Disciplina Documentação Informática

Propaganda
Marcos L Mucheroni
Informática e
Documentação
Prof. Dr Marcos L Mucheroni
Cap. 4 – A Web e o HTML
14ª. aula
Aplicações e serviços
Tratamento da informação, Armazenagem, Suporte
Acesso ao conhecimento e disseminação.
Computação ubíqua
Computação ubíqua é a configuração atual da rede eletrônica
que torna a interação homem/computador cada vez mais
invisível e torna presente em diversos dispositivos digitais.
Ela corresponde aos serviços que foram disseminados na Web
2.0 tornando o acesso a dados e programas mais simples e
intuitivo.
Mark Weiser cunhou a frase “computação ubíqua” (que
significa onipresente) na Xerox Palo alto em 1988.
Ele propôs 3 tipos de dispositivos smarts: tabs, pads, boards.
Conexão, máquina e interação no tamanho de uma mão.
Hoje: 3G e 4G com GPS, tablets/smartphones e apps.
Redes e participação
Não confundir redes sociais com ferramentas digitais.
Redes Sociais são pessoas e não ferramentas.
As ferramentas estão corretamente sendo chamadas de Mídias
sociais.
Mas as plataformas da Web 2.0 são feitas para participação,
então isto implica em atitudes pessoais e não em ferramentas.
O problema é importante porque vendo as redes sociais como uma
forma de participação, do ponto de vista do conhecimento, imaginam
que ao organizar o conteúdo (conhecimento-objeto) ignoram as
pessoas.
Interação (ferramentas) # participação (pessoas).
Redes e relações horizontais
• [...] o diálogo é uma relação horizontal. Nutre-se de
amor, humildade, esperança, fé e confiança” (Paulo Freire)
• “... relações de proximidade, de vizinhanças, de um acontecer
homólogo, na qual é possível desenvolver uma solidariedade
ativa e aumentar a eficácia política. Dessa forma, as
horizontalidades se conformam através de relações
econômicas, políticas, sociais e culturais que se estabelecem
nas escalas locais e regionais, nas quais é possível convergir
solidariedades locais”. (Milton Santos)
• Para Castells são “fluxos em rede” que provocam mudança.
Desenvolvimentos tecnológicos
+
Nova atitude
= web 2.0
(participação, efeito-rede, utilização da inteligência coletiva,
remixagem)
Serviços variados
+
Diferentes dispositivos
= Internet ubíqua
ou pervasiva (qto ao dispositivos)
Usuário x autor. Usuário deixa de ser recipiente e passa a ser
autor.
Local x remoto. Fronteiras entre processamento/armazenamento
local e remoto de dados deixam de existir
Privado x público. O privado torna-se cada vez mais público.
Como avaliar os conteúdos do usuário-autor
(Michael Serres)
 Software. Aplicativos não são produtos, mas serviço
(“versão beta permanente”, “quanto mais usuários, melhor
o serviço”).
 Dados. São disponibilizados e podem ser reutilizados,
versões novas de Base de Dados.
 Conteúdos. Criados e mantidos por usuários individuais e
comunidades (metadados e tags p/ remixagem, taxonomia
x folksonomia, ontologia).
 Software social. Interação, feedback, trabalho em rede,
comunidades virtuais e redes sociais.
TICs-Questões básicas
“Tecnologia da informação é o uso de
software e hardware, serviços, e
infraestrutura de suporte para gerenciar e
disseminar informação.”
“Informática é o campo científico que lida com a
dados, informação e conhecimento - o seu
armazenamento, recuperação e uso otimizado para
resolução de problemas e tomada de decisão”.
“Gerenciamento do conhecimento é uma
coleção de processos que governam a
criação, disseminação e uso do
conhecimento.”
Infraestrutura e uso adequado
Redes
Web
Repositórios Segurança
Recursos
Planejamento
Rede é uma metáfora para indicar uma forma de relação:
- Com os recursos humanos, acervos e tecnologia.
- Com a internet, que é a infraestrutura da rede eletrônica.
- Com a Web, que é a aplicação de ferramentas sobre a
internet.
Repositório envolve um conjunto complexo com escolhas desde
o modelo de metadados até o tipo de armazenamento.
