Universidade Federal do Maranhão Departamento de Informática Introdução à Computação Profa. Msc. Maria Auxiliadora Freire [email protected] Maria Auxiliadora H. L. Capron / J. A. Johnson 1 Universidade Federal do Maranhão Departamento de Informática SOFTWARE PARTE 1 Maria Auxiliadora H. L. Capron / J. A. Johnson 2 SOFTWARE Maria Auxiliadora • Conjunto de instruções/funções/tarefas que definem o que o computador deve executar para chegar a um determinado resultado. • Instruções eletrônicas que em geral residem em um meio de armazenamento. • Um conjunto específico destas instruções é chamado Programa. • Quando o computador está usando um programa em particular, dizemos que eles está rodando ou executando aquele PROGRAMA. H. L. Capron / J. A. Johnson 4 Componentes genéricos sistema computacional Maria Auxiliadora H. L. Capron / J. A. Johnson 5 Componentes genéricos sistema computacional Diferentes visões- Sistema computacional Maria Auxiliadora H. L. Capron / J. A. Johnson 6 SOFTWARE Programas: • Partes componentes do software • Desenvolvidos utilizando Linguagens de Programação. • Analistas de Sistemas e Programadores – Projetam e desenvolvem programas / software • Engenharia de Software – Área de estudo que se preocupa com o desenvolvimento de software Maria Auxiliadora H. L. Capron / J. A. Johnson 7 SOFTWARE Maria Auxiliadora H. L. Capron / J. A. Johnson 8 Sistemas Operacionais • O sistema operacional é software: um conjunto de rotinas que são executadas pelo processador para facilitar o acesso aos componentes de hardware (processador, memória, dispositivos de E/S), e gerenciar o uso do sistema de computação (hardware e software). • Tradicionalmente os S.O. eram escritos em linguagem Assembly. Já faz um certo tempo que a maioria dos S.O. são escritos em linguagens de alto nível. Maria Auxiliadora H. L. Capron / J. A. Johnson 9 Sistemas Operacionais • Composto por um conjunto de programas e rotinas • Controla a execução de qualquer software utilizado em um computador • Gerencia os recursos do computador (hardware e software) de modo a: – Possibilitar sua utilização – Aumentar sua eficiência – Permitir a comunicação com outros equipamentos. Maria Auxiliadora H. L. Capron / J. A. Johnson 10 Sistemas Operacionais Usuário Programas SO Sistema de Arquivos Hardware Maria Auxiliadora H. L. Capron / J. A. Johnson 11 Funções dos Sistemas Operacionais Inicialização Passo 1 A fonte de alimentação fornece energia elétrica para as diferentes partes do sistema BIOS processador Maria Auxiliadora H. L. Capron / J. A. Johnson Funções dos Sistemas Operacionais Inicialização Passo 2 O processador procura o BIOS BIOS Basic Input/Output System Firmware que contém as instruções de inicialização do computador Maria Auxiliadora H. L. Capron / J. A. Johnson BIOS processador Funções dos Sistemas Operacionais Inicialização Passo 3 A BIOS realiza o POST drive de CD-ROM POST Power-On Self Test Teste mediante o qual são verificados componentes tais como mouse, teclado, conectores e placas de expansão Maria Auxiliadora conectores H. L. Capron / J. A. Johnson BIOS processador placas de expansão teclado Funções dos Sistemas Operacionais Inicialização Passo 4 Os resultados do POST são comparados com os dados armazenados no chip CMOS drive de CD-ROM processador chip CMOS Complementary Semiconductor Metal Oxyde conectores Armazena informações de configuração do computador e também detecta novos dispositivos conectados Maria Auxiliadora H. L. Capron / J. A. Johnson BIOS Chip CMOS placas de expansão Funções dos Sistemas Operacionais Inicialização Passo 5 O BIOS procura os arquivos do sistema no drive A (disco flexível) e, em seguida, no drive C (disco rígido) drive de CD-ROM processador chip CMOS Arquivos do sistema conectores Arquivos específicos do sistema operacional, carregados durante a inicialização Maria Auxiliadora BIOS disco rígido placas de expansão H. L. Capron / J. A. Johnson Funções dos Sistemas Operacionais