ATIVIDADES PRÁTICAS DE ASTRONOMIA PLANETÁRIO DO CARMO MONITORES Dezembro - Janeiro - 2005 BASES DE APOIO: 1- PCNs; 2- Livros didáticos e publicações erradas; 3- Impacto da mídia; 4- Pesquisas sobre ensino de Astronomia; 5- Vivência astronômica. ATIVIDADES: 1- Rosa dos ventos; 2- Relógio de garrafa; 3- Projeção solar; 4- Escalas solar. ROSA-DOS-VENTOS Breve histórico Para os antigos navegantes a vela o “sopro” dos ventos constituíam um dos principais marcadores de direções. Desde o século I a.C., os chineses utilizavam papagaios para indicar a direção do vento, elaborando assim uma complexa classificação dos 24 ventos sazonais. ROSA-DOS-VENTOS Com o tempo, o vento tornou-se sinônimo de direção. Assim, as bocejadas dilatadas existentes nos mapas, não eram apenas adornos, mas sim orientação para as navegações. Convém saber que os antigos navegadores não utilizavam os graus existentes nas bússolas atuais e sim os ventos para se orientarem, daí o nome ROSA-DOS-VENTOS. ROSA-DOS-VENTOS Bússola A inserção das agulhas magnéticas foram utilizadas por volta do século III a.C. Na Grécia antiga, as rosas-dos-ventos compreendiam 2, 4, 8, ou 12 rumos ou ventos. Mais tarde, na primeira metade do século XV surgiram 16 ventos ou rumos. ROSA-DOS-VENTOS Franceses X Ingleses No século XVIII a paternidade da bússola fora motivo de desavenças entre franceses e ingleses. Franceses: Norte ser indicado por uma flor-de-lins. (brasão da cidade) Ingleses: Bússola deformação em inglês da palavra boxel (pequena caixa). ROSA-DOS-VENTOS Na verdade a palavra bússola provém do siciliano bussola (caixa), na qual os venezianos devem ter trazidos de suas viagens ao Oriente. Colombo, Vasco da Gama e Cabral utilizavam uma rosa-dos-ventos seca desenhadas com losangos, triângulos e flechas que marcavam os 32 rumos ou ventos. Colocavam a agulha imantada sobre uma taça redonda e então com o papel da rosa-dosventos determinavam o Norte-Sul. ROSA-DOS-VENTOS Na taça era desenhada o que era chamada de “linha da fé” que representava a direção Norte. Quando a agulha mostrava sinal de cansaço, ou seja, já não apontava corretamente para a “linha da fé”, logo era substituída por outra agulha imantada. Para se ter uma idéia, na sua viagem da circunavegação, Magalhães carregou consigo 35 agulhas de reserva. ROSA-DOS-VENTOS Construindo uma Bússola Material necessário: 1 agulha de costura; 1 imã; 1 tigela de água; 1 pedaço pequeno de papel. ROSA-DOS-VENTOS Construindo uma Bússola 1. Friccione a ponta da agulha pelo imã, indo sempre na mesma direção; 2. Coloque a agulha no centro do papel; 3. Coloque o papel no centro da tigela com água. ROSA-DOS-VENTOS Ao contrário das bússolas antigas que marcavam apenas o Norte através da flor-de-lins, as bússolas atuais são marcadas com siglas representando os pontos cardeais, colaterais e até sub-colaterais, quando não, apresentam os ângulos correspondentes, a saber: ROSA-DOS-VENTOS Azimute: Posicionando-se em direção ao Norte estaremos começando uma contagem de 360o em torno de um ponto central. A estes valores chamamos de azimute, onde os valores dos pontos cardeais e colaterais são: ROSA-DOS-VENTOS Pontos Norte Nordeste Leste Sudeste Sul Sudoeste Oeste Noroeste Valor (Graus) 0 45 90 135 180 225 270 315 ROSA-DOS-VENTOS Norte (N) 0o Noroeste (NW) 315o Nordeste (NE) 45o Oeste (W) 270o Leste (E) 90o Sudoeste (SW) 225o Sudeste (SE) 135o Sul (S) 180o ROSA-DOS-VENTOS Aplicações vivenciais 1- Orientação global; ROSA-DOS-VENTOS Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul ROSA-DOS-VENTOS ROSA-DOS-VENTOS 2 – Construção de casas; ROSA-DOS-VENTOS 3 – Varal. O L ROSA-DOS-VENTOS N 2 O 4 1 3 S 5 L ROSA-DOS-VENTOS 1- Marcar a sombra da manhã no chão produzida pelo Gnômon; 2- Construir a circunferência com o centro no Gnômon passando pela sombra da manhã; 3- Realizar uma marca no chão quando a sombra da tarde “tocar” na circunferência; 4- Traçar a linha Leste-Oeste sobre as marcas realizadas nos itens 1 e 3; 5- Entre o Gnômon e a mediana dos itens 1 e 3, traçar a linha Norte-Sul. ROSA-DOS-VENTOS