recifes de corais

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• Os cnidários são importantes constituintes das comunidades
bentônicas e planctônicas, e um elo significante das cadeias
alimentares marinhas, apesar de não parecer óbvio à primeira vista
animais tipicamente carnívoros, mas também podem se nutrir de
matéria orgânica particulada ou dissolvida.
• Apesar de algumas medusas e anêmonas-do-mar fazerem parte da
dieta de povos de Samoa, Polinésia e Japão, os cnidários não
constituem fonte de alimento significante para a humanidade.
• Os cnidários estão entre os organismos mais venenosos e
peçonhentos que se conhecem, apesar de a maioria ser inofensiva
para o ser humano. Parte do seu arsenal químico, presente
principalmente nos tentáculos, vem despertando grande interesse
farmacológico. Muitas medusas apresentam substâncias que são
tóxicas ou antigênicas para o homem, com efeito local ou
generalizado.
recifes de corais têm uma grande importância no ambiente marinho, fornecem abrigo, alimento
para a maioria dos peixes, crustáceos e invertebrados, e funcionam como um grande filtro da
água do mar, já que os corais se alimentam também por filtração da água, retirando dela os
nutrientes necessários.
Esta ultima forma de alimentar-se é facilmente observada em aquários bem equilibrados, onde
podemos adicionar uma porção de camarões e verificar este impressionante comportamento dos
animais que ai se transformam, projetando além de seus corpos, tentáculos para a captura do
alimento. Um espetáculo emocionante. Alem dos corais temos as esponjas que são verdadeiros
filtros marinhos, no oceano pacífico é possível encontrar uma espécie de esponja gigante que
chega ter mais de dois metros de altura, estas, tem o formato de um grande pote de barro com
um orifício na parte superior. Esta espécie, que na verdade é uma colônia de milhares de
indivíduos, “suga” a água pelos poros e expele água pelo ósculo com uma vazão tal que é capaz
de empurrar um mergulhador desavisado.
As rochas que formam um recife coralino são na sua grande maioria compostas de carbonato de
cálcio, que normalmente são parte de corais mortos, e tem sua estrutura muito porosa
proporcionando abrigo para uma infinidade de formas de vida que também estarão se
alimentando de toda esta massa orgânica dispersa na água. Poderíamos dizer grosso modo, que
um recife de corais seria uma usina de reciclagem e produção de alimento muito eficiente.
Os peixes, ao consumirem plantas ou animais, excretam substâncias ricas em fósforo e
nitrogênio, que são absorvidos por moluscos, esponjas, as anêmonas e as espécies de peixepalhaço, que vivem em simbiose com elas, etc. Similar ao que acontece em florestas tropicais
úmidas, esta reciclagem acelerada de nutrientes em grande escala é a principal explicação para
a manutenção de grandiosa produtividade em ambientes relativamente pobres em nutrientes.
Os peixes que habitam os recifes por sua vez vão servir de alimento para outras espécies
marinhas de maior porte, e assim continuando o ciclo alimentar da natureza, que é muito mais
sábia do que o homem imagina.
Água-viva Irukandji
Irukandji é um tipo de água-viva cubozóide encontrada na Austrália. Embora ela seja pequena
(aproximadamente do tamanho da unha de um dedão humano), seu veneno é extremamente
tóxico. Este tipo de água-viva tem cnidoblastos no seu corpo, assim como nos tentáculos. A
fisgada da Irukandji é muito dolorosa e provoca tantos sintomas graves que os cientistas deram
um nome a eles: síndrome de Irjukadji. Os sintomas incluem pressão alta, vômito, dores de
cabeça, cãibras extremas e dor, além de uma sensação de queimação. A síndrome de Irukadji
pode durar até duas semanas e não há antídoto. Os médicos descobriram que infusões de
magnésio pode aliviar um pouco, mas a síndrome pode ser fatal.
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http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2012/01/23/surto-de-aguas-vivas-levabombeiros-a-interditar-praia-em-guaratuba-pr.htm
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