Campos de Velocidade com o emprego de Boias de Deriva Mauro Canton Nicolao Inovação Tecnológica/CNPQ Claudia Pereira Krueger/Anderson Renato Viski Introdução e Objetivos Este trabalho tem como objetivo principal a determinação da trajetória espacial da plataforma de deriva visando contribuir na obtenção de dados de velocidade e direção de correntes em corpos de água. Esta boia, denominada de boia Lagrangeana, é capaz de carregar em sua estrutura receptores GPS. O protótipo testado neste projeto de pesquisa consiste numa boia acrescida de um receptor Zênite, modelo GTR-Z1, o qual permite a recepção de sinais da onda portadora L1 e do código C/A advindo dos satélites da constelação GPS. Resultados e Discussões Efetuou-se o tratamento dos dados com relação à perda de sinal e a precisão para as coordenadas obtidas após o processamento dos dados adquiridos pelo método relativo cinemático foi de 10 cm. Com este calculo é possível determinar a velocidade de escoamento do rio, obtendo-se com isso, o campo de velocidade do rio Barigui. Materiais e Métodos . Para realização desse experimento foram utilizadas duas boias lagrangeanas (PL-03) que foram lançadas no Rio Barigui. Juntamente com as boias foram lançados dentro do rio pequenos objetos constituídos de amido biodegradável e não poluente, com base no exposto atribui-se que a velocidade das plataformas e dos detritos flutuantes lançados no rio podem ser considerados semelhantes. Na coleta de dados foi utilizado o método de posicionamento relativo cinemático com intervalo de gravação de 1 segundo. Referências VISKI, A. R. Análise da atenuação do efeito multicaminho no posicionamento GPS de plataformas Lagrangeanas e Eulerianas em massas de água. Dissertação de mestrado Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Terra, Programa de Pós-Graduação em Ciências Geodésicas, 2012. KRUEGER, C. P. Investigações sobre aplicações de alta precisão do GPS no âmbito marinho. Universidade Federal do Paraná. Tese de Doutorado em Ciências Geodésicas. Curitiba, 1996. Conclusões Na maior parte do trajeto a precisão ficou igual ou melhor a 10cm, ela só apresentou resultados insatisfatórios nos trechos em que houve a presença intensa de obstruções. Para a determinação do campo de velocidade de um rio, onde se percorre uma grande distancia e se tem abundancia de pontos, esta pode ser considerada uma boa precisão.