Meio-dia real N O L S ROSA-DOS-VENTOS Sombra no eixo Norte (Hemisfério Norte) N O L S Sombra no eixo Sul (Hemisfério Sul) ROSA-DOS-VENTOS N Pólo Norte Magnético NE NO L O SE SO S ROSA-DOS-VENTOS N PNG Declinação Magnética = -20.055 (São Paulo - 17h - 27 nov 2005) PNM NO Fonte: http://www.stargazing.net/AstroTips/portugues/efemerides.html MoonCalc 6.X ROSA-DOS-VENTOS Nascer e pôr do Sol – Leste e Oeste? Equinócio de Outono 20/03/05 Para todos – São Paulo ROSA-DOS-VENTOS 20/04/05 ROSA-DOS-VENTOS Solstício de Inverno 21/07/05 ROSA-DOS-VENTOS 21/08/05 ROSA-DOS-VENTOS Equinócio de Primavera 22/09/05 ROSA-DOS-VENTOS 22/10/05 ROSA-DOS-VENTOS Solstício de Verão 21/12/05 ROSA-DOS-VENTOS 21/01/06 ROSA-DOS-VENTOS ROSA-DOS-VENTOS EO SV EP SI GNÔMON Do grego Gnômon significa conhecer. Gnômon é qualquer haste que deve estar perpendicular ao chão armada de preferência num chão plano horizontal e sem interferência de objetos que produzam sombra no espaço. Através da sombra produzida por esta haste, é possível: GNÔMON 1- observar o deslocamento e tamanho da sombra ao longo do dia para entender o movimento aparente do Sol; 2- observar o deslocamento e tamanho da sombra ao longo do ano e com isso compreender as estações do ano; 3- verificar o deslocamento do Sol ao longo do ano pelos pontos cardeais e colaterais e compreender a importância do eixo de inclinação da Terra e sua relação com as estações do ano; GNÔMON 4- comparar e discutir o tamanho da sombra x temperatura; 5- relacionar o deslocamento da sombra com o cotidiano; 6- determinar a latitude local e entender a importância desse valor para posição terrestre e astronômica, utilizando instrumentos geométricos, trigonometria ou softwares de simulação astronômica; GNÔMON 7- relacionar a latitude com o nascer e pôr do Sol nas diferentes regiões do mundo; 8- compreender e obter o meio-dia real e sua relação quanto ao tamanho da sombra e o eixo meridional; 9- discutir as diferenças existentes entre os dois hemisférios quanto a posição da sombra e as estações do ano; 10- comparar o meio-dia real com os relógios convencionais através do nascer e ocaso do Sol; GNÔMON 11- determinar pelo método de Eratóstenes o raio da Terra, assim como sua “circunferência” e volume; 12- inserir o conceito de Sol a pino; 13- outras. GNÔMON Movimento diurno aparente do Sol Ao longo do dia o Sol descreve um movimento aparente que quando observado pelo Gnônom pode-se perceber sua trajetória. Linha de Solstício de Verão Linha do Equinócio de Primavera e Outono Linha de Solstício de Inverno GNÔMON Verão O 1 3 L 2 Figura fora de escala GNÔMON Primavera Outono O L 1 2 3 Figura fora de escala GNÔMON Inverno O L 1 2 3 Figura fora de escala GNÔMON Sol a pino = sombra zero, de um poste na vertical. Para localidades inseridas a exatos 23,5o do equador, norte ou sul, o Sol fica a pino somente no solstício de verão (ao meio dia solar, quando o Sol passa pelo meridiano do lugar). C.P. T.C. Solstício de verão E T.Cp. C.P. Solstício de verão GNÔMON Para localidades entre o trópicos do equador terrestre (e), norte ou sul (-23,5º < e < 23,5o) , o Sol fica a pino somente dois dias ao ano. Esses dias estão simetricamente dispostos em relação ao solstício de verão e tanto mais próximos do dia desse solstício quanto mais próxima da latitude 23,5º estiver a localidade. C.P. T.C. E T.Cp. C.P. Dois dias do ano (referência solstício de verão) GNÔMON Caso Belo Horizonte 2002 Fonte: http://www.observatorio.ufmg.br/pas44.htm Por Prof. Renato Las Casas GNÔMON Data Sol indo para o Sul Ângulo entre os raios solares e a vertical (ao meio dia solar) 18/nov/02 0,5º Sol ao norte 19/nov/02 0,3º Sol ao norte 20/nov/02 0,1º Sol ao norte 21/nov/02 0,1º Sol ao sul 22/nov/02 0,4º Sol ao sul 23/nov/02 0,6º Sol ao sul GNÔMON Sol voltando para o Norte Data Ângulo entre os raios solares e a vertical (ao meio dia solar) 19/jan/93 0,5º Sol ao sul 20/jan/93 0,3º Sol ao sul 21/jan/93 0,1º Sol ao sul 22/jan/93 0,2º Sol ao norte 23/jan/93 0,4º Sol ao norte 24/jan/93 0,6º Sol ao norte GNÔMON