Inicialização Passo 6 drive de CD-ROM processador chip CMOS disco rígido conectores BIOS O programa de boot carrega na RAM o kernel do SO (armazenado no HD), o qual assume, a partir de então, o controle do computador módulos de memória RAM placas de expansão Maria Auxiliadora H. L. Capron / J. A. Johnson Funções dos Sistemas Operacionais Inicialização Passo 7 O SO carrega informações de configuração, exibe a área de trabalho (desktop) na tela e executa programas na pasta Iniciar (StartUp) Pasta Iniciar (StartUp) Contêiner de uma lista de programas que são automaticamente iniciados quando o computador é inicializado Maria Auxiliadora H. L. Capron / J. A. Johnson Step 7 Funções dos Sistemas Operacionais Gestão da Memória Virtual O SO aloca uma porção de um meio de armazenamento (usualmente o disco rígido) para atuar como RAM adicional Maria Auxiliadora Disco (memória virtual) RAM (memória física) H. L. Capron / J. A. Johnson 25 Funções dos Sistemas Operacionais Gestão da Memória Virtual Passo 1 O SO transfere os dados e as instruções de programas menos usados recentemente para o disco rígido, uma vez que a memória é necessária para outros propósitos Maria Auxiliadora swap out de página Disco (memória virtual) RAM (memória física) H. L. Capron / J. A. Johnson 26 Funções dos Sistemas Operacionais Gestão da Memória Virtual Passo 2 swap out de página O SO transfere os dados e as instruções de programas do disco rígido para a memória quando necessários Disco (memória virtual) RAM (memória física) swap in de página Maria Auxiliadora H. L. Capron / J. A. Johnson 27 Funções dos Sistemas Operacionais Gestão de Programas • Salvar arquivos em disco. • Ler arquivos do disco para a memória. • Verificar o espaço disponível em disco e memória. • Alocar memória para armazenar dados e programas. • Ler toques de teclas do teclado e exibir caracteres ou gráficos na tela. • Os programas trazem incorporados a si instruções que solicitam ao sistema operacional estes serviços (chamadas ao sistema operacional). Maria Auxiliadora H. L. Capron / J. A. Johnson 29 Funções dos Sistemas Operacionais Multiprogramação • O uso de um computador potente com múltiplas CPUs. • Múltiplos programas rodam simultaneamente. – Cada um é executado em seu próprio processador • Dois ou mais programas executados concorrentemente. – Os programas se alternam na utilização da CPU. – Baseada em eventos. • Uma interrupção suspende o processamento para permitir a execução de um outro programa. • Depois que o segundo programa é executado, o sistema operacional retorna a CPU a outro programa. • Geralmente é usada em programas em lote que não exigem entrada do usuário. Maria Auxiliadora H. L. Capron / J. A. Johnson 31 Funções dos Sistemas Operacionais Interface com o Usuário • Do ponto de vista do usuário, o que faz ou prejudica um sistema operacional é a qualidade da interface com o usuário • Às vezes, a interface com o usuário é denominada shell, sugerindo a idéia de que a interface com o usuário (o shell) “envolve” o sistema operacional (o kernel dentro do shell). • Os três tipos de interfaces com o usuário são: • Interface de linha de comando, • Interface baseada em menus e • Interface gráfica. Maria Auxiliadora H. L. Capron / J. A. Johnson 32 Funções dos Sistemas Operacionais Interface com o Usuário • Interface de linha de comando • A comunicação é feita via digitação de palavras (limitadas) e símbolos no teclado do computador; • O usuário controla os programas através da digitação de comandos no aviso de comando (prompt), Exemplo: c> ; • Exige que o usuário digite os comandos utilizando palavras-chave que instruem o sistema operacional sobre o que fazer (Ex.: “format” e “copy”). • Usuário deve conhecer as regras de sintaxe. • Pouco utilizados pelos usuários porque exigem memorização e é muito fácil cometer um erro de digitação. • Preferido pelos usuários experientes. Maria Auxiliadora H. L. Capron / J. A. Johnson 33 Funções dos