Instrumentos Medievais

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Instrumentos da
Antiguidade
Liras
A lira é um instrumento de cordas
conhecido pela sua vasta utilização
durante a antiguidade.
Liras
Lira Africana cordofone
dedilhado,
é
um
instrumento muito antigo e
construído
de
modo
bastante rudimentar.
Nevel: cordofone referido
várias vezes na Sagrada
Escritura,
no
Antigo
Testamento. É citado pelo
Livro dos Salmos (Salmo 92,
3), Isaías 5, 12 e Daniel 3, 5.
Alaúdes
Na imagem acima estão
presentes o Aulos, o
Alaúde e a Harpa.
As origens do alaúde não são
concretas. Vários tipos de alaúdes
eram
usados
nas
antigas
civilizações Egípcia, Hitita, Grega,
Romana,
Búlgara,
Gandaresa,
Turca, Chinesa e Arménia/Siliciana.
Alaúdes
O alaúde atingiu a sua
forma familiar, no início do
século VII, na Pérsia,
Arménia, Bizâncio e no
mundo Árabe.
No início do século VI, os
Búlgaros trouxeram uma
variedade de braço curto
de um instrumento, kobuz,
para os Balcãs. Por outro
lado, os Mouros trouxeram
para a Península Ibérica,
no século IX, o oud.
Instrumentos
Medievais
Instrumentos Medievais
“Young girl playing the lute“ de Francesco Trevisane (1656 – 1746)
Palhaço com Alaúde de Frans Hals (1623)
Instrumentos Medievais
A “Tocadora de Alaúde“ de Orazio Gentileschi (1563 - 1639)
A “Tocadora de Alaúde“ de Caravaggio (1595)
Instrumentos Medievais
Detalhe do quadro “O Dueto”, de Cornelis Saftleven (1635)
Instrumentos Medievais - Liras
Instrumentos Medievais - Harpas
Instrumentos Medievais - Saltérios
Instrumentos Medievais - Alaúdes
Instrumentos Medievais - Alaúdes
Instrumentos Medievais
Mandolas e Citolas
Instrumentos Medievais
Monocórdios
Instrumentos Medievais
Performances
Instrumentos da
Renascença
Saltérios
Consiste em uma caixa
acústica de madeira com
cordas metálicas de aço,
dispostas horizontalmente,
possuindo
um
número
variável de cordas montadas
sobre. Pode ser tocado com
o dedo (como uma lira),
percutido com baquetas
(pequenos martelos de mão)
e tangido com o arco que
acompanham o instrumento.
Cittern - Cistre
O cistre ou a cítola é um instrumento
musical, mais precisamente um cordofone
beliscado.
É constituido por uma caixa de
ressonância periforme, com um fundo
plano e uma boca com uma rosácea, e por
um braço com trastos, acabando por uma
cabeça ligeiramente inclinada, com uma
voluta.
Cittern - Cistre
Guitarra
• A guitarra, em forma muito próxima à guitarra acústica atual,
foi introduzida na Espanha no Século IX, mas não se conhece
com precisão toda a história deste instrumento. No entanto há
duas hipóteses mais prováveis para a introdução da guitarra no
ocidente.
• A primeira hipótese é que a guitarra seria derivada da chamada
khetara grega e a segunda é que este instrumento seria
derivado do antigo alaúde árabe.
• Muitas afinações diferentes são possíveis dependendo
da variedade do instrumento. A mais comum para
instrumentos de 6 cordas é a “afinação padrão”
(EADGBe). Note que a guitarra é um instrumento
transpositor. As notas soam uma oitava abaixo do que
são escritas. As notas abaixo correspondem à nota
produzida pela corda solta.
Alaúde
• O alaúde é um instrumento musical da família dos
cordofones. Este instrumento é de corda palhetada ou
dedilhada, com braço trastejado e com a sua
característica caixa em forma de meia pêra ou gota.
• As origens do alaúde não são concretas. Vários tipos
de alaúdes eram usados nas antigas civilizações
Egípcia, Hitita, Grega, Romana, Búlgara,
Gandaresa, Turca, Chinesa e Arménia/Siliciana. O
alaúde atingiu a sua forma familiar, no início do século
VII, na Pérsia, Arménia, Bizâncio e no mundo
Árabe.
