Controle da Operação A operação do transporte público coletivo urbano envolve, a condução dos veículos pelos itinerários das linhas nos horários programados, com paradas para embarque e desembarque de passageiros nos pontos, a cobrança pelo serviço, que pode ser realizada no interior dos veículos ou na entrada das estações e a venda de passagens Controle da Operação Objetivos Fazer com que as viagens sejam realizadas nos horários programados Evitar fraudes no recebimento/pagamento da passagem (por parte dos operadores e clientes). Fazer com que os operadores tenham comportamento adequada Tratamento dos clientes e honestidade na cobrança pelo serviço Coleta dados sobre a programação operacional (demanda e oferta). Controle da Operação Como fazer Para realizar esse elenco de atividades que compõe o controle da operação, é necessário utilizar funcionários capacitados, genericamente denominados de fiscais, e contar com o apoio de tecnologias adequadas Controle da Operação Trabalho dos fiscais Uma das atribuições dos fiscais é a verificação do comportamento dos motoristas e cobradores Condução dos veículos Fechamento das portas Tratamento aos clientes Postura pessoal Honestidade Controle da Operação Tomar providência necessária no caso de acidentes/incidentes Realizar o controle da programação operacional Liberação dos veículos de um terminal ou base operacional de acordo com a programação Sistema de comunicação nos coletivos Realizar reparo nos veículos com defeitos nos terminais ou local onde apresentou defeito Controle da Operação Tecnologias utilizadas Registrador mecânico de passageiros Registrador eletrônico de embarque e desembarque Emissor de comprovante de pagamento Cobrador automático com bilhete magnético Cobrador automático com cartão inteligente Rádio comunicador Identificador de coletivos Controle da Operação Registrador de passagem de coletivo Rastreador de coletivo por satélite Registrador de comportamento do condutor e do veículo Registrador de viagens Comunicador com os clientes Acionador de semáforo Vigiador de locais, vias e interior dos veículos Tecnologias integradas Controle da Operação Registrador mecânico de passageiros O registrador mecânico é conhecido como catraca, roleta ou borboleta. O giro dos braços aciona um mecanismo que registra em um mostrador o total de passageiros que passaram Dois tipos básicos de catracas são utilizados: O primeiro é catraca de três braços que oferece um maior conforto para os clientes por oferecer maior espaço. Por outro lado possibilita o uso indevido, por pessoas muito magras passarem pela mesma sem girar os braços do dispositivo Controle da Operação O segundo tipo é a catraca de quatro braços, que é menos confortável para pessoas muito obesas, mas praticamente impede o uso indevido A catraca pode ser acoplada a um dispositivo eletrônico a bordo que para registrar o horário de passagem dos clientes A catraca não detecta fraudes no caso em que o cliente sobe e desce pela mesma porta, portanto sem passar pela roleta Controle da Operação Registrador eletrônico de embarque e desembarque É um equipamento utilizado que consiste em sensores colocados nas portas dos coletivos para detectar a passagem dos passageiros Fornece o total de pessoas que passaram pelas portas nos diversos períodos do dia, como também a quantidade que subiram ou desceram em cada para Os dados são coletados e transmitidos para um computado central no final da jornada Em comparação com a catraca, apresenta a vantagem de não ocupar espaço nos veículos Controle da Operação Emissor de comprovante de pagamento Consiste num dispositivo que faz a emissão de comprovante de pagamento aos clientes. O comprovante é distinto conforme a categoria de clientes Atua no sentido de diminuir fraudes por partes do operador quando não se utiliza catraca ou registrador eletrônico de passageiros só existindo fraude se o cliente pactuar com a ação Fornece o horário de pagamento de cada passageiro e, portanto, a demanda total por período do dia Controle da Operação Cobrador automático com bilhete magnético É um equipamento de leitura magnética denominado validador, que faz a leitura de informações gravadas em um bilhete de papel/cartão e tem a capacidade de modificar ou gravar novas informações Esse sistema permite a utilização de bilhetes com múltiplas viagens, bilhetes com validade no tempo, integração tarifária (transbordo) realizados dentro de um intervalo de tempo Permite realizar tarifas diferenciadas nos diversos períodos do dia ou dias da semana, cobrança por distância percorrida Existe dispositivo híbridos que, além de do bilhete com tarja magnética, aceitam moedas para o pagamento da tarifa Controle da Operação Cobrador automático com cartão inteligente Esta tecnologia utiliza validadores e cartões de plástico que possuem no seu interior microcircuitos (chips) com grande capacidade de armazenar informações Apresenta opções de recarga dos cartões, identificação do proprietário, permissão para clientes com benefícios em horários ou quantidades predefinidas no tempo Impossibilita a integração tarifária