a economia - Grupos.com.br

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UnG – Universidade Guarulhos
Economia
Profª. Nilza
P r o d u ç ã o
.
e
s
t
i
m
e
n
R
e
n
d
a
C o n s u m o
ECONOMIA: Uma forma de pensar.
Ela (a economia) é um método e não uma
doutrina, um instrumento da mente, uma
técnica de pensar que ajuda, a quem
possui, a tirar conclusões corretas.
(John Maynard Keynes).
ECONOMIA E OS NÚMEROS
Tem se dito que os números governam o
mundo; talvez. Eu tenho certeza de que
são os números que nos mostram se o
mundo tem sido bem ou mal governado.
(Johan Wolfgang Goethe, 1830)
A Palavra Economia...
Vem do grego, “aquele
que administra o lar”
ECONOMIA É:
a ciência que estuda a escassez.
É o estudo das escolhas feitas por
pessoas quando existe escassez.
Escassez...
• Significa que a sociedade tem menos a
oferecer do que as pessoas desejam;
• Administrar os recursos de uma sociedade
é importante porque os recursos são
escassos;
• A sociedade não consegue produzir tudo o
que os seus indivíduos desejam.
Uma Casa e a Economia
Enfrentam...
• Decisões?
• Decisões?
• Decisões?
• Decisões?
Decisões
• Quem vai trabalhar?
• O que produzir?
• Que insumos/
recursos utilizar?
• A quem vender?
Micro e Macroeconomia
Microeconomia – é o ramo da Teoria Econômica que
estuda o funcionamento do mercado de um determinado
produto ou grupo de produtos, ou seja, o comportamento
dos compradores (consumidores) e vendedores
(produtores) de tais bens.
Estuda o comportamento de consumidores e produtores e
o mercado no qual interagem. Preocupa-se com a
determinação dos preços e quantidades em mercados
específicos.
Ex.: Evolução dos preços internacionais do café brasileiro.
O nível de vendas no varejo, numa capital.
Macroeconomia – é o ramo da Teoria Econômica que
estuda o funcionamento como um todo, procurando
identificar e medir as variáveis ( agregadas ) que
determinam o volume da produção total ( crescimento
econômico );
o nível de emprego e o nível geral de preços (Inflação)
do sistema econômico, bem como a inserção do
mesmo na economia mundial.
Ex.: Elevação da taxa Selic.
Conceitos Básicos
• Necessidade Humana
• Bens e Serviços
• Recursos Produtivos
• Agentes Econômicos
• Mercado
Necessidades Humanas
• Não há limites para as necessidades
humanas, tanto em número quanto em
variedade
– Necessidades não-econômicas
• Amor, sabedoria, o ar
– Necessidades econômicas
• Bens e serviços
Bens e Serviços
• Tudo aquilo que permite satisfazer às necessidades
humanas. Quando é tangível chama-se de bem, e
serviço quando é intangível.
• Bens Livres
– Existem em quantidade ilimitada (pelo menos por enquanto)
e podem ser obtido com pouco ou nenhum esforço.
Exemplo: o ar, a luz do sol, o mar, etc...
• Bens Econômicos
– são mais escassos, já que dependem do esforço humano
para consegui-los, sua característica básica é o preço.
Bens Privados e Públicos
• Bens Privados
– São produzidos e possúidos individualmente.
Exemplo: ar condicionados, patinetes,
bicicletas, etc...
• Bens Públicos
– São aqueles consumidos por vários indivíduos.
Exemplo: segurança pública, escolas,
bibliotecas, hospitais, etc...
BENS E SERVIÇOS
BENS
Imateriais: Serviços
Materiais:
CAPITAL
F
I
CONSUMO
DURÁVEIS
N
A
NÃO -DURÁVEIS
I
S
INTERMEDIÁRIOS
BENS E SERVIÇOS
• CAPITAL:
não atendem diretamente às necessidades
dos indivíduos;
• CONSUMO:
destinam-se à satisfação direta das
necessidades dos indivíduos:
– DURÁVEIS: permitem uso prolongado
– NÃO-DURÁVEIS: acabam com o tempo.