Sol voltando para o Norte Conclusão: Com uma boa tolerância podemos dizer que o Sol passará a pino sobre Belo Horizonte por alguns dias nos dias 21 de novembro e 21 de janeiro. E mais ... GNÔMON Sol voltando para o Norte Data Nascer Pôr 21/janeiro "Sol a Pino" 05h 32m 18h 39m 20/março Equinócio 05h 58m 18h 05m 21/junho Solstício Inverno 06h 28m 17h 24m 23/setembro Equinócio 05h 43m 17h 50m 21/novembro "Sol a Pino" 05h 06m 18h 14m 22/dezembro Solstício Verão 05h 13m 18h 33m GNÔMON Localidades sobre o equador terrestre, têm o Sol a pino exatamente nos equinócios de outono e primavera, e somente só. C.P. T.C. E T.Cp. C.P. Equinócios de outono e primavera GNÔMON Localidades acima de 23,5º do equador terrestre, ao norte ou ao sul, nunca têm o Sol a pino. C.P. Nunca tem Sol a pino T.C. E T.Cp. C.P. Nunca tem Sol a pino GNÔMON Para saber mais: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S01 02-47442003000100008 GNÔMON Latitude local Na parte superior do Gnômon, amarre o barbante e estique-o até a sombra formada pelo Gnômon. Chão Gnômon Exatamente nos Equinócios, ao meiodia real, pode-se medir a latitude geográfica local, utilizando o gnômon. Sombra formada pelo Gnômon GNÔMON Com o auxílio do transferidor, meça o ângulo formado entre o barbante e o Gnômon. Transferidor j Gnômon A medida a fornecida pelo transferidor é a latitude geográfica local. Projeção Solar Com o auxílio do telescópio refrator será observado o Sol e suas possíveis manchas solares de forma indireta. Projeção Solar Sol • Estrela de tamanho relativamente pequena e brilho fraco se comparada com outras existentes; • Sua luz demora 8´30” para chegar a Terra; • Formado por uma massa de gases quentes; • Temperatura: Centro ~ 20.000.0000C Superfície ~ 6.000oC Projeção Solar • Rotação diferenciada: Mais rápida no equador ~ 24d6h (terrestres) Mais lenta nos pólos ~ 34 dias terrestres • Não está fixo e arrasta consigo todo sistema solar; • Diâmetro equatorial = 1,392 x 106 km • Em proporção, “cabem cerca de 109 Terras”. Projeção Solar Manchas solares FOTOSFERA: Aparentemente a olho nu e com instrumentos de baixa precisão a superfície solar é bastante uniforme. A origem das manchas foi erroneamente atribuída, no passado, a possíveis: montanhas ou a nuvens ou a satélites do Sol. Embora a sua formação não esteja totalmente desvendada,hoje sabese que ela está intimamente relacionada com o campo magnético do Sol, cuja intensidade média é de 1 Gauss, mas chega a ter milhares de Gauss nas regiões das manchas. Projeção Solar A teoria mais aceita atualmente considera a rotação diferencial do Sol (~25 dias no equador e ~35 dias nos pólos) como fator principal para a formação das manchas solares. A rotação do Sol, no equador, arrasta lateralmente as linhas de campo magnético. A cada rotação, as linhas magnéticas aproximam-se mais uma das outras culminando numa repulsão de partículas e no aumento do fluxo magnético. Projeção Solar Isso acarreta na expulsão de gases da fotosfera (camada visível do Sol) na direção das linhas de campo magnético que dela emergem devido ao laço magnético formado. Nas regiões saída e reentrada dos laços formados, possuem polaridades opostas e nelas aparecem as manchas solares. Sua baixa temperatura se deve ao desvio das correntes de convecção por causa do campo magnético. As manchas formadas na fotosfera estão sob o topo das correntes de convecão solar e possuem uma temperatura média de 4300K, com uma coloração avermelhada (embora, por contraste com a fotosfera, na observação elas pareçam negras). Essa temperatura é bem menor que os usuais 6000K da fotosfera nas regiões ausentes das manchas. Projeção Solar O campo magnético intenso formado provoca o desvio das correntes de convecção para regiões circunvizinhas que se tornam mais quentes e brilhantes, são as fáculas. Projeção Solar As linhas de campo magnético tendem a se torcerem primeiro no equador solar, o que explica porque as manchas não são usualmente encontradas em latitudes superiores a 40°. Seu tamanho varia de 1.500 a 100.000Km, segundo