Slide 1 - Unicamp

Propaganda
Desafios e Visão do Futuro
O fenômeno do desenvolvimento na
perspectiva da Economia Ecológica
Prof. Dr. Enrique Ortega
IE, Unicamp, 14 de maio de 2012
BICER, UF, Gainesville, 13 de janeiro de 2012
CENPES, Rio de Janeiro, 1 de dezembro de
2011CODE/IPEA, Brasília, 25 de novembro de 2011.
Conteúdo
1. Introdução a metodologia emergética
2. As ações das Nações Unidas: Rio e Rio+20
3. Os problemas reais a serem enfrentados e as
possíveis soluções.
4. O poder da informação contida na proposta da
“Economia Verde”.
5. Os limites e o declínio do Capitalismo
6. A transição envolve eco-socialismo
e exige a perspectiva do Decrescimento.
Metodologia da Emergia
É uma ferramenta científica
proposta por H. T. Odum que
integra a Teoria Geral de
Sistemas, a Termodinâmica
dos Sistemas Abertos, a
Teoria Política e a Ética
... para analisar o funcionamento dos
ecossistemas, da biosfera e dos sistemas da
economia humana.
Metodologia Emergética
Propõe uma síntese (da totalidade do sistema)
para fazer o diagnóstico e o prognóstico do
sistema.
É necessário fazer um diagrama do sistema antes
de medir seus estoques, fluxos de entrada e saída.
Depois usando fatores de conversão se transformam
esses valores em fluxos de trabalho realizado
(exergia intrínseca + exergia agregada = emergia).
Finalmente se avalia o sistema usando razões entre
os fluxos agregados de emergia.
O trabalho
Energia
do fluxo de
entrada 1
Inputs
E2
Diagrama de fluxos de energia de
um processo onde energias de
diversas intensidades (E1, E2, E3)
geram uma energia de alta
qualidade (Eo) e ao mesmo
tempo degradam energia (Ed).
Energia
do fluxo de
entrada 2
Fluxo da fonte
de energia
básica externa
E1
E3
Processo de
transformação
Produto
(output)
Sistema
Energia degradada
(calor de baixa intensidade)
Ed
Energia do produto
Eficiência =
Emergia utilizada
A intensidade energética
do recurso
Emergia utilizada
Transformidade =
Energia do produto
E0
Laço de reforço ou laço
autocatalítico
Materiais
Fonte de
energia
A retro-alimentação
Estoque de energia
de alta qualidade
(trabalho realizado)
Interação e
transformação
de energias
Energia diferente de
maior qualidade
Produto
Depreciação
dos estoques
internos
Energia degradada
Diagrama que ilustra a maximização da potencia emergética.
A energia que entra é transformada para níveis de maior qualidade e então
pode atuar em ações de reforço que aumentam as entradas de energia.
Níveis
hierárquicos
Vegetais
(autotrofos)
I
Consumidores
primários
II
Consumidores
secundários
III
Consumidores
terciários
IV
Processos em série
L
E
T
D
Fonte de
energia e
recursos
renováveis
C
Z
K
B
S
A
A rede natural
A rede de energia mostra como
o sistema se auto-organiza
para aproveitar a energia
disponível por meio da
organização de uma estruturada
hierárquica.
J
Os diversos conjuntos de
organismos se integram em
uma cadeia que concentra a
energia e muda sua qualidade
(maior transformidade em cada
nível trófico) obedecendo
sempre a 2a Lei da
Termodinâmica.
A representação da cadeia
trófica pode ser feita em blocos
funcionais.
Processos em paralelo
em cada nível trófico
Diagrama com unidades agregadas
Fonte de
energia
Emergia que entrou = constante
Energia decrescente
Transformidade crescente
Emergia
Tr = -------------Energia
Petróleo, gás, carvão, água dos aqüíferos fósseis, água congelada
(Permafrost, ilhas continentais, neve dos cumes, calcário, etc.
