PARASITISMO

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PARASITISMO
Prof. CARLOS HENRIQUE
OS VÍRUS
Ciclo Vital de um Retrovírus
Cristalóides protéicos.
Um só ácido nucléico
(RNA).
Sempre parasitas.
Utilizam o DNA da
célula hospedeira para
sua replicação, graças
a enzima transcriptase
reversa.
RETROVÍRUS
RETROVÍRUS
Diagrama de um
retrovírus
Replicação de um
retrovírus
EXEMPLOS DE VIROSES
BACTERIÓFAGO T 4
O ácido
nucléico:
DNA
A cápside ou
capsídio
protéica.
VÍRUS DA GRIPE
O vírus
A replicação do
vírus
Gripe
O processo patológico denominado gripe (ou influenza) enquadra-se
dentro do conceito genérico de doença aguda respiratória de origem
virótica. Em muitos países, as afecções desse gênero constituem a
causa de mais de dois terços das consultas médicas e da maior parte
das faltas ao trabalho.
Gripe é uma doença aguda e contagiosa, de origem virótica,
caracterizada por manifestações tais como febre, calafrios e mal-estar
geral, juntamente com dores musculares e de cabeça, além de
perturbações do aparelho respiratório, como espirros, coriza, às vezes
tosse e inflamações de garganta.
Causas e epidemiologia. O quadro clínico da gripe é desencadeado
por vários tipos de vírus pertencentes à família dos mixovírus. São
conhecidos três tipos de vírus, denominados A, B e C, que produzem
gripe no homem. O mais comum é o do tipo A, com grande tendência a
sofrer variações estruturais. Distinguem-se entre estas o vírus A, o A1,
antes A primo, e o A21, comumente conhecido como vírus da gripe
asiática.
Hepatite
O sintoma mais peculiar da hepatite é a icterícia, sinal clínico que
consiste na coloração amarelada da pele, mucosas e escleróticas.
Hepatite é o termo genérico que designa a inflamação do fígado, seja
ela conseqüente de agressão direta ou parte de um processo sistêmico.
As hepatites mais comuns são as virais -- causadas por vírus -- e as
tóxicas. Dentre os processos tóxicos distinguem-se a hepatite
medicamentosa, causada por ingestão excessiva ou inadequada de
medicamentos; a hepatite decorrente de uso de drogas e a hepatite
alcoólica. Esta última, que pode ser aguda ou crônica, se dá por lesão
direta à célula hepática e é a causa mais freqüente de cirrose. Entendese por hepatite crônica a inflamação do fígado por um período superior a
seis meses, seja ela viral, tóxica ou crônico-idiopática, isto é, de origem
desconhecida. .
Em geral a pessoa infectada começa a apresentar mal-estar geral, cansaço,
sintomas semelhantes à gripe, icterícia( cor amarelada nos olhos e/ou na pele),
eliminação de urina escura (como chá preto), dor na região logo abaixo das
costelas do lado direito do abdomen e nausea ou vômitos.
Hepatites Virais
A hepatite é uma doença causada por várias formas
de vírus provocando uma inflamação no fígado.
Atualmente, existem vários tipos de hepatite, cada
uma causada por um tipo diferente de vírus e com
algumas variações no curso da doença. Os tipos de
hepatite virais são: Hepatite A, Hepatite B, Hepatite
C (antigamente classificada como "Não A-Não B"),
Hepatite D e Hepatite tipo E. Também existe uma
forma que é a "Não-A,Não-B,Não-C" em que não se
encontra um único tipo de vírus como causador da
doença, mas sim vários deles
SARAMPO
É uma doença causada por um vírus, que pode acometer qualquer idade,
mas em geral acomete mais as crianças. o Paramixovírus, que é
transmitido através das gotículas respiratórias, que eliminamos quando
tossimos e espirramos. Este vírus penetra nas mucosas respiratórias e
depois se espalha pelo sangue, para a pele e mucosas.
O sarampo é altamente contagioso, mas em geral não apresenta sérios
riscos. Em alguns poucos casos, a doença pode se complicar, causando
infecção do ouvido, pneumonia e encefalite. A doença é caracterizada por
sintomas respiratórios, como coriza, tosse, bem como por lesões de pele,
deixando a pele avermelhada, numa distribuição característica do
sarampo.
O sarampo é de fácil prevenção através da vacina conhecida como MMR,
que também protege contra a rubéola e a caxumba. No Brasil, a primeira
dose é dada aos 9 meses, e só contém a vacina anti-sarampo.
Meningite
Meningite é uma doença do sistema nervoso, caracterizada pela inflamação
das meninges, que são as membranas que revestem o cérebro e a parte
interna do crânio. Existe um espaço entre essas membranas por onde corre
um líquido, o líquido cefalorraquidiano. Normalmente, esse líquido é límpido
e cristalino, não devendo conter bactérias. Porém, se algum germe atingir
essas membranas, vai causar uma inflamação com sérias conseqüências.
Causas
A meningite pode ser causada por uma bactéria ou por um vírus. Existem várias
bactérias que causam a meningite, sendo que existe uma predominância de acordo
com a idade. Assim sendo, as crianças bem pequenas, como os recém-nascidos
em geral são afetados pelas bactérias chamadas Streptococcus do grupo B e a
Escherichia coli. Já as crianças na faixa dos 2 a 6 anos são mais comumente
afetadas pelo Hemophilos influenza tipo B e as maiores pelo Streptococcus
pneumonie e a Neisseria meningitidis. As meningites virais são em geral
causadas pelos vírus chamados enterovirus, como o Coxsackievirus, Echovirus e
o vírus da Caxumba. Uma maneira de diferenciar uma meningite da outra é
através do exame do líquido cefalorraquidiano.
Poliomielite
Poliomielite é uma doença causada por um enterovírus, denominado
poliovírus (sorotipos 1, 2 e 3). É mais comum em crianças ("paralisia
infantil"), mas também ocorre em adultos. A transmissão do poliovírus
"selvagem" pode se dar de pessoa a pessoa através de contato fecal-oral,
o que é crítico em situações onde as condições sanitárias e de higiene são
inadequadas. Crianças de baixa idade, ainda sem hábitos de higiene
desenvolvidos, estão particularmente sob risco. O poliovírus também
pode ser disseminado por contaminação fecal de água e alimentos.
A multiplicação inicial do poliovírus ocorre nos locais por onde penetra
no organismo (garganta e intestinos). Em seguida dissemina-se pela
corrente sangüínea e, então, infecta o sistema nervoso, onde a sua
multiplicação pode ocasionar a destruição de células (neurônios
motores), o que resulta em paralisia flácida.
Uma pessoa que se infecta com o poliovírus pode ou não desenvolver a
doença. Quando apresenta a doença, pode desenvolver paralisia flácida
(permanente ou transitória) ou, eventualmente, evoluir para o óbito. A
poliomielite não tem tratamento específico
Vacinas contra Poliomielite
Poliomielite é uma doença infecciosa causada pelo poliovírus (sorotipos
1, 2 e 3), que pode determinar paralisia flácida (permanente ou
transitória) ou óbito. A infecção é mais comum em crianças ("paralisia
infantil"), mas também ocorre em adultos.
As vacinas disponíveis, Sabin (oral, com vírus atenuado) e Salk
(injetável, com vírus inativado), têm eficácia comparável. A Sabin é a
vacina utilizada em imunizações de rotina no Brasil. Como outras
vacinas constituídas por vírus atenuados, a Sabin, está contra-indicada
em pessoas portadoras de imunodeficiência causada por qualquer doença
ou medicamento. Também não deve ser utilizada em contactantes de
indivíduos com imunodeficiência.
Os adultos que nunca foram vacinados, quando viajarem para áreas de
risco (como o Continente Africano), devem receber, preferencialmente,
pelo menos nas duas primeiras doses, a vacina com o vírus inativado
(Salk), pelo risco de polio vacinal, que embora pequeno, é maior neste
grupo do que em crianças
AIDS
A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) foi reconhecida em meados de 1981,
nos EUA, a partir da identificação de um número elevado de pacientes adultos do sexo
masculino, homossexuais e moradores de São Francisco ou Nova York, que
apresentavam sarcoma de Kaposi, pneumonia por Pneumocystis carinii e
comprometimento do sistema imune, o que levou à conclusão de que se tratava de uma
nova doença, ainda não classificada, de etiologia provavelmente infecciosa e
transmissível.
AGENTE ETIOLÓGICO
Em 1983, o HIV-1 foi isolado de pacientes com AIDS pelos pesquisadores Luc
Montaigner, na França, e Robert Gallo, nos EUA, recebendo os nomes de LAV
(Lymphadenopathy Associated Virus ou Virus Associado à Linfadenopatia) e
HTLV-III (Human T-Lymphotrophic Virus ou Vírus T-Linfotrópico Humano tipo lll)
respectivamente nos dois países. Em 1986, foi identificado um segundo agente
etiológico, também retrovírus, com características semelhantes ao HIV-1,
denominado HIV-2. Nesse mesmo ano, um comitê internacional recomendou o
termo HIV (Human Immunodeficiency Virus ou Vírus da Imunodeficiência
Humana) para denominá-lo, reconhecendo-o como capaz de infectar seres
humanos.
