Desafios e Visão do Futuro O fenômeno do desenvolvimento na perspectiva da Economia Ecológica Prof. Dr. Enrique Ortega IE, Unicamp, 14 de maio de 2012 BICER, UF, Gainesville, 13 de janeiro de 2012 CENPES, Rio de Janeiro, 1 de dezembro de 2011CODE/IPEA, Brasília, 25 de novembro de 2011. Conteúdo 1. Introdução a metodologia emergética 2. As ações das Nações Unidas: Rio e Rio+20 3. Os problemas reais a serem enfrentados e as possíveis soluções. 4. O poder da informação contida na proposta da “Economia Verde”. 5. Os limites e o declínio do Capitalismo 6. A transição envolve eco-socialismo e exige a perspectiva do Decrescimento. Metodologia da Emergia É uma ferramenta científica proposta por H. T. Odum que integra a Teoria Geral de Sistemas, a Termodinâmica dos Sistemas Abertos, a Teoria Política e a Ética ... para analisar o funcionamento dos ecossistemas, da biosfera e dos sistemas da economia humana. Metodologia Emergética Propõe uma síntese (da totalidade do sistema) para fazer o diagnóstico e o prognóstico do sistema. É necessário fazer um diagrama do sistema antes de medir seus estoques, fluxos de entrada e saída. Depois usando fatores de conversão se transformam esses valores em fluxos de trabalho realizado (exergia intrínseca + exergia agregada = emergia). Finalmente se avalia o sistema usando razões entre os fluxos agregados de emergia. O trabalho Energia do fluxo de entrada 1 Inputs E2 Diagrama de fluxos de energia de um processo onde energias de diversas intensidades (E1, E2, E3) geram uma energia de alta qualidade (Eo) e ao mesmo tempo degradam energia (Ed). Energia do fluxo de entrada 2 Fluxo da fonte de energia básica externa E1 E3 Processo de transformação Produto (output) Sistema Energia degradada (calor de baixa intensidade) Ed Energia do produto Eficiência = Emergia utilizada A intensidade energética do recurso Emergia utilizada Transformidade = Energia do produto E0 Laço de reforço ou laço autocatalítico Materiais Fonte de energia A retro-alimentação Estoque de energia de alta qualidade (trabalho realizado) Interação e transformação de energias Energia diferente de maior qualidade Produto Depreciação dos estoques internos Energia degradada Diagrama que ilustra a maximização da potencia emergética. A energia que entra é transformada para níveis de maior qualidade e então pode atuar em ações de reforço que aumentam as entradas de energia. Níveis hierárquicos Vegetais (autotrofos) I Consumidores primários II Consumidores secundários III Consumidores terciários IV Processos em série L E T D Fonte de energia e recursos renováveis C Z K B S A A rede natural A rede de energia mostra como o sistema se auto-organiza para aproveitar a energia disponível por meio da organização de uma estruturada hierárquica. J Os diversos conjuntos de organismos se integram em uma cadeia que concentra a energia e muda sua qualidade (maior transformidade em cada nível trófico) obedecendo sempre a 2a Lei da Termodinâmica. A representação da cadeia trófica pode ser feita em blocos funcionais. Processos em paralelo em cada nível trófico Diagrama com unidades agregadas Fonte de energia Emergia que entrou = constante Energia decrescente Transformidade crescente Emergia Tr = -------------Energia Petróleo, gás, carvão, água dos aqüíferos fósseis, água congelada (Permafrost, ilhas continentais, neve dos cumes, calcário, etc. Rede antrópica Fonte de energia Ecissistemas de outras eras geológicas Energia fóssil Processos geológicos Minerais Recursos não renováveis Sistemas antrópicos intensivos Fonte de energia renovável Agricultura química CP CM Ecossistemas preservados Flora Fonte de energia renovável Vegetação nativa Fauna CG M Recursos renováveis Funções ecossistemicas Os recursos não renováveis geram uma cadeia de transformação que usa mais emergia, ela é composta por sistemas agroquímicos que sustentam cidades pequenas (CP) e médias (CM) que vivem de serviços, grandes cidades que processam petróleo e minerais e os transformam em