Capítulo 10 Mercados de Capital e Precificação de Risco Visão geral do capítulo 10.1 Um primeiro olhar sobre risco e retorno 10.2 Medidas comuns de risco e retorno 10.3 Retornos históricos de ações e títulos de dívida 10.4 O tradeoff histórico entre risco e retorno © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-2 Visão geral do capítulo 10.5 Risco comum versus risco independente 10.6 Diversificação em carteiras de ações 10.7 Estimando o retorno esperado 10.8 Risco e o custo de capital 10.9 Eficiência do mercado de capital © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-3 Objetivos de aprendizagem 1. Definir as distribuições de probabilidade, a média, a variância, o desvio-padrão e a volatilidade. 2. Calcular o retorno realizado ou total para um investimento. 3. Utilizando a distribuição empírica de retornos realizados, estimar o retorno esperado, a variância e o desvio-padrão (ou a volatilidade) dos retornos. 4. Utilizar o erro padrão da estimativa para avaliar o grau do erro de estimação na média. © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-4 Objetivos de aprendizagem (continuação) 5. Discutir a volatilidade e as características de retorno de ações de alta capitalização versus ações de alta capitalização e títulos de dívida. 6. Descrever a relação entre volatilidade e retorno de ações individuais. 7. Definir e diferenciar os riscos idiossincráticos e os riscos sistemáticos e o prêmio de risco exigido para assumir cada um deles. 8. Definir uma carteira eficiente e uma carteira de mercado. © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-5 Objetivos de aprendizagem (continuação) 9. Discutir como o beta pode ser utilizado para medir o risco sistemático de um título. 10. Utilizar o Modelo de Precificação de Ativos Financeiros (CAMP) para calcular o retorno esperado de um título de risco. 11. Utilizar o Modelo de Precificação de Ativos Financeiros (CAMP) para calcular o custo de capital de um projeto. 12. Explicar por que em um mercado de capital eficiente o custo de capital depende de seu risco sistemático em vez de seu risco diversificável. © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-6 Figura 10.1 Valor de $100 investidos no final de 1925 em ações norte-americanas (S&P 500), ações de baixa capitalização, ações mundiais, títulos de dívida corporativos, e Treasury Bills. © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-7 10.1 Um primeiro olhar sobre risco e retorno • Ações de baixa capitalização tiveram os retornos mais altos no longo prazo, enquanto os T-Bills tiveram os retornos mais baixos. • Ações de baixa capitalização tiveram as maiores flutuações nos preços, enquanto os T-Bills tiveram as mais baixas. Riscos mais altos exigem ___________________. © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-8 10.2 Medidas comuns de risco e retorno • Distribuições de probabilidade Quando um investimento é arriscado, há diferentes retornos que ele pode obter. Cada retorno possível possui uma possibilidade de ocorrência. Resumimos essas informações com uma distribuição de probabilidade, que atribui uma probabilidade, PR, à ocorrência de cada retorno possível, R. • Suponha que as ações da BFI estejam sendo negociadas atualmente por $100 cada. Você acredita que daqui a um ano existe uma chance de 25% de que o preço das ações seja $140, uma chance de 50% de que seja $110, e uma chance de 25% de que seja $80. © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-9 Tabela 10.1 © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-10 Figura 10.2 Distribuição de probabilidade dos retornos da BFI © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-11 Retorno esperado • Retorno esperado (médio) Calculado como uma média ponderada dos possíveis retornos, em que os pesos correspondem às probabilidades. [ ] =´ R Retorno esperado =ERPR R Equação E [ RBFI ] = 25%( 0.20) 50%(0.10) 25%(0.40) = 10% Solução © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-12 Variância e desvio-padrão • Variância Valor esperado ou a média dos desvios ao quadrado em torno da média 2 Var (R) = E R E [ R ] = • Desvio-padrão R PR R E [ R ] 2 Raiz quadrada da variância SD( R) = Var ( R) • Ambos são medidas do _____________________ _______________________________________ © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-13 Variância e desvio-padrão (continuação) • Para BFI, a variância e o desvio-padrão são: Em finanças, o desvio-padrão de um retorno também é chamado de volatilidade. O desvio-padrão é mais fácil de interpretar por estar nas mesmas unidades que os próprios retornos. © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-14 Exemplo 10.1 © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-15 Exemplo 10.1 (continuação) © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-16 Exemplo Alternativo 10.1 • Problema As ações da TXU têm a seguinte distribuição de probabilidade: Probabilidade Retorno 0,25 8% 0,55 10% 0,20 12% Qual é seu retorno esperado e seu desvio-padrão? © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-17 Exemplo Alternativo 10.1 • Solução © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-18 Figura 10.3 Distribuição de probabilidade da BFI e retornos da AMC © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-19 10.3 Retornos históricos de ações e títulos de dívida • Calculando retornos históricos Retorno realizado • O retorno