Esta é uma apresentação desenvolvida por Getulio Grigoletto Hoje é quarta-feira, 31 de maio de 2017 Agora são 17:50 h. Relaxe por um momento e viaje para o passado Clique no mouse para iniciar Direitos Reservados Catálogo pps 004 Getulio Grigoletto 2009 Getulio Grigoletto apresenta Clique no mouse para abrir a cortina. Deixe rodar a introdução. A Demolição do Teatro Municipal de Campinas A partir daqui, clique de acordo com o seu tempo para ver e ler 1890 Em primeiro plano o teto da Catedral de Campinas. Logo atrás, o Teatro São Carlos, construído em 1850 e demolido em 1922 1923 A Catedral em primeiro plano com sua cúpula recém construída. Logo atrás o terreno vazio no qual ficava o Teatro São Carlos. Neste local seria construído o novo Teatro Municipal Década de 1930 A Catedral em primeiro plano e o Teatro Municipal logo atrás, inaugurado em 10/09/1930 As ruas que seguem paralelas são Costa Aguiar e Treze de Maio. No início da década de 1920, a Prefeitura de Campinas publicou um edital convocando arquitetos e engenheiros interessados em participar do concurso que escolheria o melhor projeto para a construção de um monumental teatro de ópera. Três meses depois, o escritório “Chiappori & Lanza Engenheiros e Architectos”, de São Paulo, surgia como vencedor. A construção teve início em 1924. Após várias interrupções de ordem financeira e política, finalmente a obra foi inaugurada em 10/9/1930. O custo final ficou em quase o triplo do valor projetado inicialmente, que era de 600 contos de réis Década de 1950 Uma bela foto de um belo teatro. O ônibus segue pela rua Treze de Maio Década de 1930 A rua Treze de Maio. À direita a lateral do Teatro Municipal. À esquerda Lindos prédios; também demolidos! Década de 1950 A elegância do Teatro Municipal, a tranquilidade das ruas. E a elegância das pessoas também! Final da década de 1950 Faixas e cartazes anunciam várias peças populares Cinco anos após a inauguração do Teatro Municipal, os jornais da época já criticavam a “maneira” como ele era administrado. Atividades populares foram ganhando espaço às eruditas. A elite da cidade já não pressionava o poder público para sua manutenção, visto que o mobiliário, lampadários e cortinas se deterioravam. No início dos anos 60, quando Carlos Gomes, finalmente, emprestava seu nome ao Teatro Municipal, a imprensa continuava com suas matérias. Desta vez apontando erros estruturais, infiltrações e rachaduras. Em 1965, baseado em laudos técnicos (duvidosos), o prefeito Ruy Novais, apoiado pela maioria dos vereadores, decidiu demolir um pouco da história de Campinas. Agora que vejo o terreno vazio Penso quão vazios são estes, por nós eleitos. E imagino-os na solidão de seus gabinetes Deferindo projetos inúteis, Articulando futuros pleitos. Imagino-os também em seus quartos, à noite, Tomados pelo medo à voz dum soprano fantasma. E isto será o murmúrio da cidade em sua sequela Lamentando filhos tão mal paridos De urnas repletas de votos dos desavisados. E como atores desqualificados, Que pela mediocridade perderam seus palcos, Encerram, em pó e entulho, seus mal versados atos, Já que a cidade não lhes dará mais aplausos. Muito menos, outros mandatos! Adaptado de um poema de Getulio Grigoletto escrito em 1965 Apresentação desenvolvida por Getulio Grigoletto Fotografias MIS - Museu da Imagem e do Som - Campinas Família Otávio Papaiz - Aristides Pedro da Silva V8 - colhidas na Internet Músicas Gone With The Wind - Max Steiner Rinaldo - Ária: Lascia Ch’ io Pianga - Händel Alguns fragmentos da demolição estão no Museu da Cidade O lustre de cristal está na Escola Preparatória de Cadetes do Exército Ler crônica sobre a demolição Visite o site: www.getuliogrigoletto.cng.br Fim Direitos Reservados - Getulio Grigoletto 2009 Clique “esc” para sair