Farmácia na Antiguidade pré

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Farmácia na Antiguidade préclássica
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Povos primitivos
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Paleopatologia

Paleopatologia: É a ciência das doenças que podem
ser demonstradas em vestígios humanos
procedentes de épocas remotas.

Com a sua utilização podemos averiguar que tipo de
patologias os nossos antepassados sofriam
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Material de estudo da paleopatologia

Ossos
Sangue
Dentes
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São sujeitos a exames:
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Macroscópicos, microscópicos, químicos,
radiográficos, estatísticos; técnicas serológicas
Doenças que sofriam os povos
primitivos
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Anomalias congénitas
Problemas endócrinos
Gota
Lesões inflamatórias diversas
Neoplasias
Fracturas
Afecções dentárias
Origem da doença podia ser
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Natural: exemplo são as fracturas ou feridas
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Sobrenatural: havia que descobrir qual a sua causa, que podia
ser
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Devida a um Deus do mal
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Resposta a uma falta cometida pelos homens
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Acção de uma força sobrenatural misteriosa
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Mau olhado deitado por algum mortal invejoso ou rancoroso
Terapêutica das doenças

Envolvia
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Crenças e ritos mágicos;
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Produtos de origem natural, tanto vegetais, como
minerais, como animais.
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Esteva (historiador) escreve sobre:
“A importância do bruxo (…) é tal que pode considerar-se a
instituição mais significativa e a invenção mais genial da
mentalidade primitiva. O bruxo reúne funções que a evolução
das sociedades foi separando e convertendo em actividades e
profissões perfeitamente delimitadas e independentes, como
as de juiz, médico, farmacêutico, psicólogo”
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Povos primitivos que ainda vivem
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Na Oceânia
As tribos da Amazónia
Reservas índias da América do Norte
Tribos do Saara na Africa
Povos do Ceilão, do Bornéu e da Índia
Esquimós na região polar, etc.
Vamos estudar as práticas médicofarmacêuticas dos povos
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Mesopotâmia
Egipto
Pérsia (Iranianos)
Índia
Povo hebreu (Israelitas)
Povos milenares do continente americano
(Incas, Maias, Aztecas)
Mesopotâmia
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Zona geográfica compreendida entre os rios
Tigre e Eufrates
Desde o Neolítico (4º milénio a.c.) que é
pano de fundo de várias culturas históricas,
depois extintas:
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Suméria
Assíria
Babilónia
Mesopotâmia e Egipto
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Saúde e Magia na Mesopotâmia
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Os conceitos terapêuticos assírio-babilónicos baseavam-se na
crença de que todos os fenómenos encontravam-se estreitamente
unidos e subordinados à vontade dos deuses

Marduk é o Deus criador do homem para os Babilónios
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Shêrtu: significava simultaneamente doença, pecado ou castigo
divino.
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Pharmakon (grego): tem simultaneamente o significado de
medicamento e veneno
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Fontes escritas na Mesopotâmia

Tabuinhas de argila gravadas com
um estilete em escrita cuneiforme;

O mais antigo documento
farmacêutico conhecido é uma
tabuinha suméria (Tábua de
Nippur) do último quartel do 3º
milénio a.C.
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Egipto
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
Persistia a crença divina das doenças que seriam o resultado de
castigos em função dos pecados cometidos pelos homens.

Tratamentos das doenças consistiam em sacrificios, preces e rituais
mágicos
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Deuses com intervenção na medicina:
–
Thot (Deus da sabedoria)
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Isis (protectora das mulheres e crianças)
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Horus (filho de Isis e ao qual ela revelou o segredo da farmácia)
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Anepu ou Anubis (o farmacêutico dos deuses)
–
Khonsu (Deus das doenças mentais)
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Imhotep (figura divinizada depois da conquista do Egipto por Cambises).
Imothep

Para além de ser considerado o
primeiro
astrólogo,
médico,
poeta,
foi
escriba,
arquitecto,
sacerdote, ministro.

2500 anos após a sua morte foi
deificado e tornou-se o principal
deus egípcio da medicina
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Fontes que nos informam sobre a
medicina Egípcia
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Textos religiosos
Instrumentos cirúrgicos
Desenhos
Baixos relevos
Múmias
Técnicas de embalsamento
Papiros médicos
Papiros
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São constituídas por fibras de papiro maceradas e aglutinadas até constituírem
folhas compridas que se conservavam enroladas e eram escritas com a ponta de
uma cana. Tem escrita hierática.
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Formulas neles existentes são quantitativas, contrariamente ao que acontecia com
as fontes mesopotâmicas;

Papiro de Ebers (1550 a.C.): apresenta um vasto conteúdo médico, muito variado
no que diz respeito ao formulário medicamentoso e, ainda às descrições clínicas.
Tem + de 20 metros com referencia a + de 7000 substâncias medicinais e com +
de 800 fórmulas.
Antiga Pérsia
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Medicina tinha acentuada carga mágico-religiosa;

Deuses médicos: Thrita, Traetona e Ahriman

Outros deuses: Kshara (tratamentos cirúrgicos), Ameretap (deusa da vida),
Mithra (deusa da saúde)
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Médicos-sacerdotes e os cirurgiões

Cirurgiões usavam drogas de origem vegetal (alóes, assafétida, benjoim, mirra,
gálbano, óleos diversos) e de origem animal (cães tinham alma)
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
Fundadores da cosmética
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Práticas de higiene do espírito e de higiene corporal.
Índia Antiga
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
Deuses responsáveis pelo destino do homem; Brahma (constrói), Wischnu
(conserva), Siva (destrói).
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Livros Veda (1500 a.c.) textos religiosos com importância na história da
medicina e farmácia.
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Susruta e Charaka são médicos importantes na difusão da medicina
indiana;
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Corpo era constituído por ar, água, terra, fogo e éter. Para dar vida era
necessário 3 elementos Vata (movimento), Pitta (calor), Kafa (alimentação)
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Drogas de origem vegetal (açafrão, maná, gengibre, cardamomo,
canafístula), animal (cantáridas, víboras, leite, mel, bílis) e mineral (borax,
carbonato de amónio, mercúrio, sulfato ferroso)
Povo hebreu
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
Doença era relacionada com impureza;
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Bíblia fonte de cuidados médico-farmacêuticos, que envolviam
práticas higiénicas para a purificação do corpo.
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Tratamento das doenças consistia em práticas, suscitando a
intervenção de Deus; práticas higiénicas, e numa terapêutica
medicamentosa adequada
Incas, Maias, Aztecas
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
Doença era resultado de um pecado
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Drogas eram de maioritariamente de origem vegetal
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Incas: coca; quina
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Maias: unguentos, unções (mistura e extracção são
técnicas utilizadas)
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Aztecas: guaiaco, jalapa, óleo de ricino, salsaparrilha.
Usavam banhos sulfurosos e de vapor.
FIM
23
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