Sistemas Operacionais Interface com o Usuário • Interface Baseada em Menus • Permitem que o usuário evite a memorização das palavraschave e sintaxe. Os menus baseados em texto na tela mostram todas as opções disponíveis em um determinado ponto. • Alguns sistemas permitem que o usuário clique a opção desejada com o mouse. Maria Auxiliadora H. L. Capron / J. A. Johnson 34 Funções dos Sistemas Operacionais Interface com o Usuário • Interface gráfica • Também conhecida por GUI (Graphical User Interface); • Possibilita o trabalho em termos visuais; • Desenvolvimento do conceito de Menus, ícones e caixas de diálogos • Facilidade de utilização medida pela intuitividade da interface • Tipo de interface chamada amigável • Utiliza o conceito de desktop - área de trabalho digital: Mesa de trabalho digital • Calculadora, bloco de notas, pastas, lixeira, etc... Maria Auxiliadora H. L. Capron / J. A. Johnson 35 Funções dos Sistemas Operacionais Comunicação SO - dispositivo de E/S Driver de Dispositivo - Programa que possibilita a comunicação do SO com um dispositivo de E/S Cada dispositivo requer um driver próprio driver de dispositivo Maria Auxiliadora H. L. Capron / J. A. Johnson 36 Sistemas Operacionais Plug’n Play (PNP ou Plug and Play) Reconhecimento de novos dispositivos pelo computador, instalação automática de drivers para esses dispositivos e verificação de conflitos com outros dispositivos. Suportado pela maioria dos dispositivos e SO atuais. Quando se liga um sistema Plug/Play, o principal árbitro entre o software e o hardware, o BIOS é o primeiro componente a assumir o controle. Maria Auxiliadora H. L. Capron / J. A. Johnson 37 Funções dos Sistemas Operacionais Gerenciamento de Arquivo • Os sistemas operacionais agrupam os dados em compartimentos lógicos para armazená-los em disco Maria Auxiliadora H. L. Capron / J. A. Johnson 39 Funções dos Sistemas Operacionais Gerenciamento de Arquivo Como os Dados São Organizados Setor ou Segmento 1 2 9 3 8 Trilhas Maria Auxiliadora 4 5 7 6 H. L. Capron / J. A. Johnson Cluster 40 Funções dos Sistemas Operacionais Gerenciamento de Arquivo Como os Dados São Organizados • Trilha – A porção circular da superfície do disco que passa sob a cabeça de leitura/gravação. • Um disco flexível tem 80 trilhas em cada superfície. • O disco rígido pode ter 1.000 ou mais trilhas em cada superfície de cada lâmina. Maria Auxiliadora H. L. Capron / J. A. Johnson 41 Funções dos Sistemas Operacionais Gerenciamento de Arquivo Como os Dados São Organizados • Setor – Cada trilha é dividida em setores que contêm um número fixo de bytes. • Tipicamente, 512 bytes por setor. – A gravação por zonas atribui mais setores às trilhas que estão nas zonas externas do que àquelas que estão nas zonas internas. – Usa o espaço de armazenamento de maneira mais completa. Maria Auxiliadora H. L. Capron / J. A. Johnson 42 Funções dos Sistemas Operacionais Gerenciamento de Arquivo Como os Dados São Organizados • Cilindro – A trilha sobre cada superfície, que está sob a cabeça de leitura/gravação, em determinada posição das cabeças de leitura/gravação. – Quando o arquivo é maior do que a capacidade de uma única trilha, o sistema operacional armazena-o em trilhas que fazem parte do mesmo cilindro. Maria Auxiliadora H. L. Capron / J. A. Johnson 43 Funções dos Sistemas Operacionais Gerenciamento de Arquivo Formatação - Processo de preparação de um disco para leitura e escrita (gravação). Formatação Física - os discos são divididos em trilhas, setores e cilindro e são gravadas as marcações servo, que permitem que a placa lógica posicione corretamente as cabeças de leitura. Formatação Lógica - organizado à maneira do sistema operacional, preparado para receber dados. A esta organização damos o nome de “sistema de arquivos”. Maria Auxiliadora H. L. Capron / J. A. Johnson 44 Funções dos Sistemas Operacionais Gerenciamento de Arquivo FAT – “File Alocation Table” ou “tabela de alocação de arquivos”. localizado no setor “0” do disco. A função da FAT é servir como um índice, armazenando informações sobre cada cluster do disco Comparando o FAT com um livro. as páginas clusters; a FAT as legendas e numeração das páginas; o diretório raiz índice, com o nome de cada capítulo e a página onde ele começa. Maria Auxiliadora H. L. Capron / J. A. Johnson 45 Funções dos Sistemas Operacionais Gerenciamento de Arquivo Organização de arquivos readme.txt prova.doc aula.pdf Arquivos 0 1 2 0 1 2 3 4 5 6 7 0 1 2 3 4 ? 