Índice Você sabia que o canal Discovery recentemente* apresentou o documentário “O Sepulcro Esquecido de Jesus”, onde Uma afirma-se notíciaque pode serdeapresentada os ossos Jesus Cristo foramassim... encontrados em uma antiga tumba em Talpiot (Israel)? Você sabia que a descoberta é uma afronta ao cristianismo? Você sabia que, se confirmada, a descoberta torna o cristão o mais infeliz dos homens? Se o assunto lhe interessa, acompanhe os próximos Slides. Bom estudo. * O título original “The Lost Tomb of Jesus” foi ao ar em 04/03/2007 nos Estados Unidos e em 18/03/2007 no Brasil. 1 ... ou assim: ENCONTRADO O SEXTO TÚMULO DE JESUS Por que a mídia não fornece esta chamada? Índice Sobre esta apresentação Criada para analisar o documentário “O Sepulcro Esquecido de Jesus” do ponto de vista cristão. Para a fé cristã, é impossível que a “ossada” de Jesus seja encontrada, pois acredita-se que Jesus ressuscitou. Aqui buscamos provar – tanto quanto possível – a veracidade da ressurreição. O público alvo principal é o cético e o não-cristão. A apresentação possui 3 “tipos de links”: Textos simples levam a slides da própria apresentação. Retorne ao slide principal clicando no botão “voltar” ; Textos assim* ou assim+ levam, respectivamente, a páginas da internet em português e inglês (isso quando conectados à rede, é claro). Caso possua o Power Point 95, baixe a apresentação “O Sepulcro de Jesus-ppt95.zip” (não testada) 3 Índice Índice PARTE I: A RECENTE DESCOBERTA DO SUPOSTO TÚMULO DE JESUS Evidências para alegar que o Túmulo encontrado é o de Jesus; Informações histórico-arqueológicas conflitantes com as novas descobertas Razões para considerar a tumba falsa Outros motivos para rejeitar às recentes conclusões Artigos na Internet: Tumba de Talpiot PARTE II: UM BREVE OLHAR SOBRE O NOVO TESTAMENTO Novo Testamento: O Escrito dos Apóstolos é tido como “A Palavra de Deus” O Novo Testamento e sua importância para a Fé Cristã A Autoridade Histórica do Novo Testamento Considerações Finais sobre A Bíblia e o Novo Testamento Artigos na internet: Bíblia PARTE III: A RESSURREIÇÃO DE JESUS A Plausibilidade da Ressurreição de Jesus Evidências da Ressurreição de Jesus Principais objeções à Ressurreição de Jesus Artigos na internet: Ressurreição PARTE IV: CONSIDERAÇÕES FINAIS O sepulcro esquecido de Jesus: Uma ameaça ao cristianismo? A cognoscibilidade da verdade A prova final: A revelação da verdade Links de livros indicados para dowload 4 Índice PARTE I A RECENTE DESCOBERTA DO SUPOSTO TÚMULO DE JESUS 5 Índice Evidências para alegar que o Túmulo encontrado é o de Jesus Texto hebraico: “Jesus, filho de José” 6 Índice Principais evidências para alegar que o Túmulo encontrado é o de Jesus (Fonte+) Foram encontrados 10 caixas ossuárias em um túmulo localizado em Jerusalém (1980) Seis deles portavam textos traduzidos como: 1. Jesus, filho de José (Yeshua bar Yose); 2. Judá, filho de Jesus (Yehuda bar Yeshua); 3. Mariamene e Mara (apontado como Maria Madalena. Existem várias outras interpretações possíveis. É o único nome escrito em grego); 4. Maria; 5. José (encontrado na mesma tumba que o de Maria); 6. Mateus (ou Matias). Clique aqui (pdf)+ para baixar arquivo que traz informações sobre os nomes. Segundo estudos estatísticos citados no documentário, há uma probabilidade de 600 para 1 a favor de que esta seja a tumba da família de Jesus. 7 Índice Disposição das 10 tumbas Entrada 8 Índice Imagens de algumas caixas ossuárias Jesus, Filho de José Maria Caixa ossuária de Marianeme Juda, Filho de Jesus 9 Índice Em função da alta probabilidade apresentada (600 para 1), os autores do documentário afirmam com “quase certeza” que o Túmulo é o de Jesus Cristo. Será?!? 10 Índice Informações histórico-arqueológicas conflitantes com as novas descobertas Texto hebraico: “Jesus, filho de José” 11 Índice Antes de acreditarmos em tão audaciosas afirmações, vejamos primeiro outras “evidências” sobre o assunto: Antes da descoberta de 1980, já haviam pelo menos outras 5 supostas tumbas de Jesus; Maria Madalena tem pelo menos mais duas; Diversos ossuários com o nome Jesus têm sido encontrados ao longo dos anos; Várias outras “descobertas arqueológicas” são seriamente questionadas por especialistas; Etc. 12 Índice Túmulos “cristãos” Igreja do Santo Sepulcro Jardim do Túmulo 13 Índice Os seis supostos Túmulos de Jesus 1. A igreja do SANTO SEPULCRO*, aceita por alguns cristãos como o local no qual Jesus foi enterrado; 2. O JARDIM DO TÚMULO+, descoberto no século XIX fora da Jerusalém antiga, considerado o local correto da sepultura de Jesus por outros cristãos; 3. O Santuário “ROZA BAL+”, em Srinagar ou Serinagarem, capital da Caxemira, Índia. É venerado por moradores como a sepultura de um sábio.Os mulcumanos “Ahmadi” crêem ser ali o local do enterro de um Yuz Asaf, identificado como Jesus; 4. VILA SHINGO+, no Japão, um lugar para onde Jesus teria fugido após a crucificação; 5. LES PONTILS+, próximo a Rennes-le-Château. De acordo com os autores de “Hoy Blood, Holy Grail”, a tumba encontrada no local seria de Jesus ou de outra importante figura bíblica; 6. O túmulo de TALPIOT+, descoberto em Israel em 1980. Alguns alegam ser o túmulo de Jesus, Maria Madalena e outros. 14 Índice Quem está certo? Por serem locais excludentes, Ou apenas um local é o correto... ... Ou nenhum! 15 Índice Características dos supostos túmulos de Jesus Apenas os dois primeiros locais são tidos pelos cristãos como sendo verdadeiros, pois neles apenas as vestes de Jesus teriam sido encontradas na época (o corpo ressuscitara); Todos possuem “estudiosos” que sustentam a crença em seu ponto de vista; Todos os supostos túmulos podem não passar de fraude em busca de turistas. Nota-se que ainda que as “tumbas cristãs” também sejam falsas, não há nenhum prejuízo para a fé cristã em si. 16 Índice O documentário de TALPIOT traz novamente a polêmica sobre um suposto casamento de Jesus Qual a origem da crença no relacionamento de Jesus e Maria Mad? 1. Inferências errôneas a respeito dos evangelhos gnósticos (conforme mostro a partir da questão 1 do livro em pdf* disponível para download); 2. Inferências baseadas no Documento Montgomery, um compilado “de origem incerta, mas a versão aqui referida origina-se no século XIX” (citação extraída de “A Grande Heresia - O Segredo da Identidade do Cristo”). Com base nos dois documentos acima, livros esotéricos, ficcionais ou pseudo-históricos supõem um casamento entre Jesus e Maria Madalena. Dentre estes livros citamos: “A Grande Heresia - O Segredo da Identidade do Cristo”, “Maria Madalena e o Santo Graal - A Mulher do Vaso de Alabastro”, “O Santo Graal e a Linhagem Sagrada” e “O Código Da Vinci”. IMPORTANTE: O tópico 2 mostra que a crença no casamento entre Jesus e Maria Madalena vem de um documento escuso do século XIX. Em contrapartida, mostraremos que o relato do Novo Testamento é mais digno de credibilidade histórica que os documentos supra-citados. Nele nada é falado sobre este suposto relacionamento. Em termos práticos, Jesus só se “casou” com Maria Madalena no século XIX!!!! (para refutação completa desta questão, vide a obra para download acima citada), 17 Índice Crenças a respeito do local onde Maria Madalena supostamente morreu Livros como “O Código Da Vinci”, baseados em lendas esotéricas do século XIX, afirmam que Maria Madalena teria morrido na França (e atualmente estaria sob a pirâmide do museu do Louvre); A tradição católica acredita que Maria Madalena foi para o sul da França a fim de evangelizar as pessoas daquela região; A tradição cristã oriental afirma que ela foi a Éfeso e lá evangelizou com o apóstolo João; A Bíblia não faz nenhuma referência à vida de Maria Madalena após a ascensão de Jesus; Segundo os autores do documentário sobre TALPIOT, Maria Madalena foi sepultada em Jerusalém. 18 Índice Quem está certo? Novamente, por serem locais excludentes, Ou apenas um local é o correto... ... Ou nenhum! 19 Índice Razões para considerar a tumba de Talpiot como Falsa (isto é, não pertencente a Jesus Cristo) Texto hebraico: “Jesus, filho de José” 20 Índice Segundo artigo indicado, há pelo menos 10 Razões para considerar a tumba falsa (Fonte+) 1. Não há como comparar o DNA de Jesus+; 2. A análise estatística+ não é confiável (6 problemas+ com a estatística); 3. Jesus era uma nome muito comum no primeiro século (existe em 98 outras tumbas e em 21 outras ossadas já encontradas); 4. Não há evidência histórica de que Jesus tenha se casado ou tido filho(s); 5. “Jesus, filho de José”, era uma expressão desconhecida pelos discípulos; 6. José morreu na Galiléia – não seria enterrado em Jerusalém; 7. A tumba encontrada em Talpiot pertencia a uma família rica, contrariando o que é historicamente aceito sobre Jesus; 8. Eusébio (historiador do século IV) deixa claro que Tiago, irmão de Jesus, foi enterrado sozinho perto do monte do templo+ e que sua tumba foi visitada nos primeiros séculos. Se Tiago foi enterrado sozinho, não há razão para crer em um “Tumulo Familiar” (Ver outro artigo+); 9. As 2 tumbas das 2 Marias não mencionam qualquer pessoa da vila Migdal (Madalena). Só se lê “Maria” ou Marianeme (nomes comuns); 10.Todos os relatos da antiguidade reconhecem que a tumba de Jesus estava vazia, tornando improvável que ela tenha sido movida para outra tumba, decomposto durante 1 ano, para então ter os ossos colocados em um ossuário. 