BENS E SERVIÇOS
• INTERMEDIÁRIOS: sofrem novas
transformações antes de se converterem
em bens de consumo ou de capital;
• FINAIS: já sofreram as transformações
necessárias para seu uso ou consumo.
Recursos Produtivos
• São elementos, relativamente
escassos, utilizados no processo
de fabricação dos mais variados
tipos de bens.
RECURSOS PRODUTIVOS
• TERRA: Solo, florestas, recursos minerais.
• TRABALHO: Esforço humano despendido na produção de bens e
serviços.
• CAPITAL: Recursos financeiros ou em bens destinados a constituição
das organizações.
• COMPETENCIA EMPRESARIAL: A forma como administrador
conduz sua organização, assumindo os lucros ou prejuízos advindos.
• COMPETÊNCIA TECNOLÓGICA: a disponibilidade de recursos
tecnológicos como vantagem competitiva
Agentes Econômicos
• Famílias
– Detentoras dos recursos de produção. Fornecem
às empresas esses recursos em troca de
pagamento: aluguel, salário, juros e lucro
• Empresas
– Unidades encarregadas de produzir e/ou
comercializar os bens e serviços
• Governo
– Produz os bens públicos e através de suas
políticas Fiscal, monetária, cambial e social
fornece os bens públicos.
Mercado
• Local ou contexto onde compradores e
vendedores de bens, serviços ou
recursos produtivos se encontram para
comercializar.
SISTEMA ECONÔMICO
Receita
Venda de
bens e
serviços
Mercado de
bens e serviços
Firmas
Insumos de
produção
Salários,
aluguéis, lucro
Consumo
Compra de
bens e
serviços
Indivíduos
Mercado de
fatores de
produção
Trabalho,
terra, capital
Renda
SISTEMA ECONÔMICO
Receita
Venda de bens
e serviços
Consumo
Mercado de
bens e serviços
Bens e serviços
públicos e subsídios
Firmas
Compra de
bens e
serviços
Bens e serviços
públicos e subsídios
Governo
Taxas e
impostos
Insumos de
produção
Salários, aluguéis,
lucro
Indivíduos
Taxas e
impostos
Mercado de
fatores de
produção
Trabalho,
terra, capital
Renda
COMPOSIÇÃO DO SISTEMA ECONÔMICO
• SETOR PRIMÁRIO: Atividades que utilizam os recursos naturais,
sem ocasionar transformações substanciais em seus produtos
(agrícolas, pecuários, extrativistas, minerais, vegetais ou animais).
• SETOR SECUNDÁRIO: É composto por unidades produtoras
dedicadas às atividades industriais, através dos quais são
transformados. Utilizam o fator capital sob a forma de máquinas e
equipamentos.
• SETOR TERCIÁRIO: Campo de atividades cujo produto não é
tangível. Congrega vasta gama de serviços (transportes, escolas,
justiça, bancos, etc.).
FLUXOS DO SISTEMA ECONÔMICO
• FLUXO REAL OU DO PRODUTO: é formado
pelos bens e serviços produzidos no sistema
econômico.
• FLUXO NOMINAL OU MONETÁRIO: é formado
pelo pagamento que os fatores de produção
recebem durante o processo produtivo, também
denominado renda.
FLUXOS E ESTOQUES
• Geralmente em economia, tratamos de coisas que podem
ser mensuradas.
• Definiremos como mensurável qualquer medida capaz de
variar.
• As variáveis de fluxo são medidas dentro de intervalos de
tempo. As variáveis de estoque, por sua vez, são medidas
em pontos ou momentos específicos do tempo.
• Você ganha R$ 1.000,00 por mês. (variáveis de fluxo).
• Em 31.12.2008, você possuía R$ 400,00 (variáveis de
estoque).