O HIV é um retrovírus com genoma RNA, da família Lentiviridae. Pertence ao
grupo dos retrovírus citopáticos e não-oncogênicos que necessitam, para
multiplicar-se, de uma enzima denominada transcriptase reversa, responsável
AIDS
A AIDS (sigla de acquired immune deficiency syndrome, ou
síndrome da imunodeficiência adquirida) é provocada por uma
infecção virótica que danifica o sistema imunológico humano. Em
conseqüência, todo o organismo fica exposto a outras infecções,
como a pneumocistose (forma de pneumonia rara que acomete
também recém-nascidos debilitados), infecções cerebrais, diarréia
persistente e herpes ou ainda certas variedades de câncer (como o
sarcoma de Kaposi, um tipo de câncer de pele). São esses
problemas que vêm a ser a causa direta da morte do doente.
A infecção inicial é provocada pela contaminação direta do sangue
por fluidos corpóreos que contenham o retrovírus HIV (sigla inglesa
de "vírus da imunodeficiência humana"). Os retrovírus se reproduzem
com a ajuda de uma enzima chamada transcriptase, que torna o
vírus capaz de copiar (transcrever) suas informações genéticas em
uma forma que possa ser integrada no próprio código genético da
célula hospedeira
HIV: CICLO VITAL
Ciclo vital do HIV na célula humana.
1.ligação de glicoproteínas virais (gp120) ao receptor específico da superfície celular
(principalmente linfócitos T-CD4);
2.fusão do envelope do vírus com a membrana da célula hospedeira;
3.liberação do "core" do vírus para o citoplasma da célula hospedeira;
4.transcrição do RNA viral em DNA complementar, dependente da enzima transcriptase
reversa;
5.transporte do DNA complementar para o núcleo da célula, onde pode haver
integração no genoma celular (provírus), dependente da enzima integrase, ou a
permanência em forma circular, isoladamente;
6.o provírus é reativado, e produz RNA mensageiro viral, indo para o citoplasma da
célula;
7.proteínas virais são produzidas e quebradas em subunidades, por intermédio da
enzima protease;
8.as proteínas virais produzidas regulam a síntese de novos genomas virais, e formam
a estrutura externa de outros vírus que serão liberados pela célula hospedeira; e
9.o vírion recém-formado é liberado para o meio circundante da célula hospedeira,
podendo permanecer no fluído extracelular, ou infectar novas células
AIDS
Linfócito T4 infectado pelo
Vírus do HIV
AIDS : SARCOMA DE KAPOSI
LINFOMA
Sarampo
Doença transmissível das mais contagiosas, o sarampo é também
muito comum na infância e cerca de noventa por cento dos indivíduos
que atingem os vinte anos de idade já o contraíram.
Sarampo é uma enfermidade aguda causada por vírus. Mais
comum na infância, é de especial gravidade entre crianças desnutridas,
casos em que sua letalidade pode ultrapassar os dez por cento. A
contaminação se faz pela transmissão do vírus nas gotículas de muco
ou saliva expelidas pelo doente. Pode ser direta, por contato com a
pessoa contaminada, ou indireta, por meio de objetos contaminados
pela secreção do nariz ou da garganta do paciente. Em geral, a infecção
confere imunidade permanente.
O período de incubação da doença é de dez dias, desde a exposição
ao contágio até o aparecimento de febre, coriza, bronquite e manchas
rosadas com o centro branco-acinzentado -- manchas de Koplik -- na
mucosa bucal. Cerca de quatro dias mais tarde, surge o exantema
característico, de manchas vermelho-escuras, que tem início pela face e
depois se generaliza pelo corpo.. As mortes resultantes da doença
decorrem de complicações como a pneumonia secundária e a encefalite
pós-infecciosa.
Informações sobre DENGUE
Doença febril aguda de curta duração, gravidade variável, causada por vírus e
transmitida por mosquitos infectados. Apresenta-se sob duas formas: Dengue
Clássica e Dengue Hemorrágica.
Agente causal:
Em ambas as formas, é um vírus pertencente ao gênero Flavivirus, família
Flaviviridae, do qual se conhecem quatro sorotipos: DEN 1, 2, 3 e 4.
Vetores e reservatórios:
Os vetores são fêmeas de mosquitos culicídeos pertencentes ao gênero Aedes, sendo
Aedes aegypti o mais importante transmissor da doença. Entre outros vetores de
menor relevância epidemiológica encontra-se Ae. albopictus, considerado vetor
secundário na Ásia porém ainda não associado à transmissão de dengue nas
Américas, embora já ocorra também neste continente. Na África e na Ásia foram
isolados vírus de dengue de alguns macacos que exerceriam, portanto, o papel de
reservatórios. No entanto tal fato ainda não foi constatado no continente americano.
O QUE É
O DENGUE?
Dengue é uma virose séria, transmitida pela picada do mosquito Aedes
aegypti.
Existem duas formas da doença: dengue clássico e dengue
hemorrágico.O dengue clássico é uma doença grave, semelhante a gripe,
que afeta crianças mais velhas e adultos, raramente levando à morte.
O dengue hemorrágico (DH) é uma outra forma, mais severa, em que
ocorre sangramento e ocasionalmente choque, levando à morte; é mais
grave em crianças.
Pessoas com suspeita de dengue ou dengue hemorrágico devem
consultar um médico imediatamente. O dengue hemorrágico pode ser
mortal, e o diagnóstico e tratamento precoces podem salvar vidas. A não
ser que se administre prontamente o tratamento adequado, o paciente
pode entrar em choque e morrer.
Os sintomas do dengue variam conforme a idade e a saúde geral do
paciente.
Lactentes e crianças pequenas podem apresentar febre com
erupção de pele semelhante ao sarampo, difícil de distinguir da gripe,
CARACTERÍSTICAS DO DENGUE
Febre alta com início abrupto
Cefaléia frontal severa
Dor retro-orbital, que piora com o movimento dos olhos
Dores articulares e musculares
Perda do gosto e do apetite
Exantema semelhante ao sarampo no tórax e membros superiores
Náusea e vômitos
Dores abdominais severas e contínuas
Pele pálida, fria e úmida
Sangramento pelo nariz, boca e gengivas, e equimoses na pele
Vômitos frequentes, com ou sem sangue
Sonolência e agitação
Perda de consciência
O MOSQUITO DO DENGUE
Aëdes aegypti, o mosquito do dengue, é um inseto pequeno,branco e
preto, com listras no dorso e nas patas. Mosquitos com o vírus do
dengue transmitirão doença ao picar seres humanos.
O dengue é transmitido pela picada da fêmea
do mosquito Aëdes aegypti, que tiver adquirido
o vírus do dengue ao picar uma pessoa doente.
O mosquito infectado transmite então a doença,
através de sua picada, a outras pessoas que, por
sua vez ficam doentes, mantendo assim a cadeia.
DENGUE II
Aspectos clínicos:
Início súbito com febre intensa, dor de cabeça, dores fortes nos olhos, nos músculos,
nos ossos e nas juntas. Podem surgir erupções na pele. As formas mais graves da
doença são as formas hemorrágicas. Nestas, podem ocorrer: sangramento pelas
gengivas, pele e intestino, choque e morte.
Exames laboratoriais:
sorológico – visando detectar a presença de anticorpos;
virológico – visando realizar o isolamento do vírus.
Tratamento :
Não há tratamento específico para esta doença, seja em sua forma clássica seja na
forma hemorrágica. Faz-se apenas tratamento sintomático: analgésicos e
antipiréticos não salicilados, no primeiro caso, e hidratação adequada e correção dos
distúrbios eletrolíticos e metabólicos decorrentes da perda do volume plasmático, no
segundo.
Informações sobre FEBRE AMARELA
Doença febril aguda, de curta duração, gravidade variável, causada por vírus e
transmitida por mosquitos fêmeas infectadas. Pode ser de dois tipos: febre amarela
urbana e febre amarela silvestre.
Agente etiológico:
Em ambos os casos, é um arbovírus do grupo B, pertencente ao gênero Flavivírus, da
família Flaviviridae.
Vetores e reservatórios:
Os vetores são fêmeas de mosquitos culicíneos pertencentes aos gêneros Aedes e
Haemagogus. A febre amarela urbana é transmitida de um homem a outro pela
picada de fêmeas infectadas de Ae. aegypti. A febre amarela silvestre é transmitida ao
homem pela picada de fêmeas de mosquitos do gênero Haemagogus e outros,
infectadas ao sugar macacos, que são os reservatórios do vírus.
