Grécia Nome: Victor Augusto da Silva n° 29 – 1°EM Prof° Arthur Costa e Ailton Sobrinho das disciplinas História e Geografia Período Homérico Período Arcaico Período Clássico Período Helenístico Período Homérico • A chegada dos dórios no século XII a.C. provocou a desestruturação dos povoados e espaços urbanos da Grécia Antiga, com o enfraquecimento do comércio, o fim do uso da escrita e a fuga da população para regiões distantes. A sociedade da Grécia Antiga passou a apresentar, então, fortes características rurais, caracterizando-se o início do período Homérico, que se estendeu até o século VIII a.C. A base da organização da sociedade eram as unidades familiares, denominadas Genos, cada qual liderada por um patriarca, que desempenhava funções de sacerdote, juiz e chefe militar e cujo poder era transmitido hereditariamente do pai para o filho mais velho. Os membros de cada Genos cultuavam um ancestral comum, em geral considerado descendente dos deuses ou heróis. A terra, os equipamentos e todos os bens produzidos pertenciam à comunidade. A subsistência era garantida por uma produção que envolvia a maior parte dos integrantes dos Genos, sob a liderança do patriarca. • O período Homérico recebe este nome devido à grande importância cultural que teve o poeta Homero, ao descrever os acontecimentos da época em suas duas grandes obras: a Ilíada e a Odisséia. O nome "Ilíada" veio da palavra “Ilion”, que em grego significa Tróia. Temos, assim, a história da Guerra de Tróia. Já o nome "Odisséia" vem da palavra Odisseu que em grego significa Ulisses. Essa obra conta as aventuras de Ulisses, ao voltar à sua terra natal após a eclosão da Guerra de Tróia. É justamente nesse período que começa a divisão dos grupos familiares na Grécia Antiga. As famílias que tinham um descendente comum formavam um clã denominado Geno Estes se aglomeravam, formando as fratrias que, unidas geravam as tribos. Quando algumas tribos se aliavam, geralmente pela ameaça de um inimigo comum, era criada uma cidade-estado. Ilustrações Período Arcaico • O Período Arcaico da Grécia é referente a um momento de desenvolvimento cultural, político e social. Situado entre os anos 700 e 500 a.C., esta fase sucede a Idade das Trevas e oferece os primeiros passos para a democracia grega. • No Período Homérico começam as transformações sociais e estruturais na Grécia. As alterações criam novas e radicais diferenças na estrutura grega que colocou fim à cultura micênica e iniciou a gentílica. Mesmo a cultura gentílica tendo ruído ainda no final do Período Homérico, é no Período Arcaico onde se dá a fase final de uma nova transformação social e estrutural. Os Genos foram extintos e deram lugar a uma concentração de terra pela aristocracia que passou a governar os gregos. • Juntamente com o poder dos eupátridas, membros da aristocracia, ocorreu o crescimento da população grega, a qual contava cada vez mais com um número de pessoas sem acesso às terras. Neste momento da história grega as pessoas passavam dificuldades por não ter onde cultivar seus alimentos de subsistência e de desfrutar de condições para sobreviver, com isso foi necessário que essa massa de pessoas sem posse de terra migrasse. Esse novo movimento da população grega é chamado de Segunda Diáspora Grega, a qual foi responsável, a partir de 750 a.C., por conquistar novos territórios e novas relações comerciais para o mundo grego ao longo das áreas costeiras do Mar Mediterrâneo e do Mar Negro. • Até esse momento o comércio se caracterizava por ser uma atividade econômica própria do território grego, mas as dificuldades enfrentadas pela população que não recebiam o amparo necessário das pólis fez com que a dispersão das pessoas favorecesse à economia que era baseada na agricultura. Ilustrações Período Arcaico • O Período Clássico é também identificado como “Período das