Slide 1 - DEINF/UFMA

Propaganda
Universidade Federal do Maranhão
Departamento de Informática
Introdução à Computação
Profa. Msc. Maria Auxiliadora Freire
[email protected]
Maria Auxiliadora
H. L. Capron / J. A. Johnson
1
Universidade Federal do Maranhão
Departamento de Informática
SOFTWARE
PARTE 1
Maria Auxiliadora
H. L. Capron / J. A. Johnson
2
SOFTWARE
Maria Auxiliadora
•
Conjunto de instruções/funções/tarefas que
definem o que o computador deve executar
para chegar a um determinado resultado.
•
Instruções eletrônicas que em geral residem
em um meio de armazenamento.
•
Um conjunto específico destas instruções é
chamado Programa.
•
Quando o computador está usando um
programa em particular, dizemos que eles
está rodando ou executando aquele
PROGRAMA.
H. L. Capron / J. A. Johnson
4
Componentes genéricos sistema computacional
Maria Auxiliadora
H. L. Capron / J. A. Johnson
5
Componentes genéricos sistema computacional
Diferentes visões- Sistema computacional
Maria Auxiliadora
H. L. Capron / J. A. Johnson
6
SOFTWARE
Programas:
• Partes componentes do software
• Desenvolvidos utilizando Linguagens de Programação.
• Analistas de Sistemas e Programadores
– Projetam e desenvolvem programas / software
• Engenharia de Software
– Área de estudo que se preocupa com o desenvolvimento
de software
Maria Auxiliadora
H. L. Capron / J. A. Johnson
7
SOFTWARE
Maria Auxiliadora
H. L. Capron / J. A. Johnson
8
Sistemas Operacionais
• O sistema operacional é software: um conjunto
de rotinas que são executadas pelo processador
para facilitar o acesso aos componentes de
hardware (processador, memória, dispositivos de
E/S), e gerenciar o uso do sistema de
computação (hardware e software).
• Tradicionalmente os S.O. eram escritos em
linguagem Assembly. Já faz um certo tempo que
a maioria dos S.O. são escritos em linguagens
de alto nível.
Maria Auxiliadora
H. L. Capron / J. A. Johnson
9
Sistemas Operacionais
• Composto por um conjunto de programas e rotinas
• Controla a execução de qualquer software utilizado
em um computador
• Gerencia os recursos do computador (hardware e
software) de modo a:
– Possibilitar sua utilização
– Aumentar sua eficiência
– Permitir a comunicação com outros equipamentos.
Maria Auxiliadora
H. L. Capron / J. A. Johnson
10
Sistemas Operacionais
Usuário
Programas
SO
Sistema de
Arquivos
Hardware
Maria Auxiliadora
H. L. Capron / J. A. Johnson
11
Funções dos Sistemas Operacionais
Inicialização
Passo 1
A fonte de alimentação fornece
energia elétrica para as
diferentes partes do sistema
BIOS
processador
Maria Auxiliadora
H. L. Capron / J. A. Johnson
Funções dos Sistemas Operacionais
Inicialização
Passo 2
O processador procura
o BIOS
BIOS
Basic Input/Output System
Firmware que contém as
instruções de inicialização
do computador
Maria Auxiliadora
H. L. Capron / J. A. Johnson
BIOS
processador
Funções dos Sistemas Operacionais
Inicialização
Passo 3
A BIOS realiza o POST
drive de
CD-ROM
POST
Power-On Self Test
Teste mediante o qual são
verificados componentes
tais como mouse, teclado,
conectores e placas de
expansão
Maria Auxiliadora
conectores
H. L. Capron / J. A. Johnson
BIOS
processador
placas de
expansão
teclado
Funções dos Sistemas Operacionais
Inicialização
Passo 4
Os resultados do POST são
comparados com os dados
armazenados no chip CMOS
drive de CD-ROM
processador
chip
CMOS
Complementary
Semiconductor
Metal
Oxyde
conectores
Armazena
informações
de
configuração do computador e
também
detecta
novos
dispositivos conectados
Maria Auxiliadora
H. L. Capron / J. A. Johnson
BIOS