produtos industriais (CG) e megalópoles (M) que vivem de finanças e administração. Essa cadeia antrópica toma o lugar da cadeia composta pela flora e fauna nativas que aproveita recursos renováveis. Materiais renováveis locais Energia renovável local Contribuição da natureza: Absorção do Recursos comprados: M I=R+N impacto ambiental Recursos Serviços: S não renováveis da natureza F = M+S Contribuição Produção Emergia incorporada da economia N muito lenta na produção: Estrutura de extração Y=I+F R e transformação para Ecossistemas produzir para a Eo Fluxo contínuo economia urbana de recursos e serviços renováveis Avaliação Diagrama do sistema econômico que usa entradas ambientais renováveis (R); entradas ambientais não renováveis (N) e os insumos comprados da economia (F). Os indicadores emergéticos utilizam razões de fluxos agregados para fazer o diagnóstico do sistema. Renovabilidade: %Ren = 100 * R / (R+N+F) Razão entre no renováveis e renováveis:NR/R = (N+F) / R Razão de rendimento: EYR = Y / F Razão de Investimento: EIR = F/ (R+N) Razão de Carga Ambiental: ELR = (F+N) / R Contribuição da natureza: Materiais mobilizados pela biodiversidade Capacidade local de absorção de impacto (limitada) Materiais: M I=R+N Recursos não renováveis da natureza Produção lenta Fontes de energia renovável Serviços: S Contribuição da economia humana F = M+S N Extração e transformação para a economia externa Ecossistemas R Fluxo contínuo de recursos e serviços ambientais Resíduos, efluentes, emissões e perdas Emergia incorporada no produto: Y=I+F Insumos adicionais (R+N)+(M+S) Produto Co-produtos de alto impacto ambiental e social Tratamento deas Cuidados com efluentes externalidades Co-produtos inócuos Energia degradada (emergia=0) Além dos produtos desajados existem co-produtos indesejados que demandam insumos adicionais para serem resolvidos. Renovabilidade: %Ren = 100 * R / (R+N+F) Razão entre no renováveis e renováveis: NR/R = (N+F) / R Razão de rendimento: EYR = Y / F Razão de Investimento: EIR = F/ (R+N) Razão de Carga Ambiental: ELR = (F+N) / R Os ecossistemas obtém fluxos materiais do ambiente por meio da ação da biodiversidade local. Contribuição da natureza: I = R + N Serviços ambientais Áreas preservadas Propriedades e funções ecosistêmicas Materiais mobilizados pela biodiversidade Energia renovável local X Absorção local do impacto ambiental Recursos não renováveis da natureza Produção lenta Ecossistema N R Fluxo contínuo de recursos e serviços ambientais Materiais: M Serviços: S Contribuição da economia humana: F = M+S Extração e transformação para fornecer produtos a economia urbana Degradaded energy without emergy Emergia incorporada no produto: Y=I+F Produto Eo Por via da informação, de investimentos e infra-estrutura os sistemas ecológicos são destruídos e viram sistemas simples dependentes. Contribuição da natureza: I = R + N Áreas preservadas X Propriedades e funções ecosistêmicas Materiais mobilizados pela biodiversidade Energia renovável local X Absorção local do impacto ambiental Recursos não renováveis da natureza Produção lenta Ecossistema Destruição das áreas preservadas N R Fluxo contínuo de recursos e serviços ambientais Serviços ambientais Informação: S Investimento: S Infra-estrutura: M Materiais: M Serviços: S Contribuição da economia humana: F = M+S Extração e transformação para fornecer produtos a economia urbana Energia degradada (emergia = 0) Emergia incorporada no produto: Y=I+F Produto Eo O sistema ecológico original (sociedades primitivas) Estoques de carbono sequestrado Ecossistemas globais Estoques de biodiversidade nas áreas preservadas Materiais renováveis mobilizados pela biota Fontes de energia renovável Cultura local Consumidores locais Estoques não renováveis Ecossistemas Interface economica Cuidados com externalidades negativas O sistema primitivo dominado por colonizadores Estoques de carbono sequestrado Combustíveis fósseis, aquiferos fósseis carbonatos fósseis, minerais Ecossistemas