Rede antrópica
Fonte de
energia
Ecissistemas
de outras eras
geológicas
Energia
fóssil
Processos
geológicos
Minerais
Recursos
não renováveis
Sistemas antrópicos intensivos
Fonte de
energia
renovável
Agricultura
química
CP
CM
Ecossistemas preservados
Flora
Fonte de
energia
renovável
Vegetação
nativa
Fauna
CG
M
Recursos renováveis
Funções ecossistemicas
Os recursos não renováveis
geram uma cadeia de
transformação que usa mais
emergia, ela é composta por
sistemas agroquímicos que
sustentam cidades pequenas
(CP) e médias (CM) que vivem
de serviços, grandes cidades que
processam petróleo e minerais e
os transformam em produtos
industriais (CG) e megalópoles
(M) que vivem de finanças e
administração.
Essa cadeia antrópica toma o
lugar da cadeia composta pela
flora e fauna nativas que
aproveita recursos renováveis.
Materiais
renováveis
locais
Energia
renovável
local
Contribuição da natureza:
Absorção do
Recursos comprados: M
I=R+N
impacto ambiental
Recursos
Serviços: S
não renováveis
da natureza
F = M+S
Contribuição
Produção
Emergia incorporada
da economia
N
muito lenta
na produção:
Estrutura de extração
Y=I+F
R
e transformação para
Ecossistemas
produzir para a
Eo
Fluxo contínuo
economia urbana
de recursos e
serviços renováveis
Avaliação
Diagrama do sistema econômico que usa entradas ambientais renováveis (R);
entradas ambientais não renováveis (N) e os insumos comprados da economia (F).
Os indicadores emergéticos
utilizam razões de fluxos
agregados para fazer o
diagnóstico do sistema.
Renovabilidade: %Ren = 100 * R / (R+N+F)
Razão entre no renováveis e renováveis:NR/R = (N+F) / R
Razão de rendimento: EYR = Y / F
Razão de Investimento: EIR = F/ (R+N)
Razão de Carga Ambiental: ELR = (F+N) / R
Contribuição
da natureza:
Materiais
mobilizados
pela
biodiversidade
Capacidade local de absorção de impacto (limitada)
Materiais: M
I=R+N
Recursos não
renováveis da
natureza
Produção
lenta
Fontes de
energia
renovável
Serviços: S
Contribuição da
economia humana
F = M+S
N
Extração e
transformação para a
economia externa
Ecossistemas
R
Fluxo contínuo de
recursos e serviços
ambientais
Resíduos,
efluentes,
emissões e
perdas
Emergia
incorporada
no produto:
Y=I+F
Insumos
adicionais
(R+N)+(M+S)
Produto
Co-produtos de
alto impacto
ambiental e social
Tratamento
deas
Cuidados
com
efluentes
externalidades
Co-produtos
inócuos
Energia degradada
(emergia=0)
Além dos produtos desajados existem co-produtos indesejados que
demandam insumos adicionais para serem resolvidos.
Renovabilidade: %Ren = 100 * R / (R+N+F)
Razão entre no renováveis e renováveis: NR/R = (N+F) / R
Razão de rendimento: EYR = Y / F
Razão de Investimento: EIR = F/ (R+N)
Razão de Carga Ambiental: ELR = (F+N) / R
Os ecossistemas obtém fluxos materiais do ambiente por
meio da ação da biodiversidade local.
Contribuição da natureza: I = R + N
Serviços
ambientais
Áreas
preservadas
Propriedades e
funções ecosistêmicas
Materiais
mobilizados
pela biodiversidade
Energia
renovável
local
X
Absorção local do
impacto ambiental
Recursos não
renováveis da
natureza
Produção
lenta
Ecossistema
N
R
Fluxo contínuo de
recursos e serviços
ambientais
Materiais: M
Serviços: S
Contribuição da
economia humana:
F = M+S
Extração e transformação para
fornecer produtos a
economia urbana
Degradaded energy
without emergy
Emergia
incorporada
no produto:
Y=I+F
Produto
Eo
Por via da informação, de investimentos e infra-estrutura os sistemas
ecológicos são destruídos e viram sistemas simples dependentes.