Hegemonias” por causa do revezamento de soberania que ocorreu entre as cidades-estado Atenas e Esparta. Essa fase da história da Grécia Antiga, entre os séculos VI e IV a.C., é identificada como a mais gloriosa dos gregos, mesmo sendo também um período de muitas guerras. • O Período Clássico da história da Grécia Antiga é repleto de conflitos. Logo no início do período houve uma série de enfrentamentos entre os gregos e os persas. Em 490 a.C. o rei persa, Dario I, declarou guerra contra os gregos por causa da revolta gerada na Jônia em conseqüência da conquista dos persas. A atitude de Dario I foi uma tentativa de punição ao comportamento de suas novas colônias, para isso invadiu a Hélade. Entretanto os gregos derrotaram os persas. Dez anos depois o filho de Dario I, Xerxes I, lidera os persas para mais uma ataque aos gregos, mas acabam derrotados novamente. Insistentes, os persas tentam a vitória através de uma terceira guerra em 468 a.C. e tornam a sair derrotados. Esta última derrota fez com que os persas assinassem um tratado reconhecendo a superioridade dos gregos no Mar Egeu. Todos esses momentos são capítulos das chamadas Guerras Médicas. • Entre a segunda guerra médica e a terceira os atenienses lançam a pedra fundamental de sua hegemonia por muitos anos, trata-se da criação da Liga de Delos. A Liga de Delos foi capitaneada por Atenas com o propósito de reunir as cidades gregas e se organizaram para o caso de uma nova invasão dos persas. As cidades que integravam a Liga ou Confederação de Delos comprometiam-se a pagar tributos anuais e a ceder homens e barcos em caso de conflitos. Mesmo com os persas totalmente derrotados na terceira tentativa de invasão, a Liga de Delos permaneceu e com o tempo a cidade-estado de Atenas começou a utilizá-la em benefício próprio. Com isso Atenas se enriqueceu e modernizou, espalhando sua superioridade sobre as cidades gregas e as colônias na Ásia Menor. • É durante o período de hegemonia de Atenas que se destaca um dos mais ilustres atenienses, Péricles. O governo de Péricles foi responsável por ampla modernização, ampliação dos vínculos comerciais, enriquecimento e disseminação dos padrões políticos de Atenas. Tamanho foi o impacto do governante que o século V a.C. ficou conhecido como “Século de Péricles”. • O imperialismo ateniense já estava consolidado, especialmente em conseqüência do governo de Péricles. Atenas decide então transformar as contribuições anuais que eram feitas pelas cidades integrantes da Liga de Delos em impostos e ainda proíbe que as mesmas abandonem a Confederação. Tal posicionamento gerou a insatisfação de algumas cidades, em especial Esparta. As cidades inconformadas se uniram sob a liderança de Esparta para contestar o imperialismo ateniense e fundaram a Liga do Peloponeso. Não tardou para que as duas ligas, a Liga de Delos e a Liga do Peloponeso, se confrontassem. A Guerra do Peloponeso (431 a.C. – 417 a.C.) colocou em choque o modelo político democrático de Atenas e o modelo político oligárquico militarista de Esparta. A tradição militar desta foi decisiva no tocante dos conflitos e foi responsável por colocar fim à hegemonia ateniense, inaugurava-se então a fase de imperialismo espartano na Grécia. • A fase de superioridade de Esparta no mundo grego não durou muito tempo, já encontrava em expansão o Império Macedônico na mesma época. Os gregos consideravam os macedônicos bárbaros por não falarem a língua clássica, mas mesmo assim muitos nobres da Macedônia assimilaram costumes gregos. O Império Macedônico e as cidades gregas, lideradas por Esparta, entram em guerra e mesmo com toda a tradição militar espartana não foi possível evitar a derrota para os macedônicos em Queroneia. Filipe e Alexandre, seu filho, conquistaram a Grécia continental e encerraram o Período Clássico da Grécia. Alexandre, o Grande, assumiu o