Doenças cientificas Principais viroses humanas E Principais doenças causadas por bacteria Alunos: Franciele, Lucilene, Luciene, Ana Dengue A dengue pode ser transmitida por duas espécies de mosquitos (Aëdes aegypti e Aëdes albopictus), que picam durante o dia e a noite, ao contrário do mosquito comum, que pica durante a noite. Os transmissores de dengue, principalmente oAëdes aegypti, proliferam-se dentro ou nas proximidades de habitações (casas, apartamentos, hotéis), em recipientes onde se acumula água limpa (vasos de plantas, pneus velhos, cisternas etc.). O Aedes aegypti O Mosquito Aedes aegypti mede menos de um centímetro, tem aparência inofensiva, cor café ou preta e listras brancas no corpo e nas pernas. Costuma picar nas primeiras horas da manhã e nas últimas da tarde, evitando o sol forte, mas, mesmo nas horas quentes, ele pode atacar à sombra, dentro ou fora de casa. Há suspeitas de que alguns ataquem também durante a noite. O indivíduo não percebe a picada, pois no momento não dói e nem coça. Modo de tramissão A fêmea pica a pessoa infectada, mantém o vírus na saliva e o retransmite. A transmissão ocorre pelo ciclo homem-Aedes aegypti-homem. Após a ingestão de sangue infectado pelo inseto fêmea, transcorre na fêmea um período de incubação. Após esse período, o mosquito torna-se apto a transmitir o vírus e assim permanece durante toda a vida. Não há transmissão pelo contato de um doente ou suas secreções com uma pessoa sadia, nem fontes de água ou alimento. O ciclo do mosquito Febre Amarela Origem da Febre Amarela Acredita-se que o vírus causador da febre amarela é de origem africana. O primeiro relato de epidemia de uma doença semelhante à febre amarela é de um manuscrito maia de 1648 em Yucatan, México. Na Europa, a febre amarela já havia se manifestado antes dos anos 1700, mas foi em 1730, na Península Ibérica, que se deu a primeira epidemia, causando a morte de 2.200 pessoas. No Brasil, a febre amarela apareceu pela primeira vez em Pernambuco, no ano de 1685. O que é? A febre amarela é uma doença infecciosa aguda, de curta duração (no máximo 10 dias), gravidade variável, causada pelo vírus da febre amarela, que ocorre na América do Sul e na África. Causada por um gênero de vírus conhecido como flavivírus, a enfermidade apresenta duas formas de expressão, a urbana e a silvestre. Febre amarela Urabana e silvestre A febre amarela silvestre ocorre, principalmente, por intermédio de mosquitos do gênero Haemagogus. Uma vez infectado em área silvestre, a pessoa pode, ao retornar, servir como fonte de infecção para o Aedes aegypti (também vetor do dengue), principal transmissor da febre amarela urbana. O Aedes aegypti prolifera-se nas proximidades de habitações em recipientes que acumulam água limpa e parada, como vasos de plantas, pneus velhos, cisternas etc. Modo de tramissão A febre amarela é transmitida pela picada dos mosquitos transmissores infectados. A fêmea do mosquito pica a pessoa infectada, mantém o vírus na saliva e o retransmite. A transmissão de pessoa para pessoa não existe. Não há transmissão pelo contato de um doente ou suas secreções com uma pessoa sadia, nem fontes de água ou alimento. Existe alguma relação entre o retorno da febre amarela com o aquecimento global? Nesse momento, não se pode culpar o aquecimento global pelo que está acontecendo no Brasil. Mas, quando há aumento de temperatura, aumenta consequentemente a quantidade de chuvas e isso tem influência no aumento da população dos mosquitos , que são os vetores da doença. Pneumonia A pneumonia é uma infecção ou inflamação nos pulmões. Ela pode ser causada por vários microorganismos diferentes, incluindo vírus, bactérias, parasitas ou fungos. Esta doença é muito freqüente e afeta pessoas de todas as idades. Muitas destas, anualmente, morrem por pneumonia. A metade de todos os casos de pneumonia é causada por bactérias e, destas, o pneumococo é o mais freqüente. Como se desenvolve Normalmente, a doença se desenvolve quando, por algum motivo, há uma falha nos mecanismos de defesa do organismo. A pneumonia pode desenvolver-se por três mecanismos diferentes: O que é? Um deles, bem freqüente, ocorre quando a pessoa inala um microorganismo, através da respiração, e este chega até um ou ambos pulmões, onde causa a doença. Outra maneira freqüente é quando bactérias, que normalmente vivem na boca, se proliferam e acabam sendo aspiradas para um local do pulmão. A forma mais incomum de contrair a doença é através da circulação sangüínea. Uma infecção por um microorganismo em outro local do corpo se alastra e, através do sangue que circula, chega aos pulmões, onde causa a infecção O que se sente Um deles, bem freqüente, ocorre quando a pessoa inala um microorganismo, através da respiração, e este chega até um ou ambos pulmões, onde causa a doença. Outra maneira freqüente é quando bactérias, que normalmente vivem na boca, se proliferam e acabam sendo aspiradas para um local do pulmão. A forma mais incomum de contrair a doença é através da circulação sangüínea. Uma infecção por um microorganismo em outro local do corpo se alastra e, através do sangue que circula, chega aos