em alguns tipos de deslocamento para evitar o uso indevido O acionamento do validador pode ser com contato (introdução em uma ranhura) ou sem contato (com simples com aproximação do cartão a uma pequena distancia do validador). Controle da Operação Rádio comunicador Os rádios são colocados nos veículos para permitir a comunicação imediata entre os condutores e o centro de controle operacional (cco) e também entre as empresas operadoras O condutor pode avisar o cco qualquer anormalidade que esteja acontecendo no percurso que venha prejudicar a operação da linha O cco também poderá informar aos operadores os eventuais problemas no sistema viário ou de outra natureza que possa interferir na operação Os fiscais dos terminais também devem utilizar rádios móveis para facilitar a realização dos serviços Controle da Operação Identificador de coletivos Trata-se de um equipamento constituído de dispositivo emissor de onda eletromagnética colocado no interior dos veículos e de dispositivos receptores móveis instalados ao lado das vias O sinal emitido pelos dispositivos é diferente para cada veículo permitindo, dessa forma, identificar as unidade de veículos irregulares (clandestino ou com algum tipo de débito com o órgão gestor) Controle da Operação Registrador de passagem de coletivo O equipamento consiste em sensores para detectar a passagem dos veículos, que são acoplados a dispositivos eletrônicos que armazenam os horários de passagem. O equipamento é instalado em locais estratégicos localizados ao longo do percurso para comparar a programação prevista com a realizada As informações são armazenadas em um computador no cco e é possível fazer o monitoramento da operação em tempo real O sistema de rastreamento dos veículos são comuns no caso de transporte sobre trilhos (metrô e trem) ou em ônibus de grandes em linhas troncais Controle da Operação Rastreador de coletivo por satélite O equipamento colocado a bordo do coletivo é constituído, basicamente de três componentes: Uma antena receptora de ondas eletromagnéticas emitidas por satélites especiais, um dispositivo que processa as informações recebidas determinando a posição do veículo e outro dispositivo que armazena os dados. O sistema é denominado de GPS (Global Position System). É possível monitorar a operação em tempo real, inclusive visualizar a posição real e prevista dos coletivos de cada linha Também pode ser feita a orientação aos operadores sobre os atrasos ou adiantamento dos veículos Controle da Operação Registrador do comportamento do condutor e do veículo O equipamento consiste em um pequeno computador colocado a bordo do coletivo que é acoplado por cabos a sensores já existentes no veículo, ou a outros sensores específicos Os parâmetros verificados são a velocidade, temperatura do motor, consumo de combustível, aceleração, quilometragem percorrida, pressão do óleo, abertura das portas... Com essas informações é possível capacitar melhor os motoristas ou medir a durabilidade das peças, como também medir o desempenho geral dos veículos Controle da Operação Registrador de viagens Trata-se de um pequeno dispositivo colocado no painel do veículo para ser acionado pelos condutores no início e no término das viagens As informações são transmitidas a um computador central após a operação ou durante a mesma ou quando os veículos passam por locais onde há dispositivos com receptores Os dados também servem para comparar a programação de viagens planejados com a efetivamente realizada Controle da Operação Comunicador com os clientes O sistema consiste em computadores programados para divulgar mensagens de voz gravadas utilizando altofalante, ou mensagens escritas gravadas utilizando telas ou monitores Os computadores podem ser instalados nos terminais, nos pontos ou dentro dos veículos O objetivo das mensagens é informar os problemas relacionados com a operação, informações sobre as próximas paradas... Controle da Operação Acionador de semáforo O sistema consiste na detecção do coletivo a uma certa distância do semáforo e na transmissão da informação para o controlador semafórico A preferência ao transporte coletivo nos semáforos é importante no caso dos ônibus grandes que operam em faixas exclusivas ou separadas em linhas troncais e nos sistema ferroviário no cruzamento com vias em nível Controle da Operação Vigiador de locais, vias e interior dos veículos O sistema consiste em câmeras de vídeo para monitorar estações, terminais, vias separadas de transporte público e interiores de coletivos As imagens são gravadas e enviadas para a sala de monitoramento e segurança central, onde são tomadas as providências no caso de problemas Essas imagens gravadas são usadas para diversos casos... Controle da Operação Tecnologias integradas Diversos tipos de tecnologias podem ser integradas num único sistema, utilizando um computador de bordo com múltiplas funções Cobrador automático com cartão inteligente, rastreador de coletivos por satélite, registrador, eletrônico de embarque e desembarque, registrador de viagens, registrador do comportamento dos condutores e dos coletivos