Organizando dados em um banco de dados relacional

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Um banco de dados é um conjunto de arquivos
relacionados entre si que contêm registros sobre
pessoas, lugares ou coisas. Ex: lista telefônica.
Banco de dados em papel são ineficientes e caros
de manter, muitas vezes contêm dados
desatualizados, são lentos e dificultam o acesso
imediato aos dados. E ainda são inflexíveis.
Entidades são categorias genéricas que
representa uma pessoa, lugar ou coisa.
Atributos são características específicas das
entidades.
Ex.: entidade=cliente, atributos=endereço,
telefone, e-mail, etc.
Banco de dados relacional é o tipo de banco de
dados mais comum hoje em dia. Organizam
dados em tabelas bidimensionais, com colunas e
linhas. Cada atributo de um fornecedor é
armazenado como um campo individual dentro
da tabela fornecedor (colunas). A informação
específica a respeito de um fornecedor é
denominada linha (registros ou tuplas).
Campo-chave: atribui uma identificação
exclusiva a cada registro, permitindo que ele seja
recuperado, atualizado e ordenado. Cada tabela
de um banco de dados relacional tem um campo
designado chave-primária, que é o identificador
exclusivo para todas as informações em qualquer
linha da tabela, e essa chave primária não pode
ser duplicada.
Chave estrangeira: quando a chave primária
de uma tabela aparece em outra tabela, e
serve como um campo de pesquisa, interrelacionando as tabelas.
Em um banco de dados relacional, as tabelas
podem ter relacionamentos um-para-um, umpara-muitos ou muitos-para-muitos.
Exs.: Um-para-um: quando o RH precisa
armazenar dados confidenciais sobre os
funcionários.Um-para –muitos: relação entre as
entidades fornecedor/peça, onde cada
fornecedor pode fornecer mais de uma peça,
mas cada peça tem apenas um fornecedor.
Sempre que existe uma relação muitos-paramuitos entre duas tabelas, é necessário
combinar essas duas tabelas em uma única
tabela que reúna tais informações. Para tanto,
podemos criar uma tabela separada para um
Item no pedido. Essa tabela muitas vezes é
denominada tabela concatenada ou relação de
intersecção.
O processo de simplificar grupos complexos de
dados a fim de minimizar elementos de dado
redundantes e relações muitos-para-muitos
inadequadas, e ao mesmo tempo aumentar a
instabilidade e a flexibilidade, chama-se
normalização.
É um tipo de software específico usado para
criar, armazenar, organizar e acessar dados a
partir de um banco de dados.
O Microsoft Access é um DBMS para
computadores pessoais, o DB2, o Oracle e o
Microsoft SQL Server são DBMS para grandes
mainframes e computadores de médio porte.
O MYQL é um popular DBMS de código-fonte
aberto, enquanto o Oracle Database Lite é um
DBMS para pequenos dispositivos digitais de
mão.
O DBMS livra o programador ou usuário final da
tarefa de entender onde e como os dados estão
realmente armazenados, separando as visões
lógica e física dos dados. A visão lógica apresenta
os dados tais como seriam vistos por usuários ou
especialistas da empresa, e a visão física mostra
como eles estão realmente organizados e
estruturados nos meios de armazenamento físico.
No banco de dados relacional 3 operações
básicas são utilizadas para desenvolver
conjuntos de dados úteis: select, project e join
(selecionar, projetar e vincular).
A operação select cria um subconjunto formado
de todos os registros (linhas) da tabela que
obedecerem a critérios estabelecidos.
A operação join combina as tabelas relacionais
para fornecer ao usuário mais informações do
que aquelas à disposição nas tabelas individuais.
A operação project cria um subconjunto
composto de colunas de uma tabela que permite
ao usuário criar novas tabelas contendo apenas
as informações requisitadas.
Um DBMS possui recursos e ferramentas para
organizar, administrar e acessar os dados do
banco de dados. Os mais importantes são o
recurso de definição de dados, o dicionário de
dados e a linguagem de manipulação de dados.
Os DBMS têm um recurso de definição de dados
para especificar a estrutura do conteúdo do
banco de dados. Esse recurso pode ser usado
para criar tabelas de banco de dados e para
definir as características dos campos em cada
tabela. Tais informações sobre o banco de dados
costumam ser documentadas no dicionário de
dados.
O dicionário de dados é um arquivo, manual ou
automatizado, que armazena as definições dos
elementos de dado e suas características.
A linguagem de manipulação de dados é usada
para acrescentar, alterar, apagar e recuperar os
dados do banco de dados. A mais usada hoje é a
linguagem estruturada de consulta ou SQL.
Normalmente, os DBMS incluem recursos para
geração de relatórios, de maneira que os dados
de interesse possam ser mostrados em um
formato mais refinado e estruturado do que
permitiria uma consulta simples.
Muitas aplicações, hoje e no futuro, exigirão
bancos de dados que possam armazenar e
recuperar desenhos, imagens, fotografias, voz e
vídeo com movimento. O DBMS convencional
não é adequado para tratar aplicações baseadas
em recursos gráficos ou multimídia. Banco de
dados orientados a objetos são mais
apropriados para tal finalidade.
Ele armazena dados e procedimentos como se
fossem objetos que podem ser automaticamente
extraídos e compartilhados. Estão se tornando
comuns porque podem ser usados para gerenciar
vários componentes multimídia ou applets Java
em aplicativos Web, que costumam integrar
informações de uma variedade de fontes.
Embora possam armazenar tipos mais
complexos de informação do que os DBMS
relacionais, são relativamente lentos quando se
trata de processar grandes quantidades de
transações. Sistemas híbridos DBMS relacionais
orientados a objetos já estão disponíveis para
prover recursos de DBMS orientados a objeto e
relacionais.
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