Observações Visuais: Ontem, Hoje e Sempre!

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Encontro Astronômico de Santa Catarina – Brusque 2011
Título: Observações Visuais: Ontem, Hoje e Sempre!
Autor: Alexandre Amorim
Instituição (ões): NEOA-JBS – Núcleo de Estudo e Observação Astronômica “José
Brazilício de Souza”
Telefone: 48-96183063 ou 48-32361926
Email para contato: [email protected] ou [email protected]
Apresentador: Alexandre Amorim
Resumo:
A astronomia iniciou-se por meio das observações visuais. Os mais antigos povos
observavam os fenômenos celestes e tentaram das mais variadas explicações para tais
fenômenos. O calendário gregoriano é o mais utilizado no mundo atual. O calendário
gregoriano foi formatado definitivamente em 1582, antes mesmo do uso telescópico nas
observações astronômicas. Embora não seja um calendário 100% preciso, o gregoriano
é fruto das constantes observações visuais, sobretudo as observações envolvendo os
equinócios e solstícios. Nesta mesma época viveu Tycho Brahe, que dedicou parte da
sua vida à astrologia e alquimia. Porém sua perspicácia na observação astronômica
visual provocou um refinamento dos instrumentos de medição na época levando a
cálculos mais precisos nas efemérides astronômicas. As observações visuais da
Supenova em 1572 e do Grande Cometa de 1577 foram fundamentais na quebra do
primeiro paradigma: as esferas acima da Lua apresentavam fenômenos mutáveis.
Ao longo dos séculos 17 e 18 as observações visuais resultaram em muitas descobertas:
cometas, estrelas variáveis, crateras lunares, aspecto físico dos planetas, estrelas duplas,
natureza das nebulosas.
Com o advento da astrofotografia na segunda metade do século 19 houve quem achasse
que as observações visuais se tornariam obsoletas.
Ao longo do século 20 os métodos de observação visual desenvolveram-se com o
objetivo de minimizar os erros inerentes a este tipo de medição. A criação e evolução
das Secções de observação visual tais como AAVSO, BAA, ALPO auxiliaram na
padronização de estimativas visuais de estrelas variáveis, cometas e observação de
planetas.
Com isso, o que temos HOJE?
Uma ampla variedade de observações visuais está disponível a qualquer interessado em
astronomia. Não raro se comenta no ambiente astronômico que as observações visuais
caminham para seu destino final. Ledo engano! Tanto a observação visual como o
estudo dos registros visuais são fortíssimas ferramentas para os cientistas do futuro.
Afinal de contas a observação visual é o primeiro contato que se tem com o céu! A
atividade principal do Ano Internacional da Astronomia foi fazer as pessoas observarem
o céu por meio de algum telescópio. Esta experiência teve efeito principal nas crianças.
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