UPCII M Microbiologia Teórica 14-15 2º Ano 2013/2014 Sumário Capítulo XII. Hepatite viral Nocções básicas de virologia Hepatites a-g: transmissão e profilaxia. Vírus SEN e transmitidos por transfusão sanguínea (TTV) Capítulo XIII. Infecção por HIV e infecções em imunocomprometidos Infecção por HIV e SIDA O HIV Diagnóstico Prevenção da infecção por HIV Infecção em pacientes imunocomprometidos Xerostomia e infecção 2 16-10-2013 pacientes Estrutura dos vírus 3 16-10-2013 Morfologia dos vírus 4 16-10-2013 Classificação dos vírus Problemática: 5 Ser vivo? Morfologia Tipo de AN Vírus das hepatites Arbovirus Que classes taxonómicas? Espécies? 16-10-2013 Classificação Atual dos vírus 4 grupos filogenéticos Espécie Género Família Ordem 2300 espécies 350 géneros 87 famílias 6 ordens Espécie = “grupo de linhagem replicativa que ocupa um nicho particular”. Espécies com características comuns pertencem ao mesmo género e a designação tem o sufixo virus Géneros existem em famílias com o sufixo viridae As famílias agrupam-se em ordem com o sufixo viriales 6 16-10-2013 Critérios recomendados para a classificação dos vírus Tipo e estrutura do genoma DNA ou RNA cadeia simples ou dupla Estrutura do virião e sua composição bioquímica Simetria do cápside e presença/ausência de envelope Tipo de hospedeiro Há vírus altamente específicos em termos dos hospedeiros Bacteriófagos Há outros muito genéricos Reoviridae Estratégia replicativa 7 Como é produzida a nova partícula viral 16-10-2013 Vírus de DNA Papovavirus Virus do papiloma Virus transformantes (benignos e malignos) Virus do polioma Vírus utilizado para provocar carcinogenese em modelos animais Adenovirus Infecções respiratórias e oculares Herpesvirus Principais responsáveis por infecções orais Causam infecção latente normalmente associada à infecção de nervos. 8 16-10-2013 Vírus de DNA Poxvirus Lesões de pele tipo molluscum contagiosum virus Parvovirus Pequenos vírus ecosaédricos Hepadenovirus 9 Vírus responsáveis por infecção e cancro do fígado Hepatites 16-10-2013 Vírus de RNA Picorna Vírus de pequenas dimensões Incluem enterovírus que existem no intestino assintomaticamente. Ortomixo 10 Incluem os influenza (responsáves pelas gripes) H (hemaglutininas) N (neuraminidases) H5N1 H1N1 16-10-2013 Vírus de RNA Paramixo Respiratory Synctial Vírus (RSV) Corona Constipações, gripes, SARS Retrovirus Epidemiologias invernais de bronquite/pneumonia. Lentivírus (HIV) Oncovírus (HTLV-1) Outros 11 Togavírus, arenavírus, rhabdovírus e filovírus. 16-10-2013 Viróides e priões 12 http://www.atsu.edu/faculty/chamberlain/Website/Lects/P RIONS.HTM 16-10-2013 Fases de infecção da célula eucariota I – Iniciação II - Replicação III - Montagem e extrusão 13 16-10-2013 Infeções virais com importância na cavidade oral Hepatites HIV Vírus do papiloma humano (aulas TP) Herpes simplex e varicela Zooster Epstein Barr Cytomegalovírus 14 16-10-2013 Hepatite Inflamacção e necrose do tecido hepático Várias causas Infecção causa mais comum Sinais e sintomas incluem. Mau estar geral Fadiga Ictericia Escurecimento da urina Fezes gordurosas e descoradas As hepatites virais variam muito no modo de transmissão e na gravidade dos sintomas e sequelas 15 16-10-2013 Hepatite A B C D E G Vírus cuRNA cdDNA cuRNA cuRNA cuRNA RNA Incubação 2-7 s 1-6 m 2-26 s 2-12 s 6-8 s Transmis são Fecal- Parent Parent Parent Fecal- Parent Oral érica érica érica Oral érica Não Sim Sim Sim Não ? Portador Severidade +- Imunidade Passiva Passiva Não e Activa e Activa 16-10-2013 ++ + + +- Passiva Não e Activa ? +? Hepatite A Provocado por picrona vírus. Não há grade risco associado à prática de MD 17 O vírus existe na saliva mas não em grandes quantidades Raramente há transmissão por picadas com agulha Medidas normais de controlo de infecção devem ser eficazes 16-10-2013 Hepatite B Provocado por hepadnovirus Da exposição ao vírus podem resultar: Resposta imunitária fraca Resposta imunitária nula Hepatite crónica e persistente (Portador saudável) Nenhum efeito (devido a imunidade?) Resposta