÓTESE É A RESPOSTA DE PESQUISA, CONSTITUINDO UM
ENUNCIADO GERAL DE RELAÇÕES ENTRE VARIÁVEIS (FATOS,
FENÔMENOS):
A.
FORMULADO COMO SOLUÇÃO
PROVISÓRIA PARA UM
DETERMINADO PROBLEMA.
C. SENDO PASSÍVEL DE
VERIFICAÇÃO EMPÍRICA
EM SUAS CONSEQÜÊNCIAS.
B. COMPATÍVEL COM O
CONHECIMENTO
CIENTÍFICO (COERÊNCIA
EXTERNA) E REVELANDO
CONSISTÊNCIA LÓGICA
(COERÊNCIA INTERNA).
D. APRESENTANDO CARÁTER
DEDUTIVO OU INDUTIVO.
HIPÓTESES
TEMA, PROBLEMA, HIPÓTESE
COMO SE FORMULA UM PROBLEMA ?

TEMA DE PESQUISA: PROPOSIÇÃO ABRANGENTE, É O
ASSUNTO QUE SE DESEJA PROVAR OU DESENVOLVER, É
UMA DIFICULDADE AINDA SEM SOLUÇÃO QUE DEVERÁ SER
DETERMINADA COM PRECISÃO PARA INTENTAR, EM
SEGUIDA INTENTAR SUE EXAME

PROBLEMA: É A PERGUNTA DE PESQUISA, CONSISTINDO
NUM ENUNCIADO DE FORMA CLARA, COMPREENSÍVEL E
OPERACIONAL, CUJO MELHOR MODO DE SOLUÇÃO É UMA
PESQUISA.

HIPÓTESE: RELAÇÕES ENTRE VARIÁVEIS, ASSIM COMO O
PROBLEMA, MAS COM RESPOSTA AFIRMATIVA.
HIPÓTESES
IMPORTÂNCIA E FUNÇÃO
ORIENTAR A BUSCA DE ORDEM ENTRE OS FATOS.
AS SUGESTÕES FORMULADAS NA HIPÓTESE PODEM NÃO
SER AS SOLUÇÕES PARA O NOSSO PROBLEMA, MAS SABER
SE O SÃO É TAREFA DA PESQUISA. ASSIM, A HIPÓTESE É
UMA PROPOSIÇÃO ANTECIPADORA À COMPROVAÇÃO DA
REALIDADE: PROPOMOS ATRAVÉS DELA, UMA RESPOSTA A
UM PROBLEMA, SEM SABERMOS SE AS OBSERVAÇÕES,
FATOS OU DADOS, A PROVARÃO OU REFUTARÃO.
TÊM A FUNÇÃO DE:


DIRIGIR O TRABALHO DO CIENTISTA
COORDENAR OS FATOS JÁ CONHECIDOS
HIPÓTESES
CLASSIFICAÇÃO
Selltiz, Jahoda, Deutsch e Cook









EM RELAÇÃO A UNIVERSIDADE
Pode afirmar algo que ocorre em determinado caso
Pode ser enunciada de forma universal
EM RELAÇÃO A FREQUÊNCIA
Pode referir-se à freqüência de acontecimentos
Pode afirmar que algo é maior ou menor que outra coisa
Pode dizer respeito à freqüência da ligação entre variáveis.
EM RELAÇÃO A LIGAÇÃO CAUSAL
Pode afirmar que um acontecimento ou característica específica é
um dos fatores que determinam outra característica ou
acontecimento.
HIPÓTESES
FONTES DE ELABORAÇÃO
FONTES QUE PODEM ORIGINAR HIPÓTESES

CONHECIMENTO FAMILIAR (Averiguar se é óbvio)

OBSERVAÇÃO (Comprovar e explicar)

COMPARAÇÃO COM OUTROS
comparação com a realidade)

DEDUÇÃO LÓGICA DE UMA TEORIA (Extrair hipóteses)

A CULTURA GERAL NA QUAL A CIÊNCIA SE DESENVOLVE
(Nortear o enfoque da hipótese)