CURVA DE POSSIBILIDADES
DE PRODUÇÃO
• Consideremos uma fazenda com determinada
•
•
•
•
extensão de terra, instalações, máquinas e
número de trabalhadores;
O que produzir? Soja? Milho? Os dois?
Quanto de recursos serão necessários para cada
um?
Produzir quantidades iguais? Ou não?
A eficiência produtiva somente ocorrerá dentro
dos limites dos recursos produtivos. Qualquer
aumento nas quantidades a serem produzidas
demandará aumento dos recursos.
Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produção
Gráfico que mostra as várias combinações de
produto que a economia pode produzir
potencialmente, dados os fatores de produção
e a tecnologia disponíveis.
É a fronteira máxima que a economia pode
produzir, dado os recursos produtivos
limitados. Mostra as alternativas de produção
da sociedade, supondo os recursos plenamente
empregados.
Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produção
Fronteira de Possibilidades
de Produção
750
700
Qtd. Prod. Y
Modelo: 2 Bens
utilizando em
conjunto todos
os Fatores de
Produção.
800
700
600
600
500
450
400
300
250
200
100
0
0
0
100
200
Qtd. Produzida de X
300
Fronteira de
Possibilidades de
Produção
750
Qtd. Prod. Y
A – Capacidade Ociosa
(Ineficiência)
Neste ponto o custo de
oportunidade é zero, pois
não é necessário sacrifício
de recursos produtivos para
aumentar a produção de um
bem, ou mesmo, dois bens.
B,C – Não há como produzir
mais, sem reduzir a
produção do outro.
(Nível de produto Eficiente /
Pleno Emprego)
D - Nível impossível de
produção. Posição
inalcançável no
período imediato.
D
B
450
C
250
A
150 200 250
Qtd. Produzida de X
Custo de Oportunidade
É o grau de sacrifício que se faz ao optar pela
produção de um bem, em termos da produção
alternativa sacrificada.
O custo de alguma coisa é o que você desiste
para obtê-la.
EXEMPLO
B => C
Fronteira de
Possibilidades de
Produção
+ Produto X
- Produto Y
Custo de Oportunidade
Qtd. Prod. Y
750
B
450
C => B
O custo de
oportunidade
de 200 unid. de
Y é 50 de X.
D
C
250
A
150 200 250
Qtd. Produzida de X
DESEMPREGO
• Pode ocorrer que a fazenda esteja produzindo
aquém de suas possibilidades.
• Significa recursos ociosos (Desemprego).
• Os recursos ociosos podem ser utilizados na
produção de outro bem.
• Ou mais soja, ou mais milho, dependendo da
demanda.
TIPOS DE ECONOMIA
• Principais formas:
• Economia de Mercado
(ou descentralizada, tipo capitalista)
• Economia Mista
• Economia Planificada
(ou centralizada, tipo socialista)
Sistema de Mercado
Laissez-faire: O mercado resolve os problemas
econômicos fundamentais (o que e quanto, como
e para quem produzir), como guiados por uma
mão invisível, sem a intervenção do governo.
Mecanismo de Preço
Promove o equilíbrio dos mercados
Sistema de Mercado
Excesso de oferta (escassez de demanda)
Formam-se estoques
Redução de preços
Até o equilíbrio
Existirá concorrência entre empresas para
vender os bens aos escassos consumidores.
Sistema de Mercado
Excesso de demanda (escassez de oferta)
Formam-se filas
Tendência ao aumento de preços
Até o equilíbrio
Existirá concorrência entre consumidores para compra.
Sistema de Mercado
O QUE e QUANTO produzir ?
(o que) Decidido pelos consumidores (soberania do
consumidor).
(quanto) Determinado pelo encontro da oferta e
demanda de mercado.
COMO produzir ?
Questão de eficiência produtiva. Resolvido no âmbito
das empresas.
PARA QUEM produzir ?
Decidido no mercado de fatores de produção (demanda
e oferta de fatores de produção). Questão distributiva.