forte 18 Adequada Hepatite aguda sub-clínica Recuperação de 96% Desadequada Passa a crónica Hepatite crónica activa dano hepático (cirrose) e Hepatocarcinoma celular morte Hepatite aguda clínica Hepatite aguda fulminante morte 16-10-2013 Resultados da infecção por HbV 19 16-10-2013 Marcadores para hepatite B aguda 20 16-10-2013 Marcadores para hepatite B crónica 21 16-10-2013 HBV em MD Maior risco para cirurgiões orais e periodotologistas Sulco gingival Saliva? Após introdução da vacina transmissões no consultório diminuiram Controlo da infecção cruzada deve ser suficiente 22 16-10-2013 Hepatite C Infecção crónica presistente que causa danos em cerca de 70% dos infectados Lichen planus, cancro oral e patologias de glândulas salivares podem ser manifestações orais Saliva tem vírus ? Possibilidade de infecção por picada (3-10%) 23 16-10-2013 Hepatite D Associado ao HBV (partilha envelope exterior) Co-infecção com HBV Super infecção a HBV Alguns casos (poucos) associados transmissão no consultório 24 16-10-2013 Outras hepatites Hepatite E Transmissão fecal oral água Padrão de infecção semelhante ao da hepatite A Hepatite F? Hepatite G (hepatite não A-E) 25 Não parece induzir resposta imunitária forte Não há dados de transmissão 16-10-2013 Vacinação disponível 26 16-10-2013 Transfusões sanguíneas e hepatite Como complicações das TS aparecem hepatites Nalguns casos não causadas pelos vírus A-H 27 TTV (disseminação de quase 100% nalguns países) SEN (D e H) cadeia única de DNA circular 16-10-2013 Vírus da Imunodeficiência Humana Retrovírus Lentivirus Oncovírus HIV-1 e HIV2 Específicas do vírus Originária do hospedeiro HTLV-I e HTLV-II Spumavirus P24-Altamente antigénica P27Protecção 28 16-10-2013 Vírus da Imunodeficiência Humana 29 16-10-2013 Replicação GP120 CD4 Linfócitos T-helper Transcrição reversa Macrófagos e células dendríticas Circularização Integração Pode parar aqui Expressão NF-κB Reconstrução do vírus 30Libertação 16-10-2013 Estabilidade do vírus 37ºC (15 dias) 10 minutos com 2% gluteraldeído, hipoclorito de sódio ≈ 1:10 lixívia, 50% etanol, 35% isopropanol, 0.3%H2O2) Seringas ou outro sangue infectado c/ 30s em lixívia fica inactivo 31 16-10-2013 Transmissão do vírus Sangue infectado Fluidos corporais (sémen e leite materno) Saliva não é geralmente infecciosa Não há vírus pois: 32 não há células <1partícula viral por ml IgA (p24, gp120, gp160) Mucinas e inibidor proteico (Salivary Leucocyte Protease Inhibitor) 30min em saliva = perda de virulência HIV em contacto com mucosa oral (30min) não causa infecção, já se for com a mucosa vaginal há infecção. 16-10-2013 Síndrome da ImunoDeficiência Adquirida Infecções oportunistas Neoplasias Pneumonia (Pneumocystis carinii) Toxoplasmose cerebral Meningite Encefalite Mucocuctâneas (candidiase, infecções por HSV,…) Gastrointestinais (Giardia, Cryptosporidia, Microsporidia) Sarcoma de Kaposi Linfomas Leucemias Outras 33 Encefalopatia Lúpus Dermatite seborreica 16-10-2013 Infecção 34 16-10-2013 Manifestações orofaciais de infecção por HIV Fúngicas Infecções virais Leukoplakia Sarcoma de Kaposi Infecções herpéticas Papillomas Infecções bacterianas Candidiase Oral Eritema gingival linear Queilite angular Gengivite e periodontite Linfadenopatias e linfomas 35 16-10-2013 Diagnóstico laboratorial Diagnóstico serológico Elisa (2% falsos + e -) 36 Positivo feito mais que uma vez em duplicado Confirmação de ELISA por Western Blot Isolamento do vírus Detecção dos ácidos nucleicos virais ou antigenes 16-10-2013 Tratamento Inibidores da transcriptase reversa Inibidores de proteases (TR mas também integrase) Saquinavir, ritonavir, indinavir HAART (Highly Active AntiRetroviral Therapy) Análogos de nucleosidos (AZT) Inibidores não análogos (Nevirapine) Cocktail de vários inibidores Profilaxia de infecções 37 16-10-2013 Prevenção Programas de educação para alteração de comportamentos de risco Em clínica dentária risco de transmissão 0.4% 38 16-10-2013 Bibliografia Capítulo 4 Capítulo 29 Capítulo 30 Capítulo 6 Capítulo 35 39 16-10-2013