pulmões, onde causa a infecção Como se trata Um deles, bem freqüente, ocorre quando a pessoa inala um microorganismo, através da respiração, e este chega até um ou ambos pulmões, onde causa a doença. Outra maneira freqüente é quando bactérias, que normalmente vivem na boca, se proliferam e acabam sendo aspiradas para um local do pulmão. A forma mais incomum de contrair a doença é através da circulação sangüínea. Uma infecção por um microorganismo em outro local do corpo se alastra e, através do sangue que circula, chega aos pulmões, onde causa a infecção Como se previne Como já foi mencionado anteriormente, muitas vezes uma gripe ou resfriado podem preceder uma pneumonia. Para tentar evitar isso, vacinas foram criadas. Existe no mercado a vacina contra o vírus influenza e outra contra o pneumococo, que podem diminuir as chances do aparecimento das doenças causadas por estes germes. Devemos lembrar que estas vacinas devem ser feitas antes do início do inverno, preferencialmente. A vacina contra o vírus influenza deverá ser feita anualmente em idosos e naquelas pessoas com maior risco de ter uma pneumonia. A vacina contra o pneumococo deverá ser feita em idosos e naquelas pessoas com o vírus do HIV, doença renal, asplênicos (pessoas que não tem o baço, órgão que também ajuda na defesa do corpo), alcoolistas ou outras condições que debilitem o sistema de defesa do organismo. Esta vacina tem a duração de aproximadamente cinco anos. Em alguns casos, deverá ser repetida após o término deste período. Em casos selecionados, a vacina contra o Haemophilus influenzae deverá ser aplicada. Ele também é um germe freqüente que pode causar pneumonias. Existem outras vacinas, contra outros germes, que ainda estão em estudos. Medidas simples para prevenção de pneumonias incluem cuidados com a higiene, como a lavagem de mãos com sabonetes simples. Uma dieta rica em frutas e vegetais, que possuem vitaminas, ajudam a reforçar o sistema de defesa do organismo às infecções. Perguntas que você pode fazer ao seu médico Durante quanto tempo deverá ser usado o antibiótico para o tratamento de uma pneumonia bacteriana? Qual o tratamento indicado para uma pneumonia viral? Quanto tempo leva para uma radiografia de tórax mostrar um resultado normal, após o tratamento de uma pneumonia? Quais as complicações que podem ocorrer com uma pneumonia? Qual a importância de se descobrir o microorganismo causador da pneumonia? Hanseneiáse A hanseníase, conhecida oficialmente por este nome desde 1976, é uma das doenças mais antigas na história da medicina. É causada pelo bacilo de Hansen, o Mycobacterium leprae: um parasita que ataca a pele e nervos periféricos, mas pode afetar outros órgãos como o fígado, os testículos e os olhos. Não é, portanto, hereditária. período de incubação que varia entre três e cinco anos, sua primeira manifestação consiste no aparecimento de manchas dormentes, de cor avermelhada ou esbranquiçada, em qualquer região do corpo. Placas, caroços, inchaço, fraqueza muscular e dor nas articulações podem ser outros sintomas. tratamento e distribuição de remédios são gratuitos e, ao contrário do que muitas pessoas podem pensar, em face do estigma que esta doença tem, não é necessário o isolamento do paciente. Aliás, a presença de amigos e familiares é fundamental para sua cura. Durante este tempo, o hanseniano pode desenvolver suas atividades normais, sem restrições. Entretanto, reações adversas ao medicamento podem ocorrer e, nestes casos, é necessário buscar auxílio médico. Diagnóstico o consiste, principalmente, na avaliação clínica: aplicação de testes de sensibilidade, força motora e palpação dos nervos dos braços, pernas e olhos. Exames laboratoriais, como biópsia, podem ser necessários. Importante saber: Segundo a OMS, nosso país é líder mundial em prevalência da hanseníase. Em 1991, foi assinado pelo governo brasileiro um termo de compromisso mundial, se comprometendo a eliminar esta doença até 2010. Entretanto, a cada ano, há mais de quarenta mil novos casos tendo, entre eles, vários indivíduos em situação de deformidade irreversível. Nos dias 24, 26 e 27 de janeiro são comemorados, respectivamente, o Dia do Hanseniano, o Dia Mundial de Combate à Hanseníase e o Dia Estadual de Combate à Hanseníase. “Lepra”, designação antiga desta doença, era o nome dado a doenças da pele em geral, como psoríase, eczema e a própria hanseníase. Devido ao estigma dado a esta denominação e também ao fato de que hoje, com o avanço da medicina, há nomes apropriados para cada uma destas dermatoses, este termo deixou de ser utilizado (ou, pelo menos, deveria ter sido caso o portador não esteja sendo tratado. Entretanto, segundo a Organização Mundial de Saúde, a maioria das pessoas é resistente ao bacilo e não a desenvolve. Aproximadamente 95% dos parasitas são eliminados na primeira dose do tratamento, já sendo incapaz de transmiti-los a outras pessoas. Este dura até aproximadamente um ano e o paciente pode ser completamente curado, desde que siga corretamente os cuidados necessários. Assim, buscar auxílio médico é a melhor forma de evitar a evolução da doença e a contaminação de outras pessoas.