Planejamento significa adotar passos seguros
para
implantar novos métodos (em rede), novos recursos e de
modo inclusivo.
• "Biblioteca 2.0" foi um termo cunhado por Michael Casey
em seu blog LibrayCrunch .
• Embora seus escritos sobre Biblioteca 2.0 sejam inovadores
e de muitas formas de autoria, Casey (2006a) define o termo
de forma muito ampla, argumentando que se aplica além da
inovação tecnológica e de serviços.
• “a aplicação de serviços de biblioteca de forma interativa,
colaborativa e multimídia em tecnologias Web para serviços
que trabalhem arquivos e coleções”.
Informação: privacidade e segurança
Informação
Dados
Fa
de
-to Privativos
segurança res
somente
somente
Apenas informação de segurança: são fatores que incluem negócios,
integridade física de pessoas e/ou recuperação de informação secretas.
Há uma norma internacional: a ISO 17799.
Salvaguardar as informações privativas do usuário, significa que qualquer
site ou ferramenta social (Facebook ou qualquer) deve proteger-se d a segurança,
confidencialidade e integridade das informações de um “usuário”.
Antes: Jornal
Revista
Livro
horizontalização
Agora: blogs
revistas eletrônicas
e-books (?)
• A Web semântica interliga significados de palavras , antes só
dados brutos
• Tem como finalidade conseguir atribuir um significado
(sentido) aos conteúdos publicados na Internet
• A idéia da Web Semântica surgiu em 2001, com Tim BernersLee
• Permitirá aos computadores e humanos trabalharem em
cooperação
• Favorecerá o aparecimento de serviços Web garantir a
interoperabilidade e cooperação
Conferência web 2.0 - 2004
Tim O’Reilly - 2005
Definições e
limitações não são
consensuais
Web 2.0 está sendo empregada para denominar redes de comunicação com
multiplos meios de diálogo e compartilhamento, não uma coleção de
monologos.
MANESS, J. Teoria da Biblioteca 2.0: Web 2.0 e suas implicações para as
bibliotecas.Informação & Sociedade: Estudos, João Pessoa, v. 17, p. 43-51,
jan/abr. 2007.
A Web hoje…
•
•
•
•
Documentos HTML (em sua maioria)
Voltada para uso humano
Gerado automaticamente por aplicações
Fácil de alcançar qualquer Web page, de qualquer server,
em qualquer plataforma.
FUTURO:
- Linked Data
-Agentes Inteligentes
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O Segredo do sucesso de HTML
HTML é simples: todo mundo pode escrever HTML
HTML é textual: é legível, pode-se usar qualquer editor, ...
HTML é transportável em qualquer plataforma (o browser é a
aplicação universal)
HTML conecta pedaços de informação através de hypertext links
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HTML
<h1> Bibliography </h1>
<p> <i> Foundations of Databases </i>
Abiteboul, Hull, Vianu
<br> Addison Wesley, 1995
<p> <i> Data on the Web </i>
Abiteoul, Buneman, Suciu
<br> Morgan Kaufmann, 1999
Facilidades: uso de CMS, VER ESTATÍSTICAS:
https://trends.builtwith.com/cms
19
Resultado produzido
HTML descreve a apresentação
20
Problemas com HTML
• Uma vez criado, um documento é ligado a uma
norma particular (ex. HTML 3.2 )
• É necessário dispor de várias versões do
documento em função da mídia em que vai ser
apresentado
• A indexação de documentos só pode ser feita
sobre a parte textual.
21
HTML ...
• Um conjunto pré-definido e limitado de tags,
definidas por uma norma (HTML 2.0, 3.2, 4.0).
• Estas tags possuem semânticas variadas:
– h1,..,h6, title, address, … dando as indicações
estruturais
– center,hr,b,i,big,small,… servem para
descrever a apresentação.
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Limites da Web …
• aplicações não devem consumir HTML
• tecnologia de wrapper HTML é instável (modifica-se a
página => modifica-se o wrapper)
• companhias se fundem, formam parcerias; necessitam de
interoperabilidade de forma rápida
23
… estão surgindo ...
• As novas aplicações
– Comércio Eletrônico
– Protocolos "B2B"
– Bibliotecas digitais
– sistemas distribuídos
– …
precisamos de um "super HTML"
24
XML ?