Chip CMOS
placas de
expansão
Funções dos Sistemas Operacionais
Inicialização
Passo 5
O BIOS procura os arquivos
do sistema no drive A
(disco flexível) e, em
seguida, no drive C (disco
rígido)
drive de CD-ROM
processador
chip
CMOS
Arquivos do sistema
conectores
Arquivos específicos do
sistema operacional,
carregados durante a
inicialização
Maria Auxiliadora
BIOS
disco
rígido
placas de
expansão
H. L. Capron / J. A. Johnson
Funções dos Sistemas Operacionais
Inicialização
Passo 6
drive de CD-ROM
processador
chip
CMOS
disco
rígido
conectores
BIOS
O programa de boot
carrega na RAM o kernel
do SO (armazenado no
HD), o qual assume, a
partir de então, o controle
do computador
módulos de
memória RAM
placas de
expansão
Maria Auxiliadora
H. L. Capron / J. A. Johnson
Funções dos Sistemas Operacionais
Inicialização
Passo 7
O SO carrega informações de
configuração, exibe a área de
trabalho (desktop) na tela e executa
programas na pasta Iniciar (StartUp)
Pasta Iniciar (StartUp)
Contêiner de uma lista de
programas que são
automaticamente
iniciados quando o
computador é inicializado
Maria Auxiliadora
H. L. Capron / J. A. Johnson
Step 7
Funções dos Sistemas Operacionais
Gestão da Memória Virtual
 O SO aloca uma
porção de um
meio de
armazenamento
(usualmente o
disco rígido)
para atuar como
RAM adicional
Maria Auxiliadora
Disco
(memória virtual)
RAM
(memória física)
H. L. Capron / J. A. Johnson
25
Funções dos Sistemas Operacionais
Gestão da Memória Virtual
Passo 1
O SO transfere os
dados e as
instruções de
programas menos
usados
recentemente
para o disco
rígido, uma vez
que a memória é
necessária para
outros propósitos
Maria Auxiliadora
swap out de página
Disco
(memória virtual)
RAM
(memória física)
H. L. Capron / J. A. Johnson
26
Funções dos Sistemas Operacionais
Gestão da Memória Virtual
Passo 2
swap out de página
O SO transfere os
dados e as
instruções de
programas do
disco rígido para
a memória
quando
necessários
Disco
(memória virtual)
RAM
(memória física)
swap in de página
Maria Auxiliadora
H. L. Capron / J. A. Johnson
27
Funções dos Sistemas Operacionais
Gestão de Programas
• Salvar arquivos em disco.
• Ler arquivos do disco para a memória.
• Verificar o espaço disponível em disco e memória.
• Alocar memória para armazenar dados e programas.
• Ler toques de teclas do teclado e exibir caracteres ou
gráficos na tela.
• Os programas trazem incorporados a si instruções que
solicitam ao sistema operacional estes serviços (chamadas
ao sistema operacional).
Maria Auxiliadora
H. L. Capron / J. A. Johnson
29
Funções dos Sistemas Operacionais
Multiprogramação
•
O uso de um computador potente com múltiplas CPUs.
•
Múltiplos programas rodam simultaneamente.
– Cada um é executado em seu próprio processador
•
Dois ou mais programas executados concorrentemente.
– Os programas se alternam na utilização da CPU.
– Baseada em eventos.
• Uma interrupção suspende o processamento para permitir a
execução de um outro programa.
• Depois que o segundo programa é executado, o sistema
operacional retorna a CPU a outro programa.
•
Geralmente é usada em programas em lote que não exigem entrada do
usuário.
Maria Auxiliadora
H. L. Capron / J. A. Johnson
31
Funções dos Sistemas Operacionais
Interface com o Usuário
• Do ponto de vista do usuário, o que faz ou prejudica um
sistema operacional é a qualidade da interface com o
usuário
• Às vezes, a interface com o usuário é denominada shell,
sugerindo a idéia de que a interface com o usuário (o shell)
“envolve” o sistema operacional (o kernel dentro do shell).