TRANSMISSÃO,RESERVATÓRIO
E VETORES
DO VÍRUS DA FEBRE AMARELA
FEBRE AMARELA II
Modo de transmissão:
A transmissão se faz pela picada da fêmea do mosquito infectada. As fêmeas dos
mosquitos são capazes de transmitir o vírus porque são hematófagas, ou seja, sugam
sangue. No caso da febre amarela urbana, o ciclo pode ser representado conforme o
seguinte esquema: homem ® Ae. aegypti ® homem. No caso da febre amarela
silvestre, o ciclo seria representado pelo esquema: macaco ® mosquitos ® homem
® macaco
Período de transmissibilidade:
O sangue dos enfermos torna-se infectante para os mosquitos pouco antes do início
da febre e assim permanece durante os primeiros 3 a 5 dias da doença.
Período de incubação:
O homem, após receber a picada infectante, leva de 3 a 6 dias para apresentar os
primeiros sintomas. O mosquito, em geral, leva de 9 a 12 dias para se mostrar
infectante, mas uma vez infectado, assim permanecerá durante toda a sua vida.
FEBRE AMARELA III
Susceptibilidade e imunidade:
Além do homem, os macacos são susceptíveis ao vírus. Imunidade ativa é obtida
mediante aplicação de vacina antiamarílica, que confere proteção. É recomendável
renovar a vacinação a cada 10 anos.
Diagnóstico:
Para efetuar o diagnóstico devem ser considerados:
Aspectos clínicos:
Quadro típico de febre alta, dor de cabeça, mal estar geral, náuseas, vômitos, dores
nos músculos e articulações, prostração, icterícia.
Exames laboratoriais:
sorológico – visando detectar a presença de anticorpos.
virológico – visando realizar o isolamento do vírus
FEBRE AMARELA IV
Tratamento:
Não há tratamento específico. Faz-se apenas o tratamento sintomático.
Profilaxia:
Vacina em dose única deve ser recebida 10 dias antes de viagem para área endêmica.
No Brasil tais áreas estão localizadas nos seguintes Estados: Acre, Amapá,
Amazonas, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Rondônia e
Roraima. A vacina produz anticorpos capazes de persistir por longos anos. É
recomendável que a vacinação seja feita a intervalos de 10 anos, caso haja
possibilidade de exposição ao virus. Em muitas regiões a vacinação contra febre
amarela já está inscrita no Calendário de Vacinações das Secretarias de Saúde.
Coqueluche
Descrita cientificamente no século XVI, a coqueluche, conhecida
popularmente também como tosse comprida, tem com certeza
existência muito mais antiga.
Coqueluche é uma doença infecciosa aguda que ataca o
aparelho respiratório e se manifesta por violentos acessos de tosse,
respiração ruidosa, expectoração e vômitos. Causada pela bactéria
Bordetella pertussis, isolada em 1906 pelos bacteriologistas Jules
Bordet (Prêmio Nobel de medicina em 1919) e Octave Gengou, tem
período de incubação de aproximadamente uma semana. Ocorrem
a seguir surtos de tosse seca, que se acentuam à noite, e sintomas
catarrais semelhantes aos das infecções respiratórias comuns.
Estes cessam após uma ou duas semanas, quando se inicia a fase
aguda, que dura de quatro a seis semanas. O tratamento
inadequado da doença pode acarretar broncopneumonia, crises de
sufocação, convulsões e conseqüentes lesões cerebrais
O PULSO
T. Belotto, Arnaldo Antunes, M. Fromer
Com
relação
às
doenças mencionadas na canção O
PULSO:
O pulso ainda pulsa
O pulso ainda pulsa
Peste bubônica, câncer, pneumonia
1. Indique as doenças de origem
Raiva, rubéola, tuberculose, anemia
exclusivamente bacteriana.
Rancor, cisticercose, caxumba, difteria
Resposta:
Encefalite, laringite, gripe, leucemia
Peste bubônica, tuberculose, difteria,
E o pulso ainda pulsa
escarlatina, coqueluche, sífilis, tétano,
O pulso ainda pulsa
brucelose, febre tifóide, cárie e lepra.
Hepatite, escarlatina, estupidez, paralisia
2.Indique as doenças de origem
Toxoplasmose, sarampo, esquizofrenia
exclusivamente viral.
Úlcera,
trombose,
coqueluche,
Resposta:
hipocondria
Raiva, rubéola, caxumba, gripe,
Sífilis, ciúmes, asma, cleptomania
sarampo e catapora.
E o corpo ainda é pouco
O corpo ainda é pouco assim
Reumatismo, raquitismo, cistite, disritmia,
C
3.Cite as infecções produzidas
Hérnia, pediculose, tétano, hipocrisia,
por microorganismos do gênero
Brucelose, febre tifóide, arteriosclerose,
Mycobacterium.
miopia,
Catapora, culpa, cárie, câimbra, lepra,
Resposta:
afasia
Tuberculose e lepra.
O pulso ainda pulsa
O corpo ainda é pouco
Ainda pulsa
Varíola
A possibilidade de usar uma única vacina contra todas as formas
clínicas da varíola encorajou a Organização Mundial de Saúde (OMS)
a tentar a erradicação total da doença em todo o mundo.
Aparentemente, o projeto foi bem-sucedido: aos dois milhões de
mortos por varíola em 1967, contrapôs-se a marca de nenhum caso
registrado entre 1977 e 1980.
Varíola é uma doença infectocontagiosa provocada por um agente
virótico da família dos poxvírus. Letal em cerca de trinta por cento
dos casos, determina complicações em diferentes órgãos e tecidos
do corpo. Descrita na China em 1122 a.C., a doença é mencionada
também em antigos textos indianos em sânscrito. A cabeça
mumificada do faraó egípcio Ramsés V, morto por volta de 1156 a.C.,
apresenta evidências da infecção. No Brasil, a varíola é conhecida
também como bexiga e, em sua forma mais branda, como alastrim.
O primeiro sintoma é a febre súbita, acompanhada de mal-estar,
prostração, dores de cabeça, no abdome e na coluna vertebral. Cerca
de dois dias depois, surgem erupções que caracterizam o período de
contágio e que passam sucessivamente pelos estágios de mácula,
pápula, vesícula e pústula, com formação de crostas que secam e
finalmente se destacam ao término da terceira semana.
Tifo
Condições de higiene precárias são propícias à propagação do tifo, razão
pela qual essa doença é tradicionalmente associada a períodos de guerra e
escassez de água, campos de refugiados, prisões, campos de concentração e
navios.
Aplica-se o nome de tifo a uma série de doenças infecciosas agudas
caracterizadas por um súbito ataque de dor de cabeça, calafrio, febre,
dores generalizadas, erupção cutânea e toxemia (substâncias tóxicas no
sangue), sintomas que duram por duas ou três semanas. O tifo esteve
originalmente associado a uma única manifestação clínica, mas hoje designa
um grupo de doenças assemelhadas causadas por rickéttsias. Transmitido
por insetos, é classificado como exantemático ou epidêmico, murino ou
endêmico, febre de tsutsugamushi, tifo rural e tifo do carrapato.
Tifo exantemático. Causado pela Rickettsia prowazekii, o tifo
exantemático é transmitido pelo piolho, que se infecta ao picar um indivíduo
contaminado. O homem se infecta ao coçar o local da picada, esfregando
assim as fezes do animal na ferida aberta. Após a instalação da doença, uma
erupção cutânea característica se alastra por todo o corpo. A temperatura
se eleva até o final da primeira semana e só começa a diminuir no 12º dia,
para se tornar normal em dois a quatro dias. Em casos fatais, a prostração
é progressiva, seguida de delírio e coma. O colapso cardíaco costuma ser a
causa imediata de morte.
Verrugas
São tumores epidérmicos de origem virótica, portanto causadas por
vírus que se caracterizam por não ter metabolismo independente e ter
capacidade de reprodução apenas no interior de células hospedeiras.
As verrugas podem ocorrer em, praticamente, toda a superfície da
pele, inclusive nas mucosas e semi-mucosas onde são chamadas de
condilomas. Por terem como causa um agente infeccioso, são
consideradas contagiosas
Câncer
Designação genérica de qualquer tumor maligno, o câncer não é uma
doença recente nem exclusiva do homem. Ataca todos os seres vivos e
sua origem remonta às primeiras formas de vida na Terra.
Câncer é uma enfermidade que se caracteriza pelo crescimento
autônomo e desordenado de células e tecidos por motivos ainda
desconhecidos. Atinge indivíduos de qualquer idade, sendo, porém,
mais comum em pessoas adultas. Muitas das hipóteses levantadas sobre
as causas do câncer caíram no descrédito da ciência; outras são ainda
discutidas
O mecanismo que leva uma célula sã a se transformar em cancerosa
denomina-se carcinogênese. As células cancerosas, uma vez formadas,
não se detêm em sua multiplicação. Invadem os tecidos adjacentes por
via circulatória ou linfática, destruindo-os. O tecido neoplásico
(canceroso) apresenta uma estrutura diferente da dos tecidos e órgãos
de que se originou, com uma rápida e ilimitada capacidade de se
reproduzir, perturbando o funcionamento normal dos órgãos. Daí serem
essas formações neoplásicas chamadas de tumores malignos.
