1. ------IND- 2015 0355 D-- PT- ------ 20150715 --- --- PROJET New DAB-monograph NOTE ON THE MONOGRAPH: The German Pharmacopoeia Commission adopted one new national monograph describing plant material used in the traditional Chinese Medicine for the German pharmacopeia. Artemísia pilosa Artemisiae scopariae herba Yinchen Definição Planta de origem: Artemisia scoparia Waldest. et Kit. ou Artemisia capillaris Thumb. Substância: jovens pedúnculos com folhas colhidos na primavera. Teor: no mínimo, 0,2 por cento de ácido clorogénico (C16H18O9; Mr 354,3), expresso em relação à substância seca. Propriedades O odor é aromático, o sabor é ligeiramente amargo. Ensaio de identidade A. Maioritariamente entrelaçada, de cor branca acinzentada, branca, verde acinzentada ou verde, com pilosidade suave a quase inexistente. Pedúnculos delicados e quebradiços, de 1,5 a 2,5 cm de comprimento, 0,1 a 0,2 cm de diâmetro; após remoção da pilosidade, são claramente visíveis linhas longitudinais nos lados dos pedúnculos. Folhas pecioladas, as lâminas na sua extensão são uni ou tripinadas, as folhas têm entre 1 e 3 cm de comprimento e até 1 cm de largura; as pínulas são ovoides, espatuladas ou retas e aguçadas na extremidade. B. A substância é pulverizada (500). Células epidérmicas com paredes anticlinais onduladas e um diâmetro longitudinal de 30 a 100 µm; estomas anomocíticos, projetados da superfície; muitos pelos-T, compostos por um pecíolo e uma secção transversal. A célula da secção transversal é reta ou é dobrada em «V» no ponto de ligação à base. As duas hastes dos pelos-T têm diferentes comprimentos (comprimento total de 600 a 1000 µm) e apoiam-se em 1 a 2 células de pecíolo. Ocasionalmente, encontram-se pelos glandulares e -2- - 2compostos com glândulas ovais compostas por 2 células glandulares semiesféricas, cheios de óleo amarelo. C. O ensaio efetua-se com auxílio da cromatografia em camada fina (2.2.27). Solução de ensaio: 0,1 g da substância pulverizada (500) são extraídos durante 30 minutos com 10 ml de metanol a 50 % em banho de ultrassons. A solução obtida é filtrada e o filtrado deve ser utilizado como solução de ensaio. O metanol a 50 % é produzido mediante a mistura de partes iguais de volume de água R e metanol R. A formação de calor e a concentração de volume decorrentes da mistura devem ser tidas em consideração de modo a obter um teor de metanol de 50 por cento (V/V) na solução. Solução de referência: 2,5 mg de rutósido R e 1,0 mg de ácido clorogénico R são diluídos em 10,0 ml de metanol R. Condições de ensaio Fase estacionária: placa de cromatografia em camada fina (CCF) com gel de sílica GF254 R (placa de HPTLC com gel de sílica GF254 R) Aplicação: 8 µl (4 µl) da solução de referência e 8 µl (4 µl) da solução de ensaio, aplicados separadamente em forma de banda de 1 cm (8 mm) Eluente: ácido fórmico anidro R, ácido acético 99 % R, água R, acetato de etilo R (11:11:27:100 V/V/V/V) Percurso: 13 cm (6 cm) Deteção e avaliação Após secagem de 10 minutos em corrente de ar frio, a placa é aquecida 5 minutos a 100 °C. A placa ainda quente é pulverizada com uma solução de difenilboriloxietilamina R (10 g*l-1) em metanol R e, de seguida, com uma solução de macrogol 400 R (50 g+l-1) em metanol R. A avaliação é efetuada à luz ultravioleta a 365 nm. Os dados que se seguem reproduzem a sequência de zonas da solução de referência e da solução de ensaio nos cromatogramas. -3- - 3Bordo superior da placa uma zona fluorescente azul ácido clorogénico: uma zona fluorescente azul clara uma zona fluorescente azul clara (ácido clorogénico) rutósido: uma zona fluorescente amarela Solução de referência Solução de ensaio No anexo encontra-se uma ilustração gráfica a cores da cromatografia em camada fina para efeitos informativos. Ensaio de pureza Substâncias estranhas (2.8.2): no máximo 3 por cento de substâncias estranhas. Perda por secagem (2.2.32): no máximo 11,0 por cento, determinada com 1,000 g da substância pulverizada (500), por secagem durante 2 horas numa estufa a 105 °C. Cinzas (2.4.16): no máximo 14,0 por cento. Cinzas insolúveis em ácido clorídrico (2.8.1) máximo 5,0 por cento. Doseamento A determinação efetua-se com auxílio da cromatografia líquida (2.2.29). Solução de ensaio: a 0,500 g da substância pulverizada (500) são adicionados 50,0 ml de metanol a 50 %. A mistura é aquecida durante 1 hora em banho-maria de 70 °C, com refluxo. A solução é filtrada num balão volumétrico de 100 ml e é-lhe acrescentada água R até 100,0 ml. O metanol a 50 % é produzido mediante a mistura de partes iguais de volume de água R e metanol R. A formação de calor e a concentração de volume decorrentes da mistura devem ser tidas em consideração de modo a obter um teor de metanol de 50 por cento (V/V) na solução. Solução de referência: 0,3 mg de ácido clorogénico R dissolvidos em metanol a 50 % em 10,0 ml. A cromatografia é realizada da seguinte forma: -4- - 4Coluna Material: aço inoxidável. Dimensões: 0,250 m de comprimento, 0,46 mm de diâmetro interior. Fase estacionária: gel de sílica octadecilsililado para cromatografia R (5 µm). Temperatura da coluna: 40 °C. Eluição Fase móvel: Eluente A: uma mistura de água R com 0,5 % de ácido fosfórico a 85 % R Eluente B: uma mistura de acetonitrilo R com 0,5 % de ácido fosfórico a 85 % R Taxa de fluxo: 1,2 ml·min-1. Tipo: eluição de gradiente Tempo [min] 0–1 1 – 20 20 – 33 33 – 35 35 – 40 Fase móvel A [% V/V] 92 9275 75 750 0 Fase móvel B [% V/V] 8 825 25 25100 100 Detetor: Espectrómetro a um comprimento de onda de 330 nm. Condições de ensaio Volume de injeção: 25 µl cada, separadamente injetados Resolução: no mínimo 1,5 entre os picos de ácido clorogénico e o pico seguinte. Tempo de registo: 40 min Avaliação O pico do ácido clorogénico é assinalado com base nos tempos de retenção no cromatograma da solução de referência. Determinam-se as áreas do ácido clorogénico nos cromatogramas da solução de referência e da solução de ensaio. (consultar cromatograma típico no anexo) A percentagem de ácido clorogénico, expressa em relação à substância seca, é calculada de acordo com a seguinte fórmula: -5- - 5m1 * F2 * p m2 * F1 *100 F1 = área do pico de ácido clorogénico no cromatograma da solução de referência F2 = área do pico de ácido clorogénico no cromatograma da solução de ensaio m1 = massa de ácido clorogénico em miligramas m2 = massa da substância em gramas p = teor percentual de ácido clorogénico no ácido clorogénico R Artemísia pilosa Anexo do ensaio de identidade, C, cromatografia em camada fina (2.2.27) 1 Pista 1 2 3 4 5 6 7 8 2 3 4 5 6 Amostra Rutósido Ácido clorogénico Artemisia scoparia, ensaio chinês #1 Artemisia scoparia, ensaio chinês #2 Artemisia scoparia, ensaio chinês #3 Artemisia scoparia, ensaio alemão Artemisia absinthium Artemisia annua 7 Pista 9 10 11 12 13 14 15 8 9 10 11 12 13 14 Amostra Origanum vulgare - Cromatograma após derivatização a 366 nm Cromatograma HPLC típico a 330 nm de artemísia pilosa -6- - 6- 180 180 160 160 1. 120 100 100 80 80 60 60 40 40 20 20 mAU 120 0 0,0 2,5 5,0 7,5 1 = ácido clorogénico 10,0 12,5 15,0 17,5 20,0 Minutos Minutes 22,5 25,0 27,5 30,0 32,5 35,0 37,5 0 40,0 mAU 140 mAU mAU 140