• Os três tipos de interfaces com o usuário são:
• Interface de linha de comando,
• Interface baseada em menus e
• Interface gráfica.
Maria Auxiliadora
H. L. Capron / J. A. Johnson
32
Funções dos Sistemas Operacionais
Interface com o Usuário
•
Interface de linha de comando
• A comunicação é feita via digitação de palavras (limitadas) e símbolos
no teclado do computador;
• O usuário controla os programas através da digitação de comandos no
aviso de comando (prompt), Exemplo: c> ;
• Exige que o usuário digite os comandos utilizando palavras-chave que
instruem o sistema operacional sobre o que fazer (Ex.: “format” e
“copy”).
• Usuário deve conhecer as regras de sintaxe.
• Pouco utilizados pelos usuários porque exigem memorização e é muito
fácil cometer um erro de digitação.
• Preferido pelos usuários experientes.
Maria Auxiliadora
H. L. Capron / J. A. Johnson
33
Funções dos Sistemas Operacionais
Interface com o Usuário
• Interface Baseada em Menus
• Permitem que o usuário evite a memorização das palavraschave e sintaxe. Os menus baseados em texto na tela mostram
todas as opções disponíveis em um determinado ponto.
• Alguns sistemas permitem que o usuário clique a opção
desejada com o mouse.
Maria Auxiliadora
H. L. Capron / J. A. Johnson
34
Funções dos Sistemas Operacionais
Interface com o Usuário
•
Interface gráfica
• Também conhecida por GUI (Graphical User Interface);
• Possibilita o trabalho em termos visuais;
• Desenvolvimento do conceito de Menus, ícones e caixas de diálogos
• Facilidade de utilização medida pela intuitividade da interface
• Tipo de interface chamada amigável
• Utiliza o conceito de desktop - área de trabalho digital: Mesa de
trabalho digital
• Calculadora, bloco de notas, pastas, lixeira, etc...
Maria Auxiliadora
H. L. Capron / J. A. Johnson
35
Funções dos Sistemas Operacionais
Comunicação SO - dispositivo de E/S
 Driver de Dispositivo - Programa que possibilita
a comunicação do SO com um dispositivo de
E/S
 Cada dispositivo requer um driver próprio
driver de
dispositivo
Maria Auxiliadora
H. L. Capron / J. A. Johnson
36
Sistemas Operacionais
 Plug’n Play (PNP ou Plug and Play)
 Reconhecimento de novos dispositivos pelo
computador, instalação automática de drivers para
esses dispositivos e verificação de conflitos com
outros dispositivos.

Suportado pela maioria dos dispositivos e SO atuais.
 Quando se liga um sistema Plug/Play, o principal
árbitro entre o software e o hardware, o BIOS é o
primeiro componente a assumir o controle.
Maria Auxiliadora
H. L. Capron / J. A. Johnson
37
Funções dos Sistemas Operacionais
Gerenciamento de Arquivo
• Os sistemas operacionais agrupam os dados em
compartimentos lógicos para armazená-los em disco
Maria Auxiliadora
H. L. Capron / J. A. Johnson
39
Funções dos Sistemas Operacionais
Gerenciamento de Arquivo
Como os Dados São Organizados
Setor ou Segmento
1
2
9
3
8
Trilhas
Maria Auxiliadora
4
5
7
6
H. L. Capron / J. A. Johnson
Cluster
40
Funções dos Sistemas Operacionais
Gerenciamento de Arquivo
Como os Dados São Organizados
• Trilha
– A porção circular da
superfície do disco que
passa sob a cabeça de
leitura/gravação.
• Um disco flexível tem 80 trilhas em
cada superfície.
• O disco rígido pode ter 1.000 ou
mais trilhas em cada superfície de
cada lâmina.
Maria Auxiliadora
H. L. Capron / J. A. Johnson
41
Funções dos Sistemas Operacionais
Gerenciamento de Arquivo
Como os Dados São Organizados
•
Setor
– Cada trilha é dividida em setores que
contêm um número fixo de bytes.