Sistema de Mercado
Base da filosofia do liberalismo econômico.
(Advoga a soberania do mercado, sem interferência
do Estado. Este deve responsabilizar mais com
justiça, paz, segurança, e deixar o mercado resolver
as questões econômicas fundamentais).
Sistema de Mercado
Críticas:
- Grande simplificação da realidade;
- Os preços podem variar não devido ao mercado mas,
em função de:
-força de sindicatos ( através dos salários que
remuneram os serviços de mão-de-obra);
-poder de monopólios e oligopólios na formação
de preços no mercado;
-intervenção do governo (impostos, subsídios, tarifas,
política salarial, fixação de preços mínimos,
política cambial);
Sistema de Mercado
- o mercado sozinho não promove perfeita alocação de
recursos. Em países pobres, o Estado tende a promover
a infra-estrutura básica, que exigem altos investimentos,
com retornos apenas a longo prazo, afastando o setor
privado;
- o mercado sozinho não promove perfeita distribuição de
renda, pois as empresas estão procurando a obtenção do
máximo lucro, e não com questões distributivas.
Sistema de Mercado
Essas críticas justificam a atuação governamental
para complementar a iniciativa privada e regular
alguns mercados.
Há muitos mercados, entretanto, que comportamse como um sistema de concorrência pura. Ex.
hortifrutigranjeiro.
SISTEMA DE MERCADO
EQUILÍBRIO DE MERCADO
• O preço de equilíbrio é aquele em que coincidem
os planos dos demandantes ou consumidores e
dos ofertantes ou produtores.
• O preço de equilíbrio é aquele em que coincidem
os planos dos demandantes ou consumidores e
dos ofertantes ou produtores.
O Equilíbrio de Mercado
O Equilíbrio de Mercado (Oferta e Demanda)
de um Bem ou Serviço
Lei da Oferta e da Demanda
O preço de qualquer bem se ajusta de forma a equilibrar a
oferta e a demanda desse bem (Mecanismo de Preço).
Não há excesso de oferta, nem excesso de demanda
(qte que os consumidores querem comprar = qte que os
produtores desejam vender).
O Equilíbrio de Mercado
O preço em uma economia de
mercado é determinado tanto
pela oferta como pela demanda.
O equilíbrio se encontra onde as
curvas de oferta e de demanda
se cruzam. Ao preço de
equilíbrio, a quantidade oferecida
é igual a quantidade demandada
(quantidade de equilíbrio).
Preço do
Bem
Equilíbrio Oferta
80
60
40
20
00
Demanda
5
10
15
20
Quantidade do Bem.
SISTEMA DE MERCADO
O equilíbrio do mercado
Preço
p/ kg.
Qtde.
demandada.
10,00
7,00
4,00
2,00
1,00
20
50
80
110
130
Qtde
ofertada
150
120
80
40
20
situação
mercado
excesso oferta
excesso oferta
equilíbrio mercado
excesso demanda
excesso demanda
Sistema de mercado misto
O papel econômico do governo
Séc. XVIII - XIX Predominância : Sistema de mercado,
próximo ao da concorrência pura.
O mercado sozinho não garante que a
Início do Séc. XX
economia opere sempre com pleno
emprego dos seus recursos.
Necessitando de maior atuação do
Setor Público na economia.
Evitar as distorções
alocativas e distributivas
De que forma ?
Sistema de mercado misto
Atuação do setor público:
-Atuação sobre a formação de preços, (via impostos, etc.);
-complemento da iniciativa privada (infra-estrutura, etc.);
-fornecimento de serviços públicos;
- fornecimento de bens públicos (não vendidos no mercado.
Exemplo: educação, segurança, justiça, etc.);
- compra de bens e serviços do setor privado.
Economia Centralizada
Agência ou Órgão Central de Planejamento decide
a forma como resolver os problemas econômicos
fundamentais.
Meios de produção
Estado
Matéria-prima, residência,
capital.