21 Índice Outros motivos para rejeitar às recentes conclusões Texto hebraico: “Jesus, filho de José” 22 Índice Outras considerações.... Em 1926 foi apresentada uma suposta ossada como sendo de Jesus Cristo. Pouco tempo depois foi demonstrada sua falsidade (fonte+); Amos Kloner, arqueólogo local que fez escavações em Talpiot a pedido do governo: “Posso dizer positivamente que não aceito a identificação como pertencendo à família de Jesus em Jerusalém. Não aceito que a família de Miriam e Yosef (Maria e José), os pais de Jesus, tivessem uma tumba familiar em Jerusalém" (fonte*); Amos Kloner considera o documentário uma estratégia de marketing (fonte*); O conhecido arqueólogo israelense Dov Ben Meir, que escavou durante anos as ruínas da velha Jerusalém, rejeitou as afirmações do documentário, e disse que elas "não passam de tolice“ (Fonte*); De 900 tumbas encontradas num espaço de quatro quilômetros na cidade velha de Jerusalém na mesma época, o nome Jesus ou Yeshu foi encontrado 71 vezes. A inscrição "Jesus, filho de José" também foi encontrada no passado (Fonte*); Mais 7 razões (pdf)+ para não crer que seja a tumba de Jesus de Nazaré. 23 Índice Caso similar Em 2002 pensou-se ter descoberto a tumba de Tiago*, irmão de Jesus (Ver artigo mais completo+); O Canal Discovery produziu um documentário sobre o assunto, dirigido por Simcha Jacobovici, um dos produtores do filme atual; Um ano depois, arqueólogos passaram a consideram que a inscrição “Tiago, filho de José, irmão de Jesus” fora forjada* (o complemento “Irmão de Jesus” teria sido uma adição posterior – vide Tiago* no interativo); Com base neste caso, nada impede que fraudes sejam descobertas com a suposta tumba de Jesus em um futuro próximo (ou mesmo no presente)! 24 Índice Principal problema da teoria que afirma que a Tumba de Talpiot contem a ossada de Jesus É impossível que a ossada de Jesus seja encontrada, pois existem diversos relatos antigos informando que Ele ressuscitou! Antes de considerar a afirmação acima como dogmática ou uma simples questão de fé, examinemos adiante as provas que sustentam esta afirmação. Para isso vamos antes discorrer sobre o Novo Testamento, a fonte de informação mais segura a respeito de Jesus. 25 Índice Veja artigos na internet sobre a Tumba: The Lost Tomb of Jesus+ Artigo do canal Discovery sobre a Tumba Archeological Identity Theft : The Lost Tomb of Jesus Fails to Make the Grade+ Aponta as conjecturas dos autores do documentário The Jesus Ossuary: A Critical Examination (pdf)+ Analisa a escrita do nome de Jesus na tumba de Talpiot Mary Magdalene is now Missing (pdf)+ Mostra que Marianeme e Mara sãos 2 pessoas distintas Amos Kloner Interviewed by Darrell Bock-- the Tenth Ossuary was Blank+ Arqueologista descarta a hipótese do décimo túmulo ser o de Tiago. 26 Índice PARTE II UM BREVE OLHAR SOBRE O NOVO TESTAMENTO 27 Índice Introdução Novo Testamento: Principal fonte de informações sobre a vida, morte e ressurreição de Jesus; Comparação: Rejeitar no NT como fonte de informação histórica é o mesmo que rejeitar os relatos que falam de outras personalidades históricas como Sócrates, Platão, Alexandre (o Grande), Nero, etc. 28 Índice Perguntas pertinentes: Como os autores do documentário “O Sepulcro esquecido de Jesus” sabem que Jesus existiu? Como sabem que Jesus esteve em Israel? Como sabem que Maria Madalena era uma discípula? Como sabem que sua mãe se chamava Maria, seu pai José e seu irmão Tiago? Conclusão Preliminar: Novo Testamento = Documento Histórico Válido 29 Índice Se o Novo Testamento é um documento histórico, tudo o que ele diz é verdade? É evidente que não. Cada uma das asserções deve ser investigada individualmente. Embora o NT fale da RESSURREIÇÃO DE JESUS, a VERACIDADE da afirmação ainda permanece em aberto! Antes de defendermos a crença na Ressurreição, faz-se necessário uma breve explanação sobre a AUTORIDADE do NOVO TESTAMENTO. 30 Índice Novo Testamento: O Escrito dos Apóstolos é tido como “A Palavra de Deus” Texto hebraico: “Jesus, filho de José” 31 Índice Sobre a composição do Novo Testamento Após a morte de Jesus, seus ensinos começaram a ser transmitidos oralmente pelos apóstolos (At 4.1-2; At 4.33; At 15.1-21; etc.). A convivência que tiveram com Jesus os levou a enxergá-lo como Salvador (Mt 16.16; Jo 6.68-69). Por meio do Antigo Testamento eles posteriormente “provavam” que Jesus era o Messias prometido (At 17.1-3), o Salvador esperado pelos judeus. Com o tempo os apóstolos começaram a escrever suas histórias e passaram a enviar algumas cartas aos novos convertidos e às igrejas que cresciam (At 15. 23-35; Cl 4.16; etc.). A análise dos livros compostos pelos apóstolos e seus companheiros revelou que os mesmos haviam sido inspirados por Deus, isto é, os apóstolos haviam sido guiados por Deus na composição dos textos, de modo que jamais escreveram algo que fosse contrário aos fatos ocorridos. Tais livros se mostraram ser “A Palavra de Deus”. Eles anunciam tudo o que o homem precisa saber para encontrar a salvação. Dentro do NT, os quatro evangelhos são os textos que descrevem a vida, morte e ressurreição de Jesus. 32 Índice Sobre o valor do Novo Testamento Em uma comparação básica, os slides 29 e 32 mostram que: Certos indivíduos acreditam que o NT contém ALGUMAS verdades; O cristão crê que TUDO que está descrito no NT é verdadeiro; “Se você acredita naquilo que gosta nos evangelhos e rejeita aquilo que não gosta, não é no evangelho que você crê, mas em você mesmo” (Agostinho). 33 Índice O Novo Testamento e sua importância para a Fé Cristã Texto hebraico: “Jesus, filho de José” 34 Índice Entendendo o NT Embora seja de difícil resumo, seguem os principais tópicos: Forma – O que chamamos de livros do NT na verdade são cartas outrora endereçadas a diferentes pessoas e/ou comunidades (At 15. 23-35; Cl 4.16; etc); Difusão – Embora as cartas tivessem endereçamento específico, sabe-se que a propagação da mensagem era bem-vinda (Cl 4.16; 1Ts 5.27); Autores – Os apóstolos ou pessoas intimamente ligadas a eles (1Pd 1.1; Jd1; Rm1.1; etc); Objetivo – As cartas do NT foram escritas para se registrar a estada de Jesus entre os homens e o impacto causado por ela (Lc 1.3,4; Rm1.1-6; etc.); Honestidade – Era isso que se esperava do autor da carta, pois a sinceridade era uma característica da mensagem de Jesus (Jo 3.21; 2Pd 1.16; 1Jo 1.3; Ef 4.25) Conteúdo – Aponta para a transformação espiritual que ocorre na vida daqueles que têm um encontro com Jesus (1Jo 3.9; Rm 12.1-2). Fala do comportamento e das crenças que devem fazer parte da vida do cristão (Mt 5.43-48; Fl 4.8); Mandamento – Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo com a nós mesmos (Mt 22.36-40); Atitude – O cristão tem o dever de irradiar o amor que recebeu de Deus (2Co 2.15; Fl 4.8-9); Principal mensagem – “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que enviou seu filho único para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16); Promessa – Paz de espírito hoje e um futuro seguro (i.e., Vida Eterna) para aqueles que nele crêem. A ressurreição de Jesus garante a vida eterna (1Co15.12-22). 35 Índice INFORMAÇÃO IMPORTANTE: Todo o NT se fundamenta na ressurreição! 1 Co 15.14-19: “E se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã a vossa fé; e somos tidos por falsas testemunhas de Deus, porque temos asseverado contra Deus que ele ressuscitou a Cristo, ao qual ele não ressuscitou, se é certo que os mortos não ressuscitam. Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E ainda mais: os que dormiram em Cristo pereceram. Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens.” 1 Co 15.20: “Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem.” 36 Índice A Importância da Ressurreição Física de Jesus segundo o Apóstolo Paulo Se Jesus não ressuscitou o cristão é o maior dos infelizes, pois não encontrou o perdão dos pecados; Paulo conclui fazendo uma assertiva, assegurando que Cristo de fato ressuscitou dos mortos (v.20); O próximo slide mostrará que a certeza de Paulo vem do encontro que ele mesmo tivera com Jesus ressurreto. Até então Paulo era um perseguidor do cristianismo e rejeitava a idéia de Jesus como Salvador: 37 Índice Depoimento de Paulo (At 26.8-18,22,23) Por que se julga incrível entre vós que Deus ressuscite os mortos? Na verdade, a mim me parecia que muitas coisas devia eu praticar contra o nome de Jesus, o Nazareno; e assim procedi em Jerusalém. Havendo eu recebido autorização dos principais sacerdotes, encerrei muitos dos santos nas prisões; e contra estes dava o meu voto, quando os matavam. Muitas vezes, os castiguei por todas as sinagogas, obrigando-os até a blasfemar. E, demasiadamente enfurecido contra eles, mesmo por cidades estranhas os perseguia. Com estes intuitos, parti para Damasco, levando autorização dos principais sacerdotes e por eles comissionado. Ao meio-dia, ó rei, indo eu caminho fora, vi uma luz no céu, mais resplandecente que o sol, que brilhou ao redor de mim e dos que iam comigo. E, caindo todos nós por terra, ouvi uma voz que me falava em língua hebraica: Saulo, Saulo, por que me persegues? Dura coisa é recalcitrares contra os aguilhões. Então, eu perguntei: Quem és tu, Senhor? Ao que o Senhor respondeu: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Mas levanta-te e firma-te sobre teus pés, porque por isto te apareci, para te constituir ministro e testemunha, tanto das coisas em que me viste como daquelas pelas quais te aparecerei ainda, livrando-te do povo e dos gentios, para os quais eu te envio, para lhes abrires os olhos e os converteres das trevas para a luz e da potestade de Satanás para Deus, a fim de que recebam eles remissão de pecados e herança entre os que são santificados pela fé em mim.