• Tipicamente, 512 bytes por setor.
– A gravação por zonas atribui mais setores
às trilhas que estão nas zonas externas do
que àquelas que estão nas zonas internas.
– Usa o espaço de armazenamento de
maneira mais completa.
Maria Auxiliadora
H. L. Capron / J. A. Johnson
42
Funções dos Sistemas Operacionais
Gerenciamento de Arquivo
Como os Dados São Organizados
• Cilindro
– A trilha sobre cada superfície, que
está sob a cabeça de
leitura/gravação, em determinada
posição das cabeças de
leitura/gravação.
– Quando o arquivo é maior do que a
capacidade de uma única trilha, o
sistema operacional armazena-o em
trilhas que fazem parte do mesmo
cilindro.
Maria Auxiliadora
H. L. Capron / J. A. Johnson
43
Funções dos Sistemas Operacionais
Gerenciamento de Arquivo
 Formatação - Processo de
preparação de um disco para
leitura e escrita (gravação).
 Formatação Física - os discos são divididos em
trilhas, setores e cilindro e são gravadas as marcações
servo, que permitem que a placa lógica posicione
corretamente as cabeças de leitura.
 Formatação Lógica - organizado à maneira do
sistema operacional, preparado para receber
dados. A esta organização damos o nome de
“sistema de arquivos”.
Maria Auxiliadora
H. L. Capron / J. A. Johnson
44
Funções dos Sistemas Operacionais
Gerenciamento de Arquivo
 FAT – “File Alocation Table” ou “tabela de alocação de arquivos”.
 localizado no setor “0” do disco.
A função da FAT é servir como um índice, armazenando
informações sobre cada cluster do disco
 Comparando o FAT com um livro.
 as páginas  clusters;
 a FAT  as legendas e numeração das páginas;
 o diretório raiz índice, com o nome de cada capítulo e
a página onde ele começa.
Maria Auxiliadora
H. L. Capron / J. A. Johnson
45
Funções dos Sistemas Operacionais
Gerenciamento de Arquivo
Organização de arquivos
readme.txt
prova.doc
aula.pdf
Arquivos
0 1 2
0 1 2 3 4 5 6 7
0 1 2 3 4
?
0 1 2 3 4 5 6 7
Vetor de
blocos
lógicos
Dispositivo
físico
Maria Auxiliadora
H. L. Capron / J. A. Johnson
46
Funções dos Sistemas Operacionais
Gerenciamento de Arquivo
Organização de arquivos
/raiz
arquivos
java
Winzip
windows
help
system32
docs
aulas
temp
pedro
carta
Maria Auxiliadora
H. L. Capron / J. A. Johnson
47
Funções dos Sistemas Operacionais
Gerenciamento de Arquivo
Gravando o arquivo ”carta”
FAT
Arquivo
cluste
r
Despesas.xls
1
Relatorio
anual.doc
2
Disponível
3
Novo
orcamento.xls
4
Maria Auxiliadora
ENDEREÇO DO CLUSTER
CLUSTER TRILHA
3
H. L. Capron / J. A. Johnson
1
SETORE
S
2,3,4,5
48
Funções dos Sistemas Operacionais
Gerenciamento de Arquivo
• Técnicas de alocação
– Formas de mapear os blocos dos arquivos em posições no
vetor de blocos lógicos
– Alocação contígua de arquivos
– Alocação em listas encadeadas
• listas diretas ou listas indexadas
– Alocação indexada
Maria Auxiliadora
H. L. Capron / J. A. Johnson
49
Funções dos Sistemas Operacionais
Gerenciamento de Arquivo
 Alocação contígua
 Cada arquivo ocupa um conjunto de blocos lógicos consecutivos.
 Não há blocos vazios entre os blocos de um mesmo arquivo.
 Para cada arquivo, o diretório informa seu bloco de início e o no de
blocos.
arquivo
readme.txt
prova.doc
Aula.pdf
inicio #blocos
010
003
002
008
017
005
0 1 2 3 4 5 6 7
Maria Auxiliadora
H. L. Capron / J. A. Johnson
50
Funções dos Sistemas Operacionais
Gerenciamento de Arquivo
• Alocação contígua
– Vantagens:
• Simplicidade de implementação.