Meios de sobrevivência
Indivíduos
Carros, roupas, televisores, etc.
Economia Centralizada
Características:
Processo Produtivo: os preços representam apenas
recursos contábeis que permitem o controle da
eficiência das empresas (não há desembolso
monetário);
Distribuição do Produto: os preços dos bens de
consumo são determinados pelo governo;
Repartição do lucro: Governo, investimento da empresa
e o restante dividido entre os administradores e os
trabalhadores.
Sistemas Econômicos - Síntese
Mercado
Centralizada
Propriedade Privada X Propriedade Pública
Problemas econômicos fundamentais
resolvidos
pelo mercado
pelo orgão central
Maior eficiência alocativa Maior eficiência distributiva
CARACTERÍSTICAS DOS MERCADOS
CARACTERÍSTICAS
No. DE
EMPRESAS
PRODUTO
CONTROLE
DE PREÇOS
INGRESSO
Concorrência
Muito grande
Homogêneo
Rigidez
Sem
barreiras
Monopólio
Só há uma
empresa
Sem
substitutos
próximos
Empresa
com poder
Há barreiras
para as novas
Oligopólio
Pequeno
Homogêneo ou
diferenciado
Poder com
Interdependência
Há barreiras
para as novas
Concorrência
monopolística
Grande
Diferenciado
Pouca
margem de
manobra
Sem
barreiras
Perfeita
ADAM SMITH (1723-1790)
• Adam Smith foi considerado o pai da economia.
Das suas observações sobre a causa das
riquezas das nações, publicou em 1776 o livro a
Riqueza das Nações, em que admitia a não
intervenção do Estado na Economia afirmando
que “A mão invisível do mercado não só designa
as tarefas, mas também dirige as pessoas na
escolha da profissão, fazendo com que se leve
em conta as necessidades sociais. Admitia que
os países deveriam se especializar nas tarefas
que têm mais competências, chamando isso de
vantagens absolutas.
DAVID RICARDO (1772-1823)
• David Ricardo nasceu em Londres, estudou na
Holanda, preparando-se para os negócios da
corretora de valores de seu pai. Interveio na
bolsa de valores e aos 19 anos amealhou grande
fortuna. Atraído pelo livro a Riqueza das nações,
de Adam Smith, dedicou-se à economia.
Deslocou o centro de gravidade da produção
para a distribuição, sua melhor contribuição foi a
teoria do valor-preço comparativo, como
justificativa do comércio internacional.
JOHN MAYNARD KEYNES
(1883-1946)
• Nasceu na Inglaterra, como Adam Smith e David
•
•
•
Ricardo, estudou em Cambridge, sendo seu professor
Alfred Marshall. Seus princípios foram:
Existe uma importante relação entre a renda nacional e
os níveis de emprego. Os determinantes diretos da
renda e do emprego são os gastos com consumo e
investimento;
Quando o gasto em consumo e investimento é
insuficiente para manter o pleno emprego, o Estado
deve aumentar o fluxo de renda por meio de gastos
financeiros por déficit orçamentário;
O sistema de mercado livre ou laissez faire ficou
antiquado e que o Estado deve fomentar o pleno
emprego.
METAS DE POLÍTICA MACROECONÔMICA
• Pleno emprego de recursos
• Estabilidade de preços
• Distribuição de renda socialmente
justa
• Crescimento econômico
INSTRUMENTOS DE POLÍTICAS MACROECONÔMICAS
• POLÍTICA FISCAL
Refere-se aos instrumentos de que o governo dispõe para a
arrecadação de tributos e controle de suas despesas,
respectivamente política tributária e de gastos. Além disso, a
política fiscal também é utilizada para inibir ou estimular
gastos do setor privado em consumo e investimento.
• POLÍTICA MONETÁRIA
Refere-se à atuação do governo em relação à quantidade de
moeda, de crédito e das taxas de juros. Tendo como
instrumentos para tanto: Emissões, reservas compulsórias,
compra e venda de títulos públicos, redescontos
(empréstimos do Banco Central aos Bancos Comerciais) e
regulação sobre crédito e taxa de juros.