Contribuição da natureza: I = R + N
Áreas
preservadas
X
Propriedades e
funções ecosistêmicas
Materiais
mobilizados
pela biodiversidade
Energia
renovável
local
X
Absorção local do
impacto ambiental
Recursos não
renováveis da
natureza
Produção
lenta
Ecossistema
Destruição das
áreas preservadas
N
R
Fluxo contínuo de
recursos e serviços
ambientais
Serviços
ambientais
Informação: S
Investimento: S
Infra-estrutura: M
Materiais: M
Serviços: S
Contribuição da
economia humana:
F = M+S
Extração e transformação para
fornecer produtos a
economia urbana
Energia degradada
(emergia = 0)
Emergia
incorporada
no produto:
Y=I+F
Produto
Eo
O sistema ecológico original (sociedades primitivas)
Estoques de
carbono
sequestrado
Ecossistemas
globais
Estoques de
biodiversidade
nas áreas
preservadas
Materiais
renováveis
mobilizados
pela biota
Fontes de
energia
renovável
Cultura
local
Consumidores
locais
Estoques não
renováveis
Ecossistemas
Interface
economica
Cuidados com
externalidades
negativas
O sistema primitivo dominado por colonizadores
Estoques de
carbono
sequestrado
Combustíveis fósseis,
aquiferos fósseis
carbonatos fósseis,
minerais
Ecossistemas
globais
Estoques de
biodiversidade
nas áreas
preservadas
Materiais
renováveis
mobilizados
pela biota
Cultura
crítica
Cultura
normal
Consumidores
locais
Estoques não
renováveis
Cultura
crítica
Cultura
industrial
Consumidor externo
Fontes de
energia
renovável
Ecossistemas
Interface
economica
Cuidados com
externalidades
negativas
Resíduos,
Efluentes,
emissões
Se o declínio tiver sucesso!
Neste caso, o feedback da economia
humana (F) seria renovável
Estoques de
carbono
sequestrado
Ecossistemas
globais
Uma nova cultura
aberta e critica
Estoques de
biodiversidade nas
áreas preservadas
Recursos
materiais
renováveis
mobilizados pela
biota
Fontes locais
de energia
renovável
Consumidores
humanos e
fauna local
e regional
Estoques
não renováveis
da natureza
Ecossistema
local
Interface
Econômicaecológica
Reaproveitamento
e reciclagem
Recuperação e aprimoramento das perspectivas
ecológicas em uma sociedade sustentável diversa
Uma visão de futuro: Ecotopia
Uma imagem vale mil palavras!
www.wendmag.com/greenery/2010/06/a-short-history-of-america-by-robert-crumb/
Tabela de Critérios de avaliação de
alternativas de investimento.
Critério
Parâmetro
Fórmula
Competitividade
Densidade de Potencia Emergética
Transformidade Solar
ED=Y/área
Tr = Y/Eo
Pressão social
Potência emergética/tempo da aplicação
Eo/DT
Benefício-Impacto
Índice de Sustentabilidade Emergética
ESI = EYR/ELR
Ajuste
Taxa de Carga Ambiental
Razão de Investimento Emergético
ELR =(N+F)/F
EIR =F/(R+N)
Sustentabilidade
Percentual de Renovabilidade
%Ren = R/Y
Resiliência
(Espécies)(emergia/espécie)(emergia/área)
(Função)(emergia/função)(emergia/área)
Área vital
Área vital
Outros indicadores complementam a análise, entre eles:
Emergia líquida
Razão de Rendimento Emergético
EYR=Y/F
Troca justa
Razão de Intercâmbio Emergético
EER=Y/[$ x (seJ/$)]
Poder de compra da moeda
Relação emergia/dinheiro:
(Emergia/PIB)
seJ/$ = Y/PIB
Poder de compra pessoal
Emergia per capita
EPC=Y/pessoa
$
recursos
Matérias primas
agrícolas e
florestais
importadas
Minerais e
combustíveis
importados
Informação
financeiros
Políticas
econômicas
internas
Recursos
internos
diversos
Inovação e
conhecimento
Estruturas,
população e
organizações
urbanas
Industria de
transformação
e comercio
Produtos industriais
Infra-estrutura
Dejetos
A informação e os investimentos definem sua organização do consumo e da transformação.