[...] Alcançando socorro de Deus, permaneço até ao dia de hoje, dando testemunho, tanto a pequenos como a grandes, nada dizendo, senão o que os profetas e Moisés disseram haver de acontecer, isto é, que o Cristo devia padecer e, sendo o primeiro da ressurreição dos mortos, anunciaria a luz ao povo e aos gentios. 38 Índice Análise da afirmação de Paulo 1. Ou Paulo afirmou algo que ele não cria; Esta opção é incompatível com o carater moral de Paulo demonstrado ao longo do NT (2Co 11.31). Paulo dificilmente faria um falso juramento (Lv 19.11-12). Ele era um judeu arraigado à Lei mesmo antes de sua conversação, certamente não inclinado à mentira (Sl 119.163 – Ver textos); 2. Ou Paulo estava equivocado quanto a aparição de Jesus que presenciara; A tese de equívoco não condiz com a mudança de comportamento observada na vida de Paulo (At 9.26-27; Gl 1.11-12; 2Co 11.5,22-30). Ele tinha certeza de sua própria experiência, e também se fundamentava no relato de outros (1Co 15.3-9); 3. Ou Jesus de fato lhe apareceu, evidenciando a ressurreição. A certeza da ressurreição lhe acompanhou até o fim de sua vida (2Tm 4.6-8); 39 Índice A Autoridade Histórica do Novo Testamento Texto hebraico: “Jesus, filho de José” 40 Índice Autenticidade do Novo Testamento Critérios de Avaliação da historicidade de documentos antigos (Fonte+) C. Sanders, um professor de História Militar, em seu livro chamado “Introduction in Research in English Literary History”, diz que 3 pontos de confiabilidade devem ser aplicados para assegurar a historicidade de um documento antigo: 1. Teste Bibliográfico (i.e., avaliação das cópias e manuscritos remanescentes) 2. Evidências internas (aquilo que auto-autentica o documento) 3. Evidências externas (como os documentos se alinham com fotos, datas e personagens contemporâneos à sua composição) Vejamos a seguir o desempenho do NT dentro destes quesitos... 41 Índice 1. Teste Bibliográfico O teste bibliográfico busca identificar quão fiéis são as cópias remanescentes quando comparadas àquele que seria o autógrafo original. Quanto mais cópias, mais fácil é reconstruir o original e identificar erros ou discrepâncias. A Bíblia – onde se inclui o NT – é o documento antigo com maior número de manuscritos encontrados. 42 Índice Comparativo entre documentos históricos (Fonte+) Vida do autor Data do evento Data estimada da composição* Data do Manuscrito mais antigo** Intervalo entre evento e escrita Intervalo entre evento e manuscrito Mateus, Evangellho 0-70? 4 a.C. - 30 50 - 65/75 200 <50 anos <200 anos Marcos, Evangelho 15-90? 27 - 30 65/70 225 <50 anos <200 anos Lucas, Evangelho 10-80? 5 a.C. - 30 60/75 200 <50 anos <200 anos João, Evangelho 10-100 27-30 90-110 130 <80 anos <100 anos Paulo, Cartas 0-65 30 50-65 200 20-30 anos <200 anos Josefo, Guerra dos Judeus 37-100 200 a.C. - 70 80 950 10-300 anos 900-1200 anos Josefo, Antiguidades 37-100 200 a.C. - 65 95 1050 30-300 anos 1000-1300 anos Plínio, Cartas 60-115 97-112 110-112 850 0-3 anos 725-750 anos Heródoto, História 485-425 a.C. 546-478 a.C. 430-425 a.C. 900 50-125 anos 1400-1450 anos Homero, Ilíadas Séc VIII a.C. 1200 a.C. 800 a.C. II e III séc. 400 anos 1400 anos Aristóteles, Diversos 384-322 a.C. - 343 a.C. 1100 - 1450 anos Autor e Obra * Nas datas com barra, a primeira representa a visão conservadora, e a segunda a liberal. ** Muitos manuscritos do Novo Testamento são fragmentos. O manuscrito completo mais antigo é de 350. O intervalo entre o evento e o manuscrito completo é de 325 anos. 43 Índice Outras características Bibliográficas do NT 1. 2. 3. 4. 5. 6. Há mais de 24.000 manuscritos do NT; Estão escritos em papiro ou pergaminho; Em grego, há 4.000 (livros ou fragmentos); Em Latim, há 8.000 cópias (algumas de 400 d.C.); Os melhores deles (Codex Vaticanus e Siniaticus) são do IV séc.; Os 5 principais manuscritos reconstroem sozinhos algo em torno de 70% do NT (estimado); 7. O papiro (fragmentado) mais antigo é de (180-225 d.C.); 8. Um suposto fragmento do livro de Marcos é datado como de 50 d.C. (segundo o Paleógrafo Jesuíta José O’Callahan); 9. As diversas citações feitas pelos “pais da igreja” (100-450 d.C.) permitem reconstruir praticamente todo o NT (faltariam apenas 15 ou 20 versículos!); 10. Das discrepâncias existentes entre os manuscrito do NT, Norman Geisler informa que “Deus, na sua providência preservou as cópias de erros substanciais. Na verdade, o nível de precisão é maior que em qualquer outro livro do mundo antigo, excedendo os 99%”. 44 Índice 2. Evidências Internas (Ver profecias do AT+) Sobre Jesus, o NT mostra principalmente que: 1. Seu nascimento era o cumprimento de profecias sobre a encarnação de Deus (Is 9.6, Zc 2.10); 2. Sua vida foi sem NENHUM pecado (Hb 4.15, Hb 9.28); 3. Ele operava milagres como prova de sua divindade (Mt 12.22,23,38); 4. Sua morte foi o cumprimento de profecias (Is 53.7-9); 5. Bem como sua ressurreição (Jó 19.25); 6. A ressurreição foi o ápice de sua missão de mediador entre Deus e os homens (1Tm 2.5,6); 7. De modo que toda a fé cristã se baseia nela (1Co 15.14); Ver textos Em suma, o NT mostra que a Ressurreição é a prova máxima da divindade de Jesus e da Sua suficiência enquanto único Salvador. 45 Índice 2. Evidências Internas Conseqüências diretas da ressurreição: 1. A tristeza pela morte de Jesus se transformou em perplexidade e alegria (Mt 28.5-8); 2. O medo de serem perseguidos se foi (compare Mc.14.66-68 com At 4.8-13); 3. Os discípulos a pregavam como um fato notório (At 2.22-24, 32); 4. Os judeus não podiam negá-la (At 4.10); 5. A igreja cresceu assustadoramente (At 2.41); 6. Céticos ferrenhos se converteram (At 9.1-22); 7. Até hoje vidas tem sido transformadas (Ap 7.9); Conclusão: Segundo os autores do NT, a ressurreição de Jesus era tão certa quanto a sua estada entre eles. 46 Índice 3. Evidências Externas Relacionando o NT a fatos externos, sabe-se que: 1. Israel estava sobre o julgo do Império Romano durante a vida de Jesus; 2. Josefo relata um censo romano em 6d.C., que deve ter se iniciado, no mínimo, em 5a.C. (Lc 2.1-4); 3. O mesmo Josefo relata a crucificação e crença dos cristãos na ressurreição; 4. O historiador Plínio relata a crença cristã na divindade de Jesus; 5. Luciano de Samota, um opositor do cristianismo, dá testemunho da crucificação de Jesus; 6. Encontrada inscrição que menciona a existência do procurador Romano Pôncio Pilatos (Mt 27.1-2); 7. Encontrado o Ossuário do Sumo Sacertode Caifás (Mt 26.58); 8. O Decreto de Nazaré, da época do Imperador Cláudio (41-54d.C.), condenava à morte àqueles que violassem sepulturas. É provavel que o decreto visasse combater a doutrina cristã da ressurreição. 47 Índice 3. Evidências Externas Relacionando o NT a fatos externos, sabe-se que: 1. Israel estava sobre o julgo do Império Romano durante a vida de Jesus; 2. Josefo relata um censo romano em 6d.C., que deve ter se iniciado, no mínimo, em 5a.C. (Lc 2.1-4); 3. O mesmo Josefo relata a crucificação e crença dos cristãos na ressurreição; 4. O historiador Plínio relata a crença cristã na divindade de Jesus; 5. Luciano de Samota, um opositor do cristianismo, dá testemunho da Evidências Históricas (documentos) crucificação de Jesus; 6. Encontrada inscrição que menciona a existência do procurador Romano Pôncio Pilatos (Mt 27.1-2); 7. Encontrado o Ossuário do Sumo Sacertode Caifás (Mt 26.58); 8. O Decreto de Nazaré, da época do Imperador Cláudio (41-54d.C.), condenava à morte àqueles que violassem sepulturas. É provavel que o decreto visasseArqueológicas combater a doutrina cristã da ressurreição. Evidências 48 Índice Considerações Finais sobre A Bíblia e O Novo Testamento Texto hebraico: “Jesus, filho de José” 49 Índice Recapitulação A Bíblia apresenta mais confiabilidade que qualquer outro documento antigo; As disciplinas da Arqueologia e da História têm provado sua veracidade; Em função da importância da ressurreição no contexto geral, não parece que tenha ocorrido qualquer farsa ou engano por parte dos discípulos; 50 Índice Dr. E. M. Blaiklock Ex-professor de literatura clássica da Universidade de Auckland “Eu afirmo ser um historiador. Minha abordagem dos clássicos é histórica. E lhes digo que a evidência para a vida, morte e ressurreição de Cristo é mais autêntica do que a maioria dos fatos da história antiga”. (citado por Josh McDowell em “Céticos que exigem um veredito”) 51 Índice Dr. Clark Pinnock Professor de Interpretações da Universidade de McMaster de Toronto “Não existe outro documento do mundo antigo, conformado por um conjunto tão excelente de testemunhos textuais e históricos, e que ofereça uma coleção tão soberba de dados históricos sobre os quais possa ser tomada uma decisão inteligente. A pessoa sincera não pode deixar de lado uma fonte deste tipo. O ceticismo em relação às credenciais históricas do cristianismo é baseado em um preconceito irracional”. (citado por Josh McDowell em “Céticos que exigem um veredito” – ênfase nossa) Nota: Aqui a palavra “irracional” tem sentido de “contrário à razão”. Ela não está sendo utilizada no sentido pejorativo. 52 Índice F. F. Bruce Manchester University “Se o Novo Testamento fosse uma coleção de escritos seculares [não cristãos], sua autenticidade normalmente seria considerada sem nenhuma sombra de dúvida”. 53 Índice Informações importantes O Antigo Testamento (AT) também é de fundamental importância para o cristianismo, pois é nele que o nascimento e a missão de Jesus – o Messias – são revelados. Nossa atenção tem se concentrado no Novo Testamento (NT) apenas para não tornar o trabalho demasiadamente longo. Na sequência segue apenas um slide que demonstra a confiabilidade do AT e a superioridade da Palavra de Deus quando comparada ao “ensino científico”. 