Amiúde aparecem focos cancerosos secundários em pontos do corpo
distantes do núcleo original: são as metástases.
BACTÉRIAS
ESTRUTURA
citoplasma
ribossomas
nucleóide
membrana
membrana
cápsula
TIPOS E EXEMPLOS
AS BACTÉRIAS
Streptococcus
Staphylococcus
• Evitar contato da pele com o solo;
• Evitar banho com água recémacumulada de chuva;
• A água usada no consumo humano
deve ser tratada com hipoclorito de
sódio;
• Usar equipamentos de proteção
ambiental, caso seja imprescindível o
contato com água ou solo
contaminados.
Fonte: Infectologista Dione Bezerra Rolim, do Hospital São José, do Ceará.
http://cgat.ukm.my/bpseudomallei/
BACTÉRIAS: ESPIROQUETAS
Formato da Leptospira
A Leptospirose é uma doença infecciosa causada pela bactéria
leptospira. Pode ser transmitida por 160 tipos diferentes de
mamíferos, mas o principal contágio acontece através da urina de
ratos, ou pela água contaminada com a urina desses roedores.
Os principais sintomas da doença são febre, dores abdominais,
vômitos, manifestações hemorrágicas, fezes e vômitos com sangue,
alteração renal e hepática, mialgia (dor muscular, principalmente na
panturrilha), icterícia (pele e olhos amarelados) e insuficiência
respiratória. Em situações mais graves, a doença pode levar o
paciente a morte.
A bactéria leptospira afeta o fígado, rins e pulmões.
O tratamento, quando a vítima tem o diagnóstico confirmado, ainda
no princípio da doença, é feito com o uso de antibióticos, como a
Penicilina. Quando agravado, é necessário auxílio com ventilação
mecânica, conhecido como soroterapia.
Para prevenir a Leptospirose é preciso impedir o acesso de roedores
às residências, através da higienização constante, mantendo os
quintais sempre limpos, não jogando lixo nos córregos, evitando
contato com água suja, principalmente de enchentes; cobrindo os
ralos e ligações de esgoto e evitando a criação de animais muito
próximos às residências.
MYCOBACTERIUM
TUBERCULOSIS
Tuberculose pulmonar
cultura
Tuberculose
Após ter sido considerada sob controle, a tuberculose ressurgiu na década de 1990 como uma das principais
doenças infecciosas letais. Em alguns países, o aumento dramático do número de casos da doença deveu-se à
disseminação da AIDS. Vinculado a esse fenômeno, o surgimento de linhagens de bactérias resistentes aos
medicamentos contra elas empregados ameaçava transformar a tuberculose num flagelo semelhante ao que
varreu o mundo antes da descoberta dos antibióticos.
Tuberculose é uma doença infecciosa crônica causada por várias espécies de bactérias álcool-ácido-resistentes do gênero
Mycobacterium. A forma clínica mais freqüente da doença é a tuberculose pulmonar, causada pelo M. tuberculosis (bacilo de Koch),
mas podem ocorrer lesões cerebrais (neurotuberculose), osteoarticulares, cutâneas (lúpus) e ganglionares, produzidas ora pelo
bacilo de origem humana, ora pelo bacilo de procedência bovina. O bacilo de Koch é uma bactéria extremamente pequena e
resistente, em forma de bastonete. Pode viver em condições de aridez por meses seguidos e consegue resistir a desinfetantes de
ação moderada.
Evolução da doença. A contaminação ocorre de duas formas: pela aspiração de bactérias expelidas pelo doente (via respiratória) ou pela ingestão de leite
contaminado por M. bovis (via gastrointestinal). Ao tossir, espirrar e falar, o doente expele milhares de gotículas, cada uma das quais contém de um a quatro
bacilos, capazes de permanecer várias horas em suspensão no ar. Uma pessoa que inale essas gotículas pode ser infectada. Após o contágio, forma-se nos
pulmões um foco de infecção de natureza exsudativa. Surgem assim, como reação do organismo ao bacilo, as lesões microscópicas que dão nome à doença:
os tubérculos, formados por um núcleo de células e tecidos mortos destruídos pelas bactérias e rodeados por células fagocitárias de defesa e por uma zona
externa de tecido fibroso.
A tuberculose pulmonar primária ocorre sobretudo em crianças. A infecção não apresenta sintomas e o indivíduo infectado desenvolve imunidade
permanente. O foco inflamatório é absorvido, sofre transformação conjuntiva e calcifica-se. Em alguns casos, entretanto, o bacilo se dissemina rapidamente
pelos pulmões, cai na corrente sangüínea e pode alcançar qualquer órgão do corpo, especialmente as meninges, onde causa a meningite tuberculosa. Essa
doença, a tuberculose miliar, é de evolução rápida e altamente letal.
Nos adultos, a tuberculose toma forma diferente. Os sinais mais claros da doença são fraqueza, perda de peso e tosse persistente. Como esses sintomas
não regridem, a saúde geral do paciente se deteriora. O avanço do bacilo nos pulmões é lento. Ao invés de formar um nódulo duro e calcificado, produz uma
massa de aspecto queijoso que rompe os tecidos respiratórios e forma cavidades nos pulmões. A doença ganha os brônquios, e o bacilo pode então ser
expelido pelo indivíduo. Se algum vaso sangüíneo é afetado, o doente começa a tossir sangue.
As lesões podem atingir uma área pulmonar extensa, o que diminui a área disponível para a troca de gases na respiração. Se não for tratado, o paciente
morre por falha na circulação de ar, toxemia geral e exaustão. Em alguns casos, a infecção se estende a outros sistemas orgânicos e pode afetar praticamente
todos os órgãos: nodos linfáticos, articulações, ossos, pele, intestinos, órgãos genitais, rins e bexiga.
Diagnóstico. A tuberculose é geralmente diagnosticada pela detecção de bacilos de Koch no exame microscópico da cultura de escarro, urina, lavagens
gástricas e do fluido cérebro-espinhal. Uma radiografia do tórax pode revelar sombras características das lesões produzidas pela doença. Outro método de
diagnóstico é o teste tuberculínico. Injeta-se no antebraço do paciente uma quantidade mínima de tuberculina, proteína produzida em meio artificial de cultura
no decorrer do crescimento de M. tuberculosis. Uma reação local alérgica produzida em até 48 horas revela que o indivíduo já esteve exposto ao bacilo no
passado, mas não está necessariamente infectado.
O teste ajuda o médico a distinguir a tuberculose de outras doenças pulmonares em que as lesões, vistas na radiografia, lembram as da tuberculose. A
abreugrafia, criada pelo brasileiro Manuel Dias de Abreu, é indicada nos censos sanitários de grandes populações, devido ao baixo custo e à eficiência na
descoberta de lesões assintomáticas.
Peste Bubônica
Uma pandemia que assolou a Europa no século XIV dizimou a
população do continente e passou para a história como a "peste negra".
Em proporções menos calamitosas, a doença reapareceu ciclicamente.
No final do século XX, ainda devastava regiões isoladas da Ásia e da
África.
Peste é uma doença infecciosa aguda de elevado grau de mortalidade,
caracterizada por inflamação dos gânglios linfáticos e septicemia,
derivada da penetração de microrganismos patogênicos na corrente
sangüínea. Seu agente bacteriano, denominado Yersinia pestis ou
Pasteurella pestis, foi isolado em 1894 pelo cientista francês de origem
suíça Alexandre Yersin. O termo peste também é empregado para
designar doenças de animais, como a peste bovina, e as pragas que
infestam as plantações
PESTE BUBÔNICA II
As numerosas epidemias de peste registradas ao longo da história foram
desencadeadas por bactérias que podem provocar três variedades patológicas:
a bubônica, a septicêmica e a pneumônica ou pulmonar. A peste bubônica se
caracteriza pela inflamação dos nódulos linfáticos; a peste septicêmica
apresenta escassas manifestações exteriores, mas tem igual gravidade; a
peste pulmonar se distingue pela infecção nos pulmões, mortal a curto prazo.
A peste é uma zoonose -- doença de animais transmissível ao homem -- que
afeta roedores urbanos como o rato-negro (Rattus rattus) e o rato-de-esgoto
(Rattus norvegicus), além de outros gêneros silvestres como a marmota e o
esquilo.
O vetor de transmissão para o homem são pulgas como a Xenopsilla
cheopis ou a Ceratophyllus. O período de incubação da doença varia de
poucas horas até cinco dias. O processo patológico inclui calafrios, febre,
náuseas, vômitos e ulceração e supuração dos gânglios linfáticos. A variedade
septicêmica se caracteriza pela transmissão por inalação, e não por picadas de
insetos
PESTE BUBÔNICA III
Tratamento e profilaxia:Sem tratamento
adequado, a peste apresenta um prognóstico letal em
aproximadamente sessenta por cento dos casos. Para a cura,
portanto, é fundamental a rapidez do diagnóstico. O tratamento
se baseia na administração de doses elevadas de antibióticos
do grupo dos aminoglucosídeos, em especial a estreptomicina.