Vihuela
• A vihuela é um instrumento de cordas com formato parecido com
a guitarra por sua caixa de ressonância no formato de oito. Seu
fundo é plano e conta com seis ou sete ordens de cordas que se
acredita que eram afinadas em uníssono. As cordas eram de
tripa, sendo as mais graves banhadas entornadas de prata. Seu
tamanho era variável, as mais pequenas afinadas em Lá e Sol
(em referência a primeira corda) e as maiores em Fá, Mi e Ré.
• A vihuela foi utilizada principalmente na Espanha nos
séculos XV e XVI. Ficou conhecida também como viola
na Itália e Portugal. Originalmente a palavra vihuela
(viola) foi aplicada para vários instrumentos de cordas,
de acordo com a forma de execução: vihuela de arco
(tocada com arco), vihuela de pendola (tocada com uma
pena, que servia como uma espécie de palheta ou
plectro) e vihuela de mano (tocada com os dedos). No
entanto durante o século XVI, normalmente, a
denominação vihuela referia-se a vihuela de mano.
Tiorba
• A Tiorba (do italiano tiorba, do francês tuorbe e Theorbe em
alemão) é um instrumento de cordas dedilhadas. O seu nome
significa um longo alaúde com uma segunda caixa de cravelhas,
tem como instrumento aparentado o archlute, ou seja o alaúde
barroco alemão, ou Angelique. A etimologia para palavra
tiorba, ainda não é conhecida, as hipóteses apontam para o
esloveno ou turco “torba”, significando “saco” ou “turbante”
• As tiorbas desenvolveram-se no final do século XVI devido à
necessidade de uma maior extensão do para ser utilizado nas
Óperas pela Câmara Florentina (Florentine Camerata ou
Camerata de' Bardi) e nos novos trabalhos musicais baseados
no Baixo Contínuo, tal como nas duas colecções de Giulio
Caccini, Le Nuove Musiche (1602 e 1614).
Harpa
• Se originou dos arcos de caça que faziam barulho ao roçarem na
corda.
• Através de fábulas épicas, poesias e trabalhos de arte tem-se
conhecimento que as harpas existiam séculos antes de Cristo,
na Babilônia e Mesopotâmia. Foram encontrados desenhos de
harpas na tumba do Faraó Egípcio Ramsés III (1198-1166
a.C.), em esculturas da Grécia antiga e em cavernas do Iraque
que datam desde 2900 a.C.
• Trazida para o Ocidente na Idade Média, foi
introduzida no século XV nas cortes reais européias.
• Por volta de 1720, o alemão G. Hochbruker construiu
um modelo com pedais acoplados à base do
instrumento, permitindo as alteração das notas em
meio ou um tom. O moderno mecanismo com 7 pedais,
foi criado pelo francês Sébastien Érard e recebeu seus
últimos retoques em 1820.
• Atualmente a harpa sinfônica tem 46 ou 47 cordas
paralelas e sete pedais, sendo quatro do pé direito e
três do pé esquerdo e tem a extensão de seis oitavas e
meia (dó bemol1 a sol bemol6).
Lira
• A lira é um instrumento de cordas conhecido pela sua vasta
utilização durante a antiguidade. As récitas poéticas dos antigos
gregos eram acompanhados pelo seu som, ainda que o
instrumento não tivesse origem helénica. O género de
instrumento a que pertence a lira terá tido o seu alvorecer na
Àsia, inferindo-se que terá entrado na Grécia através da Trácia
ou da Lídia.
• A estrutura de uma lira consiste
num corpo oco - caixa de
ressonância - do qual partem,
verticalmente, dois braços
(montantes), que, por vezes,
também são ocos. Junto ao topo,
os braços ficam ligados a uma
barra - o jugo - que liga as cordas
até outra saliência de madeira
transversal - o cavalete - disposta
junto à caixa de ressonância e que
lhe transmite as vibrações das
cordas. O número de cordas
variava, geralmente entre seis e
oito.
• LIRA DA BRACCIO: instrumento renascentista
de cordas (geralmente cinco, acrescidas de dois
bordões) e arco que o músico executava apoiado sobre o
antebraço. Semelhante à viola da braccio, deixou de
existir no início do período Barroco para ceder lugar
ao violino.
• LIRA DA GAMBA: também chamada de lirone, é
uma espécie de lira baixo medieval que era usada
principalmente em procissões; Possuía até 14 cordas
no braço e era tocada de forma semelhante ao moderno
violoncelo, apoiada entre as pernas do instrumentista.
Lira da gamba
Alaúde
Guitarra
Tiorba
Harpa
Lira
Evolução
Épinette des Vosges
Langeleik 1524
Scheitholt , século XIV
Evolução
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