A palavra ecologia (do grego oikos, "casa") - foi usada no século XIX pelo zoólogo alemão Ernst Haeckel, para designar a "relação dos animais com seu meio ambiente orgânico e inorgânico". A expressão meio ambiente inclui tanto outros organismos quanto o meio físico circundante. Envolve relações entre indivíduos de uma mesma população e entre indivíduos de diferentes populações. Essas interações entre os indivíduos, as populações e os organismos e seu ambiente formam sistemas ecológicos, ou ecossistemas. A ecologia também já foi definida como "o estudo das inter-relações dos organismos e seu ambiente, e vice-versa", como "a economia da natureza", e como "a biologia dos ecossistemas". ECOLOGIA: uma rápida definição: “Pela palavra ecologia, queremos designar o conjunto de conhecimentos relacionados com a economia da natureza - a investigação de todas as relações entre o animal e seu ambiente orgânico e inorgânico, incluindo suas relações, amistosas ou não, com as plantas e animais que tenham com ele contato direto ou indireto, - numa palavra, ecologia é o estudo das complexas inter-relações, chamadas por Darwin de condições da luta pela vida”. Foi assim que Ernest Haeckel, em 1870, definiu ecologia. Assim, como em qualquer outra área, em Ecologia são definidas unidades de estudo, as quais são fundamentais para melhor compreensão desta Ciência. Utilizando-se um modelo de níveis de organização, fica mais fácil de compreendermos as unidades de estudo da Ecologia. CARACTERÍSTICAS DOS SERES VIVOS 1-ORGANIZAÇÃO CELULAR 2-NUTRIÇÃO 3- CICLO VITAL SERES AUTOTROFOS SERES HETERÓTROFOS 4. SENSIBILIDADE 5-MOVIMENTO 6- REGENERAÇÃO Os Seres Vivos e o Meio Ambiente Os níveis de Organização dos seres vivos MOLÉCULA CÉLULA TECIDOS ÓRGÃOS COMUNIDADE ECOSSISTEMA SISTEMAS BIOSFERA ORGANISMO POPULAÇÃO INDIVÍDUO POPULAÇÃO COMUNIDADE ECOSSISTEMA Teia alimentar é uma reunião de cadeias alimentares. Ou, de outro modo, teia alimentar é o fluxo de matéria e energia que passa, num ecossistema, dos produtores aos consumidores por numerosos caminhos opcionais que se cruzam (ou seja, várias cadeias que se interligam). A teia alimentar representa o máximo de relações entre os componentes de uma comunidade. Um exemplo da pesca "descendo a cadeia" Cadeias alimentares contêm poucos níveis tróficos, quando há pesca excessiva. Depois que grandes peixes predadores como a pescadapolacha são capturados no topo da cadeia alimentar, começa a demanda por espécies menores que ainda não atingiram o tamanho máximo. Os peixes mais jovens não são grandes o suficiente para comer o bacalhau, que geralmente consome merlúcio. Esses se alimentam habitualmente de hadoque. Já as pequenas pescadas-polachas recorrem a peixes menores, como o arenque, que se alimenta diretamente de crustáceos planctônicos. Portanto, a captura de pescadas-polachas maiores reduz a oferta de alimento da cadeia a quatro níveis, em vez de seis, corrompendo ecossistemas. Os níveis tróficos atuais raramente alcançam seis porque os peixes maiores se alimentam de uma variedade de outros peixes. Bioacumulação - Tem sido comum, nas últimas décadas, o uso intensivo de inseticidas, herbicidas e fungicidas para proteger as plantações de ataques de pragas que ameaçam as colheitas e os lucros dos produtos rurais. Muitas vezes, sem orientação técnica, os agrotóxicos são indevidamente lançados sobre as plantações e os solo que, levados pela chuva, acabam atingindo, rios, lagos e alcançam finalmente os mares. Mesmo em baixas concentrações, tais substâncias podem ser perigosas, principalmente aquelas de difícil degradação e estão sujeitas a contaminação cumulativa, como os produtos organoclorados. pode atingir cadeias alimentares inteiras a partir de pequenas concentrações tóxicas. Basta que num lago ou rio, por exemplo, microorganismos aquáticos retenham pequena concentração de um clorado, proveniente de uso agrícola. Pequenos peixes que se alimentam, desses microrganismos potencializam essa intoxicação, aumentando a concentração dessas substâncias em seus organismos. Peixes maiores que se alimentam dos pequenos também se contaminam, elevando a referida concentração tóxica, que pode atingir aves em concentrações mais elevadas e o próprio homem, quando se alimentam de peixes contaminados, com grave prejuízos à saúde dos animais e seres humanos. A TRAJETORIA DA MATÉRIA NOS ECOSSISTEMAS É CIRCULAR – passa dos produtores para os consumidores e retorna aos produtores, via decompositores. A TRAJETÓRIA DA ENERGIA NOS ECOSSISTEMAS A TRAJETÓRIA DA ENERGIA NOS ECOSSISTEMAS É UNIDIRECIONAL – vai dos produtores para os consumidores, mas em cada nível trófico é aproveitada para a manutenção das funções vitais e grande parte se dissipa no ambiente, em forma de calor.