54 Índice Previsão Bíblica x Descobertas Científicas Dr. Hugh Ross (fonte+) Afirmação Bíblica Posição científica do passado Atual posição da ciência A Terra é esférica (Is. 40:22). A Terra é um disco plano A terra é esférica Número de estrelas excede aos bilhões (Jr. 33:22). Existem 1.100 estrelas Número de estrelas excede aos bilhões Cada estrela é diferente(1Co 15:41) Todas estrelas são iguais Cada estrela é diferente A luz se move (Jo 38:19-20). A luz é fixa A luz se move O ar tem peso (Jo 28:25). O ar não tem peso O ar tem peso Vento sopra em ciclones (Ec. 1:6). O vento sopra reto Vento sopra em ciclones O Sangue é a fonte da vida e cura (Lev. 17:11). A pessoa doente deve sangrar O Sangue é a fonte da vida e cura 55 Índice Sobre a Bíblia veja artigos na internet: Como posso ter certeza de que a Bíblia está falando a verdade?* Breve artigo sobre a peculiaridade da Bíblia Merecem confiança os evangelhos?* Texto sobre a preservação e fidelidade do NT Achados arqueológicos que confirmam o Antigo Testamento* Quando a página abrir, clique no texto “Clique aqui para ver a lista de alguns dos maiores achados arqueológicos” Estruturas descritas na Bíblia já foram escavada por arqueologistas?* Mostra algumas construções citadas na Bíblia Já foi encontrado o local de sepultamento de algum personagem da Bíblia?* Ver o local de sepultamento de alguns personagens bíblicos Descobertas arqueológicas ajudaram a mostrar a confiabilidade da Bíblia?* Artigo fala de cidades, povos e pessoas descritas na Bíblia The New Testament Documents: Are they Reliable?+ Livro em html composto por F.F.Bruce E a Bíblia Tinha Razão* - Resposta a artigo da revista superinteressante Evidências Arqueológicas* - 12 cidades descritas na Bíblia The Bible: Myth or History?+ - Conversa fictícia entre um cético e um cristão 56 Índice PARTE III A RESSURREIÇÃO DE JESUS 57 Índice Existem 3 crenças básicas a respeito da Vida, Morte e Ressurreição de Jesus 1. Jesus jamais existiu; 2. Jesus existiu, mas morreu (na cruz ou não) e jamais ressuscitou; 3. Jesus morreu na cruz e ressuscitou. Características: 1. Não analisaremos o ponto 1 por não ser este o objetivo do trabalho (vide slide 60); 2. O ponto 2 é o defendido pelo documentário; 3. O ponto 3 reflete a crença cristã ortodoxa. 58 Índice Confronto de Teses Posições a respeito de Jesus 1. Nega Pessoa de Jesus Jesus jamais existiu Para negar a Ressurreição (ponto de vista cristão ortodoxo), o “estudioso” deve explicar como o corpo de Jesus desapareceu do túmulo de José de Existiu? Morreu Ressuscitou? Arimatéia. Necessariamente ele na Cruz? precisa defender uma das 2 teorias abaixo. Aparentemente esta pergunta não é respondida no documentário… N - - Documentário Discovery S - N Teoria 1: Jesus desmaiou Teoria 2: Alguém roubou o corpo S S N S N N S S S 2. Nega Ressurreição 3. Crê na Vida e Ressurreição Cristianismo Ortodoxo 59 Índice Citação que “descarta” o ponto 1: Talvez ninguém tenha exercido tanta influência na história mundial como Jesus de Nazaré[...]. É a fé na ressurreição do Filho de Deus que constitui a pedra fundamental do cristianismo. Contudo, há poucos historiadores modernos que discordam da afirmação de que Jesus de fato existiu[...]. Jesus não é um personagem de ficção. O Livro das Religiões* Victor Hellern, Henry Notaker & Jostein Gaarder Veja aqui* um breve artigo que discorre sobre a historicidade de Jesus. 60 Índice A Plausibilidade da Ressurreição Texto hebraico: “Jesus, filho de José” 61 Índice Avaliando possibilidades Enquanto POSSIBILIDADE, a ressurreição só pode ser rejeitada por aqueles que – a priori – rejeitam o Teísmo* e a possibilidade de milagres*. Veja diversos artigos+ que discorrem sobre a Existência de Deus. Em contra-partida, se tal pré-conceito for descartado, é possível verificar a plausibilidade da Ressurreição, conforme demonstraremos. 62 Índice É possível provar um fato como a Ressurreição? Vamos aplicar alguns princípios utilizados no direito. O Sepulcro de Talpiot apresenta os 2 problemas: Conceitos: 1. Nãomeio permite quem sepultou Autoria: Prova: “Todo lícito eidentificar suscetível de convencer o juizos da corpos verdade ali encontrados; de uma alegação da parte” [ACQUAVIVA, Marcus Cláudio. Dicionário Acadêmico de Direito] 2. Incolumidade: Documento: “O documento, como meio de prova, é toda dos coisa em Não permite descartar a hipótese que se expressa por meio de sinais, o pensamento...”. Os corpos serem uma buscando negar aetc. Palavras documentos podem ser:fraude escritos, gráficos, plásticos, escritas, desenhos, sons ou gravadas podem serna ressurreição de Jesus (éimagens importante lembrar que considerados documentos. época ninguém jamais apresentou seu corpo). Documento escrito: “qualquer escrito utilizável como prova do ato ou fato jurídico”. Para o direito, é imprescindível que o documento, seja de qualquer forma, possua características que possibilitem a identificação de sua autoria e sua incolumidade. 63 Índice Material para “provar” a ressurreição A prova principal que utilizaremos é a Bíblia; ela é um meio lícito através do qual tentaremos convencer o juiz (no caso o leitor) na veracidade da ressurreição; Os documentos escritos principais são os textos da Bíblia em si; A autoria dos textos é clara, e a análise dos diversos manuscritos atestam sua incolumidade (isto é, fidelidade aos autógrafos). Nota: Conforme mostrado ao longo da Parte II, rejeitar a Bíblia por ser um livro religioso é um preconceito infundado. Isso porque ela “passa” tranqüilamente pelo teste de autenticidade histórica ao qual outros documentos antigos são submetidos (conforme mostramos a partir do slide 41). 64 Índice Evidências da Ressurreição de Jesus Texto hebraico: “Jesus, filho de José” 65 Índice Há evidências da Ressurreição de Jesus em pelo menos 3 tipos distintos de “provas”: 1. Novo Testamento; 2. Escritores Seculares (não cristãos); 3. Arqueologia (ver definição). 66 Índice 1. Novo Testamento Síntese dos Aspectos Pertinentes 1. Jesus prediz sua morte (Mc 8.31; Jo 15.13); 2. Alguns discípulos acreditavam que ela não era necessária (Mc 8.32,33); 3. Jesus é preso, condenado e morto (Mc 15); 4. Os judeus solicitam que a tumba de Jesus seja protegida para evitar roubo do corpo (Mt 27.62-66); 5. Jesus aparece ressurreto na manhã do domingo (Lc 24.1-8); 6. Autoridades tentam encobrir o desaparecimento do corpo (Mt 28.11-15); 7. Os discípulos começam anunciar a ressurreição de Cristo (At 2.22-24,32) como um fato notório. 67 Índice 1. Novo Testamento A fidelidade do relato da morte de Jesus (Reflexão sobre o texto de João19.32-34) “Sem dúvida, o peso da evidência histórica e médica indica que Jesus estava morto antes do ferimento no seu lado ser feito e apóia a visão tradicional de que a lança, enfiada entre suas costelas no lado direito, provavelmente perfurou não só o pulmão direito, mas também o pericárdio e o coração e, assim, garantiu sua morte. Consequentemente, as interpretações baseadas na suposição de que Jesus não morreu na cruz parecem estar em conflito com o conhecimento médico moderno” (Jornal of the American Medical Association, pg.1463 – 21/3/1986) 68 Índice 1. Novo Testamento As aparições de Cristo pós ressurreição (Veja a ordem cronológica das aparições+) 1 Maria Madalena Jo 20.10-18 2 Maria e outras mulheres Mt 28.1-10 3 Pedro 1Co 15.5 4 Dois discípulos Lc 24.13-35 5 Dez discípulos Lc 24.36-49; Jo 20.19-23 6 Onze discípulos Jo 20.24-29 7 Sete discípulos Jo 21 8 Todos os discípulos (grande comissão) Mt 28.16-20; Mc 16.14-18 9 Quinhentas pessoas 1Co 15.6 10 Tiago 1Co 15.7 11 Todos os apóstolos (ascensão) At 1.4-8 12 Paulo At 9.1-9; 1Co 15.8 69 Índice 2. Escritos Seculares 1. Josefo relata a crucificação e crença dos cristãos na ressurreição; 2. O historiador Plínio relata a crença cristã na divindade de Jesus. 3. Luciano de Samota, um opositor do cristianismo, dá testemunho da crucificação de Jesus; 70 Índice 3. Arqueologia 1. Confirmada a existência do procurador Romano Pôncio Pilatos (Mt 27.1-2), co-responsável pela sentença de Jesus; 2. Encontrado o Ossuário do Sumo Sacertode Caifás (Mt 26.57), que injustamente acusou Jesus de blasfemo; 3. O Decreto de Nazaré, da época do Imperador Cláudio (41-54d.C.), condenava à morte àqueles que violassem sepulturas. É provável que o decreto visasse combater a doutrina cristã da ressurreição. Logo, a crença na ressurreição já existe desde o evento em si. 4. O corpo de um homem crucificado foi encontrado em 1968 d.C., com detalhes condizentes com as descrições da crucificação de Jesus. Ora, se o relato da crucificação é condizente, o da ressurreição também o deve ser (artigo menor+; artigo maior+). 71 Índice Pr. Brooke Foss Westcott Teólogo e crítico textual “Colocando todas as evidência juntas, não é nenhum exagero dizer que não há fato histórico melhor ou mais amplamente embasado que a Ressurreição de Cristo. Nada, a não ser a pré-concepção de que ela deve ser falsa, pode sugerir a idéia de falta de provas quanto ao assunto”. (citado por Josh McDowell em artigo) 72 Índice D. H. Van Daalen "É extremamente difícil apresentar objeção à tumba vazia com bases históricas; aqueles que negam esse fato o fazem com base em teorias teológicas e filosóficas". 