O consumo atual é várias vezes maior (em termos de emergia) que a capacidade de produção
biológica do ecossistema porque se usa energia fóssil e minerais que permitem produzir um
volume e uma gama muito grande de insumos para a agricultura e o consumo humano.
Infraestrutura e
materiais
Serviços
externos
Estoques
internos
Infraestrutura e
materiais
Serviços
externos
Estoques
internos
Informação
Materiais
renováveis
Gestão
Energias
Renováveis
Produção
Consumo
local e
transformação
Perdas de
estoques
internos
Produtos
Resíduos
Emissões
Efluentes
A informação no setor primário é uma força importante
que configura a forma de organizar a produção e o consumo.
A super-estrutura constitui o marco de
operação do sistema que pode servir para
o benefício comum ou pode ser alterado
para beneficiar apenas alguns grupos.
Energia
fóssil e
minerais
A superestrutura social
Materiais e serviços
provenientes da
economia urbana
incluindo informação
Consumo e
transformação
Poder da
natureza
Setor
primário
Ideologia (informação)
Recursos financeiros
Imposição da lei
Poder militar
Ciência e Tecnologia
Mídia ( programação social)
Cadeia de transformação baseada em
recursos não renováveis que através
da informação estabelece o marco de
funcionamento do sistema antrópico.
Fontes de
energia
renováveis
diretas
Informação
ideológica
Recursos
financeiros
Energia
fóssil e
minerais
Setor de
produção
Ideológica
Setor financeiro
e altos corpos
do governo
Controle
Recursos
materiais e
serviços
urbanos
Setor de
Comunicação
Consumo e
transformação
Ecossistemas
recuperados
Setor
primário
Setor Militar
Setor CientíficoTecnológico e
Educacional
Controle politico por meio
do oferecimento de
empréstimos para investir
em infraestrutura e
atividades produtivas
e, depois disso, influir
nas políticas públicas para
forçar o pagamento da
dívida (ou dos interesses)
Desenvolvimento a partir de duas fontes de
energia (uma renovável e outra não renovável)
http://www.unicamp.br/fea/ortega/extensao/DuasFontes.html
Homeostase (ou Homeostasis) é a propriedade de
um sistema aberto, especialmente os seres vivos e
os ecossistemas, de regular o seu ambiente
interno para manter uma condição estável, por
meio de um equilíbrio dinâmico controlado por
mecanismos de regulação interrelacionados.
A homesostasis permite a operação sustentada de
um sistema dentro de limites toleráveis.
O termo foi criado por Walter Bradford Cannon em 1932 partir
do grego homeo similar ou igual, stasis estático.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Homeostase
Homeostase
O uso de recursos não renováveis gera um surto de crescimento acima da
capacidade de suporte renovável, depois disso o sistema volta ao equilíbrio.