Quanto à prevenção, tende-se à eliminação dos
vetores e focos mediante o uso de inseticidas e raticidas, o
isolamento dos doentes e o estrito controle sanitário do meio
ambiente. Existem vacinas que devem ser administradas
repetidas vezes para assegurar a imunidade. A aplicação de
novos métodos terapêuticos e profiláticos contribuiu em boa
parte para a redução da incidência de epidemias de peste,
como das demais doenças infecciosas
Pneumonia
Apesar de ser considerada uma doença grave, hoje em dia, com o uso
de antibióticos, essa doença pode ser facilmente tratada. Em geral é
causada por bactérias, provocando uma reação inflamatória no pulmão.
Como conseqüência, a região atingida passa a não funcionar, e a pessoa
começa a apresentar falta de ar. Em geral é acompanhada de febre,
normalmente alta, além de tosse e mal-estar geral. Quanto mais nova a
criança, mais grave é a situação. Em alguns casos, porém, as
pneumonias podem ser causadas por vírus e o uso de antibióticos está
totalmente contra-indicado.
Hanseníase
Também chamada lepra ou morféia, a hanseníase é uma das
doenças que mais atemorizaram o homem de todos os tempos.
Durante séculos, os indivíduos afetados pela moléstia foram
submetidos ao isolamento e confinados em leprosários ou lazaretos,
ilhas e outros lugares separados dos núcleos habitacionais, onde
levavam vida de sofrimento e miséria.
A hanseníase é uma doença infecciosa de origem bacteriana
causada pelo bacilo de Hansen (Mycobacterium leprae), desccrito
pelo médico norueguês Gerhard Armauer Hansen em 1874. As
formas de transmissão ainda não estão devidamente esclarecidas,
mas acredita-se que o contágio pode ser direto, de uma pessoa para
outra, sendo necessário um convívio prolongado e íntimo, em
condições sanitárias deficientes, ou indireto, por meio da roupa. O
período de incubação é prolongado, entre três e seis anos.
Associada à miséria, más condições de higiene, habitações
precárias e educação sanitária deficiente, a hanseníase foi totalmente
erradicada nos países desenvolvidos, como os da Europa central e
da Escandinávia
LEPRA NO MUNDO /1988
COUNTRY
Prevalence
Prevalence Rate per 10 000
Detection
Detection Rate per 100 000
India
527344
5.25
524411
53.10
Brazil
72953
4.33
43933
25.86
Indonesia
29225
1.41
15337
7.42
Bangladesh
13248
1.03
11320
8.80
Nigeria
12878
1.06
7176
5.89
Myanmar
13581
2.74
9086
18.35
Mozambique
11072
6.24
4195
23.64
4863
1.01
3781
7.85
12540
5.30
7446
31.49
8104
1.35
4444
7.39
11005
6.78
11555
71.23
Sudan
4065
1.34
2633
8.65
Philippines
8749
1.22
4942
6.89
Guinea
4805
6.56
6117
83.55
Niger
2738
2.71
2288
22.61
Cambodia
1921
1.73
2438
22.00
739091
3.81
661102
33.70
Dem.Rep.Congo
Nepal
Ethiopia
Madagascar
TOTAL
CLOSTRIDIUM TETANI
TÉTANO
O tétano é uma doença grave causada pela toxina produzida por uma
bactéria, o Clostridium tetani. Essa bactéria é encontrada no ambiente
(solo, esterco, superfície de objetos) sob uma forma extremamente
resistente, o esporo. Quando contamina ferimentos, sob condições
favoráveis (presença de tecidos mortos, corpos estranhos e sujeira),
torna-se capaz de produzir a toxina, que atua em terminais nervosos,
induzindo fortes contrações musculares.
As primeiras manifestações, geralmente dificuldade de abrir a boca
(trismo) e de engolir, surgem alguns dias após a inoculação dos esporos
do Clostridium tetani nos ferimentos e estão associadas ao acometimento
dos músculos pescoço. Na maioria dos casos, ocorre progressão para
contraturas musculares generalizadas, que podem colocar em risco a vida
do indivíduo quando comprometem a musculatura respiratória
DIFTERIA
É uma doença infecto-contagiosa aguda, provocada pelo bacilo
diftérico (Corynebacterium diphtheriae), também denominado bacilo
de Klebs-Löffler, em homenagem aos primeiros autores que a
descreveram, em 1883-1884. O que há de peculiar na difteria é que o
germe se localiza em determinado ponto do organismo, em geral na
mucosa da garganta, e começa a segregar uma toxina, que os
bacteriologistas Émile Roux e Alexandre Yersin descobriram em 18891890, por conta da qual correm todos os sintomas gerais da doença,
incluindo-se as manifestações para o lado do sistema nervoso.
As reações locais podem ser perigosas, sobretudo quando atingem a
região laringofaringiana, a ponto de impedir a respiração em virtude das
falsas membranas que aí se formam e exigem tratamento de urgência
pela execução da traqueotomia. Essa forma de angina diftérica também
denomina-se crupe. Registram-se, ainda, as infecções locais oculares,
nasais, vulvares, vaginais e cutâneas, provocadas pelo mesmo germe. A
doença é própria do homem, mas seu agente é patogênico para alguns
animais de laboratório muito sensíveis à toxina segregada
VACINA TRÍPLICE
O tratamento da difteria se faz pela aplicação de
injeções de soro específico, obtido de animais,
sobretudo cavalos, pela injeção de doses
crescentes da toxina ou anatoxina. Esta é uma
toxina a que se tirou o poder tóxico e passou a ter
largo emprego na profilaxia da doença, depois dos
trabalhos iniciais do médico francês Gaston
Ramon. Faz parte da vacina tríplice, ao lado do
toxóide tetânico e da vacina contra coqueluche .
Febre Tifóide
O homem é o único portador do bacilo de Eberth, agente
causador da febre tifóide, que foi isolado, no século XIX, pelo
médico alemão Karl Joseph Eberth. As fezes e a urina de pessoas
infectadas são as principais fontes de contaminação.
Febre tifóide é uma doença infecciosa aguda provocada pelo
bacilo de Eberth (Salmonella typhi). O contágio ocorre por ingestão
de água ou alimentos contaminados pela bactéria, que atravessa as
paredes intestinais e se multiplica no tecido linfático. Após um
período de incubação de 10 a 14 dias, aparecem os primeiros
sintomas: dor de cabeça, fadiga, dores contínuas, febre e uma
agitação que pode perturbar o sono. Pode haver também perda de
apetite, hemorragias nasais, tosse e diarréia ou constipação.
Durante a segunda semana de febre, quando o bacilo está presente
em grandes quantidades na corrente sangüínea, uma erupção cutânea
rosada surge no tronco e desaparece depois de quatro a cinco dias.
As principais complicações da doença são hemorragia intestinal,
inflamação aguda da vesícula biliar, colapso circulatório, pneumonia,
osteomielite, encefalite e meningite.
Cólera
Saneamento básico precário, moradias inadequadas e maus
hábitos de higiene constituem o ambiente mais propício para a rápida
propagação da cólera. Todavia, mesmo as pessoas que não vivem
nessas condições devem observar as medidas profiláticas
preconizadas.
Cólera é uma doença infecciosa aguda do intestino delgado
causada pelo vibrião colérico, bactéria em forma de vírgula.
Caracteriza-se por diarréia aquosa aguda e vômitos que provocam a
perda rápida de líquidos e sais do organismo. A conseqüência é uma
grave desidratação, que se traduz em sede intensa, pele seca e fria,
cãibras fortes e dolorosas e queda da pressão arterial, com sinais de
colapso circulatório.
. O vibrião colérico penetra no organismo pela ingestão de água ou
alimento contaminado pelas fezes dos doentes, diretamente ou por
insetos que com elas tiveram contato, principalmente moscas. A
bactéria adere à parede do intestino delgado e libera toxina potente,
provocando a secreção de um fluido que contém sais, após o que
tem início intensa diarréia .
37. Têm sido noticiado amplamente as epidemias de Sarampo, que estão
ocorrendo,principalmente, nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Essa
doença tem atingido, inclusive, pessoas adultas. Elas são suscetíveis ao vírus porque:
a) já tiveram a doença, mas foram tratadas com soro, não desenvolvendo
anticorpos.
b) já tiveram a doença, desenvolveram anticorpos, mas estavam com baixa
de resistência devido ao estresse.
c) essa doença é de origem bacteriana, sendo tratada facilmente com antibióticos.
d) o tempo de incubação é muito longo, podendo durar vários anos, manifestando-se a doença tardiamente.
e) nunca tiveram a doença, não foram vacinados e tiveram contato com
pessoa contaminada.