o estágio de sua evolução. A sua estrutura pode comportar uma região central (escura) denominada umbra e um contorno acinzentado denominado penumbra. Projeção Solar Henrich Schabe em 1843 constatou que o número de manchas na fotosfera sofre variações periódicas. Num período de 4,6 anos observou o máximo e manchas e em outro período de 6,4 anos observou-se o mínimo de manchas. Analisando estes dados ele chegou a conclusão que o Sol tem um ciclo de 11 anos. A partir de 1755 as observações de outros astrônomos confirmaram a hipótese de Schwabe. O ciclo completo de atividade solar dura o dobro desse intervalo. Num processo que regenera continuamente os campos magnéticos - chamado dínamo inicia-se nos pólos magnéticos do Sol. Enquanto o campo dos pólos originais desaparece, o campo torcido regenera os campos magnéticos, mas agora com polaridade oposta. Projeção Solar Ao repetir-se o mecanismo, retornamos aos campos originais de polaridade, assim completando um ciclo magnético solar de 22 anos. Projeção Solar Geralmente as manchas são encontradas próximas umas às outras, formando um grupo. Mas se existir uma única mancha isolada, ela também constitui um grupo. Essa classificação das manchas solares em grupos desenvolvida por Waldemeier é extremamente importante quando se usa um coeficiente de contagem, desenvolvido por Rudolf Wolf, chamado de número de Wolf, como indicativo da atividade solar cíclica. Projeção Solar A atividade solar magnética compreende várias formas de manifestações como os grânulos, as protuberâncias, as fáculas e a manchas. Estas são as mais fáceis de serem de observadas, podendo, em época de grande atividade, serem vistas sem instrumentos. Projeção Solar O que isso tem haver comigo? A energia contida nos arcos magnéticos pode ser libertada de forma explosiva aquecendo os plasmas da coroa solar a muitos milhões de graus. A animação ilustra este fenômeno, que resulta daquilo a que se chama reconexão magnética, um processo através do qual os campos magnéticos do Sol se simplificam, libertando grandes quantidades de energia nas bandas dos raios-X (fulgurações) e expelindo grandes quantidades de matéria a velocidades de alguns milhões de km por hora (as expulsões de matéria coronal). Projeção Solar Mas... o que isso tem haver comigo? Alencastro, Laban, Carlos Guilherme cientistas do Mackenzie diz que as radiações x e ultravioleta não chegam à superfície da Terra, portanto não afetam diretamente a população. “Mas têm influência direta no que estiver fora da atmosfera, como, por exemplo, (...)” •satélites artificiais (interferências nas telecomunicações); •seres humanos em órbita; •deformações da coroa solar; Projeção Solar Foi com o advento da física solar que desenvolveram-se dois ramos importantes da física e astronomia: a eletrodinâmica dos gases ionizantes e a espectroscopia. Fazendo-se uma espectroscopia do Sol (estudo da decomposição da luz) obtém-se um espectro mais extenso que o das estrelas que estão mais distantes, podendo-se assim saber com mais precisão onde estão exatamente as raias de absorção para cada elemento químico do Sol e com isso o ciclo de vida das estrelas. Projeção Solar Dentro da atmosfera: •auroras austrais e boreais; •ação direta sobre a vida humana ??? Como percebemos, ainda faltam respostas para o intrincado conjunto dos efeitos do Sol sobre a Terra e por conta da importância do estudo em foco, há um programa de colaboração internacional voltado para clima, tempo e sistema solar terrestre, os efeitos da atividade solar e do regime interplanetário no clima da Terra. E milhares de outros experimentos que tentam descobrir cada vez mais os segredos da Terra e do Sol. Projeção Solar O que é e como estudar? Se colocado um anteparo quadriculado e desenhado o Sol e suas manchas ao longo de alguns dias, poderemos verificar: O movimento de rotação do Sol; O comportamento das manchas solares. Projeção Solar Como se faz? Projetar a imagem do Sol em uma folha de papel branco é um método de observação que embora omita alguns detalhes