INSTRUMENTOS DE POLÍTICAS
MACROECONÔMICAS
• POLÍTICA CAMBIAL E COMERCIAL
Atuam sobre as variáveis relacionadas ao setor externo da
economia. Onde a política de câmbio refere-se ao controle do
Governo sobre a taxa de câmbio (câmbio fixo; flutuante, etc.).
E a política comercial diz respeito aos instrumentos de
incentivo às exportações e/ou estímulo ou não às importações,
sejam fiscais (crédito-prêmio ICMS e IPI, etc.), creditícios
(taxas de juros subsidiadas), e por estabelecimento de cotas
(via tarifas e barreiras quantitativas sobre importações), etc.
• POLÍTICA DE RENDAS
Refere-se ao controle de preços e salários, através do controle
e congelamento de preços.
DESEMPREGO E INFLAÇÃO
• A prosperidade ocorre quando os preços das
coisas que você vende estão subindo; a inflação
ocorre quando os preços das coisas que você
compra estão subindo. A recessão ocorre
quando outras pessoas estão desempregadas; a
depressão ocorre quando você está
desempregado.
(Autor desconhecido)
INFLAÇÃO
• Inflação: Aumento contínuo e generalizado no nível de
preços.
• Inflação de DEMANDA: Excesso de demanda agregada em
relação à produção disponível. Ocorre principalmente
quando a economia estiver em pleno emprego.
• Inflação de OFERTA. O nível de demanda permanece o
mesmo, mas os custos de certos insumos aumentam e são
repassados aos preços dos produtos. Está associada,
também, ao monopólio e oligopólio (de certas empresas)
que conseguem elevar seus lucros acima da elevação dos
custos de produção.
O que é o PIB?
• Produto Interno Bruto é um indicador que expressa
monetariamente o conjunto da produção de bens e
serviços de um País num determinado período.
Geralmente, o PIB é divulgado anualmente, tanto em
termos monetários quanto na variação.
• A estimativa de crescimento do PIB brasileiro no ano de
2008 é de 4,8%.
RENDA PER CAPTA
• A Renda Per capta, é um indicador encontrado a
partir da divisão do PIB do país pelo conjunto da
população.
• No entanto, essa renda não representa a
realidade de países com desigualdades sociais
como o Brasil
DISTRIBUIÇÃO DE RENDA
• O Brasil possui uma das piores distribuições de renda do
planeta, fruto da má remuneração da força de trabalho,
dos altos lucros e de juros praticados na economia;
• 10% dos mais ricos recebem 48% da renda nacional,
enquanto os 10% mais pobres possuem menos de 1%
dessa renda.
• Desde a década de 60 , 80% da população vem
diminuindo sua participação na renda enquanto os 20%
mais ricos vem aumentando.
DISTRIBUIÇÃO DE RENDA
• HOJE CONVIVEMOS COM 50% DA POPULAÇÃO
QUE VIVE ABAIXO DO NIVEL DA POBREZA.
• DEVEMOS SILENCIAR SOBRE ISSO?
• DEVEMOS FAZER DE CONTA QUE O PROBLEMA
NÃO É NOSSO?
Crescimento X Desenvolvimento
• CRESCIMENTO ECONÔMICO: Crescimento contínuo da
Renda per capita ao longo do tempo.
• DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO: Conceito qualitativo.
Ocorre quando há melhoria nos indicadores de bemestar econômico e social (pobreza, desemprego,
desigualdade, condições de saúde, nutrição, educação e
moradia) .
RELAÇÕES INTERNACIONAIS
• É certo que não produzimos tudo o que
consumimos. Como resolver esse problema?
• Especialização, ou seja produzir apenas o que
produzimos de melhor.
• Evidentemente isso ocorre em todos os países,
criando os centros de excelência.
