conceitos basicos do ambiente

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CONCEITOS BÁSICOS DO AMBIENTE
Graduação:
Pedagogia
Educação Ambiental
Profa. Izilda G. Ferreira dos Santos
LEIS DA CONSERVAÇÃO DA
MASSA E DA ENERGIA
“Em qualquer sistema, físico ou químico, nunca se cria nem se
elimina matéria, apenas é possível transformá-la de uma
forma em outra”.
(Lei da Conservação da massa)
“A energia pode se transformar de uma forma em outra, mas
não pode ser criada ou destruída”.
(1ª. Lei da Termodinâmica)
“Todo o processo de transformação de energia dá-se a partir
de uma maneira mais nobre para uma menos nobre, ou de
menor qualidade”.
(2ª. Lei da Termodinâmica)
FLUXO DE ENERGIA NA TERRA
CADEIA ALIMENTAR E FLUXO ENERGÉTICO
DEFINIÇÕES E ESTRUTURA
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ECOLOGIA
Deriva do grego oikos, com
sentido de “casa”, e de logos, que significa
“estudo”, assim ecologia significa estudar a
“casa”, incluindo todos os organismos que
nela habitam e todos os processos funcionais
que a tornam habitável.
“Estuda as relações entre os seres vivos e o
meio ambiente em que vivem, bem como
suas recíprocas influências”.
DEFINIÇÕES E ESTRUTURA
“Por ecologia, entendemos como um conjunto de
conhecimentos em relação à administração da Natureza - a
investigação de todas as relações do animal com seu
ambiente inorgânico e orgânico.”
(HAECKEL 1869, Generelle Morphologie des Organismen)
“Em sentido literal, a Ecologia é a ciência ou o estudo dos
organismos em sua casa, isto é, em seu meio... define-se
como o estudo das relações dos organismos, ou grupos de
organismos, com seu meio... Está em maior consonância com
a conceituação moderna definir Ecologia como estudo da
estrutura e da função da natureza, entendendo-se que o
homem dela faz parte"
(Odum, 1972)
DEFINIÇÕES E ESTRUTURA
“Ecologia é o estudo científico dos processos que
regulamentam a distribuição e a abundância de
seres vivos e as interações entre eles, e o estudo de
como esses seres vivos, em troca, intercedem no
transporte e na transformação de energia e matéria
na biosfera (ou seja, o estudo do planejamento da
estrutura e função do ecossistema).”
(Krebs 1972)
DEFINIÇÕES E ESTRUTURA
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ECOSSISTEMA
Unidade básica no estudo
da ecologia. Em um ecossistema, o conjunto
de seres vivos interage entre si e com o meio
natural
de
maneira
equilibrada,
pela
reciclagem de matéria e pelo uso eficiente da
energia solar.
BIÓTIPO
Elementos naturais necessários
para as atividades dos seres vivos.
BIOCENOSE
Conjunto de seres vivos.
DEFINIÇÕES E ESTRUTURA
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Um ecossistema compõe-se de elementos:
 ABIÓTICOS
Matéria inorgânica ou sem vida
(água, ar e solo).
 BIÓTICOS
Seres vivos (flora e fauna).
 HABITAT
Local ocupado pela espécie, com
todas as suas características abióticas.
NICHO ECOLÓGICO
É a função da espécie,
dentro do conjunto do ecossistema e suas relações
com as demais espécies e com o ambiente.
DEFINIÇÕES E ESTRUTURA
 HOMEOSTASE
Estado de equilíbrio dinâmico
por meio de mecanismos de autocontrole e
autoregulação, os quais entram em ação
assim que ocorre qualquer mudança.
 BIOMASSA
Quantidade total de matéria viva
em um ecossistema, pode ser quantificada
em termos de energia armazenada ou de
“peso” seco.
ECOSSISTEMA AQUÁTICO E TERRESTRE
ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS
Água doce
Concentração de sais dissolvidos é de até 0,5 g/L.
São divididos em dois grupos:
 Lênticos – como os lagos e os pântanos;
 Lóticos – como os rios, as nascentes e as corredeiras;
ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS
Águas marinhas
Concentração de sais dissolvidos é em torno de 35 g/L.
São divididos em dois tipos:
- Plânctons: são os organismos em suspensão na água, sem meios
de locomoção própria, que acompanham as correntes aquáticas.
Podem ser divididos em fitoplânctons (algas), responsáveis pela
produção primária nos meios aquáticos, e zooplânctons, que são
principalmente os protozoários.
- Bentos: são organismos que vivem na superfície sólida submersa,
podendo ser fixos ou móveis.
- Néctons: são os organismos providos de meio de locomoção
própria, como os peixes.
ECOSSISTEMAS TERRESTRES
PICOS GELADOS
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Biótipo - Zona junto aos polos. Clima glacial, frio intenso
e cortante. Alguns dos ventos mais fortes do planeta
sopram nesta região. Longa duração do dia e das noites
(seis meses cada).
Biocenose – Vegetação praticamente inexistente.
Nos
polos, habitam animais de sangue quente adaptados ao
frio – espessa camada de gordura sob a pele, proteção de
pelo (nos mamíferos) ou penas (nas aves) que conservam
o calor do corpo do animal – urso polar, focas, morsas,
pinguins. Os ursos hibernam para ultrapassarem o
rigoroso inverno polar. Todos estes animais de
alimentam de peixe.