• « Buzz word »
• eXtensible Markup Language
• Uma linguagem de descrição de documentos,
definida por um organismo internacional W3C
• Um conjunto de tecnologias derivadas:
– Xlink, Xpointer, Xschema, DOM, SAX, XSL,…
– Usados em aplicações como: SVG, SMIL, MathML,
MusicML, SOAP
• O esperanto da Web
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Web: Mudança de paradigma …
• Novo padrão Web XML:
– XML gerado por aplicações
– XML consumido por aplicações
• troca de dados
– entre plataformas: interoperabilidade na empresa
– entre empresas
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XML
<bibliography>
<book> <title> Foundations… </title>
<author> Abiteboul </author>
<author> Hull </author>
<author> Vianu </author>
<publisher> Addison Wesley </publisher>
<year> 1995 </year>
</book>
…
</bibliography>
XML descreve o conteúdo
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XML: uma resposta única a necessidades
variadas
• HTML é usada como a linguagem universal de
apresentação de documentos na Web, mas não é
uma linguagem adaptada para descrever a
estrutura destes documentos
• Os sistemas de bases de dados atuais são muito
rígidos para manipular dados cuja estrutura é
irregular e evolui com o tempo.
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Os segredos de XML
• Como HTML:
– simples, legível, fácil de aprender
– universal e transportável
– suportado pela W3C (indústria absorve!)
• Mas, Além de HTML
– flexível : podemos representar qualquer tipo de
informação
– extensível: pode-se representar informação de qualquer
forma
29
Noção estrutural
• Princípio chave de SGML
• Idéia fundamental:
Considere um documento, é desejável
separar completamente
as informações de estrutura
das informações de apresentação.
30
XML: herdeiro de SGML
• SGML Standard Generalized Markup Language,
norma ISO 8879:1986
• Muito utilizada na indústria para as grandes
técnicas de documentação.
• Muito complexa para utilização de «público em
geral»
• SGML tem demonstrado as vantagens do formato
estrutural para a Gestão Eletrônica de Documentos
(GED)
• XML usa 10% de SGML para representar de
forma eficaz 90% dos documentos
31
Dois mundos se juntam na Web
Gestão de documentos
SGML
Documentação
hipertexto
HTML
Gestão de dados
Bases de dados
estruturados
(relacionais e objeto)
Bases de dados
semi-estruturadas
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Comunidade de BD pode ajudar ...
• otimização e processamento de consultas
• visões, transformações
• data warehouses, integração de dados
• mediadores, re-escrita de consultas
• eficiente armazenamento e indexação
33
Origem de XML
• 1993: primeiros trabalhos sobre adaptação das
técnicas SGML à Web (Sperberg).
"HTML to the Max: A Manifesto for Adding SGML
Intelligence to the World Wide Web"
• Junho 1996: criação de um grupo de trabalho no
W3C
• 10 fev. 1998: publicação da recomendação para
versão 1.0 da linguagem.
http://www.w3.org/TR/REC-xml (2/98)
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Origem de XML
• Trabalho cooperativo de um grande número de
empresas e de pesquisadores reunidos no World
Wide Web Consortium (W3C)
– 400 colaboradores da indústria, entre os quais Oracle,
IBM, Compaq, Xerox, Microsoft, etc..
– Laboratórios de pesquisa: MIT - USA, INRIA - França,
universidade de Keio - Japão
• Objetivo: definição de um formalismo para
facilitar a troca de dados na Web
35
Mandamentos iniciais:
•
•
•
•
XML deverá ser diretamente utilizável na Internet
XML deverá suportar uma larga variedade de aplicações
XML deverá ser compatível com SGML
A criação de páginas XML deverá ser também o mais
simples possível
36
Mandamentos iniciais(2)
•
•
•
•
Os documentos XML deverão ser de grande legibilidade
A criação de documentos deverá ser rápida
A sintaxe deverá ser formal e concisa
A concisão do código tem mínima importância
ONTOLOGIAS:
OWL
Uso de Linked Data
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HTML5 (Java)
Software prontos (plugins) tanto para áudio como vídeo, em efeitos que
incluem o emergente efeito tridimensional, já estão disponíveis em plugins
do HTML5, assim pode-se esperar mais efeitos interativos 3D em
equipamentos com processadores gráficos com a tecnologia WebGL.