globais Estoques de biodiversidade nas áreas preservadas Materiais renováveis mobilizados pela biota Cultura crítica Cultura normal Consumidores locais Estoques não renováveis Cultura crítica Cultura industrial Consumidor externo Fontes de energia renovável Ecossistemas Interface economica Cuidados com externalidades negativas Resíduos, Efluentes, emissões Se o declínio tiver sucesso! Neste caso, o feedback da economia humana (F) seria renovável Estoques de carbono sequestrado Ecossistemas globais Uma nova cultura aberta e critica Estoques de biodiversidade nas áreas preservadas Recursos materiais renováveis mobilizados pela biota Fontes locais de energia renovável Consumidores humanos e fauna local e regional Estoques não renováveis da natureza Ecossistema local Interface Econômicaecológica Reaproveitamento e reciclagem Recuperação e aprimoramento das perspectivas ecológicas em uma sociedade sustentável diversa Uma visão de futuro: Ecotopia Uma imagem vale mil palavras! www.wendmag.com/greenery/2010/06/a-short-history-of-america-by-robert-crumb/ Tabela de Critérios de avaliação de alternativas de investimento. Critério Parâmetro Fórmula Competitividade Densidade de Potencia Emergética Transformidade Solar ED=Y/área Tr = Y/Eo Pressão social Potência emergética/tempo da aplicação Eo/DT Benefício-Impacto Índice de Sustentabilidade Emergética ESI = EYR/ELR Ajuste Taxa de Carga Ambiental Razão de Investimento Emergético ELR =(N+F)/F EIR =F/(R+N) Sustentabilidade Percentual de Renovabilidade %Ren = R/Y Resiliência (Espécies)(emergia/espécie)(emergia/área) (Função)(emergia/função)(emergia/área) Área vital Área vital Outros indicadores complementam a análise, entre eles: Emergia líquida Razão de Rendimento Emergético EYR=Y/F Troca justa Razão de Intercâmbio Emergético EER=Y/[$ x (seJ/$)] Poder de compra da moeda Relação emergia/dinheiro: (Emergia/PIB) seJ/$ = Y/PIB Poder de compra pessoal Emergia per capita EPC=Y/pessoa $ recursos Matérias primas agrícolas e florestais importadas Minerais e combustíveis importados Informação financeiros Políticas econômicas internas Recursos internos diversos Inovação e conhecimento Estruturas, população e organizações urbanas Industria de transformação e comercio Produtos industriais Infra-estrutura Dejetos A informação e os investimentos definem sua organização do consumo e da transformação. O consumo atual é várias vezes maior (em termos de emergia) que a capacidade de produção biológica do ecossistema porque se usa energia fóssil e minerais que permitem produzir um volume e uma gama muito grande de insumos para a agricultura e o consumo humano. Infraestrutura e materiais Serviços externos Estoques internos Infraestrutura e materiais Serviços externos Estoques internos Informação Materiais renováveis Gestão Energias Renováveis Produção Consumo local e transformação Perdas de estoques internos Produtos Resíduos Emissões Efluentes A informação no setor primário é uma força importante que configura a forma de organizar a produção e o consumo. A super-estrutura constitui o marco de operação do sistema que pode servir para o benefício comum ou pode ser alterado para beneficiar apenas alguns grupos. Energia fóssil e minerais A superestrutura social Materiais e serviços provenientes da economia urbana incluindo informação Consumo e transformação Poder da natureza Setor primário Ideologia (informação) Recursos financeiros Imposição da lei Poder militar Ciência e Tecnologia Mídia ( programação social) Cadeia de transformação baseada em recursos não renováveis que através da informação estabelece o marco de funcionamento do sistema antrópico. Fontes de energia renováveis diretas Informação ideológica Recursos financeiros Energia fóssil e minerais Setor de produção Ideológica Setor financeiro e altos corpos do governo Controle Recursos materiais e serviços urbanos Setor de Comunicação Consumo e transformação Ecossistemas recuperados Setor primário Setor Militar Setor CientíficoTecnológico e Educacional