Arte_8ano_História do Teatro_Roberto

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Etimologia da palavra Teatro
A palavra TEATRO deriva do grego
THEATRON que significa "o que se vê"
"teatro“: olhar com interesse;
e "tron": donde
Ou seja: o local de onde se vê.
História do Teatro
Teatro na Grécia Antiga
A consolidação do teatro, enquanto
espetáculo, na Grécia antiga, deu-se em
função das manifestações em
homenagem ao deus do vinho, Dionísio.
A cada nova safra de uva, era realizada
uma festa em agradecimento ao deus,
através de procissões.
Com o passar do tempo, essas procissões, que
eram conhecidas como "Ditirambos", foram
ficando cada vez mais elaboradas, e surgiram os
"diretores de Coro", os organizadores de
procissões.
Nas procissões os participantes cantavam,
dançavam e apresentavam diversas cenas das
peripécias de Dionísio, em procissões urbanas,
se reuniam aproximadamente 20 mil pessoas,
enquanto que em procissões de localidades rurais
(procissões campestres), as festas eram menores.
O primeiro diretor de Coro foi Téspis. Téspis
desenvolveu o uso de máscaras para
representar pois, em razão do
grande número de participantes, era impossível
todos escutarem os relatos, porém podiam
visualizar o sentimento da cena pelas máscaras.
O "Coro" era composto pelos narradores da
história, que através de representação, canções e
danças, relatavam as histórias da personagem.
Ele era o intermediário entre o ator e a plateia, e
trazia os pensamentos e sentimentos à tona, além
de trazer também a conclusão da peça.
Em uma dessas
procissões, Téspis
inovou
ao subir em um "tablado”
para responder ao coro, e
assim, tornou-se
o primeiro respondedor
de coro. Em razão
disso, surgiram os
diálogos e Téspis tornouse o primeiro ator
grego.
Tragédia Grega
Aristóteles apresenta três versões para o
surgimento da tragédia:
• A primeira versão, argumenta que a tragédia, e
o teatro, nasceram das celebrações e ritos a
Dionísio, o deus campestre do vinho. Em tais
festividades, as pessoas bebiam vinho até
ficarem embriagadas, o que lhes permitia entrar
em contato com o deus homenageado;
Esta é a concepção mais aceita atualmente.
• A segunda versão relaciona o teatro com
uma encenação anual do ciclo da vida,
isto é, do nascimento, crescimento e
morte;
• A terceira concepção para o nascimento
da tragédia, e a aceita por Aristóteles, é
de que o teatro nasceu como homenagem
ao herói Adrausto, que permitiu o domínio
dos Dórios sobre os demais povos indoeuropeus que habitavam a península. O
teatro seria a dramatização pública da
saga de Adrausto.
A TRAGÉDIA...
Como ensinou Aristóteles, a tragédia não era vista
com pessimismo pelos gregos e sim como
educativa. Tinha a função de ensinar as pessoas a
buscar a sua medida ideal, não pendendo para
nenhum dos extremos de sua própria personalidade.
A função principal da tragédia era de reconhecer a si
mesmo como num espelho e ao mesmo tempo se
afastar do reflexo, como que "observando a sua
vida“ de fora. Tal processo permitiria que as
pessoas lidassem com problemas não resolvidos e
refletissem no seu dia-a-dia, exteriorizando suas
emoções e internalizando pensamentos racionais. A
reflexão permitiria o crescimento do indivíduo que
conhecia seu limites.
Cenários no século XIX
No século XIX havia uma preocupação
obsessiva com a autenticidade de
cenários. Até mesmo cavalos vivos
subiam ao palco. O desenvolvimento
tecnológico modificou todo o aparato
técnico que cercava o espetáculo: luzes,
cenários, som e efeitos especiais
diversos.
O antigo teatro de Delfos,(Grécia)
Teatro no Brasil
O teatro no Brasil surgiu no século XVI, tendo
como motivo a propagação da fé religiosa. Dentre
uns poucos autores, destacou-se o padre José de
Anchieta, que escreveu alguns autos (antiga
composição teatral) que visavam a catequização
dos indígenas, bem como a integração entre
portugueses, índios e espanhóis. Exemplo disso é
o Auto de São Lourenço, escrito em tupi-guarani,
português e espanhol.
HISTÓRIA DA MÁSCARA
A palavra máscara, inicialmente de origem italiana,
designava uma criação fantástica, feiticeira e
associada a manifestações diabólicas e em torno de
um mistério; daí se tenha tornado com o Carnaval
um tema de divertimento.
A máscara foi utilizada ao longo dos tempos por vários
povos e com diversas finalidades. Tendo sido
utilizada como elemento decorativo, o que
aconteceu com as máscaras africanas de madeira
que representavam deusas e gênios e eram
colocadas nas cerimônias. Tiveram como função
representar o rosto dos vencidos, também como a
crença e a
transfusão espiritual.
Surge também como elemento
figurativo e isto notou-se no teatro
grego, em que as máscaras gregas
foram permitidas no palco e
envergadas pelos atores que
ressuscitavam os homens de outrora
pela sua aparência que a máscara
confere a tais personagens vivas,
desempenhando um papel dos
antepassados. As máscaras usadas no
teatro chamavam-se personna, de onde
vem a palavra personagem para a
figura representada.
Em Veneza
Em Veneza, no séc. XVIII, o uso da máscara
tornou-se um hábito diário em homens,
mulheres e crianças, ocultando o rosto com
uma meia máscara que apenas cobria os
olhos e o nariz. Foi precisa uma lei, a lei de
Doge, para acabar com este hábito, porque a
polícia tinha uma certa dificuldade em
reconhecer os assassinos que
constantemente matavam nas vielas da
cidade. Os Venezianos passaram a usá-la
durante o Carnaval que durava um mês e nas
festas e jantares.
Na África
Na África, as máscaras
foram criadas pelos
artistas das tribos e
usadas em ritos
religiosos. Essas
máscaras não
representavam faces
normais, mas sim
exageradas.
Normalmente era de
madeira, cobre ou
marfim.
Máscaras africanas
Máscaras africanas
Máscaras africanas
Máscaras Gregas
Agamenon
Máscaras Gregas (colorida e
Antígona)
Máscaras de Veneza
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