que realmente ocorre em determinado período. © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-20 10.3 Retornos históricos de ações e títulos de dívida (continuação) • Calculando retornos históricos Se mantivermos a ação até depois da data do primeiro vencimento, então, para calcular nosso retorno, temos que especificar como investimos quaisquer dividendos que recebermos nesse ínterim. Suponhamos que todos os dividendos sejam imediatamente reinvestidos e utilizados para comprar ações adicionais da mesma ação ou título. © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-21 10.3 Retornos históricos de ações e títulos de dívida (continuação) • Calculando retornos históricos Se uma ação paga dividendos no final de cada trimestre, com os retornos realizados RQ1, . . . ,RQ4 a cada trimestre, então o retorno realizado anual, Ranual, é calculado como: © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-22 Exemplo 10.2 © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-23 Exemplo 10.2 (continuação) Solução © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-24 © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-25 10.3 Retornos históricos de ações e títulos de dívida (continuação) • Calculando retornos históricos Contando o número de vezes que o retorno realizado cai em determinada faixa, podemos estimar a distribuição de probabilidade subjacente. Distribuição empírica • Quando traçamos o gráfico da distribuição de probabilidade utilizando dados históricos © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-26 Figure 10.4 A distribuição empírica dos retornos anuais de ações de alta capitalização norte-americanas (S&P 500), ações de baixa capitalização, títulos corporativos e Treasury Bills, 1926–2004. © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-27 Tabela 10.3 © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-28 Retornos anuais médios Em que Rt é o retorno realizado de um título no ano t, para os anos de 1 a T • Utilizando os dados da Tabela 10.2, o retorno médio do S&P 500 dos anos 1996–2004 é: © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-29 A variância e a volatilidade dos retornos • Estimativa da variância utilizando retornos realizados T 2 1 Var (R) = Rt R T 1 t =1 Equação A estimativa do desvio-padrão é a raiz quadrada da variância. © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-30 Exemplo 10.3 © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-31 Exemplo 10.3 (continuação) © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-32 Tabela 10.4 © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-33 Utilizando retornos passados para prever o futuro: erro de estimação • Podemos utilizar o retorno médio hostórico de um título para estimar seu retorno esperado real. Porém, o retorno médio é apenas uma estimativa do retorno esperado. Erro padrão • Uma medida estatística do grau do erro de estimação © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-34 Utilizando retornos passados para prever o futuro: erro de estimação (continuação) • Erro padrão da estimativa do retorno esperado • Intervalo de confiança de 95% Para o S&P 500 (1926–2004) • Ou uma faixa de 7,7% a 16,9% © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-35 Exemplo 10.4 © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-36 Exemplo 10.4 (continuação) © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-37 10.4 O tradeoff histórico entre risco e retorno • Os retornos de grandes carteiras O retorno em excesso • Defina: __________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-38 Tabela 10.5 © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-39 Figura 10.5 O tradeoff histórico entre risco e retorno em grandes carteiras, 1926–2004 • Nota: _________________________________________________________________ © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-40 Os retornos de ações individuais • Existe uma relação positiva entre volatilidade e retorno médio para ações individuais? _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-41 Figura 10.6 Volatilidade histórica e retorno para 500 ações individuais, por tamanho, atualizadas semestralmente, 1926–2004 © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-42 10.5 Risco comum versus independente • Risco comum Defina: ___________________________________ _______________________________________ • Risco independente Defina: ___________________________________ _______________________________________ • Diversificação Defina: ___________________________________ _______________________________________ © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-43 Exemplo 10.5 © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-44 Exemplo 10.5 (continuação) © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-45 10.6 Diversificação em carteiras de ações • Risco específico à empresa versus risco sistemático Notícia específica à empresa • Qualquer notícia boa ou ruim sobre a empresa propriamente dita Notícia relativa a todo mercado • Notícias que afetam todo o mercado, como as notícias sobre economia. © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-46 10.6 Diversificação em carteiras de ações (continuação) • Risco específico à empresa versus risco sistemático Riscos independentes • Devido às notícias específicas à empresa Também conhecidos como: __________________________ __________________________ __________________________ __________________________ __________________________ © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-47 10.6 Diversificação em carteiras de ações (continuação) • Risco específico à empresa versus risco sistemático Riscos comuns • Devido às notícias relativas a todo o mercado Também conhecidos como: __________________________ __________________________ __________________________ © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-48 10.6 Risco específico à empresa versus risco sistemático (continuação) • Risco específico à empresa versus risco sistemático Quando muitos grupos de ações são combinados em uma grande carteira, os riscos específicos às empresas para cada grupo de ações compensarão uns aos outros e serão diversificados. O risco sistemático, entretanto, afetará todas as empresas e não será diversificado. © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-49 10.6 Risco específico à empresa versus risco sistemático (continuação) • Risco específico à empresa versus risco sistemático Considere dois tipos de empresa: • Empresas do tipo S são afetadas apenas por riscos sitemáticos. Existe uma chance de 50% de que a economia estará forte e as ações da empresa do tipo S terão um retorno de 40%. Existe uma chance de 50% de que a economia estará fraca e seu retorno será de –20%. Como essas empresas enfrentam o mesmo risco sitemático, manter uma grande carteira de empresas do tipo S não diversificará o risco. © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-50 10.6 Risco específico à empresa versus risco sistemático (continuação) • Risco específico à empresa versus risco sistemático Considere dois tipos de empresa: • Empresas tipo I são afetadas apenas por riscos específicos à empresa. Seus retornos têm as mesmas chances de serem de 35% ou –25%, com base em fatores específicos ao mercado local de cada empresa. Cmo esses riscos são específicos à empresa, se mantivermos uma carteira com ações de muitas empresas do tipo I, o risco esrá diversificado. © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-51 10.6 Risco específico à empresa versus risco sistemático (continuação) • Risco específico à empresa versus risco sistemático Empresas reais são afetadas tanto pelos riscos sistemáticos, que afetam todo o mercado, quanto por riscos específicos à empresa. Quando as empresas carregam ambos os tipos de risco, apenas o risco nãosistemático, ou seja o risco específico, será diversificado quando as ações da empresa forem associadas em uma carteira. A volatilidade, portanto, irá diminuir até que somente o risco sitemático permaneça. © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-52 Figura 10.8 Volatilidade de carteiras de ações do tipo S e I © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-53 Exemplo 10.6 © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-54 Exemplo 10.6 (continuação) © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-55 Ausência de arbitragem e o prêmio de risco • O prêmio de riscos diversificáveis é zero, então os investidores não são compensados por deter riscos específicos à empresa. Se o risco diversificável de ações fosse compensado com um prêmio de risco adicional, então___________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-56 Ausência de arbitragem e o prêmio de risco (continuação) Dessa forma, os investidores poderiam obter um prêmio adicional sem adquirir risco adicional. Essa oportunidade de obter algo em troca de nada seria rapidamente explorada e eliminada. Pelo fato de os investidores poderem eliminar riscos específicos às empresas “de graça” diversificando suas carteiras, eles não irão exigir uma recompensa ou prêmio de risco por detê-las. © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-57 Ausência de arbitragem e o prêmio de risco (continuação) • O prêmio de risco de um título é determinado por seu __________________ e não depende de seu __________________. Esse princípio implica que a volatilidade de um grupo de ações, que é uma medida do risco total (isto é, risco sistemático mais risco diversificável), não é especialmente útil para a determinação do prêmio de risco que os investidores obterão. © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-58 Ausência de arbitragem e o prêmio de risco (continuação) • _____________ não é uma medida adequada para um título individual. Conseqüentemente, para estimar o retorno esperado de um título, precisamos encontrar a medida de seu _______. © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-59 Exemplo 10.7 © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-60 Exemplo 10.7 (continuação) © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-61 10.7 Estimando o retorno esperado • Para estimar o retorno esperado, é preciso seguir dois passos: ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-62 Medindo o risco sistemático • Para medir o risco sitemático de um grupo de ações, é preciso determinar o quanto da variabilidade de seu retorno é devido a risco sitemático versus risco não sistemático. Para determinar o grau de sensibilidade de ações a riscos sistemáticos, temos que observar a mudança média no retorno para cada alteração de 1% no retorno de uma carteira que flutua somente devido a riscos sistemáticos. © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-63 Medindo o risco sistemático (continuação) • Carteira eficiente Defina: ______________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ • Carteira de mercado Defina: ______________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-64 Medindo o risco sistemático (continuação) • Beta (β) Defina: __________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ O Beta é diferente da volatilidade? Como? ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-65 Exemplo 10.8 © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-66 Exemplo 10.8 (continuação) © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-67 Medindo o risco sistemático (continuação) • Beta (β) O beta de um título é relacionado ao grau de sensibilidade de de suas receitas e fluxos de caixa subjacentes às condições econômicas gerais. As ações de indústrias cíclicas, têm mais chances de ser mais sensíveis a riscos sistemáticos e possuem maiores betas do que ações em indústrias menos sensíveis. © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-68 © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-69 Estimando o prêmio de risco • Prêmio de risco de mercado Prêmio de risco de mercadoé a recompensa que os investidores esperam obter por manter uma carteira com beta de 1. © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-70 Estimando o prêmio de risco (continuação) • Estimando o retorno esperado de um título negociado a partir de seu beta E [ R ] = Risk-Free Interest Rate Risk Premium = rf (E [ RMkt ] rf ) © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. Equação 10-71 Exemplo 10.9 © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-72 Exemplo 10.9 (continuação) © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-73 Exemplo Alternativo 10.9 • Problema Suponha que, no próximo ano, a economia apresente uma chance de 60% de que o retorno de mercado seja de 15% e uma chance de 40% de que o retorno de mercado seja de 5%. Suponha que a taxade juros livre de risco seja de 6%. Se o beta da Microsoft for de 1,18, qual será o retorno esperado no próximo ano? © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-74 Exemplo Alternativo 10.9 • Solução © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-75 10.8 Risco e o custo de capital • O custo de capital de uma empresa para um projeto é retorno esperado que os seus investidores poderiam obter em outros investimentos com o mesmo risco. Os riscos sistemáticos determinam os retornos esperados, assim o custo de capital para um investimento é o retorno esperado disponível sobre títulos com o mesmo beta. • O custo de capital para investir em um projeto é r = rf (E [ RMkt ] rf ) © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. Equação 10-76 10.8 Risco e o custo de capital (continuação) • As Equações 10.10 e 10.11 são geralmente chamadas de Modelo de Precificação de Ativos Financeiros (CAPM). Esse é o método mais importante utilizado na prática para estimular o custo de capital. E [ R ] = Risk-Free Interest Rate Risk Premium = rf (E [ RMkt ] rf ) Equação 10.10 r = rf (E [ RMkt ] rf ) Equação10.11 © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-77 Exemplo 10.10 © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-78 Exemplo 10.10 (continuação) © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-79 10.9 Eficiência do mercado de capital • Mercados de capital eficientes Quando o custo de capital de um investimento depende apenas de seu risco sistemático e não de seu risco não sistemático. • O CAPM afirma que o custo de capital de qualquer investimento depende de seu beta. O CAPM formula uma hipótese muito mais forte do que a do mercado de capital eficiente. O CAPM afirma que o custo depende apenas do risco sitemático, e esse risco pode ser medido precisamente pelo beta de um investimento com a carteira de mercado. © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-80 Evidências empíricas sobre a concorrência no mercado de capital • Se a carteira de mercado não fosse eficiente, os investidores poderiam encontrar estratégias que “superariam o mercado ” com retornos médios mais altos e menor risco. • Entretanto, nem todos os investidores podem superar o mercado porque a soma das carteiras de todos os investidores é a carteira de mercado. • Logo, os preços de títulos têm que mudar, e os retornos por ter se adotado essas estratégias têm que cair de modo que essas estratégias não mais sejam superiores à carteira de mercado. © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-81 Evidências empíricas sobre a concorrência no mercado de capital (continuação) • O gerente de uma carteira ativa mostra sua capacidade de escolher grupos de ações que “superem o mercado”. Apesar de muitos gerentes mostrarem alguma capacidade para superar o mercado, uma vez que são consideradas as taxas cobradas por esses fundos, a evidência empírica mostra que gerentes de carterias ativas parecem não ter nenhuma capacidade de fornecer a seus investidores retornos que superem a carteira de mercado. © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-82 Dúvidas? © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-83 Figura 10.7 Probabilidade de diferentes números de pedidos de indenização para uma carteira de 100.000 apólices de seguro contra roubo © 2008, Pearson Education, Inc. Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra publicada por Pearson Education, Inc., sob o selo de Addison-Wesley. 10-84