ANALOGIAS

EXPERIÊNCIA PESSOAL

CASOS DISCREPANTES NA PRÓPRIA TEORIA
ESTUDOS
(Validação
e
HIPÓTESES
FORMULAÇÃO
COMO SE FORMULA UMA HIPÓTESE ?
Através da relação entre...
DUAS VARIÁVEIS OU CONSTUCTOS: “Se x, então y”
Ex. Se privação na infância, então deficiência na realização escolar
mais tarde.
 ENTRE MAIS DE DUAS VARIÁVEIS: “Se x, então y, sob as
condições r e s”.
Ex. “Se incentivo positivo (x) então aprendizagem aumentada (y),
dado sexo feminino (r) e classe média (s)
 ou “Se x1 e x2 e x3, então y”.
Ex. Se incentivo positivo (x1) e sexo feminino (x2) e classe média (x3),
então aumento na aprendizagem (y)

VARIÁVEIS
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DAS HIPÓTESES
o
QUALQUER QUANTIDADE OU CARACTERÍSITCA QUE PODE
POSSUIR DIFERENTES VALORES NUMÉRICOS (Young, 1960)
o
UMA VARIÁVEL É UM CONJUNTO DE VALORES QUE FORMA
UMA CLASSIFICAÇÃO (Galturng, 1978)
PODE SER CONSIDERADA:
o
o
o
o
CLASSIFICAÇÃO OU MEDIDA
QUANTIDADE QUE VARIA
CONCEITO, CONSTRUCTO OU CONCEITO OPERACIONAL
QUE CONTÉM OU APRESENTA VALORES
PROPRIEDADE OU FATOR DISCERNÍVEL EM UM OBJETO DE
ESTUDO OU PASSÍVEL DE MENSURAÇÃO
VARIÁVEIS
UNIVERSO DA CIÊNCIA
TRÊS NÍVEIS PELO QUAL O PESQUISADOR DEVE TRANSITAR
A FIM DE TESTAR AS HIPÓTESES E VARIÁVEIS:
NÍVEL (I) :
OBSERVAÇÕES, FENÔMENOS, ATIVIDADES
REAIS E COMPORTAMENTOS.
NÍVEL (II) : CONSTRUCTOS, HIPÓTESES
NÍVEL (III) : TEORIAS, HIPÓTESES VÁLIDAS E
SUSTENTÁVEIS.
VARIÁVEIS
CLASSIFICAÇÃO E DIFERENCIAÇÃO
o
VARIÁVEIS QUALITATIVAS OU NOMINAIS: NÃO FAZEM
DISTINÇÃO ENTRE OS DIVERSOS GRAUS DE UMA MESMA
PROPRIEDADE. Ex. crente e ateu, votante e não votante.
o
VARIÁVEIS QUANTITATIVAS: PERMITEM VERIFICAR DIFERENÇAS
DE GRAUS EM RELAÇÃO A DETERMINADA PROPRIEDADE OU
ATRIBUTO. Ex. salários, pesos, alturas, etc.
o
VARIÁVEIS INDEPENDENTES (x): É AQUELA QUE INFLUENCIA,
DETERMINA OU AFETA UMA OUTRA VARIÁVEL. PODE SER
CONSIDERADA FIXA, NÃO SUJEITA À INFLUÊNCIA. Ex. sexo, raça,
idade, ordem de nascimento, nacionalidade.
o
VARIÁVEIS DEPENDENTES (y): CONSISTE NAQUELES VALORES
A SEREM EXPLICADOS OU DESCOBERTOS EM VIRTUDE DE
SEREM INFLUENCIADOS, DETERMINADOS OU AFETADOS PELA
VARIÁVEL INDEPENDENTE.
VARIÁVEIS
TIPOS DE RELAÇÕES CAUSAIS
x
,
y
CAUSA
EFEITO
VARIÁVEL DETERMINANTE
VARIÁVEL DETERMINADA
VARIÁVEL INDEPENDENTE
VARIÁVEL DEPENDENTE
NATUREZA DA RELAÇÃO CAUSAL ENTRE VARIÁVEIS:
o
o
o
o
DETERMINISTA
SUFICIENTE
REVERSÍVEL
NECESSÁRIA
o
o
o
o
o
SUBSTITUÍVEL
IRREVERSÍVEL
SEQUENCIAL
CONTINGENTE
PROBABILISTA
VARIÁVEIS
FATORES DE TESTE

VARIÁVEIS EXTRÍNSICAS: preserva-nos do engano de considerar
existente uma ligação entre duas variáveis, quando tal não ocorre.
Diz-se relação espúria.