Controle politico por meio do oferecimento de empréstimos para investir em infraestrutura e atividades produtivas e, depois disso, influir nas políticas públicas para forçar o pagamento da dívida (ou dos interesses) Desenvolvimento a partir de duas fontes de energia (uma renovável e outra não renovável) http://www.unicamp.br/fea/ortega/extensao/DuasFontes.html Homeostase (ou Homeostasis) é a propriedade de um sistema aberto, especialmente os seres vivos e os ecossistemas, de regular o seu ambiente interno para manter uma condição estável, por meio de um equilíbrio dinâmico controlado por mecanismos de regulação interrelacionados. A homesostasis permite a operação sustentada de um sistema dentro de limites toleráveis. O termo foi criado por Walter Bradford Cannon em 1932 partir do grego homeo similar ou igual, stasis estático. http://pt.wikipedia.org/wiki/Homeostase Homeostase O uso de recursos não renováveis gera um surto de crescimento acima da capacidade de suporte renovável, depois disso o sistema volta ao equilíbrio. Estoque N: recursos não renováveis energia fóssil, minerais, Estoque Q: ativos da sociedade florestas nativas, infraestrutura, organização, biodiversidade, produção industrial, informação corpos de água congelada Clímax Esgotamento de recursos de todo tipo Crise financeira Percepção das mudanças climáticas Decrescimento Imposição ideológica e militar Uso de energia fóssil e minerais Inovação para o lucro Crescimento da população Luta de classes e hegemonia do capital (capitalismo) Visão antropocêntrica Crescimento Ajustes iniciais dentro do capitalismo Crise social e Empoderamento massivo Mudança ao Eco-Socialismo Ruralização ecológica Visão biocêntrica Homeostase (equílibrio dinâmico) Duas visões em conflito Reciclagem, manejo sustentável Biodiversidade Sistemas agroecológicos Cultura humana ecológica Produtos químicos, Catástrofes Minerais maquinaria, Energia diesel, Extração fóssil Mudança subsídios predatória Cultura climática humana Monocultivos industrial Sistemas Erosão, Resíduos agro-químicos Emissões Perdas sociais Maior produção, menor preço, mais gente e biológicas Impacto social, ambiental e climático A economia mundial em estado de crescimento ONU Um setor da população toma consciência do crescimento exagerado, dos graves impactos ambientais e sociais da atividade industrial, da dependência cada vez maior de recursos não renováveis Encontro de Estocolmo em 1976 Rio 92 Ações estratégicas de intervenção sobre a Agenda 21 do setor empresarial multinacional Encontro de Estocolmo Instrumento para a transição rumo a uma economia sustentável População mundial consciente dos riscos sócio-ambientais e da dependência do petróleo Sociedade sustentável Agenda 21 Rio 92 ONU Processos históricos que levaram a realização da Conferência Mundial Rio92. Relatório Brundtland ONU Economia mundial em crescimento As ações da ONU Redução da camada OK de Ozonio Convenção das Florestas Instrumento para aumentar o comércio internacional ? Convenção da Biodiversidade Protocolo de Kioto (CO2) EUA desistiu e não assinou Não Funcionou! Não Funcionou! Sociedade de consumo Processo histórico que leva a realização da Conferência Rio+20. Os problemas se agravaram e a economia está parando Empresas ONU Economia Verde + Articulação Institucional Internacional Rio + 20 ? Formação da proposta da informação denominada Economia Verde que visa estabelecer um novo marco de referência conceitual para a economia global. Problemas sistêmicos críticos Solução [1] Fenômeno do pico do petróleo. Declínio do fornecimento com aumento de preço do principal insumo da economia industrial. Novo modelo de desenvolvimento que tenha como prioridade a redução dos processos de produção e consumo para utilizar recursos e energia renováveis [2] Alta densidade de população, e consumo exacerbado, sobretudo nos países industrializados e em alguns países do Sudeste Asiático. Descentralizar e relocalizar as populações urbanas em todos os países do