O Sistema Solar

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Escola Secundária de São João da Talha
Trabalho realizado por:
Tiago Guerreiro | Nº25 |10ºA
Tiago Oliveira | Nº26 | 10ºA
Biologia e Geologia 2010/11
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Biologia e Geologia 2010/11
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Actualmente existem várias teorias para
explicar a formação do Sistema Solar:
A primeira hipótese a ser formulada
foi a Hipótese da Colisão.
Esta hipótese defendia que a formação
do Sistema Solar resultaria da colisão
entre duas estrelas. O Sol teria sido o
primeiro a formar-se e nenhum planeta
girava à sua volta.
Depois da formação deste, uma
estrela, vagueando pelo espaço, teria
chocado com o Sol, arrancando-lhe
alguns pedaços. Estes teriam dado
origem aos planetas do Sistema Solar.
Outra hipótese existente, a
Hipótese da Aproximação, ou
Hipótese de Chamberlain.
A ideia de uma possível aproximação
de duas estrelas, sem colisão.
Devido à acção dos campos
gravíticos das estrelas, estas seriam
de tal maneira deformadas que
pequenos pedaços seriam
arrancados, formando assim os
planetas.
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A Teoria Nebular, formulada por Immanuel Kant, em 1755, consistia na existência de uma
nuvem de gases e poeiras turbilhonante e fria que se encontrava na origem do Sistema
Solar.
Em 1796, Pierre Simon de Laplace “pegou” nesta hipótese e desenvolveu-a, explicando como
o Sistema Solar se teria desenvolvido através da nuvem de gases.
Segundo a sua teoria, a nuvem obteve um movimento de rotação em torno de si própria e,
como consequência das suas forças gravíticas, começou a contrair-se.
Continuando este movimento de rotação, as partículas
centrais formaram o Sol e as restantes partículas foram
lançadas pelas forças centrífugas, formando os planetas.
Esta teoria não resistiu às leis fundamentais da Física.
O Sol, ao ser submetido a uma força gravítica tão
grande, giraria cada vez mais depressa à medida que o
seu volume fosse diminuindo e, a sua velocidade de
rotação teria que ser substancialmente superior à que
apresenta actualmente. Isso não acontece hoje em dia.
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Actualmente, a Teoria Nebular Reformulada é a mais aceite pela
comunidade científica.
O Sistema Solar surgiu a partir da nuvem de gases e poeiras
anteriormente referida.
Devido a fenómenos de condensação da matéria, o núcleo desta nuvem foi
aquecendo gradualmente e a nuvem começou a rodar. No núcleo a
temperatura ter-se-á elevado a milhões de graus e desta forma ter-se-iam
desencadeado reacções termonucleares, por fusão do hidrogénio.
A velocidade de rotação da nuvem foi aumentando com o passar do tempo e
muitas das partículas constituintes desta nebulosa aglutinaram-se no seu
centro, formando assim uma estrela, o Sol.
As partículas que rodeavam o Sol fora-se concentrando nas zonas onde a
temperatura era mais elevada, tendo aí ocorrido a condensação de matéria e
consequente formação dos planetas telúricos (planetas terrestres).
Nas zonas onde a temperatura era mais baixa, ocorreu condensação de matéria
semelhante à do Sol e formaram-se os planetas gasosos.
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O Sistema Solar é constituído pelo Sol e por 8 planetas:
Telúricos  Mercúrio, Vénus, Terra e Marte
Gasosos  Júpiter, Saturno, Úrano e Neptuno
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Os planetas telúricos encontram-se entre o Sol e a cintura de asteróides.
Apresentam características comuns entre si:
 Pequenas dimensões com diâmetro aproximadamente igual ao da Terra;
 Elevada densidade, constituídos maioritariamente por material rochoso;
 Poucos satélites naturais ou até mesmo nenhum;
 Movimento de rotação lento;
 Os materiais que constituem o seu interior estão estruturados em
camadas mais ou menos concêntricas.
Os planetas gasosos encontram-se fora da cintura de asteróides e
apresentam, também, algumas características comuns entre si:
 Grandes dimensões, com diâmetro muito superior ao da Terra;
 Baixa densidade, constituídos maioritariamente por materiais
gasosos;
 Muitos satélites naturais;
 Movimento de rotação rápido.
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Mercúrio  É o planeta mais próximo do Sol e o mais pequeno do Sistema Solar. A face
que fica virada para o Sol pode atingir temperaturas até 430ºC. A face contrária ao Sol
atinge temperaturas mínimas de -170ºC.
Vénus  É o planeta mais quente do Sistema Solar devido à sua atmosfera
rica em dióxido de carbono, que provoca o efeito de estufa. Quando Vénus
está mais brilhante pode ser visto durante o dia.
Terra  É o único planeta do Sistema Solar com vida, devido à
abundância de água no estado líquido. Possui um satélite natural : a Lua.
É também o planeta mais denso do Sistema Solar.
Marte  É conhecido como “Estrela de Fogo” pelos chineses, japoneses e
coreanos, devido à sua cor avermelhada. Possui dois satélites naturais:
Fobos e Deimos. Em Marte existem calotes polares, que contêm água no
estado sólido e dióxido de carbono e existe também o maior vulcão do
Sistema Solar, o Olympus Mons.
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Júpiter  É o primeiro dos planetas gasosos e o maior do Sistema Solar,
em diâmetro e em massa. Possui várias tempestades, sendo a mais
destacada, a Grande Mancha Vermelha, onde os ventos podem atingir os
500km/h. Possui pelo menos 63 satélites naturais dos quais os mais
significativos são os 4 descobertos por Galileu: Europa, Io, Ganímedes e
Calisto.
Saturno  É o segundo maior planeta do Sistema Solar, e o
menos denso. Possui vários anéis à sua volta.
Úrano  O seu eixo de rotação tem uma inclinação de quase 90º em
relação ao plano da sua órbita. Tem uma cor azul-esverdeada devido à
mistura de gases na sua atmosfera. Possui anéis que não podem ser
vistos a olho nu.
Neptuno  É o último planeta do Sistema Solar e é conhecido por
Planeta Azul, tal como a Terra, mas não é devido à presença de
água. A sua composição é semelhante à de Úrano. Possui 13 luas,
sendo a maior Tritão.
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