PICOS GELADOS
TUNDRA:
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Biótipo - Zonas que limitam com os glaciares. Existe apenas
no Norte do planeta. O Verão é breve e o Inverno longo e frio.
Temperatura média anual muito baixa. O solo está gelado
durante a maior parte do ano e é, na sua maioria, constituído
por pântanos.
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Biocenose - A vegetação é escassa, composta essencialmente
por musgos e liquens e alguns arbustos pequenos. Quando
se inicia o curto verão da tundra surgem espécies vindas de
sul – lemingues, lebres do ártico, renas, raposas, lobos… e
várias aves migradoras (cerca de uma centena).
TUNDRA
FLORESTAS CONÍFERAS - TAIGAS
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Biótipo – Clima muito parecido com o anterior. Só existe no
hemisfério Norte. O Verão é temperado e úmido. No Inverno
as temperaturas são extremamente baixas.
Biocenose – A vegetação é mais abundante. É caracterizado
pela existência de florestas de árvores de folha persistente,
entre elas as coníferas. A fauna é composta por vários
animais de diferentes espécies: aves como o picapau, os
tentilhões, as corujas, entre outros; grandes mamíferos,
como o urso pardo, e outros de menores dimensões, como as
doninhas; herbívoros como os alces, as marmotas e os
castores.
FLORESTAS CONÍFERAS - TAIGAS
FLORESTA TEMPERADA DE FOLHA CADUCA
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Biótipo – Existe nas latitudes intermédias. Clima temperado.
Grande umidade, temperaturas moderadas. Marcadas as
quatro estações do ano.
Biocenose – Abundante vegetação. Predominam as árvores de
folha caduca. Enorme profusão de vida: insetos; aves que se
alimentam dos galhos das árvores e dos grãos; pequenos
roedores; herbívoros, como os veados, as corças, insetívoros,
como o porco-espinho e o ouriço; mamíferos carnívoros
como as raposas e os gatos selvagens e onívoros como os
texugos…
FLORESTA TEMPERADA DE FOLHA CADUCA
FLORESTA TROPICAL
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Biótipo – É característica das zonas equatoriais.
Temperaturas elevadas e constantes. Chuvas
abundantes durante a maior parte do ano; forte
intensidade da luz.
Biocenose – Vegetação abundante com vários estratos
vegetais que proporcionam condições de vida ideais
para uma fauna abundante e diversificada: todo o
tipo de insetos, anfíbios (sapos, rãs…), mamíferos,
principalmente
primatas
(tupis,
orangotangos,
chimpanzés), aves e répteis.
FLORESTA TROPICAL
SAVANA
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Biótipo – São zonas predominantemente
temperaturas altas, precipitação reduzida.
planas.
As
Biocenose – Vegetação abundante adaptada à escassez de
água. Predominam as ervas altas, existindo também algumas
árvores. É um tipo de pradaria característico do continente
africano. São frequentes os incêndios que levam a uma
regeneração da paisagem. A fauna é composta de grandes
herbívoros que se deslocam em grupos numerosos:
rinocerontes, antílopes, elefantes, girafas, zebras…Território
de grandes caçadores carnívoros, como os leões, os
leopardos, aves corredoras como as avestruzes ou necrófagas
como os abutres.
SAVANA
PRADARIA
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Biótipo – Existe nos cinco continentes. As suas
características são idênticas às da Savana. Em
algumas zonas é designada por Chaparral.
Biocenose – Vegetação abundante, caracterizada
por ervas altas e algumas árvores. Fauna
abundante e diversificada.
PRADARIA
DESERTO
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Biótipo - Regiões normalmente planas. Temperaturas muito
elevadas durante o dia, descendo acentuadamente à noite fortes amplitudes térmicas. Precipitação escassa ou nula. As
regiões desérticas, semidesérticas ou áridas ocupam já cerca
de 1/5 do planeta.
Biocenose - A vegetação é escassa., mas as plantas sofreram
adaptações que lhes permitem sobreviver num meio tão
adverso, acumulando água, aproveitando o umidade do ar
noturno…Fauna – animais adaptados a viver em condições
extremamente difíceis: répteis, muitos dos quais se
escondem sob as areias, durante o dia; insetos, como
aranhas, escorpiões; mamíferos de grandes dimensões como
o camelo e o dromedário e outros de menores dimensões:
ouriços, raposas do deserto, lebres…
DESERTO
DEFINIÇÕES E ESTRUTURA
“Meio ambiente é o conjunto dos
elementos fisico-químicos, ecossistemas
naturais e sociais em que se insere o
Homem, individual e socialmente, num
processo de interação que atenda ao
desenvolvimento das atividades humanas,
à preservação dos recursos naturais e das
características essenciais do entorno,
dentro de padrões e qualidade definidos.”
(Coimbra, 1985)
DEFINIÇÕES E ESTRUTURA
“Conjunto de condições, leis, influências e
interações de ordem física, química e
biológica, que permite, abriga e rege a vida
em todas as suas formas”.
(Polílita Nacional de Meio Ambiente, Lei 6938, de 31 de agosto de 1981)
“Circunvizinhança em que uma organização
opera, incluindo ar, água, solo, recursos
naturais, flora, fauna, seres humanos e suas
inter-relações”.
(Iso 14001, 1995)
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