73 Índice Principais Objeções à Ressurreição de Jesus Texto hebraico: “Jesus, filho de José” 74 Índice Objeções à Ressurreição Por pressupostos filosóficos, algumas pessoas, ao lerem a Bíblia, tendem a negar a ressurreição, bem como todos os outros milagres relatados. Dentro da perspectiva cristã ortodoxa, não é a Bíblia que deve se encaixar em nossas concepções, mas sim são as nossas concepções que devem se adequar à Bíblia, pois é nela que repousam a verdade e a sabedoria: “Puríssima é a tua palavra; por isso, o teu servo a estima. Pequeno sou e desprezado; contudo, não me esqueço dos teus preceitos. A tua justiça é justiça eterna, e a tua lei é a própria verdade” (Sl 119.140-142) “Se buscares a sabedoria como a prata e como a tesouros escondidos a procurares, então, entenderás o temor do SENHOR e acharás o conhecimento de Deus. Porque o SENHOR dá a sabedoria, e da sua boca vem a inteligência e o entendimento. Ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos; é escudo para os que caminham na sinceridade” (Pv 2.3-7) 75 Índice Objeções à Ressurreição Muitas tentativas têm sido feitas para desabonar o milagre da ressurreição... “Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens” (1Co 1.25) ...Todavia elas não se sustentam quanto confrontadas com aquilo que a própria Bíblia revela. Vejamos a seguir as principais objeções e suas refutações: 76 Índice Teorias alternativas para “explicar” a Ressurreição No arquivo usado como fonte+ há diversas refutações a cada uma das teorias Nº de Refutações no artigo fonte Crença cristã Jesus morreu Jesus na cruz? Ressussitou? Sim Sim 1 Teoria da alucinação Os apóstolos se enganaram 13 Sim Não 2 Teoria do mito Os apótolos criam o mito da res. 6 Sim Não 3 Teoria da conspiração Os apóstolos esconderam o corpo 7 Sim Não 4 Teoria do desmaio Jesus apenas desmaiou na cruz 9 Não Não 77 Índice Dificuldades comuns a todas as teorias que tentam negar a ressurreição: 1. A ressurreição foi apenas mais um milagre de Jesus (Jo 20.30). É verdade que os apóstolos se espantaram com este novo milagre, mas ainda assim creram; 2. O próprio Jesus havia previsto sua morte e ressurreição (Lc 9.22); 3. Se não tivessem certeza da ressurreição de Jesus, dificilmente os apóstolos diriam que ninguém é salvo sem ela (Rm 10.9; 1Co15.1-7); 4. A certeza dos apóstolos vem do contato – inclusive físico – que alguns deles tiveram com Jesus ressurreto (Jo 20.24-29); 5. Mesmo aqueles que mataram Jesus sabiam que ele havia profetizado sua ressurreição (Mt 27.62-64). Eles tomaram todas as medidas possíveis para evitar qualquer fraude; 6. Se fosse apenas um “boato”, a ressurreição seria refutada simplesmente apresentandose o corpo de Jesus. Todavia o corpo jamais foi encontrado. O ponto 5 inviabiliza a tese de roubo ou homem desmaiado saindo do túmulo. 7. Os inimigos de Jesus disseram entre os judeus que o corpo fora roubado (Mt 28.11-15). Todavia, a desculpa dos soldados terem dormido não condiz: a) com a disciplina militar dos soldados romanos; b) com as vestes de Jesus deixadas na tumba. Ninguém tiraria as vestes para carregar um morto (Lc 24.12); c) dificilmente os discípulos se aventurariam a “roubar” o corpo de Jesus em um sábado (Dt 5.12); d) a suposta farsa não condiz com o caráter moral demonstrado pelos discípulos (Cl 3.9); etc. Como vemos, são muitas as dificuldades para negar a ressurreição. Uma vez que se acredita na autenticidade do NT, conforme mostramos na Parte II, toda negação da ressurreição não passa de uma tentativa infundada... 78 Índice 1. Refutando a teoria da alucinação 1. Alucinação é tocada e come a refeição preparada pelos discípulos (Lc 24.36.43)? 2. É sensato crer que mais de 500 pessoas se enganaram simultaneamente (1Co 15.6)? 3. A teoria da alucinação faria sentido caso o corpo ainda estivesse na sepultura? É evidente que não. Com isso, note que ela depende de teorias de desaparecimento do corpo, o que a torna mais improvável. 79 Índice 2. Refutando a teoria do mito 1. A descrição feita pelos evangelhos não se assemelha a mitos. Os autores são objetivos e apenas relatam o fato; 2. Acreditasse que um mito leva pelo menos 2 ou 3 gerações para se desenvolver. A ressurreição de Jesus foi anunciada maciçamente apenas 50 dias após o evento em si; 3. Caso os discípulos desejassem criar um mito, dificilmente seriam algumas mulheres as primeiras a verem ao Cristo ressurreto. Isso porque o testemunho feminino não era aceito nem pelos romanos nem pelos judeus. Isso indica que os evangelistas apenas descreveram o evento conforme o ocorrido; 4. Pedro claramente diz que a ressurreição não se trata de mito (2Pd 1.16); 5. Dificilmente os apóstolos atribuiriam a própria salvação ao suposto mito da ressurreição (Rm 10.9); 80 Índice 3. Refutando a teoria da conspiração 1. Para funcionar, pelo menos 11 Apóstolos, algumas mulheres e outras 500 pessoas teriam que sustentar a suposta mentira. Admira-nos que não haja um único registro de algum deles negando tal fato, mesmo quando a própria vida estava em jogo; 2. Mentiras normalmente são criadas em benefício próprio. A única coisa que os discípulos receberam foi a perseguição tanto de judeus quanto de romanos; 3. Em função do morte de Jesus, o local menos adequado para anunciar a “falsa” ressurreição seria em Jerusalém, pois os moradores local simplesmente iriam ao túmulo e confirmariam que Jesus ainda estava lá. Isso mostra que de fato o corpo não permaneceu na sepultura; 4. Para “roubar” o corpo de Jesus os discípulos teriam várias dificuldades, como: a) enfrentar a guarda romana ou esperar que todos os soldados dormissem; d) infringir a lei que impedia que o selo romano da sepultura fosse quebrado; c) Remover a pedra de aprox. 2 toneladas sem fazer barulho; d) sustentar a farsa pelo restante da vida. Cada um destes pontos é altamente improvável. 5. Se dependessem dos discípulos, eles esperariam pela ressurreição no último dia, conforme crença judaica corrente. 81 Índice 4. Refutando a teoria do desmaio 1. Jesus não poderia ter resistido à crucificação. O método utilizado pelos romanos descartava essa possibilidade; 2. O soldado romano não quebrou as pernas de Jesus porque tinha certeza que ele estava morto. O próprio soldado corria risco de vida caso errasse no diagnóstico; 3. O sangue e água que jorraram do lado de Jesus provam que ele morreu na cruz; 4. Se Jesus tivesse apenas desmaiado, ainda assim não resistiria aos ferimentos (perda de sangue, infecções, etc); 5. Como um homem semi-desmaiado moveria a pedra de 2 toneladas que fechava o sepulcro? Como os guardas não presenciariam o fato? É importante dizer que os guardas seriam mortos caso o corpo escapasse! 6. Norman Geisler, sobre a teoria do desmaio: “É menos milagroso afirmar a ressurreição sobrenatural de Cristo que acreditar que todas estas pessoas [vide slide 69] , em todas as ocasiões, foram totalmente enganadas e ao mesmo tempo totalmente transformadas. É mais fácil acreditar na ressurreição”. 82 Teorias post mortem a respeito de Jesus Crucificação Índice Se nem os opositores do cristianismo estavam de posse do corpo de Jesus na época da alegada ressurreição, seria possível localizá-lo 2000 anos depois? • N Jesus Morreu? S Diante dos fatos,Sepultado não há razão para acreditar nas conclusões do documentário que temos analisado. Sepultado Corpo* Encontrado? • Se os discípulos o tivessem escondido, dificilmente o identificariam pelo nome; Se os opositores possuíam o corpo, porque não o apresentaram na ocasião oportuna? S HIPÓTESE não existente na época do evento Principais N Problemas: 1. Não explicam como o corpo passou pelos guardas; 2. Não explicam porque o corpo de Jesus não foi apresentado por aqueles que poderiam fazê-lo; 3. Não explicam as aparições gloriosas de Jesus. S S Corpo* Encontrado? Soluções: N 1. Um anjo removeu a pedra e deixou os guardas pasmos; 2. Ninguém possuía o corpo de Jesus para poder apresentá-lo; Corpomorreu roubado? 3. Jesus e ressuscitou, aparecendo durante 40 dias. N Teoria consp. Teoria desmaio Teoria mito Teoria Aluc. * Isto é, corpo sem vida (diferente da ressurreição) Ressurreição 83 Índice Paul Althaus Autor de Jesus-God and Man “[A mensagem da ressurreição] não resistiria um dia, ou uma hora sequer, em Jerusalém, se não se houvesse estabelecido com toda certeza o fato do túmulo estar vazio”. 84 Índice 10 Razões para acreditar que Cristo Ressuscitou (Tópicos com tradução livre) 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. Uma Execução Pública assegurou sua morte Uma guarda oficial protegia a sepultura Apesar da guarda, o túmulo foi encontrado vazio Muitos afirmavam tê-lo visto vivo (após sua morte) Seus Apóstolos tiveram uma drástica mudança As testemunha poderiam morrer devido ao testemunho Judeus convertidos mudaram o dia do culto Apesar de inesperada, a ressurreição fora prevista Ela foi o ponto máximo de uma vida milagrosa Ela condiz com a experiência daqueles que crêem em Cristo Ver artigo (pdf+) ou (html+) que trata sobre cada um dos pontos acima. 85 Índice Ressurreição: Artigos indicados na internet: Existem evidências de que Jesus Cristo realmente ressuscitou?* Artigo de William Lane Craig O corpo de Jesus teria sido roubado de seu túmulo?* Artigo do site ChristianAnswers.net Evidence for the Resurrection of Christ+ Artigo de Peter Kreeft (usado parcialmente a partir do Slide 76) Evidence for the Resurrection+ Artigo de John McDowell Resurrection proofs - Is there historical evidence?