como pequenas manchas e fáculas, tem a grande vantagem de permitir uma observação em grupo. É bastante seguro, desde que: PERIGO • a buscadora do instrumento (se houver) esteja coberta. • Em hipótese alguma deve-se olhar diretamente pela ocular sob risco de cegueira irreversível. Projeção Solar • Só se usa oculares do tipo Huygens. Outros tipos de oculares que sejam compostas por um conjunto de lentes coladas (como as ortoscópicas, por exemplo) podem ter a cola que as une derretida com conseqüente inutilizarão a ocular. Projeção Solar Um anteparo de madeira com presilhas ou imantada é preso a uma haste de metal que deve ser de algum modo acoplado à luneta. Então a luneta deve ser colocada de tal forma que a sombra por ela projetada seja a menor possível. Nesse ponto, o Sol estará alinhado com o instrumento e sua imagem se projetará no papel previamente preso ao anteparo. O ambiente semi-escuro facilita a visualização das manchas que podem ser cuidadosamente reproduzidas num gabarito por meio de desenhos. Projeção Solar Um exemplo de gabarito Nebulosidade: estimada dividindo-se o céu em oito partes e avaliando a olho nu quantos oitavos estão encobertos. Seeing: estabilidade da imagem, pode ser visualizado pela trepidação das bordas na imagem do Sol. SEEING Condição 1 Excelente 2 Bom 3 Regular 4 Ruím 5 Pessímo Projeção Solar P - Inclinação do Eixo do Sol Bo - Latitude Solar Lo - Longitude Solar Diâmetro da circunferência = 15cm A circunferência representa a fotosfera solar e nela desenhamos as manchas. Projeção Solar Após contar e classificar as manchas, estas são desenhadas em lápis 6B e esfuminho no gabarito. Pode-se então, iniciar a próxima etapa, isto é, o calculo do Número de Wolf através da fórmula: W = k · (10 · g + m) Onde: W = Número de Wolf k = Constante do instrumento g = Número de grupos m = Número de manchas Pode-se usar k=1 para facilitar trabalho, uma vez que o calculo do K depende tanto do instrumento como do "seeing". Projeção Solar Resultados CDA Projeção Solar Fontes: • http://www.cdcc.sc.usp.br/cda/ensino-fundamentalastronomia/sistema-solar/sol.html • http://www.portaldoastronomo.org/tema5.php • www.mackenzista.com.br/rev32/pg22a23.pdf • http://www.cdcc.sc.usp.br/cda/producao/sbpc94/ Relógio Solar de Garrafa Objetivo: Proporcionar ao aluno o entendimento do movimento do Sol na esfera celeste e conseqüentemente como é possível determinar as horas do dia através de um relógio solar de simples construção. Relógio Solar de Garrafa Material: • Garrafa de plástico transparente e lisa; • Barbante; • Palito; • Folha; • Régua; • Tesoura; • Caneta. Relógio Solar de Garrafa Procedimento: 1. Meça a circunferência da garrafa de plástico; 2. Com o valor obtido divida por 24 (H); 3. Construa uma tira de papel com as seguintes medidas: largura = 4 cm comprimento = metade da circunferência da garrafa adicionado 1 cm 4. Na tira marque 13 riscos espaçados de medida H; Relógio Solar de Garrafa 5. Nos riscos, escreva os números de 6 à 18 em ordem inversa; 6. Cole a tira no meio da garrafa com os riscos voltados para dentro; 7. Faça um furo no centro da tampa e no centro do fundo da garrafa; 8. Passe o barbante de um extremo ao outro da garrafa, esticando bem e amarrando bem com o palito; 9. DICA - Para esticar mais ainda o barbante, abra um pouco a tampa. Relógio Solar de Garrafa Utilização: Para utilizar o relógio de Sol devemos conhecer a: • Latitude local (S.P. = 23.533 (S) = 23º 33' (S) ); • Direção Norte-Sul • Alinhamento: Tampa voltada para o Sul na linha Norte-Sul • Inclinação: Latitude local Relógio Solar de Garrafa Conceitos: Com essa atividade podemos explorar: Conceito sobre latitude; Movimento aparente do Sol; Rosa-dos-ventos; Fuso horário; Hora civil e astronômica; Horário de verão; Analema; Equação do tempo ... Relógio Solar de Garrafa Fontes: • Planetário de São Paulo; • http://paginas.terra.com.br/lazer/zeca/sci/relogio_garrafa. htm • http://paginas.terra.com.br/lazer/zeca/sci/analemma.html • http://perso.wanadoo.fr/blateyron/sundials/gb/index.html