• Rapidez de acesso aos arquivos:
– todos os blocos do arquivo estão próximos.
• Facilidade de acesso seqüencial e aleatório:
– sequencial: basta ler os blocos consecutivos
– aleatório: posições internas podem ser facilmente calculadas a partir da
posição do bloco inicial.
– Desvantagens:
•
•
•
•
Pouca flexibilidade no crescimento dos arquivos.
Tamanho máximo do arquivo deve ser conhecido no momento da alocação.
Ocorrência de fragmentação externa.
Necessidade de desfragmentação periódica
Maria Auxiliadora
H. L. Capron / J. A. Johnson
51
Funções dos Sistemas Operacionais
Gerenciamento de Arquivo
• Alocação encadeada
– Os arquivos são armazenados como listas de
blocos
– cada bloco aponta para o próximo
– diretório aponta para o bloco inicial
– os blocos podem estar espalhados
– Base de funcionamento da FAT
• sistema de arquivos Windows
Maria Auxiliadora
H. L. Capron / J. A. Johnson
52
Funções dos Sistemas Operacionais
Gerenciamento de Arquivo
Alocação
arquivo
encadeada
readme.txt
prova.doc
Aula.pdf
Maria Auxiliadora
inicio #blocos
010
003
002
008
017
005
H. L. Capron / J. A. Johnson
53
Funções dos Sistemas Operacionais
Gerenciamento de Arquivo
• Alocação encadeada
– Vantagens
– não há fragmentação externa
– todo o disco pode ser usado
– tamanho dos arquivos pode ser mudado facilmente
– Desvantagens
– acesso aleatório é mais demorado
– maior fragilidade em caso de problemas
Maria Auxiliadora
H. L. Capron / J. A. Johnson
54
Funções dos Sistemas Operacionais
Gerenciamento de Arquivo
• Alocação indexada
– Baseada em tabelas de blocos
• um bloco especial guarda a tabela de blocos do
arquivo: index-node (i-node)
• diretório aponta para os i-nodes
• blocos podem estar espalhados
– Base de funcionamento do UNIX
Maria Auxiliadora
H. L. Capron / J. A. Johnson
55
Funções dos Sistemas Operacionais
Gerenciamento de Arquivo
Alocação indexada
arquivo
inicio #blocos
readme.txt
010
003
prova.doc
002
008
Aula.pdf
017
005
I-node
Maria Auxiliadora
H. L. Capron / J. A. Johnson
56
Funções dos Sistemas Operacionais
Gerenciamento de Arquivo
Maria Auxiliadora
H. L. Capron / J. A. Johnson
57
Funções dos Sistemas Operacionais
Gerenciamento de Arquivo
• Alocação indexada
– Vantagens
–
–
–
–
não há fragmentação externa
todo o disco pode ser usado
acesso rápido
robustez em caso de problemas
– Desvantagens
– gerência mais complexa
– espaço em disco perdido com os i-nodes
Maria Auxiliadora
H. L. Capron / J. A. Johnson
58
Funções dos Sistemas Operacionais
Gerenciamento de Arquivo
• Fragmentação interna
– Arquivos são alocados em blocos:
– Os blocos têm tamanho fixo.
– Entre 512 bytes e 8 Kbytes.
– Um bloco não pode ser alocado parcialmente.
– Se usarmos blocos de 4096 bytes:
– um arquivo de 5700 bytes ocupará 2 blocos.
– 2492 bytes serão perdidos no último bloco.
– Em média, perde-se 1/2 bloco por arquivo.
Maria Auxiliadora
H. L. Capron / J. A. Johnson
59
Funções dos Sistemas Operacionais
Gerenciamento de Arquivo
• Fragmentação externa
– Espaços vazios entre blocos de arquivos.
– À medida que o sistema evolui:
• arquivos são criados e removidos
• mais espaços vazios aparecem.