+ Artigo que fala sobre outros eventos concomitantes à crucificação Interview with Dr. Norman Geisler+ O autor fala sobre a importância da ressurreição física de Jesus The Resurrection+ Sobre evidências circustanciais, ver artigo de Hank Hanegraaff Did Christ Really Rise from the Dead (pdf)+ Excelente artigo que aborda a questão da ressurreição Crucifixion: Jesus Faced a Horrible Death+ Discorre sobre o sofrimento causado pela crucificação 86 Índice PARTE IV CONSIDERAÇÕES FINAIS 87 Índice O Sepulcro Esquecido de Jesus: Uma ameaça ao cristianismo? Texto hebraico: “Jesus, filho de José” 88 Índice Disse Jesus a seus discípulos: “É inevitável que venham escândalos, mas ai do homem pelo qual eles vêm! Melhor fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma pedra de moinho, e fosse atirado no mar, do que fazer tropeçar a um destes pequeninos” (Lc 17.1-2) 89 Índice Documentários como “O Sepulcro esquecido de Jesus” só são danosos para aqueles que se limitam a conhecer à superficialidade do assunto (isto é, apenas aquilo que a mídia [in]forma); Já o cristão deve: Combater as mentiras com a verdade (2Tm 2.15); Usar a oportunidade para compartilhar a fé (2Tm 4.1-2); Mostrar ao mundo que o cristianismo se baseia na fé e na razão (1Pd 3.15). 90 Índice A cognoscibilidade da verdade Texto hebraico: “Jesus, filho de José” 91 Índice “Conjuro-te, perante Deus e Cristo Jesus, que há de julgar vivos e mortos, pela sua manifestação e pelo seu reino: prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina. Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas” (2Tm 4.1-4) Nenhum cristão deve se desesperar caso o cético não lhe dê ouvidos. Contudo, ainda assim cabe a nós anunciarmos a verdade. De fato, muitos têm preferido as fábulas... 92 Índice É possível encontrar a verdade? O racionalismo dos últimos séculos diz: “Prove que eu acreditarei” A Bíblia, entretanto, inverte a ordem e diz: “Acredite que eu provarei” “De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam” (Hb 11.6) O que queremos dizer é que, a princípio, o cético não deve negar a hipótese da existência e da intervenção DEle no mundo. Descartado este pré-conceito, a Bíblia é capaz de provar aquilo que diz. 93 Índice Em busca da verdade Existem muitos céticos que encontraram a verdade quando se aplicaram a tentar negar o cristianismo. O desafio que lançamos àqueles contrários ao cristianismo é que busque conhecer o que a Bíblia diz sobre Jesus (Quem é? O que fez? Por que fez? Etc). Vejamos a seguir a declaração de alguns ex-céticos: 94 Índice Josh McDowell Um ex-ateu que se rendeu as evidências bíblicas “Após mais de 700 horas estudando este assunto [a ressurreição], eu cheguei à conclusão que a ressurreição de Jesus Cristo é a mais perversa, cruel, covarde e enganosa história contada pelo ser humano; ou o mais confiável fato histórico existente”. 95 Índice Augusto Cury Ex-ateu, psicólogo e escritor brasileiro “Durante muitos anos, procurei estudar as biografias de Cristo. Por diversas vezes, me perguntava se Cristo realmente tinha existido[...]. Provavelmente, fui mais ateu que muitos daqueles que se consideravam grandes ateus, tais como Karl Marx, Friedrich Nietzsche e Jean-Paul Sartre. Por isso, pesquisava a inteligência de Cristo indagando continuamente se ele era fruto da imaginação humana, da criatividade literária, ou se realmente tinha existido[...]. O resultado dessa investigação é muito importante. [...] Se os evangelhos fossem fruto da imaginação literária desses autores, eles não falariam mal de si mesmos. O homem tende a esconder suas fragilidades e seus erros, mas os biógrafos de Cristo aprenderam a ser fiéis a sua consciência. Aprenderam com Cristo a arte de destilar a sabedoria dos erros. Ao estudar as biografias de Cristo, constatamos que a intenção consciente e inconsciente dos seus autores era apenas expressar com fidelidade aquilo que viveram, mesmo que isso fosse totalmente estranho aos conceitos humanos” (O mestre dos mestres; Augusto Cury) 96 Índice Dr. Simon Greenleaf (1783-1853) Ex-ocupante da Cátedra Real de Direito de Harvard “Ele era um cético que muitas vezes zombava dos cristão em suas aulas. Certo dia os alunos ficaram cansados e o desafiaram a pegar os três volumes que ele escrevera sobre as leis da evidência legal e aplicá-los à Ressurreição. Depois de muita persuasão ele fez isso[...]. Durante o processo tornou-se cristão. Greenleaf chegou à conclusão de que a ressurreição de Jesus Cristo é um dos eventos mais estabelecidos na história segundo as leias da evidência legal”. (citação de Josh McDowell em “Céticos que exigem um veredito”) 97 Índice Hugh Ross Astrônomo, criado em um meio agnóstico Após 1 anos e meio estudando a Bíblia: “Eu finalmente tive que admitir que ela era isenta de erros e sua perfeição só poderia vir do próprio Criador. Eu também reconheci que a Bíblia é única em descrever Deus e sua aliança com o homem [...]. Minha única opção racional foi confiar na autoridade da Bíblia da mesma forma que eu confio nas leis da física” 98 Índice Biografias de alguns ex-ateus C.S. Lewis* Augusto Cury* Josh McDowell+ Simon Greenleaf+ Hugh Ross+ O Próximo Slide mostrará um pequeno resumo sobre o que a Bíblia diz sobre Jesus. É importante, contudo, que você mesmo (a exemplo dos céticos acima) também procure conhecer o que a Bíblia diz sobre Ele! 99 Índice Sobre Jesus Quem ele é? Tu és o Cristo, o Filho do Deus Vivo! (Mt 16.16) Qual é sua missão? Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido. (Lc 19.10) Porque é necessário um Salvador? Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram. (Rm 5.12) Quem pode ser Salvo? Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. (Rm 10.13) Como é possível obter a Salvação? Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. (Rm 10.9) Existe outra forma de salvação? E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos. (At 4.12) Qual o “prêmio” dos salvos? Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida. (Jo 5.24) 100 Índice A prova final: A revelação da verdade Texto hebraico: “Jesus, filho de José” Índice 101 Índice Sobre a Ressurreição de Jesus Pontos a destacar: O cristianismo se baseia nela: E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã, a vossa fé (1Co 15.14). A ressurreição é a garantia da salvação daqueles que nele crêem: Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo (Rm 10.9). Deus condenará àqueles que o rejeitarem: como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? A qual, tendo sido anunciada inicialmente pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram; dando Deus testemunho juntamente com eles, por sinais, prodígios e vários milagres e por distribuições do Espírito Santo, segundo a sua vontade (Hb 2.3-4). 102 Índice A prova final da veracidade da ressurreição Até aqui temos apresentado evidências plausíveis da ressurreição de Jesus, mas ainda assim o cético pode simplesmente não crer. A exemplo de Tomé, ele só acreditaria se visse ao Cristo ressurreto com os próprios olhos. A boa notícia... ... é que todos terão o privilégio de contemplá-lo com os próprios o olhos... “Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até quantos o traspassaram” (Ap 1. 7a) ... e o reconhecerão como Senhor de todas as coisas: “Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai” (Fl 2. 9-11). A má notícia... ... é que a rejeição ao evangelho implica na condenação do descrente: “E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado” (Mc 16.15-16). 103 Índice Uma palavra pessoal O Slide anterior mostra que todos teremos a irrefutável evidência da ressurreição de Jesus, João 3.16-18: “Porquesó Deus amou que ao mundo de tal maneira que deu ... Porém aqueles o aceitarem com Senhor e o seu Filho unigênito, para que o que nele crê não pereça, Salvador escaparão da todo condenação. mas tenha a vida eterna. Porquanto Deus enviou o seu Filho É importante salientar que esta decisão TEM QUE SER ao mundo, enquanto não para que julgasse o mundo, para que o TOMADA você está VIVO, poismas a morte encerra mundo fosse salvo ele. a oportunidade depor conversão: Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, “E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, porquanto não crêono nome do também unigênito Filhotendo-se de Deus” vindo, depois disto, juízo, assim Cristo, oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá Vidasem Eterna Condenação segunda vez, pecado, aos que o aguardam paraEterna a salvação” (Hb 9.27-28). O “Juízo de Deus” é o evento final de separação entre os que em Cristo e os descrentes. Faça creram hoje sua escolha. Minha oração é para que você escolha a vida! 104 Índice Alguns livros indicados para download Bíblia Sagrada (pdf*) ou (doc*) Cristianismo puro e simples* – C.S.Lewis (ex-ateu) Análise da inteligência de Cristo: O Mestre dos mestres* – Augusto Cury (ex-ateu) E a Bíblia tinha Razão* - Werner Keller Separando Ficção e Realidade em O Código Da Vinci* – Josafá Valim de Lima Provas da Existência de Deus* - Jefferson Magno Costa The Existence of God+ - Francois de Salignac de La Mothe- Fenelon The New Testament Documents: Are they Reliable?+ – F.F.Bruce (livro em html) Twenty Arguments For The Existence Of God+ – Compilado por Peter J. Kreeft Prestigie o trabalho do autor – Adquira as obras que gostar! 105 Índice Sobre o autor Josafá Valim de Lima, 30 anos Brasileiro, casado com Denise (a quem muito amo) Licenciado em Física. Trabalho como técnico em Eletrônica na indústria. Da infância à mocidade freqüentei a Igreja Presbiteriana Independente de Mauá-SP (IPIB*), onde conheci a este Jesus Maravilhoso. Fazem 11 anos que freqüento a Segunda Igreja Presbiteriana de Uberlândia-MG* (IPB*). E-mail para contato: [email protected] A apresentação original pode ser baixada aqui* (a pasta conterá arquivos relativos ao tema). A mesma pode ser livremente distribuída e eventualmente até alterada, desde que se mantenha os créditos do autor acima citado. ALTERAÇÕES: Modificada por: <digite seu nome> E-mail: <digite seu e-mail> Data: <digite a data da conclusão do arquivo> Download da apresentação modificada: <Digite o endereço ou o link> 106 Índice Clique aqui para encerrar a apresentação, caso contrário você estará entrando na área onde foram alocados versículos bíblicos, textos e outras citações. 