0 1 2 3 4 5 6 7 Vetor de blocos lógicos Dispositivo físico Maria Auxiliadora H. L. Capron / J. A. Johnson 46 Funções dos Sistemas Operacionais Gerenciamento de Arquivo Organização de arquivos /raiz arquivos java Winzip windows help system32 docs aulas temp pedro carta Maria Auxiliadora H. L. Capron / J. A. Johnson 47 Funções dos Sistemas Operacionais Gerenciamento de Arquivo Gravando o arquivo ”carta” FAT Arquivo cluste r Despesas.xls 1 Relatorio anual.doc 2 Disponível 3 Novo orcamento.xls 4 Maria Auxiliadora ENDEREÇO DO CLUSTER CLUSTER TRILHA 3 H. L. Capron / J. A. Johnson 1 SETORE S 2,3,4,5 48 Funções dos Sistemas Operacionais Gerenciamento de Arquivo • Técnicas de alocação – Formas de mapear os blocos dos arquivos em posições no vetor de blocos lógicos – Alocação contígua de arquivos – Alocação em listas encadeadas • listas diretas ou listas indexadas – Alocação indexada Maria Auxiliadora H. L. Capron / J. A. Johnson 49 Funções dos Sistemas Operacionais Gerenciamento de Arquivo Alocação contígua Cada arquivo ocupa um conjunto de blocos lógicos consecutivos. Não há blocos vazios entre os blocos de um mesmo arquivo. Para cada arquivo, o diretório informa seu bloco de início e o no de blocos. arquivo readme.txt prova.doc Aula.pdf inicio #blocos 010 003 002 008 017 005 0 1 2 3 4 5 6 7 Maria Auxiliadora H. L. Capron / J. A. Johnson 50 Funções dos Sistemas Operacionais Gerenciamento de Arquivo • Alocação contígua – Vantagens: • Simplicidade de implementação. • Rapidez de acesso aos arquivos: – todos os blocos do arquivo estão próximos. • Facilidade de acesso seqüencial e aleatório: – sequencial: basta ler os blocos consecutivos – aleatório: posições internas podem ser facilmente calculadas a partir da posição do bloco inicial. – Desvantagens: • • • • Pouca flexibilidade no crescimento dos arquivos. Tamanho máximo do arquivo deve ser conhecido no momento da alocação. Ocorrência de fragmentação externa. Necessidade de desfragmentação periódica Maria Auxiliadora H. L. Capron / J. A. Johnson 51 Funções dos Sistemas Operacionais Gerenciamento de Arquivo • Alocação encadeada – Os arquivos são armazenados como listas de blocos – cada bloco aponta para o próximo – diretório aponta para o bloco inicial – os blocos podem estar espalhados – Base de funcionamento da FAT • sistema de arquivos Windows Maria Auxiliadora H. L. Capron / J. A. Johnson 52 Funções dos Sistemas Operacionais Gerenciamento de Arquivo Alocação arquivo encadeada readme.txt prova.doc Aula.pdf Maria Auxiliadora inicio #blocos 010 003 002 008 017 005 H. L. Capron / J. A. Johnson 53 Funções dos Sistemas Operacionais Gerenciamento de Arquivo • Alocação encadeada – Vantagens – não há fragmentação externa – todo o disco pode ser usado – tamanho dos arquivos pode ser mudado facilmente – Desvantagens – acesso aleatório é mais demorado – maior fragilidade em caso de problemas Maria Auxiliadora H. L. Capron / J. A. Johnson 54 Funções dos Sistemas Operacionais Gerenciamento de Arquivo • Alocação indexada – Baseada em tabelas de blocos • um bloco especial guarda a tabela de blocos do arquivo: index-node (i-node) • diretório aponta para os i-nodes • blocos podem estar espalhados – Base de funcionamento do UNIX Maria Auxiliadora H. L. Capron / J. A. Johnson 55 Funções dos Sistemas Operacionais Gerenciamento de Arquivo Alocação indexada arquivo inicio #blocos readme.txt 010 003 prova.doc 002 008 Aula.pdf 017 005 I-node Maria Auxiliadora H. L. Capron / J. A. Johnson 56 Funções dos Sistemas Operacionais Gerenciamento de Arquivo Maria Auxiliadora H. L. Capron / J. A. Johnson 57 Funções dos Sistemas Operacionais Gerenciamento de Arquivo • Alocação indexada – Vantagens – – – – não há fragmentação externa todo o disco pode ser usado acesso rápido robustez em caso de problemas – Desvantagens – gerência mais complexa – espaço em disco perdido com os i-nodes Maria Auxiliadora H. L. Capron / J. A. Johnson 58 Funções dos Sistemas Operacionais Gerenciamento de Arquivo • Fragmentação interna – Arquivos são alocados em blocos: – Os blocos têm tamanho fixo. – Entre 512 bytes e 8 Kbytes. – Um bloco não pode ser alocado parcialmente. – Se usarmos blocos de 4096 bytes: – um arquivo de 5700 bytes ocupará 2 blocos. – 2492 bytes serão perdidos no último bloco. – Em média, perde-se 1/2 bloco por arquivo. Maria Auxiliadora H. L. Capron / J. A. Johnson 59 Funções dos Sistemas Operacionais Gerenciamento de Arquivo • Fragmentação externa – Espaços vazios entre blocos de arquivos. – À medida que o sistema evolui: • arquivos são criados e removidos • mais espaços vazios aparecem. • os espaços vazios ficam menores. – Alocar novos arquivos torna-se difícil ! Maria Auxiliadora H. L. Capron / J. A. Johnson 60 Funções dos Sistemas Operacionais Gerenciamento de Arquivo Evolução da fragmentação aloca aloca remove remove t Maria Auxiliadora aloca remove aloca Agora, como alocar um arquivo com 4 blocos ? H. L. Capron / J. A. Johnson 61 Funções dos Sistemas Operacionais Gerenciamento de Arquivo • Desfragmentação – Mover arquivos para reagrupar os fragmentos em espaços maiores – Visa permitir alocar arquivos maiores – Deve ser feita periodicamente – Uso de algoritmos para minimizar movimentação de arquivos (rapidez) Maria Auxiliadora H. L. Capron / J. A. Johnson 62 Funções dos Sistemas Operacionais Gerenciamento de Arquivo Estratégias de desfragmentação Situação inicial Moveu 6 blocos Moveu 4 blocos Moveu 2 blocos Maria Auxiliadora H. L. Capron / J. A. Johnson 63 Funções dos Sistemas Operacionais Gerenciamento de Arquivo • Estratégias de alocação – First-fit: usar o primeiro espaço livre – maior rapidez de alocação – pouca preocupação com fragmentos – Best-fit: usar o menor espaço livre – usar o melhor possível os espaços em disco – fragmentos residuais são pequenos – Worst-fit: usar o maior espaço livre – fragmentos residuais são maiores (mais úteis) Maria Auxiliadora H. L. Capron / J. A. Johnson 64 Funções dos Sistemas Operacionais Gerenciamento de Arquivo Alocando um arquivo c/ 2 blocos Situação inicial First-fit Best-fit Worst-fit Maria Auxiliadora H. L. Capron / J. A. Johnson 65 Funções dos Sistemas Operacionais Gerenciamento de Arquivo • Tamanho dos blocos – A escolha do tamanho dos blocos é importante para a eficiência do sistema. – Blocos pequenos: – menor perda por fragmentação interna – mais blocos por arquivo: maior custo de gerência – Blocos grandes: – maior perda por fragmentação interna – menos blocos por arquivo: menor custo de gerência Maria Auxiliadora H. L. Capron / J. A. Johnson 66 Sistemas Operacionais - Classificação Primórdios – Sistema operacional inexistente – Usuário é o programador e o operador da máquina – Evolução foi motivada por: • Melhor utilização de recursos • Avanços tecnológicos (novos tipos de hardware) • Adição de novos serviços Maria Auxiliadora 68 H. L. Capron / J. A. Johnson Sistemas Operacionais - Classificação Sistemas Mono-usuário – Projetados para serem usados por um único usuário de cada vez, multi-tarefa (quando existente) limitada. – Exemplo: MS- DOS, Windows 3.x, Windows 9x, Millenium Sistemas Multi-usuário – Suportam várias sessões de usuário em um computador. – Exemplo: UNIX, Windows-NT, Windows 2000, “Windows XP”, Vista, Win 7 – Programas e arquivos de dados em um único computador (host), contas de usuário, gerencia o uso comum de periféricos compartilhados. Maria Auxiliadora 69 H. L. Capron / J. A. Johnson