• os espaços vazios ficam menores.
– Alocar novos arquivos torna-se difícil !
Maria Auxiliadora
H. L. Capron / J. A. Johnson
60
Funções dos Sistemas Operacionais
Gerenciamento de Arquivo
Evolução da fragmentação
aloca
aloca
remove
remove
t
Maria Auxiliadora
aloca
remove
aloca
Agora, como alocar um arquivo com 4 blocos ?
H. L. Capron / J. A. Johnson
61
Funções dos Sistemas Operacionais
Gerenciamento de Arquivo
• Desfragmentação
– Mover arquivos para reagrupar os
fragmentos em espaços maiores
– Visa permitir alocar arquivos maiores
– Deve ser feita periodicamente
– Uso de algoritmos para minimizar
movimentação de arquivos (rapidez)
Maria Auxiliadora
H. L. Capron / J. A. Johnson
62
Funções dos Sistemas Operacionais
Gerenciamento de Arquivo
Estratégias de desfragmentação
Situação inicial
Moveu 6 blocos
Moveu 4 blocos
Moveu 2 blocos
Maria Auxiliadora
H. L. Capron / J. A. Johnson
63
Funções dos Sistemas Operacionais
Gerenciamento de Arquivo
• Estratégias de alocação
– First-fit: usar o primeiro espaço livre
– maior rapidez de alocação
– pouca preocupação com fragmentos
– Best-fit: usar o menor espaço livre
– usar o melhor possível os espaços em disco
– fragmentos residuais são pequenos
– Worst-fit: usar o maior espaço livre
– fragmentos residuais são maiores (mais úteis)
Maria Auxiliadora
H. L. Capron / J. A. Johnson
64
Funções dos Sistemas Operacionais
Gerenciamento de Arquivo
Alocando um arquivo c/ 2 blocos
Situação inicial
First-fit
Best-fit
Worst-fit
Maria Auxiliadora
H. L. Capron / J. A. Johnson
65
Funções dos Sistemas Operacionais
Gerenciamento de Arquivo
• Tamanho dos blocos
– A escolha do tamanho dos blocos é importante
para a eficiência do sistema.
– Blocos pequenos:
– menor perda por fragmentação interna
– mais blocos por arquivo: maior custo de gerência
– Blocos grandes:
– maior perda por fragmentação interna
– menos blocos por arquivo: menor custo de gerência
Maria Auxiliadora
H. L. Capron / J. A. Johnson
66
Sistemas Operacionais - Classificação
Primórdios
– Sistema operacional inexistente
– Usuário é o programador e o operador da
máquina
– Evolução foi motivada por:
• Melhor utilização de recursos
• Avanços tecnológicos (novos tipos de
hardware)
• Adição de novos serviços
Maria Auxiliadora
68
H. L. Capron / J. A. Johnson
Sistemas Operacionais - Classificação
Sistemas Mono-usuário
– Projetados para serem usados por um único usuário de
cada vez, multi-tarefa (quando existente) limitada.
– Exemplo: MS- DOS, Windows 3.x, Windows 9x, Millenium
Sistemas Multi-usuário
– Suportam várias sessões de usuário em um computador.
– Exemplo: UNIX, Windows-NT, Windows 2000, “Windows
XP”, Vista, Win 7
– Programas e arquivos de dados em um único computador
(host), contas de usuário, gerencia o uso comum de
periféricos compartilhados.
Maria Auxiliadora
69
H. L. Capron / J. A. Johnson
Sistemas Operacionais - Classificação
Sistemas Mono-tarefa (Mono-programáveis)
– Podem executar apenas uma tarefa de cada vez.
