Filosofia e Política Aristóteles e Platão Aristóteles Política deve evitar a injustiça e permitir aos cidadãos serem virtuosos e felizes. Não há cidadania quando o povo não pode acessar as instituições públicas Não participar das decisões políticas é uma afronta a cidadania Platão: Defesa do governo aristocrático Tomás de Aquino Sobre o poder do rei e o estabelecimento da Realeza: o rei, como um dirigente, não tem um poder opressor ou dominador sobre os súditos e não é necessário em todas as decisões, mas somente naquelas que envolvem interesses coletivos. as ações devem considerar aquilo que é melhor para o reino, tem a função de dirigir, orientar, o que não implica uma imposição de sua vontade aos súditos. Thomas Hobbes Discorda de Aristóteles quanto a sociabilidade humana Estado Natural do Homem Para Hobbes, criar uma sociedade submetida à lei e na qual os seres humanos vivam em paz e deixem de guerrear entre si, pressupõe que todos os homens renunciem a sua liberdade original e deleguem a um só deles (o soberano) o poder completo e inquestionável. Defende o Absolutismo Maquiavel Maquiavel preconiza, tanto em O Príncipe quanto em Comentários sobre a primeira década de Tito Lívio, a formulação de um Novo Estado, de caráter laico e autônomo em relação ao poder espiritual dos pontífices. Rompe o vínculo de dependência entre o poder civil e a autoridade religiosa. Ideia de estado secular Rousseau Estado Natural do Homem O estado natural é pautado por condutas instintivas porque não há limitações cívicas ou legais. O Contrato Social A opção pelo contrato social ocorre porque não há garantias jurídicas no estado natural. O contrato social garante mais liberdade civil porque os homens agem moralmente. A teoria política contratualista de Jean-Jacques Rousseau foi utilizada como ponto de apoio pela burguesia, preocupada em modificar a ordem política e social. Locke O Direito à Revolução O Estado deve cuidar do bem-estar material dos cidadãos sem tomar partido em questões de matéria religiosa. O poder legislativo ocupa papel preponderante. Na estrutura de poder, dentro de certos limites, o Estado tem o poder de fazer as leis e obrigar que sejam cumpridas. Quando o Estado e o governo não condizem com suas obrigações é direito do povo derrubá-lo Locke defendia princípios do Liberalismo Tomas More Oposição ao pragmatismo Maquiavélico Realizava análises realistas que denunciavam as imperfeições das sociedades, e continham propostas de sociedades ideais, baseadas na Razão e capazes de promover a paz, o conhecimento, a justiça e a igualdade em benefício de todos os seres humanos Sua principal obra: Utopia Francis Bacon critica a Filosofia clássica grega porque ela desenvolveu um saber meramente contemplativo. Para Francis Bacon, o saber deve traduzir-se em poder sobre a natureza, além de trazer aos homens bens úteis, capazes de melhorar a existência. o conhecimento e a ciência não são apenas instrumentos de exercício do poder sobre a natureza, mas também devem ser postos a serviço do poder político, fortalecendo o Estado. A Nova Atlântida, utopia escrita por Francis Bacon, reflete o novo espírito da Idade Moderna, que prestigia a técnica, a experiência e a observação dos fatos, rejeitando a filosofia contemplativa da antiguidade clássica. Marx Karl Marx e Friederich Engels criticaram as utopias por considerá-las ideologias, isto é, sistemas de idéias dissociadas da realidade, bem como opuseram, ao socialismo utópico, o socialismo científico. Para Karl Marx, não basta reivindicar a liberdade sem tomar decisões históricas e efetivas, capazes de controlar os meios de produção e formar a consciência de classe dos trabalhadores. Michel Foucault Inverte a relação tradicionalmente posta entre saber e poder, segundo a qual o saber antecede o poder. Para ele, o poder não se encontra separado do saber, mas, sim, é condição dele Michel Foucault considera que o poder como dominação exercida pelos homens, nas relações sociais, é consequência da ignorância e que o saber adquirido pela educação é o meio capaz de libertar os homens da opressão mútua. Habermas Na tradição republicana, a primazia é dada ao processo democrático enquanto tal, entendido como uma deliberação coletiva que conduz os cidadãos à procura do entendimento sobre o bem comum. Concilia, na mesma base, direitos humanos e soberania popular, reconhecendo-os como distintos, porém complementares.