Estoque N: recursos não renováveis
energia fóssil, minerais,
Estoque Q: ativos da sociedade
florestas nativas,
infraestrutura, organização,
biodiversidade,
produção industrial, informação
corpos de água congelada
Clímax
Esgotamento de recursos de todo tipo
Crise financeira
Percepção das mudanças climáticas
Decrescimento
Imposição ideológica e militar
Uso de energia fóssil e minerais
Inovação para o lucro
Crescimento da população
Luta de classes e hegemonia
do capital (capitalismo)
Visão antropocêntrica
Crescimento
Ajustes iniciais dentro do capitalismo
Crise social e Empoderamento massivo
Mudança ao Eco-Socialismo
Ruralização ecológica
Visão biocêntrica
Homeostase
(equílibrio dinâmico)
Duas
visões em
conflito
Reciclagem, manejo sustentável
Biodiversidade
Sistemas
agroecológicos
Cultura
humana
ecológica
Produtos químicos,
Catástrofes
Minerais
maquinaria,
Energia
diesel,
Extração
fóssil
Mudança
subsídios
predatória
Cultura
climática
humana
Monocultivos
industrial
Sistemas
Erosão, Resíduos
agro-químicos
Emissões
Perdas sociais
Maior produção, menor preço, mais gente
e biológicas
Impacto social, ambiental e climático
A economia
mundial em estado
de crescimento
ONU
Um setor da população toma
consciência do crescimento
exagerado, dos graves impactos
ambientais e sociais da
atividade industrial, da
dependência cada vez maior de
recursos não renováveis
Encontro de
Estocolmo em
1976
Rio 92
Ações estratégicas de intervenção
sobre a Agenda 21 do setor
empresarial multinacional
Encontro de
Estocolmo
Instrumento para a
transição rumo a uma
economia sustentável
População mundial
consciente dos riscos
sócio-ambientais e da
dependência do petróleo
Sociedade
sustentável
Agenda 21
Rio 92
ONU
Processos históricos que
levaram a realização da
Conferência Mundial Rio92.
Relatório
Brundtland
ONU
Economia
mundial em
crescimento
As ações da ONU
Redução da camada
OK
de Ozonio
Convenção das Florestas
Instrumento para
aumentar o comércio
internacional
?
Convenção da Biodiversidade
Protocolo de Kioto
(CO2)
EUA desistiu e
não assinou
Não Funcionou!
Não Funcionou!
Sociedade de
consumo
Processo histórico que leva a realização da Conferência Rio+20.
Os problemas se
agravaram e a
economia está
parando
Empresas
ONU
Economia Verde
+
Articulação Institucional
Internacional
Rio + 20
?
Formação da proposta da informação denominada
Economia Verde que visa estabelecer um novo marco de
referência conceitual para a economia global.
Problemas sistêmicos críticos
Solução
[1] Fenômeno do pico do petróleo.
Declínio do fornecimento com
aumento de preço do principal
insumo da economia industrial.
Novo modelo de desenvolvimento
que tenha como prioridade a redução
dos processos de produção e
consumo para utilizar recursos e
energia renováveis
[2] Alta densidade de população, e
consumo exacerbado, sobretudo
nos países industrializados e em
alguns países do Sudeste Asiático.
Descentralizar e relocalizar as
populações urbanas em todos os
países do mundo. Re-estruturação dos
sistemas rurais e urbanos para
equilibrar a pegada ecológica.
[3] Esgotamento dos recursos
naturais e perda de serviços
ecossistêmicos.
Recuperar os ecossistemas com
espécies nativas em áreas continuas.
Esta política somente é válida se for
complementada pelas anteriores.
[4] Perda da biodiversidade
(extinção massiva de espécies)
e da cultura humana ecológica.
Estabelecer o paradigma do
decrescimento.
[5] Mudanças climáticas que
afetarão a produtividade
agrícola e provocarão
migrações humanas.
Mudar os incentivos bancários
e governamentais para planejar
a bacias hidrográficas
sustentáveis.
[6] Acidificação dos oceanos
tendo como consequências a
perda da capacidade de
sequestrar carbono e a perda
da produtividade e
diversidade.
Reduzir o uso de insumos
químicos e maquinaria na
agricultura.
Promover a agricultura
ecológica,
[7] Ação de substâncias tóxicas
na superfície terrestre e nos
corpos de água.
Evitar a produção de biocidas.
Mudar a ética da industria
(química, farmacêutica,
alimentos e petroquímica)
[8] Atitude de continuar o
crescimento das empresas e dos
governos aumentando o consumo
por meio da incorporação de mais
recursos monetários em uma
época que deveria ser de ajuste
a homeostasis.