31. Lutzomia longipalpis é o
mosquito transmissor da
leishmaniose tegumentar,
que é causada por um(a):
a) vírus.
b) bactéria.
c) platelminto.
d) nematódeo.
e) protozoário.
42. Entre as alternativas abaixo, marque aquela
que apresenta risco de contaminação pelo vírus
da AIDS:
a) Respirar o mesmo ar que pessoas
contaminadas.
b) Doar sangue com material descartável.
c) Ser picado por insetos que já picaram uma
pessoa contaminada.
d) Inseminação artificial feita sem controle do
banco de sêmen.
e) Uso de roupas e de outros utensílios de
pessoas contaminadas.
Pneumonia
O tratamento da pneumonia exige grande especificidade do
medicamento em relação ao agente causador da doença, que pode ser
desencadeada por uma enorme variedade de bactérias, vírus, fungos
etc.
Pneumonia é o processo patológico que se caracteriza
essencialmente pela inflamação dos pulmões, em conseqüência de uma
infecção de natureza bacteriana, virótica, fúngica ou produzida por
helmintos (vermes) e outros parasitos. Existem basicamente dois tipos
de pneumonia, embora a grande diversidade seja uma das
características da doença: quando a infecção se dissemina pelos
pulmões por meio dos bronquíolos (as ramificações mais finas dos
brônquios), é denominada broncopneumonia; quando somente uma
parte do pulmão é afetada, trata-se de pneumonia lobular. Entre os
agentes bacterianos que mais freqüentemente provocam a pneumonia
estão o Diplococcus pneumoniae ou pneumococo, o Staphylococcus
aureus, a Klebsiella pneumoniae e o Haemophilus influenzae. Entre
os agentes viróticos mais comuns, destacam-se o da varicela e o do
sarampo, que em casos graves podem dar origem a pneumonias.
DOENÇAS COMUNS NA INFÂNCIA
Doença
Sintomas mais comuns
Amigdalite
Febre muito alta, dor de garganta ao engolir, dores de ouvido e musculares, prostação.
Evolução possível
Agravamento dos sintomas. Febre muito alta, com perigo de convulsões.
Catapora
Febre baixa, mal-estar, dor de cabeça, falta de apetite.
Caxumba
Inchaço e dor nas regiões logo abaixo e em frente às orelhas.
Manchas vermelhas, bolhas e crostas espalhadas pelo corpo.
Dor de cabeça, perda de apetite, zumbido nos ouvidos, inflamaçào da garganta, dificuldade para
engolir, vômitos, febre alta.
Dor de garganta, prostação, febre não muito alta, corrimento nasal sanguinolento, tosse "de
Crupe
cachorro", dificuldade para engolir.
Placas brancas na garganta e na laringe, voz rouca.
Febre não muito alta, dor de garganta, dores de cabeça e musculares, falta de apetite,
Escarlatina
fraqueza, língua vermelha.
Pontos vermelhos-vivos inicialmente espalhados pelo pescoço e pelo tronco, e depois no rosto e nos
membros.
Dor de garganta, dores de cabeça e musculares, prostação, febre alta, calafrios, perda de
Faringite
apetite.
Respiração pela boca, mau hálito, corrimento nasal, coceira na garganta, diminuição de audição.Às
vezes, secreçào do ouvido.
Resfriado
Dor de garganta, dores de cabeça e musculares, prostação, febre alta,espirros, tosse.
Inflamação das amigdalas, corrimento nasal abundante, febre.
Manchas rosadas na face, orelhas e pescoço, às vezes espalhando-se para o tronco e para os membros,
Rubéola
Sarampo
Tosse cumprida
Febre baixa, corrimento nasal, dor de garganta, aumento dos gânglios do pescoço e da nuca.
coceira intensa.
Espirros, tosse seca, dor de garganta, irritação dos olhos, corrimento nasal, febre não muito
Manchas brancas dentro das bochechas, manchas vermelhas na testa e, em seguida, no tronco e nos
alta.
membros.
Espirros, corrimento nasal, lacrimejamento, tosse que aumenta à noite.
Fortes ataques de tosse "de cachorro", exigindo grande esforço para respirar
Helicobacter Pylori
Um pouco da história...
Há mais de cem anos que se pesquisa uma provável origem bacteriana para
as doenças do trato gastrointestinal superior. Em 1893 foi relatada pela
primeira vez a presença de bactérias em forma de espiral no estômago de
animais.
Em 1983 dois pesquisadores chamados Warren e Marshall isolaram pela
primeira vez o Helicobacter pylori. Para provar que esta bactéria era
responsável pelas gastrites e úlceras ,Marshall ingeriu uma cultura purificada
de Helicobacter pylori. Os sintomas começar 7 dias após Marshall haver
ingerido a cultura de bactérias e ao ser submetido a endoscopia foi constatado
uma gastrite.
O que é....
O Helicobacter pylori é um bactéria de formato espiral que está presente
em grande número de pacientes com gastrite e em torno de 95% de pacientes
com úlcera duodenal. Ela vive abaixo da camada de muco (tipo de saliva que
os órgão do aparelho digestivo produzem) para se protegerem da ação ácida
do estômago, a qual não resistiriam. Ou ainda entre as células do estômago.
Calendário de Vacinação(RS)
Idade
Nasci
mento
2
meses
4
meses
6
meses
9
meses
15
meses
6 anos
10
anos
Vacina
Proteção contra:
BCG (1ª dose)
Tuberculose
Tríplice + Antipólio (1ª dose)
Tríplice + Antipólio (2ª dose)
Tríplice + Antipólio (3ª dose)
Difteria, Coqueluche, Tétano
+ Paralisia Infantil
Difteria, Coqueluche, Tétano
+ Paralisia Infantil
Difteria, Coqueluche, Tétano
+ Paralisia Infantil
Sarampo (1ª dose)
Sarampo
Tríplice + Antipólio (Reforço) +
Sarampo (2ª dose)
BCG (2ª dose)
Vacina dupla tipo adulto ou
Toxóide tetânico (reforço)
Difteria, Coqueluche, Tétano
+ Paralisia Infantil
Tuberculose
Difteria e Tétano ou Tétano
OS FUNGI
Esporângios
produzindo
esporos
micoses
MICOSES
São causadas por agentes chamados fungos
que são organismos heterotróficos, saprófitos
ou parasitas, cujas células, organizadas em
filamentos ditos hifas, carecem de
cloroplastos e levam paredes comumente não
celulósicas. Estes fungos existem na natureza,
espalhados no solo, nas plantas, nos animais e
no próprio homem.
Os fungos são seres extremamente
oportunistas e tendem a se desenvolver mais
facilmente em locais quentes e úmidos - na
pele isto é mais comum nas regiões de dobras
como a virilha e os dedos dos pés.
MICOSES : O PÉ-DE-ATLETA
Micoses
De interesse ao podólogo/ pedicuro.
•Tinha interdigital dos pés - ou péde-atleta, ou frieira, provoca coceira
interdigital e a pele pode tornar-se
esbranquiçada.
•Tinha do pé - ou pé-de-mocassim, as
vezes citado como " ácido úrico",
porque leva a espessamento da pele,
coceira e a pele vai se soltando.
Ocorre principalmente na planta e
porção lateral dos pés.
•Tinha das unhas - ou "unheiro“.
Micoses gastrointestinais
Agentes mais frequentes:
Candida sp. em especial Candida albicans.Sob
condições normaisas pessoas resistem ao contato
com espécies patogênicas ingeridas atraves do
ar ou dos produtos ingeridos.A sua presença ,
mesmo em pessoas com sistema imunológico
intacto constituem uma fonte latente de infecção
que se alastra por ocasião duma curta queda
do sistema de resistência do organismo.Como
o tempo de duplicação das leveduras é de 20
minutos, um foco de infecção pode se alastrar
e tornar-se uma grande micose.
Num exame bacteriológico de fezes com
resultado positivo para Candida albicans.
MICOSES PULMONARES
Os trabalhadores da
zona rural são os maiores
portadores de micoses dos
tipos
paracoccidioidomicose e
histoplasmose. A
conclusão é de uma
pesquisa do Departamento
de Micologia da UFPE, que
está sendo realizada nos
hospitais Otávio de Freitas,
Oswaldo Cruz e das
Clínicas. As doenças
atacam, principalmente, o
sistema respiratório do
corpo humano provocando
distúrbios nos pulmões e
brônquios
"No campo, é comum mascar gravetos
e fazer a higiene pessoal com folhas,
onde os fungos geralmente estão
vivendo em estado saprofítico.
PROTOZOA : Trypanosoma cruzi
O ciclo vital do Trypanosoma cruzi ( tripanosomíase
americana ou doença de Chagas)
Vetor defeca do lado da
picada
O parasita reproduz-se assexuadamente
no aparelho digestivo do vetor
Coçar dilata os poros
Tripanossomos penetram pelos
poros dilatados
Células mais
afetadas:
músculo
cardíaco
Vetor é infectado ingerindo o sangue
de um indivíduo doente
Células
morrem
e
os
tripanossomos são liberados para
a circulação
O VETOR DO TRYPANOSOMA
CRUZI
LEISHMANIOSE
LEISHMANIOSE
Parasita digenético ou heteroxeno ,cujo vetor é a
mosca da areia ou o mosquito Phlebotomus ou Aëdes.