RELAÇÕES INTERNACIONAIS
• As relações internacionais existem porque essas
necessidades humanas nem sempre podem ser
satisfeitas no país;
• É a partir da combinação desses fatores que
surge a divisão internacional do trabalho, a
especialização das nações;
• Diversos são os fatores que impelem as
economias a se inserirem no mercado
internacional;
RELAÇÕES INTERNACIONAIS
• A necessidade de complementação da oferta
nacional. Ex. O Japão que não possui solos férteis nem
jazidas minerais, assim como a Inglaterra são obrigados
a importar grande quantidade de alimentos e matérias
primas;
• O tamanho do mercado nacional. Devido ao avanço
tecnológico e às necessidades técnicas ele se torna
especializado e exporta suas competências;
• A integração regional. Proporciona maior grau de
desenvolvimento econômico, como o mercado comum
europeu – MCE, Associação Norte Americana de Livre
Comércio – NAFTA, Mercado Comum do Sul – Mercosul.
RELAÇÕES INTERNACIONAIS E O TERCEIRO MUNDO
• Com a Revolução Industrial, a Inglaterra, dedicou-se a
produção industrial, passando a importar matérias
primas e alimentos;
• A Inglaterra passou a exercer forte colonialismo. A
Alemanha e a Bélgica conseguiu um avanço industrial e
ameaçou a Inglaterra;
• Esse colonialismo iniciou-se na metade do século XIX,
assim como a Inglaterra, França,Alemanha, Bélgica e
Itália, acabaram loteando África, Ásia, além de Indochina
e China.
RELAÇÕES INTERNACIONAIS E O TERCEIRO MUNDO
• Essa colonização vai até a crise de 1929,
desorganizando a oferta nacional de
manufaturas e importação de produtos
primários, o que provocou grande queda dos
preços;
• A crise de 1929 fez com que países se
tornassem relativamente auto-suficientes como
Brasil, Argentina e México. Cresceram na
tecnologia e industrialização.
A GLOBALIZAÇÃO E AS POLÍTICAS NEOLIBERAIS
A globalização já existia desde quando os piratas cruzaram os
sete mares. Podemos dividi-las em dois grupos:
• Globalização financeira – que resultou da expansão
financeira internacional, graças a:
• Modernas telecomunicações;
• Grandes empresas e bancos saíram de seus países em
busca de ganhos atrativos, temporário e especulativo.
A GLOBALIZAÇÃO E AS POLÍTICAS NEOLIBERAIS
• Os países nacionais facilitaram o trânsito de capitais de
curto prazo (capital motel);
• A globalização de financeira de curto prazo é prejudicial
porque o dinheiro das ações, por exemplo, não chegam
às empresas;
• A globalização financeira de longo prazo proporciona
melhoria do fluxo de caixa das empresas.
A GLOBALIZAÇÃO E AS POLÍTICAS NEOLIBERAIS
• A globalização produtiva - consistiu na reestruturação
econômica, técnica, administrativa, comercial e financeira.
• A globalização deve-se à terceira revolução industrial quando
se desenvolveram as fibras óticas, novas ligas metálicas e
sintéticas a química fina etc.
• A globalização é restrita a alguns países, como o Brasil,
Argentina e México.
A GLOBALIZAÇÃO E AS POLÍTICAS NEOLIBERAIS
Muitas críticas são feitas à globalização:
• Aumento do desemprego;
• Aumento das mega fusões (Cofap e Metal Leve, Ambev
etc);
• Países emergentes não conseguem competir com as
transnacionais, por não possuírem tecnologia avançada;
• Imposição de políticas neo-liberais (redução do poder do
Estado).
AS REVOLUÇÕES INDUSTRIAIS
• A primeira revolução industrial mecanizou as indústrias;
• A segunda revolução industrial foram as descobertas
científicas como a metal-mecânica, eletroeletrônica,
química etc;
• A terceira, atual é a automação micro-eletrônica, a
robótica, a engenharia genética, a biotecnologia e a
inteligência artificial.