mundo. Re-estruturação dos sistemas rurais e urbanos para equilibrar a pegada ecológica. [3] Esgotamento dos recursos naturais e perda de serviços ecossistêmicos. Recuperar os ecossistemas com espécies nativas em áreas continuas. Esta política somente é válida se for complementada pelas anteriores. [4] Perda da biodiversidade (extinção massiva de espécies) e da cultura humana ecológica. Estabelecer o paradigma do decrescimento. [5] Mudanças climáticas que afetarão a produtividade agrícola e provocarão migrações humanas. Mudar os incentivos bancários e governamentais para planejar a bacias hidrográficas sustentáveis. [6] Acidificação dos oceanos tendo como consequências a perda da capacidade de sequestrar carbono e a perda da produtividade e diversidade. Reduzir o uso de insumos químicos e maquinaria na agricultura. Promover a agricultura ecológica, [7] Ação de substâncias tóxicas na superfície terrestre e nos corpos de água. Evitar a produção de biocidas. Mudar a ética da industria (química, farmacêutica, alimentos e petroquímica) [8] Atitude de continuar o crescimento das empresas e dos governos aumentando o consumo por meio da incorporação de mais recursos monetários em uma época que deveria ser de ajuste a homeostasis. Discussão pública crítica do desenvolvimento mundial. Considerar o ciclo seqüencial de desenvolvimento dos sistemas, composto das etapas de equilíbrio, crescimento, clímax, declínio, recuperação, etc., etc. [9] Ação das empreiteiras e das grandes corporações na política interna dos países. Barrar o financiamento de campanhas políticas por parte de empresas; [10] O setor financeiro mantém uma atitude especulativa muito distante da realidade social e ecológica. Empoderamento social: a sociedade deve se organizar para fazer prevalecer seus objetivos mais amplos e justos. Será que a proposta da Economia Verde e a Articulação Institucional internacional que ela propõe atende este marco conceitual de problemas e soluções possíveis? Vamos ouvir as propostas. Possivelmente as propostas estão erradas porque foram pensadas dentro do marco conceitual do Capitalismo que tem como paradigma o Crescimento Contínuo e Ilimitado. Os Economistas Ecológicos sabem que os recursos da Terra são finitos e que seu uso irracional gera grandes impactos. A etapa do crescimento deve dar lugar ao decrescimento global. Seria uma ruralização democrática e ecológica: um processo mundial de descentralização humana e ao mesmo tempo de recuperação do meio ambiente. A população deve se esclarecer para imaginar e promover o decrescimento rumo a uma utopia sustentável (muito diferente da distrofia atual). Existem dois sistemas gerindo o mundo. Até agora o mais forte tem destruído sem piedade nem remorso ao mais fraco. Minerais Energia renovável Ecossistemas de outras eras geológicas Processos geológicos Sistema “forte” Mais o supostamente fraco oferece a possibilidade de sobrevivência de ambos! X A biota e a população marginalizadas Estrutura e organização competitiva Energia fóssil População marginalizada Estrutura e organização competitiva Estoques não renováveis Produção agrícola intensiva Consumidor não renovável Resíduos, efluentes e emissões Recursos materiais e energéticos renováveis Estoques renováveis Sistema “fraco” Redução de área Ecossistemas preservados Estrutura e organização colaborativa Estoques renováveis Áreas de produção agroecológica Estrutura e organização colaborativa Consumidores sustentáveis Ideologia (informação) Cadeia de transformação de energia e materiais regida pela ideologia (informação), imposição da lei e o poder militar. Energia renovável direta Tribunais Internacionais para julgar ações da Economia Verde Setor de produção ideológica Recursos financeiros Políticas públicas e leis Propaganda Energia fóssil e minerais Setor financeiro e governo central Controle (uso racional) x Informação, materiais, energia, e serviços urbanos Setor de comunicação Consumo e transformação Ecossistemas preservados e