– Exemplo: MS-DOS
Sistemas Multi-tarefa (Multi-programáveis)
– Permitem executar várias tarefas “simultaneamente”
• Modo cooperativo. Exemplo: Windows 9x (aplicativos de
16 bits)
• Modo preemptivo. Exemplo: Windows NT, UNIX, OS/2,
Windows 9x (aplicativos de 32 bits)
Maria Auxiliadora
70
H. L. Capron / J. A. Johnson
Cooperação e Preempção
• Multi-tarefa Cooperativa - cada aplicativo ocupa
seu próprio endereço de memória e recursos do
sistema. Cabe a cada processo liberar voluntariamente
a utilização do processador para que outro processo
possa ser executado
• Multi-tarefa Preemptiva – o SO gerencia o
escalonamento dos processos, podendo interromper um
processo em favor de outro, de maior prioridade
Maria Auxiliadora
H. L. Capron / J. A. Johnson
Sistemas Operacionais - Classificação
Sistemas em Lote (Batch)
- Primeiros sistemas multi-programáveis
- Caracterizados por terem seus jobs armazenados em disco
ou fita, até o momento de serem executados de forma
seqüencial.
- Os jobs não possuem interação com o usuário (Ex.:
primórdios – compiladores, linkedições, backups).
- Início: passagem entre jobs - manual
- Evolução: Sequenciamento automático de jobs, transferindo
o controle de um job a outro.
Maria Auxiliadora
72
H. L. Capron / J. A. Johnson
Sistemas Operacionais - Classificação
Sistemas em Lote (Batch) - Histórico
• Introdução da multi-programação
– Acesso direto aos jobs - escala de jobs em uma
determinada ordem, de modo a aproveitar os tempos de cpu
ociosa.
– A idéia é manter vários programas em memória ao mesmo
tempo. Enquanto um programa aguarda E/S, outro pode ser
executado
Maria Auxiliadora
73
H. L. Capron / J. A. Johnson
Sistemas Operacionais - Classificação
Sistemas Multi-programáveis de Tempo
Compartilhado (Time sharing)
• Fornecem serviços a diversos usuários
concorrentemente
• Usuários possuem um terminal
– Interação com o programa em execução
• Usuário - Ilusão de possuir a máquina dedicada à
execução de seu programa
– Divisão do tempo de processamento entre usuários
– Tempo de resposta é importante
Maria Auxiliadora
74
H. L. Capron / J. A. Johnson
Sistemas Operacionais - Classificação
Sistemas Multi-programáveis de Tempo Real
• Quanto à construção, são bem semelhantes aos
sistemas de tempo compartilhado. Porém, os
objetivos e exigências são diferentes.
• Em geram, atendem (monitoram) processos externos
que requerem tempos de resposta dentro de limites
rígidos. Ex.: experimentos científicos, tratamento de
imagens médicas, controle de processos, etc
• O processo realimenta o computador.
• Em geral não existe o conceito de fatia de tempo
alocada a um processo.
• Noção de tempo real é dependente da aplicação
(segundos, minuto, horas, etc).
Maria Auxiliadora
75
H. L. Capron / J. A. Johnson
Sistemas Operacionais - Classificação
Sistemas com Múltiplos Processadores
• Caracterizam-se por possuir 2 ou mais CPUs interligadas,
trabalhando conjuntamente.
• No desenvolvimento desses sistemas, o mais importante
é a forma de comunicação entre os processadores e o
grau de compartilhamento da memória e dos dispositivos
de E/S, o que leva a seguinte classificação:
– sistemas fortemente acoplados (assimétricos e
simétricos)
– sistemas fracamente acoplados (SO de rede e SO
distribuído).
Maria Auxiliadora
76
H. L. Capron / J. A. Johnson
Tipos de Sistemas Operacionais
• Plataforma: combinação de hardware de
computador e software de sistema
operacional.
– Wintel (Microsoft Windows que roda em um PC baseado em
Intel) é a mais comum.
• Plataformas Comuns:
–
–
–
–
–
MS-DOS
Windows
MAC OS
Unix
Linux
Maria Auxiliadora
H. L. Capron / J. A. Johnson
77
Programas Utilitários
• Executam tarefas secundárias.
• Exemplos:
– Gerenciador de arquivos (Windows Explorer)
– Compactação de arquivos (Winzip)
– Recursos de Impressão
– Outros
Maria Auxiliadora
H. L. Capron / J. A. Johnson
85
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