AS EMPRESAS TRANSNACIONAIS
Não se deve confundir empresas transnacionais com empresas
multinacionais.
• As empresas transnacionais estão implantadas em diversos
continentes;
• As empresas multinacionais estão em países da mesma
região continental;
• No Brasil não há diferença as duas denominações são
entendidas como empresas multinacionais.
AS EMPRESAS TRANSNACIONAIS
• Funcionam como destacamentos avançados do
sistema capitalista central na busca da valorização do
capital.
• Possuem estratégia mundial de atuação: nos campos
produtivos, comerciais, de gestão e tecnológicos;
• Objetivo central da internacionalização da produção,
aproveitar-se das melhores disponibilidades
nacionais, em termos de matérias primas e mão-deobra.
AS EMPRESAS TRANSNACIONAIS
• Existem atualmente perto de 37 mil multinacionais e
transnacionais no mundo;
• No entanto, as que contam realmente são as 100 maiores;
• O patrimônio dessas empresas é maior que o PIB da
maioria das nações do mundo, indicador do poder de
barganha delas.
RISCO BRASIL
• O risco país (ou risco Brasil) mede a desconfiança do
investidor estrangeiro em relação à capacidade de pagamento
da dívida do País. Ele é calculado pela diferença entre o
rendimento pago pelos títulos da dívida brasileira e o
rendimento pago pelos títulos norte-americanos, considerados
"livre de risco".
• Exemplo: Risco país De 400 pontos. Como os investidores
internacionais utilizam os títulos do tesouro americano como
aplicação de referência, por serem os mais seguros do
mundo, logo 400 pontos para os títulos do Brasil, significa na
prática, que para os investidores internacionais os títulos
emitidos pelo Brasil, só compensaria os riscos, se negociados
a uma taxa de 4,0 pontos acima de um título do tesouro
americano.
O QUE É A TAXA SELIC?
• É a taxa usada pelo Banco Central nos
empréstimos a instituições financeiras, regula os
níveis de juros de toda a economia e é, por isso,
considerada a taxa básica.
E o que ela tem a ver com sua vida?
• Como é a taxa de referência do mercado, ela baliza
todas as outras taxas de juros da economia: do
cheque especial, do crediário, dos cartões de crédito.
É por isso que quando ela cai, fica a expectativa que
essa redução seja repassada pelos bancos, pelas lojas,
pelas administradoras de cartões ao consumidor.
SUPERÁVIT PRIMÁRIO
• É a economia que o governo faz para pagar
juros.
• Para obter o superávit primário o governo tem
dois caminhos. O primeiro é aumentar a
arrecadação de impostos. O segundo método
costuma ser o mais viável, que é o corte nos
gastos públicos, ou o denominado "aperto fiscal".
SUPERÁVIT PRIMÁRIO
• O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou, por meio
de sua assessoria de imprensa, que o esforço fiscal para
2009 continua sendo de 4,3% do Produto Interno Bruto
(PIB), assim como neste ano. Segundo o ministro, esse
esforço representa um superávit primário (antes do
pagamento de juros da dívida) das contas do setor público
de 3,8% do PIB mais uma reserva de 0,5% para o Fundo
Soberano do Brasil. Na prática, portanto, será feito um
superávit primário de 4,3%.
BIBLIOGRAFIA:
NOGAMI,Otto, PASSOS, Carlos Roberto
Martins,Princípios de Economia,São Paulo, Pioneira
Thomson Learning, 2001;
TROSTER,Roberto Luis, MORCILLO, Francisco
Mochón.Introdução à Economia, São Paulo, Makron
Books, 1999.
VASCONCELOS, Marco Antonio e GARCIA, Manoel.
Fundamentos de Economia. Ed: Saraiva. São Paulo,
2002.
VICTOR, Luiz S.; SIQUEIRA, Nilza A.S., Apostila de
Economia, S.P.,2005.
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