Discussão pública crítica do
desenvolvimento mundial.
Considerar o ciclo seqüencial de
desenvolvimento dos sistemas,
composto das etapas de equilíbrio,
crescimento, clímax, declínio,
recuperação, etc., etc.
[9] Ação das empreiteiras e das
grandes corporações na
política interna dos países.
Barrar o financiamento de
campanhas políticas por parte de
empresas;
[10] O setor financeiro mantém
uma atitude especulativa
muito distante da realidade
social e ecológica.
Empoderamento social:
a sociedade deve se organizar
para fazer prevalecer seus
objetivos mais amplos e justos.
Será que a proposta da Economia Verde e a
Articulação Institucional internacional que
ela propõe atende este marco conceitual de
problemas e soluções possíveis?
Vamos ouvir as propostas. Possivelmente
as propostas estão erradas porque foram
pensadas dentro do marco conceitual do
Capitalismo que tem como paradigma o
Crescimento Contínuo e Ilimitado.
Os Economistas Ecológicos sabem que os
recursos da Terra são finitos e que seu
uso irracional gera grandes impactos.
A etapa do crescimento deve dar lugar ao
decrescimento global. Seria uma ruralização
democrática e ecológica: um processo mundial de
descentralização humana e ao mesmo tempo de
recuperação do meio ambiente.
A população deve se esclarecer para imaginar e
promover o decrescimento rumo a uma utopia
sustentável (muito diferente da distrofia atual).
Existem dois sistemas
gerindo o mundo.
Até agora o mais forte tem
destruído sem piedade nem
remorso ao mais fraco.
Minerais
Energia
renovável
Ecossistemas
de outras eras
geológicas
Processos
geológicos
Sistema “forte”
Mais o supostamente fraco
oferece a possibilidade de
sobrevivência de ambos!
X
A biota e a
população
marginalizadas
Estrutura e
organização
competitiva
Energia
fóssil
População
marginalizada
Estrutura e
organização
competitiva
Estoques
não renováveis
Produção
agrícola
intensiva
Consumidor
não renovável
Resíduos,
efluentes e
emissões
Recursos
materiais e
energéticos
renováveis
Estoques
renováveis
Sistema “fraco”
Redução
de área
Ecossistemas
preservados
Estrutura e
organização
colaborativa
Estoques
renováveis
Áreas de
produção
agroecológica
Estrutura e
organização
colaborativa
Consumidores
sustentáveis
Ideologia
(informação)
Cadeia de transformação
de energia e materiais
regida pela ideologia
(informação),
imposição da lei e
o poder militar.
Energia
renovável
direta
Tribunais
Internacionais para
julgar ações da
Economia Verde
Setor de
produção
ideológica
Recursos financeiros
Políticas públicas e leis
Propaganda
Energia
fóssil e
minerais
Setor financeiro
e governo central
Controle
(uso racional)
x
Informação,
materiais, energia,
e serviços urbanos
Setor de
comunicação
Consumo e
transformação
Ecossistemas
preservados e
recuperados
Primary
Sector
Cortes internacionais
julgarão o comércio
sem nenhuma
legitimidade
Continuará o controle
conventional através
do mecanismo
crédito-dívida
Setor militar
Setor cientifico,
tecnológico e
educacional
Continuará o controle
econômico que consiste
em fixar os preços das
matérias primas e dos
insumos industrias
A perspectiva histórica e politica
Estoques
não
renováveis
Estoques
não
renováveis
Estoques
não
renováveis
Estoques
não
renováveis
Ren
Ecosistemas
Ren
Ecosistemas
Ren
Ecosystems
Luta e colaboração
entre classes sociais
Culturas
holísticas
indígenas
Crescimento através do mercantilismo e capitalismo