Pequeno histórico:
- Em 2002, Sjoerd Visscher, Haia-Holanda, páginas em XSL (Extensible
Stylesheet Language)
- Em 2009, o W3C decidiu que o para o esforço do Grupo de Trabalho do
XHTML 2.0 e descontinuou este padrão.
- Em 2010, em polêmica com o Flash, já combatido pelo Google, Stevie Jobs
ia na direção do código aberto e do padrão HTML5.
- Desta forma o W3C e o WHATWG (Web Hypertext Application Technology
Working Group) passaram a trabalhar juntas no desenvolvimento do HTML5
e rapidamente este ganhou terreno.
Estilos e html avançado
Você pode incluir imagens: Ex.
<img src="imagem.jpg" width="50" height="50" alt="Descrição da
imagem" />
• Incluir estilos de páginas criados ou prontos:
arquivos CSS (responsáveis por definir aparência)
Ex:
<link href="estilo.css" type="text/css" media="screen"
rel="stylesheet" />
• Avançado – html5 ... Mas antes – pag. dinâmicas
Objetos Embutidos (Java)
Documento HTML
com objetos
embutidos
Programas vem de
outros lugares (Internet)
text ipsum in dogsum
lapsum flopsum
getsum in blogsum
a topsum inplit gonzo
text ipsum
in dogsum
lapsum
flopsum
getsum in
blogsum
a topsum
inplit gonzo
OBJETO
Dados podem vir de
outros lugares (ex. videos,
planilhas, base de dados,
etc.)
Java Script – documentos dinâmicos
Documento HTML
com FORMs e
OBJETOS
Ipsum blotsum
jetsum em
dodsum bola
numbsum mudos
publim isdim
nutlim asdf
turfeira. Gidlog
Cundrum pitslim
OBJETO
JavaScript suporta
pags.
Programáveis.
•FORMs autoreferenc.
•Cria uma segunda
pag.
•Modifica frame atual
Estrutura básica de html 5.
<!DOCTYPE html>
<html lang="pt-br">
<head>
<meta charset="utf-8"/>
<meta content="width=device-width, initial-scale=1, maximum-scale=1" name="viewport">
<title>Título da Página (Estrutura básica de uma página com HTML 5)</title>
<link href="css/seu-stylesheet.css" rel="stylesheet"/>
<script src="scripts/seu-script.js"></script>
</head>
<body>
...
</body>
</html>
Exercício
<!DOCTYPE html><html lang=”pt-br”><head><meta charset=”UTF-8 />
<title>Título da Página</title></head><body><section id=”principal”>
<header>
<h1>Logomarca</h1> </header> <nav>
<ul>
<li><a href=”index.html”>Home</a></li>
<li><a href=”quem-somos.html”>Quem Somos</a></li>
<li><a href=”portfolio.html”>Portolio</a></li>
<li><a href=”contato.html”>Contato</a></li>
</ul> </nav></section><section id=”conteudo”>
<article>
<header>
<hgroup>
<h2>Subtitulo (colocar em itálico)</h3>
</hgroup>
</header>
<p>Minha música preferida</p>
</article> <article>
<h2>Titulo 2</h2>
<p>Texto do conteúdo – Texto do conteúdo</p>
</article> <article>
<h2>Titulo 3</h2>
<p> Um video – colocar conteúdo embutido</p>
</article></section><footer>
<p>Todos os direitos reservados</p></footer></body></html>
Marcos L Mucheroni
CASTELLS, Manuel. A Sociedade em Rede. 3. ed. São Paulo:
Paz e Terra, 1999.
FREIRE, P. Educação como Pratica à Liberdade, Rio de Janeiro,
Paz e Terra, 1967.
MANESS, J. Web 2.0 e suas implicações para as bibliotecas, UFPb
, 2007, Disponível em:
http://www.ies.ufpb.br/ojs/index.php/ies/article/view/831 .
SANTOS, M. A. A Natureza do Espaço. São Paulo: Hucitec, 1999
WEISER, Mark Weiser The Computer for the 21st Century,
Acesso em: 2008, publicado em 1991.
O´REILLEY, T. What is Web 2.0. Disponível em:
http://oreilly.com/web2/archive/what-is-web-20.html, Pub: 2005.
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