VARIÁVEIS DE SUPRESSÃO: também defende contra a
interpretação enganosa, a da ausência de relação entre variáveis
quando ela de fato existe.

VARIÁVEIS COMPONENTES: permite identificar o elemento
crucial de um conceito global, cuja significação é decisiva para a
relação. Apresentam-se em blocos.

VARIÁVEIS INTERVENIENTES E ANTECEDENTES: permitem
identificar a seqüência causal que correlaciona variáveis
relevantes.

VARIÁVEIS DE DISTORÇÃO: impede considerar positiva uma
relação negativa (ou vice-versa).
VARIÁVEIS
CONCLUSÃO
A INTRODUÇÃO DE UM FATOR DE TESTE FAVORECE MAIOR
CONFIANÇA NA EXISTÊNCIA DE LIGAÇÕES INERENTES E
SIGNIFICATIVAS ENTE VARIÁVEIS.
MAS ATÉ QUE PONTO É POSSÍVEL TER CONFIANÇA?
A RESPOSTA É QUE O NÍVEL DE CONFIANÇA, DE QUE SEJA
UMA RELAÇÃO REAL (COMO EXEMPLO A EXTRÍNSICA)
CRESCE, MAS A CERTEZA SÓ OCORRERIA SE TODAS AS
PROVÁVEIS VARIÁVEIS EXTRÍNSICAS FOSSEM
CONTROLADAS – O QUE É IMPOSSÍVEL. DESSA FORMA, EM
CIÊNCIAS SOCIAIS, TRABALHA-SE COM GRAUS DE
CONFIANÇA, QUE AUMENTA NA PROPORÇÃO DIRETA DA
UTILIZAÇÃO DE FATORES DE TESTE.
PLANO DE PROVA:
VERIFICAÇÃO DAS HIPÓTESES
PROCURA DAS CONEXÕES CAUSAIS QUE LIGAM VARIÁVEIS.
1. MÉTODO DA CONCORDÂNCIA: positiva e negativa
Situação 1
A
B
C
Situação 2
D
E
G
Produz
Fenômeno
Y
Produz
C
Conclusão:
Fenômeno
Y
C
Situação 3
F
Produz
Fenômeno
Y
Produz
C
Y
PLANO DE PROVA:
VERIFICAÇÃO DAS HIPÓTESES
2. MÉTODO DA DIFERENÇA ou PLANO CLÁSSICO
Situação 1
A B C
Situação 2
A
Produz
Fenômeno
Produz
Y
Fenômeno
B
NÃO
Conclusão:
Produz
C
Y
PLANO DE PROVA:
VERIFICAÇÃO DAS HIPÓTESES
3. MÉTODO CONJUNTO CONCORDÂNCIA E DIFERENÇA:
Situação 1
A
B
B
E
Produz
Fenômeno
NÃO
Y
Produz
Fenômeno
G
NÃO
C
Produz
Situação 4
H
Y
C
Situação 3
F
Fenômeno
C
Situação 2
A
D
Produz
Fenômeno
I
Y
NÃO
Conclusão:
Produz
C
Y
PLANO DE PROVA:
VERIFICAÇÃO DAS HIPÓTESES
4. MÉTODO DOS RESÍDUOS:
Situação 1
Produz
A
Situação 2
Fenômeno
Z
Produz
Fenômeno
A+B
Z+L
Situação 3
Produz
A+B+C
Conclusão:
Fenômeno
Z+L+Y
Produz
C
Y
PLANO DE PROVA:
VERIFICAÇÃO DAS HIPÓTESES
5. MÉTODO DA VARIAÇÃO CONCOMITANTE:
Situação 1
Produz
C
Situação 2
Fenômeno
Y
Produz
Fenômeno
C+A
Situação 3
Y+L
Produz
Fenômeno
C-B
Conclusão: C e Y estão casualmente ligados.
Y-M
PLANO DE PROVA:
VERIFICAÇÃO DAS HIPÓTESES
5. MÉTODO DA VARIAÇÃO CONCOMITANTE:
Situação 1
Produz
C
Situação 2
Fenômeno
Y
Produz
Fenômeno
C+A
Situação 3
Y+L
Produz
Fenômeno
C-B
Conclusão: C e Y estão casualmente ligados.
Y-M
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