107 Índice Última chance para finalizar. Clique aqui. 108 Índice Voltar Arqueologia Do gr. archaiología. S. f. 1. O estudo científico do passado da humanidade, mediante os testemunhos materiais que dele subsistem. 109 Índice Voltar Mt 28.1-4 No findar do sábado, ao entrar o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro. E eis que houve um grande terremoto; porque um anjo do Senhor desceu do céu, chegou-se, removeu a pedra e assentou-se sobre ela. O seu aspecto era como um relâmpago, e a sua veste, alva como a neve. E os guardas tremeram espavoridos e ficaram como se estivessem mortos. 110 Índice Voltar Mt 28.11-15 E, indo elas, eis que alguns da guarda foram à cidade e contaram aos principais sacerdotes tudo o que sucedera. Reunindo-se eles em conselho com os anciãos, deram grande soma de dinheiro aos soldados, recomendandolhes que dissessem: Vieram de noite os discípulos dele e o roubaram enquanto dormíamos. Caso isto chegue ao conhecimento do governador, nós o persuadiremos e vos poremos em segurança. Eles, recebendo o dinheiro, fizeram como estavam instruídos. Esta versão divulgouse entre os judeus até ao dia de hoje. 111 Índice Voltar At 1.1-3 Escrevi o primeiro livro, ó Teófilo, relatando todas as coisas que Jesus começou a fazer e a ensinar até ao dia em que, depois de haver dado mandamentos por intermédio do Espírito Santo aos apóstolos que escolhera, foi elevado às alturas. A estes também, depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas provas incontestáveis, aparecendo-lhes durante quarenta dias e falando das coisas concernentes ao reino de Deus. 112 Índice Voltar Discurso de Pedro (At 2.22-24, 32) “Varões israelitas, escutai estas palavras: A Jesus, o nazareno, varão aprovado por Deus entre vós com milagres, prodígios e sinais, que Deus por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis; a este, que foi entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, vós [povo judeu] matastes, crucificando-o pelas mãos de iníquos [romanos]; ao qual Deus ressuscitou, rompendo os grilhões da morte, pois não era possível que fosse retido por ela. A este Jesus, Deus ressuscitou, do que todos nós somos testemunhas.” Pedro mostra que os milagres, a crucificação e a [crença na] ressurreição eram fatos notórios para os judeus contemporâneos a ele. 113 Índice Voltar Mt 27.62-66 “No dia seguinte, que é o dia depois da preparação, reuniram-se os principais sacerdotes e os fariseus e, dirigindo-se a Pilatos, disseram-lhe: Senhor, lembramonos de que aquele embusteiro, enquanto vivia, disse: Depois de três dias ressuscitarei. Ordena, pois, que o sepulcro seja guardado com segurança até ao terceiro dia, para não suceder que, vindo os discípulos, o roubem e depois digam ao povo: Ressuscitou dos mortos; e será o último embuste pior que o primeiro. Disse-lhes Pilatos: Aí tendes uma escolta; ide e guardai o sepulcro como bem vos parecer. Indo eles, montaram guarda ao sepulcro, selando a pedra e deixando ali a escolta”. 114 Índice Voltar Mt 28.11-15 “Eis que alguns da guarda foram à cidade e contaram aos principais sacerdotes tudo o que sucedera. Reunindo-se eles em conselho com os anciãos, deram grande soma de dinheiro aos soldados, recomendando-lhes que dissessem: Vieram de noite os discípulos dele e o roubaram enquanto dormíamos. Caso isto chegue ao conhecimento do governador, nós o persuadiremos e vos poremos em segurança. Eles, recebendo o dinheiro, fizeram como estavam instruídos. Esta versão divulgouse entre os judeus até ao dia de hoje”. 115 Índice Voltar Discurso de Pedro (At 2.22-24, 32) “Varões israelitas, escutai estas palavras: A Jesus, o nazareno, varão aprovado por Deus entre vós com milagres, prodígios e sinais, que Deus por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis; a este, que foi entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, vós [povo judeu] matastes, crucificando-o pelas mãos de iníquos [romanos]; ao qual Deus ressuscitou, rompendo os grilhões da morte, pois não era possível que fosse retido por ela. A este Jesus, Deus ressuscitou, do que todos nós somos testemunhas.” Pedro mostra que os milagres, a crucificação e a [crença na] ressurreição eram fatos notórios para os judeus contemporâneos a ele. 116 Índice Voltar Jo 19.32-34 “Os soldados foram e quebraram as pernas ao primeiro e ao outro que com ele tinham sido crucificados; chegando-se, porém, a Jesus, como vissem que já estava morto, não lhe quebraram as pernas. Mas um dos soldados lhe abriu o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. 117 Índice Voltar 1Co 15.3-9 Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. E apareceu a Cefas e, depois, aos doze. Depois, foi visto por mais de quinhentos irmãos de uma só vez, dos quais a maioria sobrevive até agora; porém alguns já dormem. Depois, foi visto por Tiago, mais tarde, por todos os apóstolos e, afinal, depois de todos, foi visto também por mim, como por um nascido fora de tempo. Porque eu sou o menor dos apóstolos, que mesmo não sou digno de ser chamado apóstolo, pois persegui a igreja de Deus. 118 Índice Voltar 2Co 11.31 – Paulo diz: O Deus e Pai do Senhor Jesus, que é eternamente bendito, sabe que não minto. Lv 19.11-12 - Deus adverte: Não furtareis, nem mentireis, nem usareis de falsidade cada um com o seu próximo; nem jurareis falso pelo meu nome, pois profanaríeis o nome do vosso Deus. Eu sou o SENHOR. Sl 119.163 - O salmista diz: Abomino e detesto a mentira; porém amo a tua lei. 119 Índice Voltar 2Tm 4.6-8 Quanto a mim, estou sendo já oferecido por libação [isto é, como uma oferta a Deus], e o tempo da minha partida é chegado. Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda. 120 Voltar Índice 9:6 Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus 1 Isaías ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz; Zacarias 2:10 Canta e exulta, ó filha de Sião, porque eis que venho e habitarei no meio de ti, diz o SENHOR. 2 Hebreus 4:15 Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. Hebreus 9:28 assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação. Mateus 12.22,23,28 - Então, lhe trouxeram um endemoninhado, cego e mudo; e ele o curou, passando o mudo a falar e a ver. E toda a multidão se admirava e dizia: É este, porventura, 3 o Filho de Davi? Se, porém, eu expulso demônios pelo Espírito de Deus, certamente é chegado o reino de Deus sobre vós. 4 Isaías 53.7-9 - Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca. Por juízo opressor foi arrebatado, e de sua linhagem, quem dela cogitou? Porquanto foi cortado da terra dos viventes; por causa da transgressão do meu povo, foi ele ferido. Designaramlhe a sepultura com os perversos, mas com o rico esteve na sua morte, posto que nunca fez injustiça, nem dolo algum se achou em sua boca. 5 Jó 19:25 Porque eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantará sobre a terra. 6 1Timóteo 2.5,6 - Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem, o qual a si mesmo se deu em resgate por todos: testemunho que se deve prestar em tempos oportunos. 7 1 Coríntios 15:14 E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã, a vossa fé; 121 Índice Voltar O censo de César Augusto é famoso – tão famoso, de fato, que os historiadores de crédito nem mesmo debatem a questão. O historiador Judeu Flávio Josefo, por exemplo, se refere a um censo Romano em 6 A.D. Considerando o alcance do censo, é lógico assumir que custou muito a ser completado. É razoável se inferir que começou com César Augusto por volta de 5 A.C., e que foi completado aproximadamente uma década depois. Lucas, um historiador meticuloso, nota que o censo foi primeiro completado quando Quirino era governador da Síria. De fato, como o historiador Paul Maier explicou – “Os Romanos demoraram 40 anos para completar o censo na Gália. Se considerarmos uma província na Palestina, a 1.500 milhas de Roma, se tomou uma década foi muito rápido. E visto que aquele censo finalmente veio até a administração de Quirino, Lucas pöde corretamente chamá-lo de seu censo”. (fonte+) 122 Índice Voltar Flávio Josefo (37-97 d.C) O historiador judeu leal aos romanos “Havia um homem sábio chamado Jesus. Seu comportamento era bom, e sabe-se que era uma pessoa de virtudes. Muitos dentre os judeus de outras nações tornaram-se seus discípulos. Pilatos o condenou à crucificação e à morte. E aqueles que haviam sido seus discípulos não deixaram de segui-lo. Eles relataram que ele lhes havia aparecido três dias depois da crucificação e que estava vivo [...] talvez ele fosse o Messias, sobre o qual os profetas relatavam maravilhas”. 123 Índice Voltar Plínio em carta ao Imperador Trajano Autor e administrador romano, por volta de 112 d.C. “[Os primeiros cristãos tinham] o costume de se reunir antes do amanhecer num certo dia, quando então cantavam responsivamente versos de um hino a Cristo, tratando-o como Deus, e prometiam solenemente uns aos outros a não cometerem maldade alguma, não defraudar, não roubar, não adulterar, nunca mentir, e a não negar a fé quando fossem instados a fazê-lo” O auto padrão moral do comportamento cristão observado é incompatível com a crença em hipóteses como a do roubo do corpo de Jesus. 124 Índice Luciano de Samota Voltar Autor grego do século II, opositor da igreja, que satirizava o cristianismo “Os cristãos, como sabes, adoram um homem até hoje – o personagem distinto que introduziu seus rituais insólitos, e foi crucificado por isso. [Os cristãos] são todos irmãos desde o momento que se convertem, e negam os deuses da Grécia, e adoram o sábio crucificado, e vivem segundo suas leis”. Luciano dá testemunho de que a crucificação foi um fato histórico bem conhecido à época. 