Império da Macedônia quando seu pai morreu assassinado e dá continuidade ao projeto de expansão que visava conquistar todo o mundo persa. Carregando a incorporação de costumes gregos, surgiu a cultura helenística que associava a cultura grega com a macedônica. Ilustrações Período Helenístico • O período helenístico é caracterizada principalmente por uma ascensão da ciência e do conhecimento. A cultura essencialmente grega se torna dominante nas três grandes esferas atingidas pelo Helenismo, a Macedônia, a Síria e o Egito. Mais tarde, com a expansão de Roma, cada um desses reinos será absorvido pela nova potência romana, dando espaço ao que historicamente se demarca como o final da Antiguidade. Antes disso, porém, os próprios romanos foram dominados pelos gregos, submetidos ao Helenismo, daí a cultura grega ser depois perpetuada pelo Império Romano. • Agora não havia mais limites entre os diferentes territórios, as diversas culturas e religiões. Antigamente cada povo cultuava seus próprios deuses, mas com a difusão da cultura grega tudo se transforma em um grande caldeirão sincrético, no qual misturam-se as mais variadas visões religiosas, filosóficas e científicas. Alexandria era o grande centro da cultura helenística, especialmente no campo das artes e da literatura. • Entre os alexandrinos floresceram as mais significativas edificações culturais deste período – o Museu, que englobava o Jardim Botânico, o Zoológico e o Observatório Astronômico; e a famosa biblioteca de Alexandria, que abrigava pelo menos 200.000 livros, salas nas quais os copistas trabalhavam ativamente e oficinas direcionadas para a confecção de papiros. Outro núcleo cultural importante foi o de Antioquia, capital da Síria, localizado próximo à foz do rio Orontes, em pleno Mediterrâneo. • A era helenística conheceu o incrível progresso da história, com destaque para Polibius; a ascensão da matemática e da física, campos nos quais surgem Euclides e Arquimedes; o desenvolvimento da astronomia, da medicina, da geografia e da gramática. A literatura conhece o apogeu com o poeta Teocritus, que prepondera especialmente na poesia idílica e bucólica. • Na filosofia despontaram quatro correntes filosóficas voltadas para a descoberta da fórmula da felicidade: os cínicos, que cultivavam a idéia de que ser feliz dependia de se liberar das coisas transitórias, até mesmo das inquietações com a saúde; os estóicos e os epicuristas, que acreditavam em um individualismo moral; e o neoplatonismo, movimento mais significativo desta época, inspirado pelos pré-socráticos Demócrito e Heráclito. • Nas artes sobressaíram alguns clássicos da Era Antiga, como a Vênus de Milo, Vitória de Samotrácia e o grupo do Laocoonte. Religiosamente pode-se dizer que o Helenismo era a contraposição pagã à nova religião que dominaria o cenário histórico a partir da preponderância de Roma, o Cristianismo. Ilustrações Localização geográfica da Grécia • Localização Geográfica: sul da Europa • Coordenadas Geográficas: 39 00 N, 22 00 E • Limites geográficos: Albânia, Macedônia e Bulgária (norte), Mar Mediterrâneo (Sul), Mar Egeu (leste) e Mar Jônico (oeste) • Área: 131.957 km² • Fronteiras com os seguintes países: Albânia, Macedônia, Bulgária e Turquia. • Extensão do litoral: 13.676 km • Clima: mediterrânico • Relevo: montanhoso em quase todo território com presença de planícies entre as montanhas. Litoral recortado e presença de muitas ilhas. • Ponto mais baixo: Mar Mediterrâneo (0 metros) • Ponto mais alto: Monte Olimpo (2917 metros) • Principais recursos naturais: petróelo, minério de ferro, bauxita, chumbo, zinco e níquel. • Uso da terra: terra arável (20,45%), culturas permanentes (8,59%) e outros (70,96%) • Principais rios: Áxios, Strymonas, Alféios e Achelóos • Principais problemas ambientais: poluição do ar nos grandes centros urbanos e poluição da água.