Sistemas Operacionais - Classificação Sistemas Mono-tarefa (Mono-programáveis) – Podem executar apenas uma tarefa de cada vez. – Exemplo: MS-DOS Sistemas Multi-tarefa (Multi-programáveis) – Permitem executar várias tarefas “simultaneamente” • Modo cooperativo. Exemplo: Windows 9x (aplicativos de 16 bits) • Modo preemptivo. Exemplo: Windows NT, UNIX, OS/2, Windows 9x (aplicativos de 32 bits) Maria Auxiliadora 70 H. L. Capron / J. A. Johnson Cooperação e Preempção • Multi-tarefa Cooperativa - cada aplicativo ocupa seu próprio endereço de memória e recursos do sistema. Cabe a cada processo liberar voluntariamente a utilização do processador para que outro processo possa ser executado • Multi-tarefa Preemptiva – o SO gerencia o escalonamento dos processos, podendo interromper um processo em favor de outro, de maior prioridade Maria Auxiliadora H. L. Capron / J. A. Johnson Sistemas Operacionais - Classificação Sistemas em Lote (Batch) - Primeiros sistemas multi-programáveis - Caracterizados por terem seus jobs armazenados em disco ou fita, até o momento de serem executados de forma seqüencial. - Os jobs não possuem interação com o usuário (Ex.: primórdios – compiladores, linkedições, backups). - Início: passagem entre jobs - manual - Evolução: Sequenciamento automático de jobs, transferindo o controle de um job a outro. Maria Auxiliadora 72 H. L. Capron / J. A. Johnson Sistemas Operacionais - Classificação Sistemas em Lote (Batch) - Histórico • Introdução da multi-programação – Acesso direto aos jobs - escala de jobs em uma determinada ordem, de modo a aproveitar os tempos de cpu ociosa. – A idéia é manter vários programas em memória ao mesmo tempo. Enquanto um programa aguarda E/S, outro pode ser executado Maria Auxiliadora 73 H. L. Capron / J. A. Johnson Sistemas Operacionais - Classificação Sistemas Multi-programáveis de Tempo Compartilhado (Time sharing) • Fornecem serviços a diversos usuários concorrentemente • Usuários possuem um terminal – Interação com o programa em execução • Usuário - Ilusão de possuir a máquina dedicada à execução de seu programa – Divisão do tempo de processamento entre usuários – Tempo de resposta é importante Maria Auxiliadora 74 H. L. Capron / J. A. Johnson Sistemas Operacionais - Classificação Sistemas Multi-programáveis de Tempo Real • Quanto à construção, são bem semelhantes aos sistemas de tempo compartilhado. Porém, os objetivos e exigências são diferentes. • Em geram, atendem (monitoram) processos externos que requerem tempos de resposta dentro de limites rígidos. Ex.: experimentos científicos, tratamento de imagens médicas, controle de processos, etc • O processo realimenta o computador. • Em geral não existe o conceito de fatia de tempo alocada a um processo. • Noção de tempo real é dependente da aplicação (segundos, minuto, horas, etc). Maria Auxiliadora 75 H. L. Capron / J. A. Johnson Sistemas Operacionais - Classificação Sistemas com Múltiplos Processadores • Caracterizam-se por possuir 2 ou mais CPUs interligadas, trabalhando conjuntamente. • No desenvolvimento desses sistemas, o mais importante é a forma de comunicação entre os processadores e o grau de compartilhamento da memória e dos dispositivos de E/S, o que leva a seguinte classificação: – sistemas fortemente acoplados (assimétricos e simétricos) – sistemas fracamente acoplados (SO de rede e SO distribuído). Maria Auxiliadora 76 H. L. Capron / J. A. Johnson Tipos de Sistemas Operacionais • Plataforma: combinação de hardware de computador e software de sistema operacional. – Wintel (Microsoft Windows que roda em um PC baseado em Intel) é a mais comum. • Plataformas Comuns: – – – – – MS-DOS Windows MAC OS Unix Linux Maria Auxiliadora H. L. Capron / J. A. Johnson 77 Programas Utilitários • Executam tarefas secundárias. • Exemplos: – Gerenciador de arquivos (Windows Explorer) – Compactação de arquivos (Winzip) – Recursos de Impressão – Outros Maria Auxiliadora H. L. Capron / J. A. Johnson 85