125 Índice Voltar A fidelidade do relato da morte de Jesus (Reflexão sobre o texto de João19.32-34) “Sem dúvida, o peso da evidência histórica e médica indica que Jesus estava morto antes do ferimento no seu lado ser feito e apóia a visão tradicional de que a lança, enfiada entre suas costelas no lado direito, provavelmente perfurou não só o pulmão direito, mas também o pericárdio e o coração e, assim, garantiu sua morte. Consequentemente, as interpretações baseadas na suposição de que Jesus não morreu na cruz parecem estar em conflito com o conhecimento médico moderno” (Jornal of the American Medical Association, pg.1463 – 21/3/1986) 126 Índice Voltar Expectativa judaica sobre a ressurreição No Antigo Testamento, a crença judaica na ressurreição dos mortos no dia do julgamento é mencionada em três lugares (Ezequiel 37, Isaías 26.19, Daniel 12.2). No pensamento judaico a ressurreição: (1) sempre ocorria depois do fim dos tempos, não dentro da história, e (2) envolvia todo o povo, não apenas um indivíduo isolado. Em contradição a isto, a ressurreição de Jesus era tanto dentro da história como de uma pessoa individual. CONCLUSÃO - Os discípulos teriam somente ficado na expectativa da ressurreição no dia final e teriam provavelmente mantido cuidadosamente a tumba de seu mestre como um relicário, onde seus ossos seriam conservados até à ressurreição do último dia. Dificilmente eles inventariam uma história como a da ressurreição (3 dias) e ascensão (após 50 dias). Comparativamente, nós cremos que Jesus ressuscitou porque temos uma base para isso – a Bíblia. Igualmente, a base dos judeus era o Antigo Testamento, onde a idéia predominante era a de ressurreição no “último dia”. Dentro da realidade que eles conheciam, dificilmente criariam tal lenda. 127 Índice Voltar Flávio Josefo (37-97 d.C) O historiador judeu leal aos romanos “Havia um homem sábio chamado Jesus. Seu comportamento era bom, e sabe-se que era uma pessoa de virtudes. Muitos dentre os judeus de outras nações tornaram-se seus discípulos. Pilatos o condenou à crucificação e à morte. E aqueles que haviam sido seus discípulos não deixaram de segui-lo. Eles relataram que ele lhes havia aparecido três dias depois da crucificação e que estava vivo [...] talvez ele fosse o Messias, sobre o qual os profetas relatavam maravilhas”. 128 Índice Voltar Plínio em carta ao Imperador Trajano Autor e administrador romano, por volta de 112 d.C. “[Os primeiros cristãos tinham] o costume de se reunir antes do amanhecer num certo dia, quando então cantavam responsivamente versos de um hino a Cristo, tratando-o como Deus, e prometiam solenemente uns aos outros a não cometerem maldade alguma, não defraudar, não roubar, não adulterar, nunca mentir, e a não negar a fé quando fossem instados a fazê-lo” O auto padrão moral do comportamento cristão observado é incompatível com a crença em hipóteses como a do roubo do corpo de Jesus. 129 Índice Luciano de Samota Voltar Autor grego do século II, opositor da igreja, que satirizava o cristianismo “Os cristãos, como sabes, adoram um homem até hoje – o personagem distinto que introduziu seus rituais insólitos, e foi crucificado por isso. [Os cristãos] são todos irmãos desde o momento que se convertem, e negam os deuses da Grécia, e adoram o sábio crucificado, e vivem segundo suas leis”. Luciano dá testemunho de que a crucificação foi um fato histórico bem conhecido à época. 130 Índice Voltar Fatos Notórios (Cf. Código de Processo Civil) Art. 334 – Não dependem de prova os fatos: I. II. III. IV. notórios; afirmados por uma parte e confessados pela parte contrária; admitidos, no processo, como incontroversos; em cujo favor milita presunção legal da existência ou de veracidade. Fatos Notórios não precisão de provas São notórios os fatos de conhecimento geral inconteste, tais como situações geográficas, atos de gestão política, datas histórias, fatos heróicos, eventos importantes da vida social. etc. São acontecimentos que fazem parte da cultura normal própria de determinada esfera social em determinado contexto. Consideramse fatos notórios aqueles que entram naturalmente no conhecimento, na cultura ou na informação normal dos indivíduos. 131 Índice Voltar 1 Co 15.14-19: “E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã, a vossa fé; e somos tidos por falsas testemunhas de Deus, porque temos asseverado contra Deus que ele ressuscitou a Cristo, ao qual ele não ressuscitou, se é certo que os mortos não ressuscitam. Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E ainda mais: os que dormiram em Cristo pereceram. Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens.” 1 Co 15.20: “Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem.” 132 Índice Voltar Fatos Notórios (Cf. Código de Processo Civil) Art. 334 – Não dependem de prova os fatos: I. II. III. IV. notórios; afirmados por uma parte e confessados pela parte contrária; admitidos, no processo, como incontroversos; em cujo favor milita presunção legal da existência ou de veracidade. Fatos Notórios não precisão de provas São notórios os fatos de conhecimento geral inconteste, tais como situações geográficas, atos de gestão política, datas histórias, fatos heróicos, eventos importantes da vida social. etc. São acontecimentos que fazem parte da cultura normal própria de determinada esfera social em determinado contexto. Consideramse fatos notórios aqueles que entram naturalmente no conhecimento, na cultura ou na informação normal dos indivíduos. 133 Índice Voltar Pôncio Pilatos (fonte+) Segundo Lc 3.1, Pôncio Pilatos era o romano que governava a Judéia duranto o Império de Tibério. Todavia, os críticos desacreditavam em tal informação porque Pilatos não existia fora dos evangelhos. Em 1961 foi encontrado o seguinte fragmento em Cesaréa Marítina: “Pôncio Pilatos, Prefeito da Judéia, dedica ao povo de Cesaréia um templo em honra a Tibério.” 134 Índice Voltar Caifás (fonte+) Segundo os evangelhos (Mt 26.57), Caifás era o Sumo Sacerdote que presidiu o julgamento e a crucificação de Jesus. Em 1990 a tumba da Família de Caifas foi acidentalmente descoberta em Israel. No Ossuário há a seguinte inscrição: “José filho de Caifás”. Em sintonia com a descoberta, o historiador Josefo também identifica “José Caifás” como o Sumo sacerdote judaico entre 18 e 36 d.C. (Jewish Antiquities 18:35) 135 Índice Voltar Decreto de Nazaré (fonte+) Assim diz o Decreto de César encontrado em Nazaré: “É minha decisão a respeito de túmulos e tumbas que eles devem permanecer eternamente inviolados. Ma se alguém legalmente delatar que outra pessoa destruiu, ou de alguma forma retirou aqueles que foram sepultados, ou moveu com intenção maléfica para outro lugar aqueles que foram sepultados, cometendo crime contra o morto, ou tiver movido as pedras que selam o sepulcro, contra estes eu pessoalmente ordeno que um tribunal judicial seja criado, [principalmente em se tratando]* de ritos religiosos humanos, mais ainda eles serão obrigados a tratar com honra aquels que foram sepultados. Não será absolutamente permitido a ninguém mover [aquele que foi sepultado]. Mas se alguém o fizer, eu ordeno que [o violador] sofra a pena capital sob o título de violador de Sepultura”. O texto parece ser uma clara alusão à difusão da notícia da ressurreição de Jesus. * Tradução não literal do texto em inglês (vide link) 136 Índice Voltar Pôncio Pilatos (fonte+) Segundo Lc 3.1, Pôncio Pilatos era o romano que governava a Judéia duranto o Império de Tibério. Todavia, os críticos desacreditavam em tal informação porque Pilatos não existia fora dos evangelhos. Em 1961 foi encontrado o seguinte fragmento em Cesaréa Marítina: “Pôncio Pilatos, Prefeito da Judéia, dedica ao povo de Cesaréia um templo em honra a Tibério.” 137 Índice Voltar Caifás (fonte+) Segundo os evangelhos (Mt 26.57), Caifás era o Sumo Sacerdote que presidiu o julgamento e a crucificação de Jesus. Em 1990 a tumba da Família de Caifas foi acidentalmente descoberta em Israel. No Ossuário há a seguinte inscrição: “José filho de Caifás”. Em sintonia com a descoberta, o historiador Josefo também identifica “José Caifás” como o Sumo sacerdote judaico entre 18 e 36 d.C. (Jewish Antiquities 18:35) 138 Índice Voltar Decreto de Nazaré (fonte+) Assim diz o Decreto de César encontrado em Nazaré: “É minha decisão a respeito de túmulos e tumbas que eles devem permanecer eternamente inviolados. Ma se alguém legalmente delatar que outra pessoa destruiu, ou de alguma forma retirou aqueles que foram sepultados, ou moveu com intenção maléfica para outro lugar aqueles que foram sepultados, cometendo crime contra o morto, ou tiver movido as pedras que selam o sepulcro, contra estes eu pessoalmente ordeno que um tribunal judicial seja criado, [principalmente em se tratando]* de ritos religiosos humanos, mais ainda eles serão obrigados a tratar com honra aquels que foram sepultados. Não será absolutamente permitido a ninguém mover [aquele que foi sepultado]. Mas se alguém o fizer, eu ordeno que [o violador] sofra a pena capital sob o título de violador de Sepultura”. O texto parece ser uma clara alusão à difusão da notícia da ressurreição de Jesus. * Tradução não literal do texto em inglês (vide link) 139 Índice “Na verdade, fez Jesus diante dos discípulos muitos outros sinais que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome” (João 20.30-31). “Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo” (Romanos 10.9). DEUS TE ABENÇOE 140