Crise global com
muitas dimensões
Estoques
não
renováveis
Estoques
não
renováveis
$
Estoques
não
renováveis
Ren
Ecosistemas
Ren
Ecosistemas
Ren
Ecosistemas
Polução,
Mudanças Climáticas,
Extinção de espécies,
Peak oil
Prevalência do
Industrialização,
paradigma do $ globalização,
imperialismo
Extração de
crescimento recursos
das
$
Estoques
não
renováveis
$
Luta e colaboração
entre classes sociais
colônias
$
Expansão e
colonialismo
Esgotamento
de recursos por
culturas regionais
Culturas
holísticas
indigenas
Evolução
social
O fim da linha do crescimento
Recursos
potenciais não
existentes
Estoques
não
renováveis
Estoques
não
renováveis
Estoques
não
renováveis
Estoques
não
renováveis
Ren
Ecosystems
Ren
Ecosystems
Ren
Ecosystems
“Business as usual”
Inflação:
dinheiro sem novos recursos
Crise global com
múltiplas dimensões
$
Sistemas sociais
em colapso
$
Economia
Verde
(BAU)
$
Poluição,
Mudança climática,
Extinção de espécies,
Peak oil
Prevalência do
Industrialização,
paradigma do $ globalização,
Prevalência de
imperialismo
Extração de
crescimento recursos
das
paradigma de
colônias
$
crescimento
$ Expansão e
Luta e colaboração Esgotamento colonialismo
Possibilidade de
de recursos por
entre classes sociais culturas
regionais
colapso do
Evolução
Culturas
sistema global
holísticas
social
indígenaa
Confronto de projetos sociais
Inflação:
dinheiro sem novos recursos
Recursos
potenciais não
existentes
Estoques
não
renováveis
Estoques
não
renováveis
Crise global com
múltiplas dimensões
Prevalência do
paradigma do
crescimento
$
Estoques
não
renováveis
Estoques
não
renováveis
Ren
Ecosystems
Ren
Ecosystems
Ren
Ecosystems
“Business as usual”
Luta e colaboração
entre classes sociais
$
$
$
Economia
Verde
(BAU)
$
Poluição,
Mudança climática,
Extinção de espécies,
Peak oil
Industrialização,
globalização,
imperialismo
Extração de
recursos das
colônias
PossibilIdade de
sistemas sociais
sustentáveis
$
Expansão e
colonialismo
Esgotamento
de recursos por
culturas regionais
Culturas
holísticas
indígenaa
Sistemas sociais
em colapso
Evolução
social
Movimentos pelo
Decrescimento e
Eco-socialismo
Ruralização ecológica,
Estilo de vida comunitário,
Recuperação dos recursos
bióticos (áreas de
Prevalência de preservação e
paradigma de agroecologia)
Decrescimento
Possibilidades de ação:
1. Ler os livros de H. T. Odum:
“A Prosperous Way Down”,
“Systems Ecology: an introduction”,
“Environmental Accounting”,
“Modelling for All Scales”
2. Ler também os livros de autores importantes:
Ivan Illich, Buckmister Fuller, Nicolas Kropotkin,
Karl Marx, Ivan Metzaros, John Bellamy Foster,
Michel Loewy, Joan Martinez Allier, David
Holmgreen, Richard Heinberg, Paul Chefurka,
relatórios do Painel Intergovernamental de
Mudanças Climáticas.
3. Estudar e aprimorar a Síntese Emergética,
avaliar estudos de caso;
4. Descobrir o que é a final a Economia Verde
(nada há ainda de definitivo) e identificar
seus sofismas e fazer para cada um deles
um diagnóstico emergético e descobrir
alternativas mais interessantes;
5. Identificar movimentos sociais e ecológicos
interessantes e fazer parte de um deles
(local, regional e/ou global), por exemplo
REDAGRES/Brasil.
Agradeço a atenção!
Email:
[email protected]
Web page:
http://www.unicamp.br/fea/ortega
http://www.unicamp.br/fea/ortega/
http://sistemas.fea.unicamp.br/redagres/cadastro/form_cadastro.php
• Questões?
Download