recuperados Primary Sector Cortes internacionais julgarão o comércio sem nenhuma legitimidade Continuará o controle conventional através do mecanismo crédito-dívida Setor militar Setor cientifico, tecnológico e educacional Continuará o controle econômico que consiste em fixar os preços das matérias primas e dos insumos industrias A perspectiva histórica e politica Estoques não renováveis Estoques não renováveis Estoques não renováveis Estoques não renováveis Ren Ecosistemas Ren Ecosistemas Ren Ecosystems Luta e colaboração entre classes sociais Culturas holísticas indígenas Crescimento através do mercantilismo e capitalismo Crise global com muitas dimensões Estoques não renováveis Estoques não renováveis $ Estoques não renováveis Ren Ecosistemas Ren Ecosistemas Ren Ecosistemas Polução, Mudanças Climáticas, Extinção de espécies, Peak oil Prevalência do Industrialização, paradigma do $ globalização, imperialismo Extração de crescimento recursos das $ Estoques não renováveis $ Luta e colaboração entre classes sociais colônias $ Expansão e colonialismo Esgotamento de recursos por culturas regionais Culturas holísticas indigenas Evolução social O fim da linha do crescimento Recursos potenciais não existentes Estoques não renováveis Estoques não renováveis Estoques não renováveis Estoques não renováveis Ren Ecosystems Ren Ecosystems Ren Ecosystems “Business as usual” Inflação: dinheiro sem novos recursos Crise global com múltiplas dimensões $ Sistemas sociais em colapso $ Economia Verde (BAU) $ Poluição, Mudança climática, Extinção de espécies, Peak oil Prevalência do Industrialização, paradigma do $ globalização, Prevalência de imperialismo Extração de crescimento recursos das paradigma de colônias $ crescimento $ Expansão e Luta e colaboração Esgotamento colonialismo Possibilidade de de recursos por entre classes sociais culturas regionais colapso do Evolução Culturas sistema global holísticas social indígenaa Confronto de projetos sociais Inflação: dinheiro sem novos recursos Recursos potenciais não existentes Estoques não renováveis Estoques não renováveis Crise global com múltiplas dimensões Prevalência do paradigma do crescimento $ Estoques não renováveis Estoques não renováveis Ren Ecosystems Ren Ecosystems Ren Ecosystems “Business as usual” Luta e colaboração entre classes sociais $ $ $ Economia Verde (BAU) $ Poluição, Mudança climática, Extinção de espécies, Peak oil Industrialização, globalização, imperialismo Extração de recursos das colônias PossibilIdade de sistemas sociais sustentáveis $ Expansão e colonialismo Esgotamento de recursos por culturas regionais Culturas holísticas indígenaa Sistemas sociais em colapso Evolução social Movimentos pelo Decrescimento e Eco-socialismo Ruralização ecológica, Estilo de vida comunitário, Recuperação dos recursos bióticos (áreas de Prevalência de preservação e paradigma de agroecologia) Decrescimento Possibilidades de ação: 1. Ler os livros de H. T. Odum: “A Prosperous Way Down”, “Systems Ecology: an introduction”, “Environmental Accounting”, “Modelling for All Scales” 2. Ler também os livros de autores importantes: Ivan Illich, Buckmister Fuller, Nicolas Kropotkin, Karl Marx, Ivan Metzaros, John Bellamy Foster, Michel Loewy, Joan Martinez Allier, David Holmgreen, Richard Heinberg, Paul Chefurka, relatórios do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas. 3. Estudar e aprimorar a Síntese Emergética, avaliar estudos de caso; 4. Descobrir o que é a final a Economia Verde (nada há ainda de definitivo) e identificar seus sofismas e fazer para cada um deles um diagnóstico emergético e descobrir alternativas mais interessantes; 5. Identificar movimentos sociais e ecológicos interessantes e fazer parte de um deles (local, regional e/ou global), por exemplo REDAGRES/Brasil. Agradeço a atenção! Email: [email protected] Web page: http://www.unicamp.br/fea/ortega http://www.unicamp.br/fea/ortega/ http://sistemas.fea.unicamp.br/redagres/cadastro/form_cadastro.php • Questões?