H1N1: Ainda temos que nos preocupar?

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4º Simpósio de Infecções Respiratórias, Tuberculose e
Micoses Pulmonares
4 e 5 de abril – Brasília DF
H1N1: Ainda temos que nos
preocupar? O que aprendemos?
Ricardo Luiz de Melo Martins
Serviço de Pneumologia
Ebserh/HUB-UnB
Um problema clínico corriqueiro...
SG, 31 anos, servidor público, procurou o HUB
em março de 2014 por apresentar há 1 dia
quadro clínico constituído por febre de 38ºC
associada a tosse seca, dispneia, mialgia
generalizada e adinamia. O exame físico
revelou índice de massa corporal de 42Kg/m2
com PA dentro dos limites da normalidade,
mas com aumento das freqüências
respiratória e cardíaca.
Síndrome Gripal(SG)
Definição:
> 6 meses: febre de início súbito, mesmo
que referida, acompanhada de tosse ou
dor de garganta e pelo menos um dos
sintomas: cefaleia, mialgia ou artralgia.
< 6 meses: febre de início súbito, mesmo
que referida, e sintomas respiratórios.
Fatores de Risco para Agravamento
Fonte: Ministério da Saúde
Incidência de gripe no Brasil em 2014
10ª semana epidemiológica
1186 casos identificados(135 óbitos)
Prevalência de H1N1 e H3N2
Distribuição:
• Norte - 25(2 óbitos)
• Nordeste - 96(11 óbitos)
• Sudeste - 712(74 óbitos)
• Sul - 299(35 óbitos)
• Centro Oeste - 54 (13 óbitos)
* DF – 11 casos (sem registro de óbitos)
Fonte: SINAN Influenza Web
Diagnóstico laboratorial do caso
• Teste rápido para influenza: negativo
Diagnóstico Laboratorial de Gripe
• Imunofluorescência
• Teste imunológico rápido para detecção de
antigenos da influenza
• RT-PCR
» Dada a limitada sensibilidade dos testes rápidos para
influenza, o tratamento, se indicado, não deve ser
postergado.
Fonte: CDC, 2014
Tratamento deve ser precoce
Iniciada prontamente, a terapia antiviral pode
reduzir a duração dos sintomas em um a três
dias. Estudos mostram que esses benefícios
podem ser maiores se o tratamento se der
nas primeiras 30h e em pacientes que
apresentem febre.
Fonte: BMJ, 2009.
Tratamento de Escolha
Oseltamivir e Zanamivir
Reduzem a duração e a gravidade dos
sintomas, quando prescritos precocemente.
Fonte: J Clin Virol 2009
Posologia do
Fosfato de
Oseltamivir e
Zanamivir
Fonte: Ministério da Saúde
Fármacos sob investigação
• Formulações parenterais de Oseltamivir,
Zanamivir e Peramivir
• Inibidores da neuroaminidase de longa
duração: Laninamivir. Peramivir?
• Estatinas?
Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)
Fonte: Ministério da Saúde
Sinais de Agravamento
Fonte: Ministério da Saúde
Complicações da Gripe por Influenza
• Pacientes que morrem ou desenvolvem SARA
apresentam:
1. baixo grau de redução da carga viral no
nasofaringe;
2. Aumento da concentração de citocinas próinflamatórias e quimocinas;
3. Maior propensão a apresentar coinfecções
bacterianas e miocardite.
Fonte: Clin Infect Dis 2010; 50: 850
Achados clínicos sugestivos de pneumonia
bacteriana secundária em pacientes com
pneumonia por influenza
• Febre identificada após período afebril;
• Exame de escarro revelando a predominância de
bactéria;
• Consolidação lobar;
• Leucocitose;
• Apresentação de comprometimento respiratório
passados 7 dias após o início dos sintomas;
• Baixo grau de positividade nos testes diagnósticos para
o vírus influenza.
Fonte: UpToDate, 2014
Quimioprofilaxia
Fonte: Ministério da Saúde
Medidas terapêuticas em observação
para emprego em pacientes críticos
• Oxigenação extracorpórea por membrana
• Manter o paciente em pronação
Fonte: UpToDate, 2014
Curso virtual sobre manejo da gripe
http: //unasus.gov.br/influenza
Campanha da Vacinação AntiInfluenza 2014
• Estudos mostram que a vacina anti-influenza
previne os agravos da infecção causada pelo
vírus.
Fonte: UpToDate, 2014
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