O vertebrado é infectado ao
ser picado pelo vetor
O parasita reproduz-se
A leishmaniose reproduz-se na circulação
O vetor é a mosca da areia
enquanto ingeri sangue
Macrófagos
infectados morrem
O Tipo de leishmaniose é determinado pela
locação primária das células infectadas
OUTRO PROTOZOÁRIO
FLAGELADO PARASITA
INTESTINAL
A Giardia
PROTOZOA : SARCODINOS
Ciclo Vital da Entamoeba histolytica
Cistos rompem-se e
liberam trofozoítos
Trofozoítos reproduzem-se
por divisão simples e lesam o
intestino
Amebíase extra-intestinal
Trofozoítos invadem,pelo
sangue, vários órgãos
trofozoíto
Cistos são ingeridos
com alimentos ou
água
Cistos nas fezes
cisto
PROTOZOA :ESPOROZOÁRIOS
PLASMODIUM spp.
gametócitos
na
ANOPHELES
Esporozoítos
são injetados
Glândulas
salivares
circulação
esporozoítos
cisto
zigotos
Zigotos na
Parede do
estômago
fígado
Mosquitas
ingerem
gametócitos
Penetram nas
hemácias:
esquizogonia
A MALÁRIA : TERÇÃ MALIGNA
Em esquizogonia
esquizontes
gametócito
TOXOPLASMOSE
É a causa mais frequente de Uveite posterior. O protozoário Toxoplasma
gondii é intracelular, e embora encontrado em aves e mamíferos, tem no gato
seu hospedeiro definitivo. Sua predileção é por tecidos fetais, cérebro e olhos,
nestes últimos produzindo uma retinite necrozante, muitas vezes recidivante, e
qualquer título positivo ao exame laboratorial é importante para o diagnóstico
Platyhelminthes
Schistosoma
Fasciola
hepatica
Taenia
PLATYHELMINTHES : O
SCHISTOSOMA ( TREMATÓDIO)
Ciclo vital do Schistosoma sp. (agente da
Barriga d’água ou Bilharziose).
Buscam ao
Sistema Porta
Hepático
Cercárias penetram pela pele
Reprodução do
verme(dióico)origina ovos
Originam Cercárias
Miracídios desenvolvemse a partir de ovos e
procuram ao
Biomphalaria
Ciclo vital do Schistosoma sp.
Fêmeas fecundadas
liberam ovos.
Vermes imaturos migram
para o sistema porta.
Ovos presentes nas fezes
ou urina
Cercárias deixam o molusco
e penetrarão pelos poros da
pele.
Miracídio,uma larva ciliada
infecta o Biomphalaria, hospedeiro intermediário.
BILHARZIOSE
• Toxinas liberadas nas veias do sistema porta
causam uma hepatoesplenomegalia.
Esquistossomose, ou barriga d'água ou xistose
A doença é contraída pela penetração da larva do Schistosoma mansoni através da pele,
quando a pessoa entra em contato com água contaminada por fezes de indivíduos
doentes. No entanto, é necessária a presença de um tipo de caramujo que serve de
hospedeiro intermediário, sem o qual a larva infestante não pode se desenvolver.
Os vermes adultos vivem nas veias próximas ao fígado, onde colocam os ovos que
atravessam a parede intestinal e são evacuados junto com as fezes. Através da poeira ou
de enxurradas os ovos chegam à lagoas, águas paradas, córregos, brejos, onde libertam
pequenas larvas, miracídios, que penetram nos caramujos que vivem nas margens destas
águas, alcançando a forma de larva capaz de infestar o homem.
Nas veias do abdome, conhecidas como sistema porta, produzem febre, desconforto
abdominal, diarréia e, nas fases avançadas, derrame de líquido dentro do abdome
conhecido como ascite ou barriga d'água. Na fase final, o fígado se apresenta destruído
pela fibrose, com perda de sua função, o que acaba sendo letal para o doente
FORMAS LARVAIS DO
SCHISTOSSOMA
MIRACÍDIO
CERCÁRIA
A BARATINHA DO FÍGADO DE
OVINOS (TREMATODA)
Ciclo Vital da
Fasciola hepatica
Verme migra para o
fígado
Maturidade sexual
nos dutos biliares
Ovos nas fezes
Metacercárias liberam-se
do cisto
Ovos originam miracídios
que buscam ao molusco
Bovinos e ovinos ingerem metacercárias
Reprodução assexuada no molusco com
produção de cercárias
Cercárias, na vegetação,
originam metacercárias
TAENIA SOLIUM
(escólex)
Proglotes Maduros
Rostelo com ganchos
CICLO VITAL DA TAENIA spp.
Adulto no intestino.
O homem é infestado pela tênia adulta se
Ovos presentes nas fezes
ingerir o cisticerco.
Nos músculos cresce uma larva
chamada cisticerco.
Ovos ingeridos por um porco ou
boi...ou...
Cisticercose Humana
(cérebro,olhos,...)
AS
TÊNIAS
Teníase ou Solitária
É uma doença causada pela Taenia saginatta e Taenia solium que se
desenvolvem obrigatoriamente no intestino do homem, chegando a
medir de 2 a 4 metros. A contaminação pela Taenia saginata se dá pela
ingestão de carne de boi crus ou mal cozida. A contaminação pela
Taenia solium se dá pela ingestão de carne de porco crua ou mal cozida
e seus derivados. Os ovos de Taenia solium podem causar a
cisticercose, se ingeridos pelo homem,desenvolvendo-se inclusive no
cérebro e no globo ocular..
A transmissão se faz através da ingestão de carne de porco ou de boi
mal cozida. Por sua vez esses animais adquiriram os ovos ou os anéis
ingerindo alimento contaminado por fezes humanas.
CICLO HETEROXENO DA
TAENIA SOLIUM
A FORMA LARVAL DAS
TÊNIAS
cisticerco
Normalmente em porcos(Taenia solium)
e bovinos (Taenia saginatta ). Quando
se desenvolve no homem temos a
cisticercose.
PLATYHELMINTHES :
CESTODA
ADULTO
CICLO VITAL DO ECHINOCOCCUS
GRANULOSUS ( AGENTE ETIOLÓGICO DO
CISTO HIDÁTICO OU HIDATIDOSE ).
O hospedeiro definitivo
ingere a larva
Cisto hidático
CISTO
HIDÁTICO
Mais freqüente
no fígado
NEMATODA : Ascaris
lumbricoides
ovo
O ascaridíase é causado por um verme de cor branca pérola, roliço conhecido
como lombriga, ou Ascaris lumbricoides. O macho adulto pode medir de 15 a 35 cm e
a fêmea de 35 a 40 cm de comprimento. As fêmeas produzem grande quantidade de
ovos, cada uma pode produzir cerca de 200.000 ovos por dia.
Os ovos não se desenvolvem no intestino das pessoas; são expelidos juntamente com as
fezes e se desenvolvem no solo, formando no seu interior uma larva que em condições
favoráveis de ar, calor e umidade, podem viver até 7 anos.A infestação pelas lombrigas
é prejudicial ao organismo, dependendo da quantidade pode impedir o trânsito do
conteúdo intestinal. Estes vermes vivem no intestino delgado em número variável; uma
pessoa pode abrigar em seu intestino de 4 a 10 lombrigas.
A grande resistência dos ovos no meio externo, facilita sua disseminação; são arrastados
pelas enxurradas, chegando a ser utilizados pelas águas que regam as hortaliças, frutas e
plantas rasteiras, também são carregados pelo vento junto com as poeiras e podem ser
ingeridos com alimentos que caem no chão e são ingeridos sem que antes sejam
lavados.
O ovo larvado passa do estômago para o duodeno onde, sofrendo a ação dos sucos
digestivos liberta a larva nele contida. A larva atravessa a parede do intestino e pela
circulação sangüínea alcança os pulmões; volta através da traquéia e laringe ao aparelho
digestivo. No intestino ela passa pela fase final de desenvolvimento, tornando-se uma
lombriga adulta.
NEMATODA : NECATOR
AMERICANUS ( AGENTE
ETIOLÓGICO DO AMARELÃO).
O verme,dióico,nutre-se de sangue no
interior do intestino humano,causando
uma intensa anemia.
O AMARELÃO
Os agentes : Ancylostoma duodenale e
Necator americanus
A doença:
Uma anemia.
O Jeca Tatu,
de Monteiro
Lobato
AMARELÃO :
ANCILOSTOMOSE
Estágio infectante
Penetração pela pele
em busca do intestino.
Larvas rabiditóides
desenvolvimento HOMEM
externo
Adultos no intestino
delgado.
Ovos nas fezes
Ancylostoma duodenale e Necator americanus
Amarelão ou Ancilostomíase
A ancilostomíase também conhecida como "amarelão" é uma doença
predominantemente rural, na maioria das vezes crônica e debilitante. A sua principal
característica é a anemia que prejudica o desenvolvimento físico e a capacidade de
aprendizado da criança e diminui a disposição para o trabalho nos adultos. A anemia
resulta da sugação de sangue da mucosa do intestino pelos vermes conhecidos como
Ancylostoma duodenale e Necator americanus e é agravada pelas más condições
alimentares da dieta pobre em ferro e proteínas
Os vermes se fixam na mucosa do início do intestino onde exercem a sua ação
espoliativa. As fêmeas têm alta capacidade de produção de ovos, que são eliminados
pelas fezes do paciente. Se estas forem depositadas em local favorável para o
desenvolvimento dos ovos, formarão larvas que poderão continuar o seu ciclo evolutivo.
A fonte primária de infecção depende, portanto, da pessoa com ancilostomíase, do seu
hábito de defecar no solo, do local que mais freqüentemente serve para defecar e de
fatores do meio ambiente.
As larvas penetram a pele do novo hospedeiro, geralmente, pelos pés, nos espaços entre
os dedos, provocando grande sensação de coceira local. Por via linfática atravessam os
gânglios, caem na corrente circulatória, passam pelo coração, atingem os pulmões,
perfuram a barreira alvéolo-capilar, seguem pela árvore brônquica, alcançam a boca pelo
mecanismo da tosse, são deglutidas e chegam finalmente ao intestino depois de dois a
oito dias.
Bicho Geográfico, Larva Migrans
Cutânea ou dermatite serpiginosa
A doença de pele chamada "bicho geográfico" que ocorre no ser humano é
causada por um parasita ( Ancylostoma braziliense, Ancylostoma caninum,
A. stenocephaloa ou Gnathostoma spinigirum) que habita o intestino dos
cães e gatos que não são vermifugados periodicamente.
Os animais defecam nas areias, na terra ou nas praças e os ovos dos
vermes se espalham nesses locais. Esses ovos se transformam em larvas
em presença de calor e umidade, que ficam a espera de um hospedeiro,
ou seja, um local apropriado onde possam viver. Quando as pessoas
sentam ou pisam em um local infestado, as larvas perfuram o extrato
epitelial (pele), mas não conseguem atravessar as camadas subjacentes.
Porém, elas se mantém vivas por longo tempo e passam a caminhar ao
acaso, abrindo túneis microscópicos na pele. Essa penetração é comum
de ocorrer atraves dos pés das pessoas
ESPÉCIES CAUSADORAS DO
BICHO GEOGRÁFICO
ELEFANTÍASE :FILARIOSE
• A hipertrofia é o
resultado do bloqueio
dos vasos linfáticos
pela Wuchereria
bancrofti ou filária.
Culex é o hospedeiro
intermediário
FILO ANNELIDA:CLASSE
HIRUDINEA
• As sanguessugas.
• Monóicos, com um
desenvolvimento
direto.
• Na ventosa bucal
apresentam 3
mandíbulas
cortantes.
ARTRÓPODOS PARASITAS:
CLASSE ARACHNIDA
O CRAVO
A SARNA
Sarcoptes scabiei
ovo
INSETOS PARASITAS
PIOLHO
BICHODE
PÉ
INSETOS E ARACNÍDEOS
PARASITAS DE UM CÃO
Pulgas
e
piolhos
Ácaros e cravos
a
c
c
c
c
d
c
b
a
d
e
d
e
d
Schistosoma
solium
c
d
b
a
b
39. Considere os sistemas:
I.
reprodutor masculino e feminino.
II.
excretor.
III.
circulatório.
IV.
nervoso.
V.
respiratório.
No proglote maduro de uma Taenia solium, encontramos:
a)
I, II e IV
b)
II, IV e V
c)
I, II e III
d)
III, IV e V
e)
V, IV e III.
a
“O vírus linfotrópico do tipo I para a célula T (HTLV-I) foi o primeiro
retrovírus isolado em pacientes humanos. O HTLV-I é endêmico nas ilhas situadas no
sudeste do arquipélago do Japão, em diversas ilhas do Caribe, em partes do continente
africano e na América do Sul. O genoma viral que é RNA é copiado para DNA e integrado
no genoma da célula hospedeira.
O
O HTLV-I tem sido associado com uma Leucemia/linfoma de célula T do Adulto (ATL).
O vírus pode ser transmitido através de linfócitos infectados no leite materno, através de
relações sexuais, durante transfusão de sangue e seus derivados, e pelo uso de agulhas e
seringas contaminadas.”
(
D
De acordo com o texto e seus conhecimentos sobre o assunto, pode-se afirmar,
EXCETO:
a)
a) O HTLV-I apresenta várias características em comum com o HIV (vírus da AIDS).
b) Um inibidor de transcriptase reversa como o AZT poderia ser usado no tratamento
de indivíduos infectados por HTLV-I.
c)
c) Assim como o HIV (vírus da AIDS), o HTLV-I promove a destruição das células T
por ele infectadas, e redução do número de linfócitos.
d)
d) Como medidas profiláticas, o portador do vírus HTLV-I deve ser aconselhado a não
doar sangue, órgãos ou tecidos, usar preservativos nas relações sexuais e não
compartilhar agulhas e seringas.
e) Os níveis de transmissão do HTLV-I se mantêm constantes em algumas ilhas do
sudoeste do Japão
40.
Teste 22.
c
“O dengue é uma doença febril aguda, de etiologia viral e de evolução benigna na
forma clássica, ou que, mais raramente, pode evoluir para um quadro mais grave com
manifestações hemorrágicas.
Os primeiros casos de dengue em Belo Horizonte ocorreram em abril de 1996, na região
de Venda Nova. De lá para cá surtos epidêmicos têm ocorrido a cada verão atingindo um
maior número de pessoas em várias regiões da cidade. (Informe Clínico e
Epidemiológico da SMS da Prefeitura de Belo Horizonte).
Esses repetidos surtos de dengue têm levado alguns indivíduos, temerosos do
reaparecimento da febre amarela urbana, a procurarem os postos de saúde para receber
a vacina antiamarílica.”
Com base no texto e em seus conhecimentos sobre o assunto, marque a alternativa
ERRADA.
a) Na febre amarela, o homem é o hospedeiro definitivo, e o mosquito é o hospedeiro
intermediário.
b) A ocorrência de surtos durante o verão se deve ao fato de o clima quente e chuvoso
favorecer a proliferação do mosquito.
c) O uso de antibióticos não é recomendado para o tratamento de nenhuma das duas
doenças.
d) O medo do reaparecimento da febre amarela é justificável, pois o mosquito fêmea da
espécie Aedes aegypti é um vetor comum para os agentes etiológicos das duas doenças.
Até o momento só se dispõe de vacina comercial para a imunização contra a febre
amarela
50.
a
23. Algumas espécies do gênero Penicillium desempenham um papel
importante na obtenção de antibióticos, utilizados no preparo de
medicamentos importantes para o combate de certas doenças. O
Penicillium é:
A) Vírus.
B) Bactéria.
C) Protozoário.
D) Fungo.
E) Alga
d
Surtos epidêmicos de peste bubônica já dizimaram grandes
populações em diferentes períodos da história da humanidade.
Uma das doenças encontradas nos grandes centros urbanos, e que pode
ser controlada pelas mesmas medidas de saneamento utiliza-das no combate
à peste bubônica é:
(A)
leptospirose
(B)
hanseníase
(C)
esquistossomose
(D)
meningite
(E)
tuberculose
54. Atualmente, uma toxina produzida por uma bactéria e cujo
resultado é a paralisia flácida, vem sendo utilizada por cirurgiões
plásticos para correção das rugas da face. Essa bactéria é
encontrada no solo, quase sempre contaminando legumes, frutas e
outros produtos, que, enlatados, podem oferecer muito risco,
principalmente se as latas estiverem estufadas. Quando a toxina é
ingerida, pode provocar parada respiratória ou cardíaca, ocorrendo a
morte do paciente.
Qual das doenças a seguir é provocada por essa toxina?
a) Tétano.
b) Difteria.
c) Botulismo.
d) Cólera.
e) Malária.
Estima-se que um quarto da população européia dos meados do
século XIX tenha morrido de tuberculose. A progressiva
melhoria da qualidade de vida, a descoberta de drogas eficazes
contra a tuberculose e o desenvolvimento da vacina BCG
fizeram com que a incidência da doença diminuísse na maioria
dos países.
Entretanto, estatísticas recentes têm mostrado o aumento
assustador do número de casos de tuberculose no mundo, devido
à diminuição da eficiência das drogas usadas e à piora das
condições sanitárias em muitos países.
a) Qual é o principal agente causador da tuberculose humana?
b) Como essa doença é comumente transmitida?
c) Explique por que a eficiência das drogas usadas contra a
tuberculose está diminuindo
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